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Sistema de Ensino Presencial Conectado
ENFERMAGEM 
 
Jaynne Adriano Lopes
Julyana Alves de Matos
Rhaylla Araújo de Souza Gomes
Djeynatha Morais Vieira de Deus
	Osvaldina Santos Ferreira
	Edileusa Pereira Dias
	 Milena da Silva Reis 
 “Homem, Cultura e Sociedade”
 
 Palmas-To 
 Abril 2017
Jaynne Adriano Lopes
Julyana Alves de Matos
Osvaldina Santos Ferreira 
Rhaylla Araújo de Souza Gomes
	Djeynatha Morais Vieira de Deus	
Osvaldina Santos Ferreira
	 Milena da Silva Reis 
 “Homem, Cultura e Sociedade”
Trabalho de enfermagem apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Homem, Cultura e Sociedade; Ética, Política e Sociedade; Saúde Coletiva; Empreendedorismo; Seminário Interdisciplinar. Professores: Profª. Juliana Aparecida de Lima Arruda, Profº José Adir Lins Machado, Profª Paula Teresinha Tonin, Profº Ewerton Taveira Cangussu, Profª Dayane Aparecida Scaramal.
	
Palmas 
Abril/2017
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho traz uma Produção Textual Interdisciplinar, como temática “Homem, Ciência e Sociedade”. Sabe-se que atualmente na sociedade capitalista que vivemos, a valorização do lucro está inerente a mesma. Analisando historicamente na Idade Média o homem tinha outras formas de obter as produções necessárias para sua sobrevivência, assim as relações sociais e econômicas eram baseadas no sistema feudal. Assim observa-se que um processo histórico foi desenvolvido da Idade Média até a Idade Moderna com os avanços industriais.
Diante da proposta do trabalho, a situação geradora do problema - omissão de socorro- traz uma reflexão sobre as práticas profissionais, que devem ser baseadas na ética, e profissões na área da saúde principalmente na bioética. Assim, todas as atitudes tomadas na ação profissional devem ser prudentes, deste modo, a proposta busca fazer uma reflexão sobre a omissão de socorro da atendente do hospital Santa Casa, o que consequentemente transformou-se em uma situação judiciária fictícia, as situações de o advogado acusar, outro defender e o juiz dá o parecer do caso. O caso de omissão de socorro do hospital público foi pela paciente obter plano de saúde- Saúde Suplementar- deste modo os estudos sobre saúde coletiva apresentam os conceitos de saúde suplementar e suas objetivações. 
Por final, sabe-se que atitudes empreendedoras podem desenvolver um órgão, empresa etc. Assim, a atendente poderia ter pensado em recepcionar a paciente de forma intraempreendedora para tal efetivação profissional. Deste modo, buscar efetivar as políticas públicas da saúde com atitudes mais prudentes e éticas.
2. DESENVOLVIMENTO
Assim para elucidar tão processo histórico o presente texto foi desenvolvido de acordo com o livro a História Da Riqueza Do Homem de Leo Huberman. O feudalismo predominou na Europa Ocidental durante a Idade Média surgida entre séculos IX e X, onde a nobreza e clero eram protagonistas. Essa época foi marcada por terras agrícolas divididas em feudos. Os reis que davam a propriedade de terra (feudo) para um senhor, alguns chegavam mesmo a possuir centenas com sua família. O feudo consistia um território com divisões de acres cultiváveis que a circundavam. Dentro do feudo se produzia tudo para os mesmo consumirem, além disso, era constituído pelas seguintes instalações: residência do nobre e sua família, residência dos servos, área de plantio, igreja ou capela, etc. 
A organização se dava de tal forma, os senhores tinham servos, que trabalhavam a usar o território deveriam tirar o sustento da família e também pagar as taxas e impostos ao senhor feudal e viviam em condição miserável. Além disso, vale destacar que em troca o senhor feudal, tinha por obrigação garantir a eles proteção militar e o oferecimento de terras para a agricultura. 
