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Aula 06
Fisioterapia em Traumatologia, Ortopedia e Reumatologia p/ Concursos de
Fisioterapeuta
Professor: Gislaine Holler
02615823728 - augusto cesar soares
Fisioterapia em Traumatologia, Ortopedia e Reumatologia 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 06 
 
 
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AULA 06: AFECÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
Afecções do joelho 2 
Anatomia do Tornozelo e pé 26 
Afecções do tornozelo e do pé 44 
Questões sem comentários 59 
Gabarito 77 
REFERÊNCIAS 77 
 
 
 
 
Olá pessoal! 
Hoje falaremos das afecções do joelho, anatomia e afecções do 
tornozelo e do pé, finalizando os membros inferiores. Ainda iremos ver 
nas próximas sobre a postura geral e correlacionar com os músculos que 
podem gerar determinadas alterações posturais. 
Até a próxima aula, pessoal! 
Vamos lá? 
 
02615823728
02615823728 - augusto cesar soares
Fisioterapia em Traumatologia, Ortopedia e Reumatologia 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 06 
 
 
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AFECÇÕES DO JOELHO 
 
1) LESÕES MENISCAIS 
 Os meniscos têm como funções: aumentar a congruência e 
estabilidade articular, transmissão de cargas, absorção de choque, 
lubrificação e nutrição da cartilagem articular. 
 Eles podem sofrer lesões através da desaceleração com mudança de 
direção, degeneração, extensão brusca (cadeia cinética aberta ou 
fechada) ou pode estar associado à lesão ligamentar. 
 De um modo geral, os sinais e sintomas são: 
x Dor ao movimento e à palpação na interlinha articular; 
x Travamento (lesão no menisco interno será entre 10 a 30º de flexão 
e no menisco externo em mais de 70º de flexão); 
x Falseios; 
x Edemas ocasionais; 
x Hipotrofia muscular. 
Temos algumas abordagens, como fisioterapia, menistectomia, 
reparo (sutura) meniscal e transplante de aloenxerto. O que será utilizado 
irá depender da idade do paciente, tamanho e localização da lesão (mais 
vascularizada ou não) e se houve dano no tecido colateral, dentre outros 
fatores. 
O tratamento conservador será indicado para os casos onde o 
paciente relata aparecimento dos sinais e sintomas apenas nas atividades 
não usuais e somente para lesões em zona vascularizada. O tratamento 
tendo como objetivo estimular a cicatrização (p.ex. laser), manutenção da 
amplitude de movimento, força muscular e trofismo muscular 
(principalmente do quadríceps femoral), melhora da estabilização articular 
e retorno funcional. 
O tratamento no pós-operatório irá depender qual foi o 
procedimento cirúrgico realizado. 
 
02615823728
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2) LESÕES LIGAMENTARES DO JOELHO 
 Os principais ligamentos do joelho são os seguintes: 
 
Iremos ver um pouco da lesão de cada um, de uma forma geral. 
LIGAMENTO 
CRUZADO 
ANTERIOR 
Lesão comum em atletas. 
Mecanismo de lesão: desaceleração brusca, com 
mudança de direção, gerando um valgo mais 
rotação externa de tíbia ou trauma na região 
posterior proximal da tíbia. 
Sinais e sintomas: edema, dor e falseios durante 
movimentos do joelho e dificuldade em realizar 
algumas atividades da vida diária. Também 
podemos ter pacientes com a lesão do LCA sem dor, 
sem edema e sem prejuízo funcional. 
LIGAMENTO 
CRUZADO 
POSTERIOR 
Mecanismo de lesão: trauma direto na região 
anterior da tíbia; hiperextensão associado a um 
estresse em valgo ou varo; força em sentido para 
baixo na coxa, com uma hiperflexão do joelho. 
As rupturas do LCP podem ser totais ou parciais, 
podendo ser tanto da porção ântero-lateral quanto 
da póstero-medial. Durante o movimento de lesão 
pode ocorrer uma fratura por avulsão na inserção do 
LCP. 
Sinais e sintomas: dor na região posterior do joelho 
ao se ajoelhar; pode ou não ter a instabilidade do 
joelho (principalmente ao subir e descer escadas); 
pode relatar falseios; dependendo do grau da lesão 
há diminuição da força, função e tônus muscular do 
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quadríceps. 
Com a instabilidade do joelho e a consequente 
posteriorização da tíbia em relação ao fêmur, 
teremos uma sobrecarga femoropatelar e lesões 
condrais na região do côndilo femoral medial. 
Posteriormente, se não tratado, pode evoluir para 
um osteoartrose. 
LIGAMENTO 
COLATERAL 
MEDIAL 
Mecanismo de lesão: estresse em valgo indireto ou 
trauma direto na região lateral do joelho. 
O teste de estresse em valgo deve ser feito em 0º e 
30º de flexão, pois nessas posições o LCM suporta o 
estresse em valgo (0º) e impedem o valgo (30º). Se 
não suportar e não impedir o LCM está lesionado. 
LIGAMENTO 
COLATERAL 
LATERAL 
Mecanismo de lesão: estresse em varo indireto ou 
trauma direto na região medial do joelho. 
 
Em todos os casos, o tratamento pode ser conservador ou cirúrgico. 
Isso irá depender do tamanho da lesão, se tem uma lesão associada de 
outra estrutura, idade do paciente, se tem avulsão óssea, se tem 
instabilidade, dentre outros critérios que o médico deve avaliar. Sempre 
iremos respeitar as fases da cicatrização. Sempre na lesão aguda 
ligamentar = repouso, gelo, compressão e elevação. 
O tratamento das lesões ligamentares será resumido na tabela 
abaixo. 
 