Os nobres e o clero tinham grande influência para permanência dessa organização social-político, por exemplo, o clero consistia na Igreja Católica este era isento de impostos e detinha várias extensões de terras. Além disso, disseminava a ideia para as classes inferiores que Deus dividira homens entre ricos e pobres, e os pobres tinha missão de pagar imposto na terra. Neste ínterim, os pobres continuavam dentro do feudo acreditando estar cumprindo sua missão.
Na idade Média os feudos não costumavam fazer trocas. Mas, a partir do sec. XI tudo mudou, e as Cruzadas elevaram o comércio, a Europa nunca mais foi a mesma. Isso porque, milhares de europeus atravessavam o continente para conquistar a Terra Prometida, e os comerciantes de todos os feudos passaram a se locomoverem até o litoral, para fornecer os materias necessários aos soldados.
3.
 Nesta época, Veneza era um centro comercial, e começa a chegar a figura do Mercador nos feudos que vendiam de tudo: pimenta, peles, vinhos, uísque etc. Não havia dinheiro, era na base da troca, o que gerava confusão pois cada feudo podiam ter Sua própria moeda. Os Mercadores percorriam vários reinos com o tempo Veneza foi impondo sua moeda e girando. Segundo Novaes (2003), “Aparecem então os primeiros capitalistas, ou seja, os mercadores que utilizavam o dinheiro para fazer mais dinheiro”. Aos poucos com a necessidade de sustentar a venda durante o ano, foram criadas as feiras, que eram imensas, e reuniam mercadorias de todos os locais do mundo ate então conhecido. 
Com a Peste Negra e da Guerra dos Cem Anos (França e Inglaterra), ocorreu uma diminuição da produção agrícola, que ocasionou a falta de alimentos e consequentemente fome por grande parte da Europa Feudal. Com a situação social alarmada, os senhores feudais passaram a aumentar as taxas de impostos para os camponeses, situação esta que levou a diversas revoltas camponesas e ataques aos senhores feudais. Os senhores já não estavam tão ricos e com medo de perder o status, expulsam os camponeses das aldeias. O sistema feudal se enfraqueceu, com o crescimento do poder dos reis em países como Portugal, Espanha, França e Inglaterra. Deste modo, com a ascensão das cidades, os comerciantes decidiram unir forças, criando associações, as "Guildas".
Com as primeiras cidades chamadas de burgos, o uso do dinheiro deu aos artesãos uma oportunidade de abandonar a agricultura e viver de seu oficio. Dedicavam- se a abastecer um mercado pequeno, mas crescente. Não era necessário muito capital. Uma sala da casa em que morava servia ao artesão como oficina de trabalho. A unidade industrial típica da Idade Média era essa pequena oficina, tendo um mestre como empregador em pequena escala, trabalhando lado a lado com seus ajudantes. É importante compreender essa nova fase da organização industrial. As mercadorias, que antes eram feitas não para serem vendidas comercialmente, mas apenas para atenderem às necessidades de casa, passaram a ser vendidas num mercado externo. 
4.
Todos os que se ocupavam de um determinado trabalho — aprendizes, jornaleiros, mestres artesãos — pertenciam à mesma corporação. Isso porque a distância entre trabalhador e patrão não era muito grande. O jornaleiro vivia com o mestre, comia a mesma comida, era educado da mesma forma, acreditava nas mesmas coisas e tinha as mesmas idéias. Era regra, e não exceção. Tornar- se o aprendiz, com o tempo, um mestre. E os degraus da escada da ascensão, 
De aprendiz a mestre, não estavam fora do alcance dos trabalhadores.
 Depois disso, ocorreram modificações inevitáveis. Certos mestres prosperaram, chamaram a si maior parcela do poder, começaram a olhar com superioridade para seus irmãos menos afortunados eacabaram formando corporações exclusivamente suas. Surgiram então às corporações “superiores” e “inferiores”, e os mestres das inferiores trabalharam até mesmo como assalariados para os senhores das primeiras! As corporações de mercadores de antes, que como o leitor se lembrará de tinham o monopólio de comércio da cidade, foram suplantadas pelas artesanais, cada qual comerciando em seus artigos. Em certos casos, porém, as corporações comerciais abandonaram o comércio em geral e passaram a se especializar num artigo determinado.
À medida que um número sempre maior de pessoas procurava as cidades, os mestres tentavam preservar seu monopólio, tornando mais difícil a ascensão, exceto a uns poucos privilegiados. Antes, o governo estava formalmente nas mãos de um senhor feudal, e agora passava às mãos dos burgueses mais ricos. 
A situação da França no século XVIII estava com as altas cobranças de tributos do clero e nobreza, a pequena burguesia e camponeses estavam desgastados, o que desencadeou com a Revolução Francesa do lema: “Liberdade Igualdade e Fraternidade”. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a revolução. O inicio da Idade Moderna desencadeava-se.
5.
O desenvolvimento industrial arruinou os artesãos, pois os produtos eram confeccionados com mais rapidez nas fábricas. A valorização. da ciência, a liberdade individual e a crença no progresso incentivaram o homem a inventar máquinas. As máquinas foram inventadas, com o propósito de poupar o tempo do trabalho humano. Vários camponeses foram trabalhar nas fábricas e formaram uma nova classe social: o proletariado.
A máquina a vapor que foi construída na Inglaterra durante o século XVIII. Essa máquina acelerou os processos de produção o que consequentemente fazia gerar mais luvcro. Assim intensificou a divisão entre os donos do meio de produção e os que vendem a força de Trabalho, ou seja, o empresário e o trabalhador. Vários empresários; então, começaram a investir nas indústrias com objetivo específico o lucro:
À diferença do produtor mercantil simples, que tem no dinheiro um mero meio de troca e cujo objetivo é a aquisição das mercadorias de que carece e que, portanto, vende para comprar, o Capitalista compra para vender, isto é, o que ele visa com a produção de mercadorias É obter mais dinheiro. [...] O movimento do capital: o ponto de partida é o dinheiro e o ponto de chegada é mais Dinheiro. Este é o sentido específico da ação do capitalista: a partir de dinheiro, produzir mercadorias para conseguir mais dinheiro. (NETTO, 2006. Pg. 96)
Devido o impedimento, do hospital Santa Casa de atender a paciente Dona Mariana, por esta possuir plano de saúde privado, pode-se contrapor com base na constituição de 1988, que diz no Art. 196. 
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à. 
Redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. (BRASIL, 2017. Pg. 74)
6.
Assim, a Santa Casa do município, que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tem função de atender o paciente imparcialmente, independente de este possuir plano privado. A atendente obstruiu um direito universal gratuito garantido a todos igualmente, e impossibilitou o atendimento da Dona Mariana, que passava por um momento crítico de saúde pela picada de cobra. Neste ínterim, a Santa casa orientou Sr. João Alcides a procurar Hospital do Coração, com a falácia que teria mais condições de fazer o devido atendimento para o caso, mas, ao chegar lá, constataram que o hospital não dispunha de soro antiofídico. Deste modo, é perceptível que foi tomada uma atitude imprudente, no que diz respeito à vida da paciente colocada em riscos ainda maiores.
Sabe-se que o delegado responsável pelo caso busca entender o motivo dessa atitude, haja vista que a Santa Casa estava ciente de que os demais hospitais não possuíam o soro antiofídico para ser aplicado. Deste modo, o hospital fere diretamente o princípio da justiça, pois este foi desrespeitoso com o direito da paciente. A presente Deliberação do hospital não foi uma decisão ética, pois leva um dos personagens envolvidos (profissional ou paciente) a se prejudicar, neste caso a paciente. Por fim, no retorno da paciente o hospital diz que não atendeu anteriormente por falta de vaga. O hospital sem prudência alguma, vez uma deliberação para outro hospital sem análise alguma do caso para saber o estado clínico da paciente e esta ainda agüentaria esperarem pelo soro por mais algum tempo, deste modo, a Santa Casa por final aplicou o soro, porém tarde o que a levou a óbito. 