LESÃO TRATAMENTO P.O. 
L.C.A. Logo após a cirurgia o paciente utiliza o imobilizador de joelho ou 
o suporte de extensão com travamento. O suporte deve ser 
utilizado 24h por dia e ser destravado ou removido apenas para 
tomar banho ou fazer os exercícios recomendaos. Esse suporte 
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deve permanecer travado a 0º com movimentação até o 
paciente conseguir elevar a perna reta, sem retardamento do 
extensor. 
P.O. imediato (0 a 4 semanas) - objetivos: diminuir o edema, 
manutenção da mobilidade patelar, extensão completa (cuidado 
para não hipereestender o joelho por causa do enxerto, mas é 
necessário manter a extensão completa para evitar contraturas 
em flexão) e flexão 90º, levantamento da perna estendida, 
restauração da marcha (sustentação de peso de acordo com a 
tolerância do paciente, gradualmente). Exercícios isométricos 
podem ser realizados nos músculos quadríceps e isquiotibiais, na 
razão 4:1, respectivamente. Respeitando até 90º de flexão de 
joelho. Os exercícios vão evoluindo de acordo com a evolução do 
paciente. 
P.O. intermediária (4 a 12 semanas) ± objetivos: ADM completa, 
ganho de força de trofismo, retirar o imobilizador se ainda 
estiver em utilizando, marcha próxima ao normal. O paciente, 
apresentando o controle do quadríceps satisfatório, pode evoluir 
para exercícios isocinéticos de flexão e extensão de quadril (6 a 
8 semanas), assim como subrir degraus, treinamento 
neuromuscular. 
P.O. avançado - a partirde 12 semanas: evolução dos exercícios 
para ganho de força de trofismo, melhora da estabilização 
articular e retorno funcional. 
L.C.P. Geralmente, o tratamento é conservador com foco do 
tratamento no fortalecimento do quadríceps (ajuda a reduzir a 
translação tibial posterior) e a restauração da ADM. 
Após 6 a 8 semanas pode iniciar o fortalecimento dos 
isquiotibiais, pois se iniciar precocemente pode causar estresse 
no LCP. Qualquer movimento que cause estresse no ligamento 
deve ser evitado. 
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Se lesão foi parcial é necessário ter cautela nos exercícios para 
melhorar a ADM. A flexão só pode até 90º. 
Se o tratamento for cirúrgico, precisamos ter cautela durante a 
flexão (>60º) principalmente nas 3 semanas iniciais. Sempre 
respeitando as fases de cicatrização e a evolução do paciente. 
L.C.M Dificilmente necessita de tratamento cirúrgico. 
Para as primeiras 72h = repouso, gelo, compressaõ e elevação. 
Também é utilizada uma órtese que impeça os movimentos 
rotacionais, evitando o estresse em valgo. 
A carga sobre o membro pode ser realizada, desde que o paciente não 
tenha dor significativa e que tenha proteção contra os movimentos 
rotacionais ± valgo. 
Os objetivos iniciais nessa lesão são: estimular a cicatrização, 
manutenção da ADM, força muscular e trofismo (quadríceps - podem 
ser feitas já nos primeiros 2 a 3 dias da lesão) e proteção do estresse 
em valgo. Com as fases de cicatrização, iremos evoluindo os exercícios 
até o retorno funcional. 
O fortalecimento do músculo vasto medial oblíquo é importante para 
evitar recidivas. 
L.C.L A lesão de LCL segue a mesma linha de tratamento do LCL, apenas 
muda a proteção da órtese, sendo uma proteção do estresse em varo. 
Os ligamentos colaterais são geralmente tratados de forma 
conservadora, pois são bem vascularizados. 
 
 
1. CESPE - SMS - Aracaju/SE ± 2004 
A ruptura do ligamento cruzado anterior da articulação do joelho 
pode ser avaliada pelo sinal da gaveta posterior positivo. 
 
Gabarito: Errado. 
Comentários: A ruptura do ligamento cruzado anterior pode ser avaliada 
pelo sinal de gaveta anterior positivo. Veremos na aula de Semiologia 
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sobre esse teste. Esse teste apenas realiza um estresse anteriormente da 
tíbia sobre o fêmur. Se houver deslocamento anterior excessivo, o LCA 
está lesionado ± sinal positivo. 
 
2. AMPLASC ± PREFEITURA DE VARGEM/SC - 2015 
Há duas classificações de (LCP) Ligamento Cruzado Posterior: 
(A) Leves e rotundas; 
(B) Isoladas e combinadas; 
(C) Atávicas e tênues; 
(D) Anímicas e enviesadas. 
 
Gabarito: B. 
Comentários: Essa questão não foi bem formulada. Não existe 
classificações do ligamento cruzado posterior, mas sim das lesões do LCP, 
que pode ser isoladas ou combinadas. Quando são isoladas, há uma 
ruptura de uma ou duas bandas do LCP. Já nas lesões combinadas 
ocorrem lesões no LCP e em outro ligamento ou menisco. Letra B. 
 
3. VUNESP - PREF. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP - 2015 
Responda às questões de números 3 e 4 com base no caso clínico 
a seguir. Mário, 24 anos, após jogar futebol no final de semana, foi 
diagnosticado com ruptura do menisco medial e entorse do ligamento 
colateral medial (LCM) de grau II. 
O diagnóstico das entorses do LCM pode ser obtido por meio de 
avaliação física e geralmente não requer exames por ressonância 
magnética, sendo o grau de lesão do ligamento quase sempre 
determinado pela quantidade de instabilidade articular. As características 
do grau de lesão do LCM apresentadas por Mário são: 
(A) fica sensível em virtude das microrruputuras, mas não apresenta 
instabilidade aumentada, enquanto o ponto final é firme. 
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(B) apresenta ruptura incompleta com instabilidade no estresse em valgo 
em 60º de flexão e mínima na extensão total e não apresenta o ponto 
final firme. 
(C) apresenta ruptura total com instabilidade significante no estresse em 
valgo em extensão total e nenhum ponto final é aparente. 
(D) apresenta ruptura incompleta com instabilidade no estresse em valgo 
em 30º de flexão e mínima na extensão total e apresenta o ponto final 
firme. 
(E) apresenta ruptura incompleta com instabilidade no estresse em varo 
em 30º de flexão e mínima na extensão total e apresenta o ponto final 
firme. 
 
Gabarito: D 
Comentários: Falamos na aula 00 sobre os graus de lesões 
ligamentares. Vamos relembrar: 
x Grau I ± leve: perda mínima de integridade estrutural; movimento 
normal; pouco ou nenhum edema; sensibilidade localizada; contusão 
mínima. Pode haver pouca perda funcional. Retorno precoce ao 
treinamento. 
x Grau II ± moderada: enfraquecimento estrutural significativo; algum 
movimento anormal; sensação de final do movimento dura ao 
estresse; contusão significativa e edema. Pode ocorrer hemartrose 
associada e efusão. Essa lesão tem tendência à recidivas e também 
pode alongar mais com o tempo. Também pode precisar de 
imobilização modificada. 
x Grau III ± completo: perda de integridade estrutural; movimento 
anormal; contusão significativa; hemartrose; instabilidade funcional. 
Possibilidade cirúrgica. 
Agora vejamos as assertivas: 
(A) fica sensível em virtude das microrruputuras, mas não apresenta 
instabilidade aumentada, enquanto o ponto final é firme. No grau II já 
tem instabilidade. Item errado. 
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(B) apresenta ruptura incompleta com instabilidade no estresse em valgo 
em 60º de flexão e mínima na extensão total e não apresenta o ponto 
final firme. Item errado. O grau II apresenta o ponto final firme. 
(C) apresenta ruptura total com instabilidade significante no estresse em 
valgo em extensão total e nenhum ponto final é aparente. Item errado. O 
grau II é uma ruptura parcial. 
(D) apresenta ruptura incompleta com instabilidade no estresse em valgo 
em 30º de flexão e mínima na extensão total e apresenta o ponto final 
firme. Item correto. É isso mesmo. Para entender isso temos que nos 
lembrar das funções secundárias do LCM = limitar a extensão excessiva 
do joelho e limitar as rotações quando o joelho está parcialmente fletido. 
Função primária = limitador do valgo. 
(E) apresenta ruptura incompleta com instabilidade no estresse em varo 
em 30º de flexão e mínima na extensão total e apresenta o ponto final 
firme. Item errado. Estresse em valgo. 
 
4. FCPC - PREFEITURA DE BOA VIAGEM/CE - 2015 
No que concerne à fisioterapia para o tratamento pós cirúrgico de 
um paciente com lesão do ligamento cruzado anterior do joelho, é correto 
afirmar: 
(A) no pós operatório imediato, a flexão passiva é indicada e encorajadaaté 150º; 
(B) o exercício ativo deve ser realizado somente na fase ambulatorial, 
uma semana após a cirurgia; 
(C) a mobilização patelar deve ser feita no sentido craniocaudal e 
laterolateral, ajudando no ganho de flexão do joelho; 
(D) o treino de marcha deve ser realizado no primeiro dia pós-operatório 
sem o imobilizador e com descarga total de peso no membro operado. 
 
Gabarito: C 
Comentários: Vejamos as assertivas: 
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(A) no pós operatório imediato, a flexão passiva é indicada e encorajada 
até 150º. Item errado. No P.O. imediato a flexão é realizada até 90º. 
(B) o exercício ativo deve ser realizado somente na fase ambulatorial, 
uma semana após a cirurgia. Item errado. Exercícios isométricos podem 
ser realizados antes de uma semana. 
(C) a mobilização patelar deve ser feita no sentido craniocaudal e 
laterolateral, ajudando no ganho de flexão do joelho. Item correto. A 
mobilização patelar deve ser realizada. 
(D) o treino de marcha deve ser realizado no primeiro dia pós-operatório 
sem o imobilizador e com descarga total de peso no membro operado. 
Item errado. Primeiro dia sem imobilizador e com descarga total de peso? 
Absurdo! Jamais podemos fazer isso. 
 
5. MASTER - Pref. Cacimbinhas/AL - 2015 
A lesão de LCA costuma ser uma lesão de esportes e resulta de 
uma rotação ou hiperextensão brusca do joelho, mas também pode 
ocorrer quando o fêmur é empurrado para trás e o pé está fixo no chão. O 
retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente: 
I. Conseguir dobrar e esticar o joelho totalmente, sem dor; 
II. Recuperar a força, quando comparada com a outra perna; 
IIII. Não apresentar mais edema; 
IV. Conseguir andar, sem dor e sem mancar; 
V. Conseguir correr, sem dor e sem mancar; 
Marque a alternativa correta 
(A) Apenas I 
(B) Apenas II e III 
(C) Apenas I, III, IV e V 
(D) Apenas I, III, V e IV 
(E) I e III 
 
Gabarito: D 
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Comentários: Como em toda lesão ligamentos, o retorno ao esporte só 
ocorre depois do paciente passar por todas as fases de cicatrização, 
restauração da ADM total do joelho, com a força muscular normal (grau 
5), sem dor e sem mancar. Enfim, com o joelho estabilizado para todas as 
atividades funcionais e do esporte que o paciente realiza. 
I. Conseguir dobrar e esticar o joelho totalmente, sem dor. Item correto. 
II. Recuperar a força, quando comparada com a outra perna. Item errado. 
Recuperar a força muscular normal (grau 5). 
IIII. Não apresentar mais edema. Item correto. 
IV. Conseguir andar, sem dor e sem mancar. Item correto. 
V. Conseguir correr, sem dor e sem mancar. Item correto. 
 
6. UNICENTRO ± PREFEITURA DE GUAÍRA/PR ± 2015 
As lesões traumáticas do joelho e as suas consequências 
representam 80% das patologias do joelho. O sistema osteoligamentar, 
muito complexo e pouco elástico, é hoje submetido a traumas diretos e 
indiretos de aceleração progressivamente maior. Os acidentes 
automotivos e esportivos são os principais responsáveis pela variada 
gama de lesões que a articulação do joelho sofre. A lesão do joelho é a 
mais comum entre as lesões graves apresentadas por futebolistas, 
destacando-se o ligamento cruzado anterior como um dos ligamentos do 
joelho mais frequentemente lesados. A partir disso, analise as afirmações 
abaixo: 
I - A principal função do LCA é prevenir o deslocamento anterior da tíbia 
em relação ao fêmur. 
II - Os traumas axiais e angulares provocam lesões ligamentares com 
maior frequência, enquanto os traumas rotacionais provocam fraturas. 
III - As lesões ligamentares graves em geral doem muito após o trauma, 
devido à ruptura total do ligamento. 
IV - O teste de gaveta anterior avalia a anteriorização da tíbia em relação 
ao fêmur. 
Está(ão) correta(s): 
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(A) Apenas a afirmativa I. 
(B) Apenas as afirmativas I, II e IV. 
(C) Todas as afirmativas estão corretas. 
(D) Apenas as afirmativas III e IV. 
(E) Apenas as afirmativas I e IV. 
 
Gabarito: E. 
Comentários: Vejamos as assertivas: 
I - A principal função do LCA é prevenir o deslocamento anterior da tíbia 
em relação ao fêmur. Item correto, como vimos. 
II - Os traumas axiais e angulares provocam lesões ligamentares com 
maior frequência, enquanto os traumas rotacionais provocam fraturas. 
Item errado. Os traumas rotacionais provocam lesões de meniscos e 
ligamentares (principalmente LCA). Já os traumas axiais e angulares 
provocam fraturas. 
III - As lesões ligamentares graves em geral doem muito após o trauma, 
devido à ruptura total do ligamento. Item errado. Geralmente, as 
rupturas grau I e II causam mais dor. 
IV - O teste de gaveta anterior avalia a anteriorização da tíbia em relação 
ao fêmur. Item correto, como vimos. 
 