Diante da situação posta, A Santa Casa por meio da nota já esclareceu que orientou o casal a procurar o Hospital do Coração porque lá haveria vaga e melhores condições de atendimento. Deste modo, a atendente buscou fazer a deliberação com base nos princípios éticos. Sabe-se que o objetivo da deliberação é tomar atitudes prudentes, assim, por saber que não tinham vagas para tal atendimento buscou orientar a paciente por um atendimento de qualidade efetivo buscando que ela fosse no mínimo atendida por algum hospital.
7.
O caso de Dona Mariana, mostra o quanto uma atitude “prudente”, sem as análises clínicas necessárias podem levar a óbito alguém. De acordo com o depoimento do esposo de Dona Mariana, a atendente negou atendimento, por Mariana possuir plano privado, deste modo, é possível observar que não compete a atendente decidir quem pode ou não usufruir o direito ao sistema único de saúde, pois este já é garantido na constituição por direito universal gratuito.
Além disso, A Santa Casa alega ter encaminhado Dona Mariana para outro hospital por falta de vaga, porém não analisou a situação clinica da paciente e a urgência. Por conseguinte, encaminha para um hospital que não obtinha os medicamentos necessários o soro antiofídico, assim sem prudência alguma de entrar em Contato e buscar informações em qual hospital poderia ter tal atendimento com segurança. Portanto, o caso está indubitavelmente ganho pela família de Dona Mariana, pois estes foram obstruídos de utilizar o SUS, e, além disso, foram encaminhados para um hospital que não resolveria o caso, deste modo, estes ficaram vulneráveis a tal situação. 
 Saúde Suplementar refere-se à atividade que envolve a operação de planos privados de assistência à saúde sob-regulação do Poder Público. As ações e serviços privados de saúde são prestados por meio de planos de saúde, oferecidos por operadoras. (BRASIL, 2009, pg.70) Na Saúde Suplementar, as ações e os serviços desenvolvidos não têm vínculo com o Sistema Único de Saúde (SUS), exceto os advindos das normas jurídicas emanadas pelos órgãos de regulação do sistema (Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, entre outros). 
.
8.
O SUS no Brasil foi instituído pela constituição de 1988, para garantis os direitos fundamentais do cidadão, estabelecendo assim uma conquista sem precedentes para o País. O mesmo foi criado com o objetivo de prover uma atenção abrangente e universal, preventiva e curativa, pro meio da gestão e prestação descentralizada de serviços de saúde, promovendo a participação da comunidade em todos os níveis de governo.
Apesar de todas as limitações o SUS conseguiu algumas mudanças bem significativas no campo das politicas publicas de saúde como: aos atendimentos mais simples e de emergência atingindo uma cobertura universal de vacinação que em minha opinião foi muito importante para os idosos e nossas crianças, houve uma redução significativa da taxa de imortalidade infantil, melhorou à assistência pré-natal e houve investimentos na expansão dos recursos humanos e de tecnologia, incluindo grandes esforços para fabricar os produtos farmacêuticos mais essenciais ao País. Isso favoreceu muitaspessoas com remédios para pressões alta e baixa, diabéticos, entre outros que hoje podemos pegar no postos de saúdes de graça ou ate mesmo comprar com um peço bem mais baixo.
Deste modo, a ação do hospital foi errada, pois impediu utilização do SUS pelo paciente ter plano de saúde, pois os planos de saúde fornecem assistência à saúde de forma suplementar, de modo que o cidadão não perde o direito de ser atendido pelo SUS ao contar com a cobertura do plano privado. 
Segundo Dornelas (2014), intraempreendedorismo [...] é o processo pelo qual um indivíduo, ou um grupo de indivíduos associados a uma organização existente, cria uma nova organização ou instiga a renovação ou inovação dentro da organização existente. Deste modo:
O intraempreendedorismo é um tipo de empreendedorismo praticado por profissionais na própria organização em que trabalham. São funcionários que apresentam competências diferenciadas para analisar cenários, criar ou adaptar ideias, promover inovações e, ainda, encontrar novas oportunidades para a sua empresa. (JULIANO, 2016, pg. 3
9.