3) CONDROMALÁCIA PATELAR 
É uma patologia degenerativa da cartilagem articular (hialina) da 
superfície posterior da patela, que produz desconforto e dor difusa na 
região anterior da patela. Piora com contração excêntrica, sentar 
prolongado mantendo joelho flexionado (sinal do cinema, por estiramento 
dos retináculos). Pode ocorrer edema, crepitações, falseios e bloqueio. 
Evolui para um quadro grave e incapacitante do joelho 
(osteoartrose) se não tratada precocemente. 
Fatores predisponentes: falhas biomecânicas, tensão dos tecidos 
moles (retináculo lateral, fáscia lata, reto femoral, isquiotibiais e 
gastrocnêmios), desequilíbrio muscular (vasto medial oblíquo e vasto 
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lateral), alteração da biomecânica do pé, sobrecarga na articulação 
(overuse) - qualquer ação compressiva anormal repetida sobre a 
cartilagem articular. 
 É classificada em 4 graus, de acordo com o estado de deterioração 
da cartilagem: 
I - amolecimento da cartilagem e edemas; 
II - fragmentação de cartilagem ou fissuras com diâmetro <1,3cm; 
III - fragmentação ou fissuras com diâmetro > 1,3cm; 
IV - erosão ou perda completa da cartilagem articular, com exposição do 
osso subcondral. 
 
O tratamento fisioterapêutico inclui na remoção de quaisquer 
desequilíbrios musculares de flexibilidade ou força. De acordo com a 
causa que levou à condromalácia patelar, o objetivo é remover esse fator 
causal. Entenderemos melhor no decorrer das questões. 
Caso o tratamento conservador não melhore a condição do 
paciente, o tratamento cirúrgico pode se mostrar benéfico. 
 
 
7. AOCP - EBSERH/HE-UFPEL - 2015 
A condromalácia da patela é uma patologia crônica degenerativa da 
cartilagem articular da superfície posterior da patela e dos côndilos 
femorais correspondentes. É comum em jovens adultos,especialmente 
relacionada com episódios de trauma. Assinale a alternativa que 
apresenta as características desta patologia 
(A) Crepitação, fadiga e dor. 
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(B) Fadiga, dor e hipotonia. 
(C) Hipertonia, crepitação e dor. 
(D) Crepitação, bloqueio e dor. 
(E) Dor, hipertonia e fadiga. 
 
Gabarito: D 
Comentários: Vejamos as assertivas: 
(A) Crepitação, fadiga e dor. Item errado. A fadiga não é uma 
característica dessa patologia. 
(B) Fadiga, dor e hipotonia. Item errado. A fadiga e a hipotonia não são 
características dessa patologia. 
(C) Hipertonia, crepitação e dor. Item errado. A hipertonia não é uma 
característica dessa patologia. 
(D) Crepitação, bloqueio e dor. Item correto! Podem ocorrer crepitação e 
bloqueio dependendo do grau de severidade dessa patologia. 
(E) Dor, hipertonia e fadiga. Item errado. A hipertonia e a fadiga não são 
características dessa patologia. 
 
8. AOCP - EBSERH ± Nacional - 2015 
A condromalácia é a degeneração da cartilagem hialina. Não existe 
uma causa exata, mas a sua etiologia pode estar relacionada a fatores 
anatômicos, histológicos e fisiológicos. O fator mais comum é o 
traumatismo crônico. Esta patologia acomete qual articulação? 
(A) Femoropatelar. 
(B) Glenoumeral. 
(C) Tíbiotársica. 
(D) Interfalangeanas. 
(E) Cotovelo. 
 
Gabarito: A 
Comentários: Essa foi fácil! Condromalácia femoropatelar! 
 
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9. AOCP - EBSERH/HC-UFG - 2015 
Assinale a alternativa INCORRETA sobre a condromalácia patelar. 
(A) A condromalácia possui quatro estágios, sendo que o edema e o 
amolecimento da cartilagem ocorre apenas no 4º estágio. 
(B) A condromalácia patelar é comum em jovens adultos, especialmente 
jogadores de futebol, ciclistas, jogadores de tênis e corredores. 
(C) A condromalácia é caracterizada pelo amolecimento da cartilagem 
patelar, que pode ser provocado pelo desequilíbrio articular. 
(D) Um dos fatores que pode predispor ao aparecimento da 
condromalácia é a falta de aquecimento antes de praticar exercício físico. 
(E) Exercícios de alto impacto devem ser evitados pelo portador de 
condromalácia patelar. 
 
Gabarito: A 
Comentários: Vejamos as assertivas: 
(A) A condromalácia possui quatro estágios, sendo que o edema e o 
amolecimento da cartilagem ocorrem apenas no 4º estágio. Item errado. 
Ocorre no 1ºestágio. Relembrando: 
I - amolecimento da cartilagem e edemas; 
II - fragmentação de cartilagem ou fissuras com diâmetro <1,3cm; 
III - fragmentação ou fissuras com diâmetro > 1,3cm; 
IV - erosão ou perda completa da cartilagem articular, com exposição do 
osso subcondral. 
(B) A condromalácia patelar é comum em jovens adultos, especialmente 
jogadores de futebol, ciclistas, jogadores de tênis e corredores. Item 
correto. Atletas de esportes com muita sobrecarga repetitiva é comum 
sofrerem desgaste na cartilagem articular da patela. 
(C) A condromalácia é caracterizada pelo amolecimento da cartilagem 
patelar, que pode ser provocado pelo desequilíbrio articular. Item correto. 
(D) Um dos fatores que pode predispor ao aparecimento da 
condromalácia é a falta de aquecimento antes de praticar exercício físico. 
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Item correto. Justifica-se pela força abrupta muscular do quadríceps ± 
sobrecarga no tendão patelar. 
(E) Exercícios de alto impacto devem ser evitados pelo portador de 
condromalácia patelar. Item correto. Devem ser evitados. 
 
10. FUNIVERSA ± SEED/AP - 2012 
Em um paciente com doze anos de idade, que apresenta uma 
síndrome patelofemoral, já com desgaste condral, claudicação e dor, o 
exercício terapêutico para equilíbrio muscular do complexo do joelho é 
muito importante. Considerando essa situação, assinale a alternativa 
correta quanto ao músculo que deve ser alongado e ao que deve ser 
fortalecido, respectivamente, para tratamento desses casos específicos. 
(A) vasto medial oblíquo (quadríceps) e tensor da fáscia lata. 
(B) tensor da fáscia lata e glúteo máximo. 
(C) reto femoral e vasto medial oblíquo (quadríceps). 
(D) isquiotibiais e vasto medial oblíquo (quadríceps). 
(E) iliopsoas e reto femoral. 
 
Gabarito: C 
Comentários: Nessa questão há controvérsias. O vasto medial oblíquo 
deve ser fortalecido, pois é o único estabilizador medial dinâmico da 
patela e geralmente a sua função está alterada na síndrome 
patelofemoral. Estudos demonstram que o VMO melhora o trajeto patelar. 
Uma das causas da síndrome patelofemoral com desgaste condral 
(condromalácia patelar) é o desequilíbrio entre o vasto medial oblíquo e o 
vasto lateral (mais ativo que o VMO). 
Se a compressão entre a patela e o fêmur aumenta com a flexão do 
joelho, então o encurtamento dos músculos flexores de joelho aumenta 
essa compressão, ou seja, eles devem ser alongados (isquiotibiais, 
gastrocnêmio). 
Consequentemente o encurtamento dos isquiotibiais pode bloquear 
o osso ilíaco posteriormente, dificultando a sua rotação anterior. Em 
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consequência disso, ocorre uma tensão no grupamento muscular anterior 
da coxa, principalmente o reto femoral (único músculo biarticular dessa 
região). Com isso, todas as vezes que o ilíaco for solicitado 
anteriormente, o reto femoral sofre um estiramento. Em resposta a esse 
estiramento (reflexo miotático) esse músculo se contrai. Até aí tudo bem. 
Porém a inserção proximal do reto femoral (espinha elíaca ântero-inferior) 
não vai ser tensionada adequadamente, pois o ilíaco está bloqueado 
posteriormente pelos isquiotibiais, consequentemente a inserção distal 
(tendão do quadríceps ± borda superior da patela) vai ser tensionada, 
causando a elevação da patela, aumentando a compressão patelar. 
 Com base na biomecânica os músculos isquiotibiais e o reto femoral 
devem ser alongados. Podendo ser a resposta C ou D. Além desses 
músculos, pensando na biomecânica, temos que alongar os flexores do 
quadril, trato iliotibial, retináculo lateral e os gastrocnêmios. Mas cada 
caso é um caso. Como a questão não especificou o caso, temos que 
pensar de uma maneira geral o que causa o aumento da compressão 
patelar. 
 
11. AOCP - EBSERH/HU-UFMS - 2014 
O joelho é uma das articulações mais estudadas pela área da 
fisioterapia, devido à importância dessa articulação e ao número de lesões 
que sofre. E uma das lesões que ocorre nesta articulação é a síndrome ou 
disfunção femoropatelar. Sobre o assunto descrito, assinale a alternativa 
INCORRETA. 
(A) Não se deve realizar exercícios de contração e força muscular, para 
não aumentar a dor e a retração muscular. 
(B) O grupo muscular da pata de gansoe o bíceps femoral também 
afetam dinamicamente a estabilidade patelar, pois controlam a rotação 
interna e externa da tíbia, que pode influenciar de maneira significativa o 
deslocamento da patela. 
(C) O fisioterapeuta deve elaborar um tratamento para o seu paciente 
mediante uma visão global e criteriosa, fazendo com que o seu 
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tratamento seja um diferencial na vida do paciente e não apenas a 
aplicação de protocolos preexistentes. 
(D) A função do mecanismo da articulação femoropatelar (AFP), é 
influenciada vigorosamente por estabilizadores tanto estáticos como 
dinâmicos. 
(E) A diminuição da flexibilidade dos isquiostibiais pode contribuir para a 
dor femoropatelar, por exigir maior força de contração do quadríceps para 
estender o joelho contra um ísquiotibial inflexível. 
 
Gabarito: A 
Comentários: Vejamos as assertivas: 
(A) Não se deve realizar exercícios de contração e força muscular, para 
não aumentar a dor e a retração muscular. Item errado. Vimos que 
devem ser realizados exercícios de contração e força muscular (músculos 
corretos). 
(B) O grupo muscular da pata de ganso e o bíceps femoral também 
afetam dinamicamente a estabilidade patelar, pois controlam a rotação 
interna e externa da tíbia, que pode influenciar de maneira significativa o 
deslocamento da patela. Item correto. Qualquer alteração muscular que 
tenham ação na patela pode causar deslocamento da patela. 
(C) O fisioterapeuta deve elaborar um tratamento para o seu paciente 
mediante uma visão global e criteriosa, fazendo com que o seu 
tratamento seja um diferencial na vida do paciente e não apenas a 
aplicação de protocolos preexistentes. Item correto. Sem dúvidas. 
(D) A função do mecanismo da articulação femoropatelar (AFP), é 
influenciada vigorosamente por estabilizadores tanto estáticos como 
dinâmicos. Item correto. 
(E) A diminuição da flexibilidade dos isquiostibiais pode contribuir para a 
dor femoropatelar, por exigir maior força de contração do quadríceps para 
estender o joelho contra um ísquiotibial inflexível. Item correto. A ação 
muscular principal dos isquiostibiais é flexão do joelho. Se eles estão 
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encurtados, o quadríceps que realiza extensão do joelho precisa fazer 
mais força para tentar estender o joelho. 
 
12. ASSCON-PP ± PREFEITURA DE MAREMA/SC - 2015 
A respeito da Condromalácia patelar assinale a alternativa correta. 
(A) Também conhecida como síndrome da dor patelo-femoral 
(B) Consiste em uma patologia crônica degenerativa da cartilagem 
articular da superfície posterior da patela e dos côndilos femorais 
correspondentes, que produz desconforto e dor ao redor ou atrás da 
patela. 
(C) É comum em jovens adultos, especialmente jogadores de futebol, 
ciclistas, jogadores de tênis e corredores. 
(D) Todas as alternativas estão corretas 
 
Gabarito: D 
Comentários: Pessoal, temos que tomar cuidar com esses termos. 
Algumas bancas consideram a mesma coisa, mas outras não. Na verdade, 
a Condromalácia pode ser uma das causas da Síndrome da dor 
patelofemoral. Outro ponto é que na síndrome femoropatelar não 
necessariamente há um desgaste da cartilagem importante que a 
justifique. Já na condromalácia patelar, ocorre um desgaste da 
cartilagem. Olhem bem o contexto da questão para não caírem numa 
armadilha. Leiam bem todas as alternativas. Algumas bancas não aceitam 
alguns recursos, então é melhor prevenir e ler bem antes de responder. 
Fiquem atentos! 
 
4) DOENÇA DE OSGOOD-SCHLATTER 
É uma apofisite de tração que ocorre na tuberosidade da tíbia, 
sendo uma das principais causas de dor em joelhos esqueleticamente 
imaturos. Acomete pessoas do sexo feminino (entre 8 e 13 anos de idade) 
e do sexo masculino (entre 10 e 15 anos) envolvidos em esportes que 
exigem flexão do joelho com carga repetitiva. 
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O tratamento segue o protocolo visando controle da dor e 
inflamação, ganho de flexibilidade dos isquiotibiais e fortalecimento do 
quadríceps de intensidade moderada. Em casos mais persistentes talvez 
sejam necessários a imobilização por 6 a 8 semanas. 
 