Ao receber Dona Mariana os funcionários, ao invés de dizer que não atenderia porque ela tinha plano de saúde, deveriam ter falado que no momento não havia vaga, porém entrariam em contato com algum hospital que pudesse atendê-la e que tivessem o medicamente necessário contra a picada da cobra. Caso não tivesse o medicamento o hospital disponibilizaria o medicamento para utilizarem na paciente.
Para uma prevenção de casos como esse, o hospital poderia ter uma relação de contatos com outros hospitais, para dialogar em situações como essa antes de enviar a paciente sem saber se realmente lá está habilitada para tal procedimento. 
Gestores e profissionais ressaltam a necessidade de capacitação e treimamento de todos os trabalhadores para a pratica do acolhimento. O setor e recepção são o mais cobrado nesse sentido, pode ser na maior parte das vezes o primeiro contado do usuário com o serviço de saúde. Os usúarios consideram que existem muitos funcionários mal preparados para fazer esse primeiro contato de recepção. Entretanto, cabe a reflexão de que as tensões no setor recepção podem ser maiores, em função das expectativas da população quanto a demanda saúde, visto que na condição de unidade prestadora de serviço, o primeiro impacto relacional negativo pode comprometer o desenvolvimento do trabalho do conjunto de profissionais capacitados. Mais do que colocar o acolhimento em prática nos diferentes setores do centro de saúde, faz-se necessário trabalhar conceitualmente o acolhimento, como referencial teórico-humanístico que fundamenta as relações entre serviços de saúde e seus usuários. O acolhimento, enquanto tecnologia relacional, não pode prescindir do treinamento dos trabalhadores para humanizar a atenção, promovendo a execução de todas as atividades que o englobam, tendo em vista a satisfação dos usuários. 
 
10.
 CONCLUSÃO
O presente trabalho desenvolveu uma relação entre o sistema que vivemos e seus precedentes. Deste modo, a análise histórica do feudalismo até capitalismo nos faz entender tal processo. Analisar a história nos viabiliza refletir nossa atualidade, o sistema capitalista, a valorização do lucro, as crescentes demandas de profissões com a divisão do trabalho. Isto nos acrescenta enquanto acadêmicos de Enfermagem que posteriormente, trabalharemos com um público que fazem parte desse processo societário e que tem demandas e especificidades.
Além disso, observar atitudes imprudentes como essa da proposta nos fazem refletir, a importância da ética profissional, pois esta norteia os princípios das ações que serão efetivadas. A falta de ética pode gerar situações que não acrescentam nada em nossa sociedade, acarretando problemas como, por exemplo, da situação geradora que a paciente foi a óbito. 
 Por final entender as políticas publicas em sua essência ajuda na prática profissional efetiva, sem defasar nenhum direito de alguém. Além disso, o empreendedorismo tem muito a acrescentar nas práticas profissionais, por isso ter atitudes intraempreendedoras- inovadoras- são de grande importância para termos profissionais dispostos inovar, desenvolver, e auxiliar veridicamente, portanto, contribuir para o desenvolvimento societário.
11.
 REFERENCIA 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 2017. Ed. 51. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Glossário – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2009.
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DORNELAS, José. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. São Paulo:
LTC, 2014.
HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Traduzido da 3ª edição, publicada em 1959. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1983.
JULIANO, Marcio de Cassio. Empreendedorismo. Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
NETTO, José Paulo, Braz, Marcelo. Economia política: uma introdução crítica.
São Paulo: Cortez, 2006.
NOVAES, Carlos Eduardo; RODRIGUES, Vilmar. Capitalismo para principiantes: A
história dos privilégios econômicos. São Paulo: Ática, 2003.
ORDONA, Concília. O importante não é tomar decisões clínicas corretas e, sim,
prudentes. Cremesp, São Paulo, mar. 2006. Revista Ser Médico. Disponível em:
<http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Revista&id=225>. Acesso em: 14.12.2016.

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