Em longo prazo essa patologia pode trazer complicações, como: 
sensibilidade de golpes diretos ou genuflexo, deslocamento superior da 
patela (causa alterações degenerativas na articulação patelofemoral). 
 
 
13. UNIUV - PREF. JAGUARIAÍVA/PR - 2015 
A doença de _________ trata-se de uma osteocondrite na 
tuberosidade tibial. Assinale a alternativa que completa corretamente a 
lacuna: 
(A) Osgood-Schlatter; 
(B) Kussmaul; 
(C) Paget; 
(D) Huntigton; 
(E) Dupuytren. 
 
Gabarito: A 
Comentários: Pelo enunciado já sabemos que é a letra A: Osgood-
Schlatter. Mas vamos ver as outras alternativas: 
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(B) Kussmaul: poliarterite venosa. É uma inflamação necrosante de 
pequenas e/ou médias artérias. 
(C) Paget: é uma doença esquelética localizada caracterizada por um 
aumento da remodelação óssea. Os ossos ficam mais frágeis que o 
normal, podendo causar fraturas. 
(D) Huntigton: é um distúrbio neurológico genético. 
(E) Dupuytren: é um patologia caracterizada por um espessamento 
fibrótico da fáscia palmar e digital da mão. 
 
5) TENDINITE PATELAR 
 A tendinite patelar (joelho de saltador) e a tendinite do quadríceps são 
condições de uso excessivo que costumam estar associadas a sobrecarga 
excêntrica durante as atividade de desaceleração, por exemplo em corrida 
ladeira abaixo. Geralmente, o paciente apresenta dor à palpação próxima à 
inserção patelar. 
 Normalmente, o tratamento é conservador, onde estão inclusos repouso, 
recursos eletrofototermoterápicos, alongamento e fortalecimento excêntrico de 
quadríceps (só quando não houver dor), fortalecimento concêntrico-excêntrico 
de tibial anterior. Na fase mais avançada o fortalecimento do tibial anterior se 
torna puramente excêntrico. 
 
 
14. CESPE - Pref. Ipojuca/PE ± 2009. 
Paciente com diagnóstico de tendinopatia de tendão patelar procura 
tratamento fisioterapêutico, com queixa de dor na região anterior do 
joelho ao descer escada e ao levantar após posição sentada por longo 
período. O exercício excêntrico de quadríceps é indicado na última fase de 
reabilitação e pode-se exemplificar como a subida do agachamento 
bipodal. 
 
Gabarito: Errado. 
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Comentários: O exercício excêntrico pode ser iniciado quando o paciente 
não relatar dor. A subida do agachamento é exercício concêntrico do 
quadríceps. Quando está subindo, o joelho está estendendo e o 
quadríceps é responsável pela extensão de joelho. O exercício excêntrico 
é na descida do agachamento bipodal. 
 
15. CESPE ± PREFEITURA DE VITÓRIA/ES ± 2007 
Considere-se que um paciente com diagnóstico de tendinite patelar 
unilateral tenha recebido indicação de exercício terapêutico do tipo 
contração muscular excêntrica em cadeia fechada. Nesse exercício, o 
fisioterapeuta deve orientar o paciente a: 
(A) flexionar o joelho, iniciando a partir da posição de pé e joelho em 
extensão, com apoio unipodal. 
(B) estender o joelho na mesa de Bonet, com carga progressiva. 
(C) estender o joelho, iniciando a partir da posição de pé e joelho 
semifletido, com apoio unipodal. 
(D) permanecer sentado, com apoio de uma almofada sob o joelho, e 
estender o joelho nos últimos graus de extensão. 
(E) flexionar o joelho em amplitude de 20º a partir da posição de decúbito 
ventral. 
 
Gabarito: A 
Comentários: No exercício excêntrico do quadríceps, iremos fazer o 
³FRQWUROH´�GD�IOH[mR�GR�MRHOKR�GXUDQWH�R�PRYLPHQWR��3DUD�LVVR�WHPRV�TXH�
HVWDU� ³IUHDQGR´� D� IOH[mR� GR� MRHOKR�� PDV� QmR� GHL[DQGR� GH� UHDOL]DU� HVVD�
flexão. O enunciado pede um exercício excêntrico de quadríceps em 
cadeia cinética fechada. Agora vejamos as assertivas: 
(A) flexionar o joelho, iniciando a partir da posição de pé e joelho em 
extensão, com apoio unipodal. Item correto. Esse é o agachamento 
correto para o fortalecimento excêntrico de quadríceps (descida do 
agachamento). 
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(B) estender o joelho na mesa de Bonet, com carga progressiva. Item 
errado. Exercício concêntrico do quadríceps. 
(C) estender o joelho, iniciando a partir da posição de pé e joelho 
semifletido, com apoio unipodal. Item errado. Exercício concêntrico do 
quadríceps. 
(D) permanecer sentado, com apoio de uma almofada sob o joelho, e 
estender o joelho nos últimos graus de extensão. Item errado. Exercício 
concêntrico do quadríceps e cadeia cinética aberta. 
(E) flexionar o joelho em amplitude de 20º a partir da posição de decúbito 
ventral. Item errado. Além de ser cadeira cinética aberta, essa postura 
não é eficaz para fortalecer o quadríceps, está apoiado na maca. 
 
6) OSTEOARTROSE DO JOELHO 
Essa condição pode afetar a articulação tibiofemoral (lateral e 
medial) e patelofemoral. Podendo evoluir para incapacidade funcional do 
joelho, sendo necessário tratamento cirúrgico (artroplastia de joelho). 
Geralmente, o paciente relata dor ao repouso e aos movimentos 
com sobrecarga de peso. Também pode ocorrer a fraqueza muscular e a 
perda de movimento. 
O tratamento conservador consiste em medidas analgésicas, 
fortalecimento muscular, exercícios proprioceptivos, perda de peso 
(geralmente a obesidade está relacionada a essa patologia), educação do 
paciente, correções posturais. Só é necessário ter cuidados com a 
dosagem dos exercícios isotônicos e isocinéticos, pois podem aumentar a 
compressão patelar, agravando o quadro do paciente. 
 
 
16. CESPE ± UNIPAMPA - 2009 
De acordo com os princípios do tratamento do paciente com 
diagnóstico de gonartrose, julgue os itens a seguir. 
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(A) Os movimentos pendulares do membro inferior afetado devem ser 
contraindicados, pois pioram a nutrição da cartilagem. 
 
Gabarito: Errado. 
Comentários: Item errado. Os movimentos pendulares melhoram a 
nutrição, não são contraindicados. 
 
(B) O treinamento da força muscular de membros inferiores, em cadeia 
cinética aberta, acarreta maior risco de descentralização articular do que 
em cadeia cinética fechada. 
 
Gabarito: Certo. 
Comentários: Se pensarmos na biomecânica a questão está correta. A 
cadeia cinética aberta o grau que as articulações ficam instáveis é bem 
maior, por isso acarreta maior risco de descentralização articular do que 
na cadeia cinética fechada. 
 
17. CESPE ± PREFEITURA DE VITÓRIA/ES ± 2007 
Considere-se que um paciente submetido a uma patelectomia total 
tenha sido encaminhado para tratamento fisioterapêutico. Em função da 
alteração anatômica gerada por esse tipo de procedimento cirúrgico e sua 
consequente alteração biomecânica, é correto afirmar que esse paciente, 
na atuação do músculo quadríceps, apresentará: 
(A) perda de flexibilidade. 
(B) ganho de extensibilidade. 
(C) perda de torque. 
(D) ganho de flexibilidade. 
(E) perda de extensibilidade. 
 
Gabarito: C 
Comentários: Atualmente, a patelectomia total é um tratamento difícil 
de ser realizado sem a colocação de uma prótese. Mas na ausência da 
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patela (como diz o enunciado) teremos uma alteração do torque do 
quadríceps. Letra C. 
 
18. COPEVE/UFAL - UNCISAL - 2015 
O paciente que apresenta instabilidade no joelho em gaveta 
anterior deve ser tratado com fortalecimento da musculatura: 
(A) Lateral da perna. 
(B) Anterior da coxa. 
(C) Anterior da perna. 
(D) Posterior da perna. 
(E) Abdutora do quadril. 
 
Gabarito: B 
Comentários: Instabilidade em gaveta anterior há instabilidade anterior 
do joelho, ou seja, é necessário o fortalecimento da musculatura anterior 
da coxa (quadríceps), com a finalidade de estabilizar o joelho 
anteriomente. 
 
19. FGV ± Prefeitura de Cuiabá/MT - 2015 
Paciente chega ao ambulatório com queixa de dor acentuada na 
região medial do joelho direito, relatando ter sofrido uma queda dois dias 
antes. Relata ainda sensação de queimação na região medial da mesma 
perna, que piora à noite. No exame físico, ao realizar a flexão resistida do 
joelho, a dor aumenta. O quadro clínico relatado é sugestivo de 
(A) neuropraxia do nervo safeno. 
(B) lesão do corno posterior menisco medial. 
(C) lesão de ligamento cruzado anterior. 
(D) tendinite da pata-de-ganso. 
(E) distensão muscular do solear. 
 
Gabarito: A. 
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Comentários: Não falamos dessa patologia. Vamos aproveitar a questão. 
A compressão do nervo safeno pode causar dor acentuada na região 
medial do joelho, além disso, sensação de queimação na distribuição 
sensorial do nervo, que tende piorar à noite e é exacerbada por atividade 
do membro inferior. Ao exame físico, o paciente relata dor na flexão 
resistida do joelho ou adução resistida da coxa (aumentam a pressão no 
nervo). 
 Nos casos leves a moderados, o tratamento consiste de 
medicamentos, gelo, ultrassom e TENS ± não há fraqueza motora. Em 
casos mais graves talvez seja necessárioo procedimento cirúrgico, a 
critério do médico. 
 
 
20. CAIPIMES - Pref. Rio Grande da Serra/SP - 2015 
O encurtamento dos músculos posteriores da coxa pode contribuir 
para patologias patelofemorais devido ao aumento da: 
(A) extensão do joelho no momento do impacto do calcanhar durante a 
fase de apoio da marcha. 
(B) flexão do joelho no momento do impacto do calcanhar durante a fase 
de apoio da marcha. 
(C) flexão do joelho durante a fase de duplo apoio da marcha. 
(D) lateralização da patela durante a fase de impulsão da marcha. 
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Gabarito: B 
Comentários: Como falamos anteriormente, a flexão do joelho aumenta 
o impacto patelofemoral. Os músculos posteriores da coxa (isquiotibiais) 
realizam flexão de joelho. Ou seja, poderia ser só as opções B ou C. O 
impacto maior ocorre na letra B, no momento do impacto do calcanhar 
durante a fase de apoio da marcha. 
 
ANATOMIA DO TORNOZELO E DO PÉ 
 
 O tornozelo e o pé são formados por: 
x 28 ossos; 
x 55 articulações; 
x Ligamentos. 
Para facilitar vamos dividir o pé em parte posterior (tálus e o 
calcâneo), média (navicular, cuboide e cuneiforme) e anterior (14 ossos 
dos dedos, 5 metatarsais e os sesamoides medial e lateral). 
Na figura abaixo os ossos e as principais articulações dessa região. 
 
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Na tabela abaixo especificamos as articulações dessa divisão e os 
movimentos delas. 
ARTICULAÇÕES MOVIMENTOS 
RETROPÉ 
Articulação tíbiofibular Deslizamento cranial e caudal 
Deslizamento ventral e dorsal 
Articulação talocrural (tálus e tíbia) Flexão plantar e flexão dorsal 
Articulação subtalar Inversão e eversão 
MEDIO PÉ 
Articulações mediotarsais Dorsiflexão, flexão plantar, adução 
e rotação interna. 
ANTEPÉ 
Articulações tarsometatarsais Deslizamento entre os diversos 
ossos do tarso permitindo o pé 
funcionar como uma unidade 
semirrígida ou se adaptar as 
superfícies irregulares durante a 
sustentação do peso. 
Articulações metatarsofalângicas Hálux: extensão e flexão. 
2º ao 5º: variável. 
Articulações interfalângicas Flexão e extensão 
 
Outro ponto importante é sobre os arcos plantares, os quais 
sustentam o pé por meio de três mecanismos: 
x Relação óssea entre os tarsais e os metatarsais; 
x Suporte ligamentar a partir da aponeurose plantar e dos ligamentos 
plantares; 
x Suporte muscular. 
São três arcos plantares: 
x Arco longitudinal lateral: entre calcâneo, cubóide, 4º e 5º 
metatarso. Mobilidade limitada œ pode fazer contato com o solo a 
apoiar parte do peso na locomoção, exercendo um papel de suportador 
do pé. 
x Arco longitudinal medial: calcâneo até tálus, navicular, cuneiforme e 
os primeiros metatarsos (dois sesamóides). É muito mais flexível e 
móvel que o arco lateral, tem papel importante na absorção de 
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choques após o contato com o solo pela compressão de um coxim 
adiposo posicionado na superfície inferior do calcâneoœisso é seguido 
de um rápido alongamento do arco medial que continua até o 
alongamento máximo no contato dos artelhos no solo. 
x Arco transverso :formado pelos tarsos e a base dos metatarsos. Mais 
especificamente: arco I ± cabeças metatarsais 1 a 5 e os sesamoides; 
arco II - cuneiforme 1 a 3 e cuboide; arco III ± navicular e cuboide. Os 
ossos servem como vigas para suportar o arco, sendo aplanadas 
durante a sustentação de peso. 
 
 
21. AOCP - EBSERH/ HUSM-UFSM/RS - 2014 
Os ossos do pé formam arcos de sustentação e distribuição do peso 
corpóreo. Assinale a alternativa que apresenta os ossos que formam o 
arco longitudinal medial. 
(A) Calcanêo, tálus, navicular, 1° e 2° metatarsos. 
(B) Calcâneo, cuboide, 3°, 4° e 5° metatarsos. 
(C) Cuneiformes, cuboide e base dos cincos ossos metatarsais. 
(D) Cuneiformes medial, intermédio e lateral. 
(E) Tálus, cuboide e cuneiforme medial. 
 
Gabarito: A 
Comentários: Como vimos anteriormente: 
x Arco longitudinal lateral: entre calcâneo, cubóide, 4º e 5º 
metatarso. 
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x Arco longitudinal medial: calcâneo até tálus, navicular, cuneiforme e 
os primeiros metatarsos (dois sesamóides). 
x Arco transverso :formado pelos tarsos e a base dos metatarsos. 
Única alternativa seria a letra A. 
 
22. CONPASS - PREF. BONITO DE SANTA FÉ/PB - 2015 
Os ossos do pé formam arcos de sustentação e distribuição do 
peso corporal, sendo o arco longitudinal medial composto pelos ossos: 
(A) Calcâneo, cubóide, 3º, 4º e 5º metatarsos. 
(B) Cuneiformes, cubóide, e base dos cinco metatarsos. 
(C) Cuneiformes medial, intermédio e lateral. 
(D) Calcâneo, tálus, navicular, 1º e 2º metatarsos. 
(E) Tálus, cubóide e cuneiforme medial. 
 
Gabarito: D 
Comentários: Mesma pergunta da questão anterior. O arco longitudinal 
medial é composto pelo calcâneo, tálus, navicular, 1º e 2º metatarsos. 
Letra D. 
 
 Outras estruturas que o pé possui são os retináculos dos músculos 
extensores, retináculo superior dos músculos fibulares, retináculo dos 
músculos flexores, aponeurose plantar e os ligamentos. Vamos 
aprofundar o estudo dos ligamentos. De acordo com a tabela abaixo 
temos os ligamentos associados a determinadas articulações. 
ARTIC. LIGAMENTOS MOVIMENTOS QUE LIMITAM 
Tibiofibular 
distal 
Tibiofibular anterior 
Tibiofibular posterior 
Interósseo 
Deslizamento distal e posterior da fíbula 
Deslizamento distal e anterior da fíbula 
Separação da tíbia e da fíbula 
Tornozelo 
Colateral medial: 
ligamento deltoide: 
 - tibionavicular; 
 - talotibial post.; 
 - calcâneotibial; 
 - talotibial anterior 
 
 
Translação lat. e rotação externa do tálus 
Dorsiflexão, translação lat. e R.E. do tálus 
Eversão 
Abdução do tálus quando em eversão ou 
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Colateral lateral: 
- talofibular ant.; 
 
- calcaneofibular; 
- talofibular post.; 
 
flexão plantar. 
 
Inversão e flexão plantar, deslocamento 
anterior do tálus, rotação int. do tálus. 
Inversão e dorsiflexão. 
Dorsiflexão, deslocamento post. do pé, 
inversão. 
Subtalar 
Talocalcâneo lateral 
 
Talocalcâneo medial 
Lig. Cervical 
Interósseo 
Deltóide 
Colateral lateral 
Separação articular durante a inversão e 
dorsiflexão. 
Translação anterior do tálus e inversão. 
Inversão 
Separação articular. 
 
Suporte 
ligamentar 
dos arcos 
longitudi-
nais 
Plantar longo 
Plantar curto 
Calcaneonavicularplantar 
Aponeurose plantar 
Eversão 
Eversão 
Eversão 
 
Eversão 
Mediotarsal 
ou 
transversa 
Bifurcado: 
-medial 
-lateral 
Talonavicular post. 
Calcaneocubóideo 
post. 
Separação articular 
Flexão plantar 
Inversão 
Flexão plantar do tálus sobre o navicular. 
Inversão, flexão plantar. 
Intertarsal 
Ligamentos posterior e plantar. 
Ligamentos interósseos (conectando cuneiformes e navicular. 
Tarso 
metatarsal 
Posterior, plantar e 
interósseo. 
Separação articular. 
Intermeta- 
tarsal 
Posterior, plantar e 
interósseo. 
Metatarsal 
transverso profundo 
Separação articular. 
 
Achatamento do arco transverso. 
Metatarso-
falangeana 
Cápsula fibrosa 
posterior e plantar 
Colateral 
Superfície profunda 
do plantar e colat. 
Flexão 
 
Flexão, abdução ou adução em flexão. 
Extensão. 
Interfalan-
geana 
Colateral 
Plantar 
Flexão, abdução ou adução em flexão. 
Extensão. 
 
 Como vimos, são muitos ligamentos. Só prestar atenção no nome 
que saberão onde estão localizados. A partir disso, só pensar o que eles 
podem limitar com tal localização. Vamos ver as figuras abaixo e 
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associem com o que vimos acima, para entenderem melhor. Os 
ligamentos mais cobrados são os do tornozelo, principalmente em 
questões sobre entorse de tornozelo (veremos mais adiante). 
 
 
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23. FCC - TRT - 2015 
A articulação talocalcânea é um conjunto de articulações formado 
pelas faces posterior média e anterior do calcâneo e o tálus. Essa 
articulação está envolvida nos movimentos de eversão e inversão do pé. 
A função dos ligamentos dessa articulação, nos movimentos de eversão e 
inversão do pé, é que os ligamentos talocalcâneo interósseo e 
(A) deltoide limitam o movimento de eversão; os ligamentos cervical e 
calcaneofibulares limitam o movimento de inversão. 
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(B) deltoide limitam o movimento de inversão; os ligamentos cervical e 
calcaneofibulares limitam o movimento de eversão. 
(C) calcaneofibulares limitam o movimento de eversão; os ligamentos 
cervical e deltoide limitam o movimento de inversão. 
(D) calcaneofibulares limitam o movimento de inversão; os ligamentos 
cervical e deltoide limitam o movimento de eversão. 
(E) cervical limitam o movimento de eversão; os ligamentos 
calcaneofibulares e deltoide limitam o movimento de inversão. 
 
Gabarito: A. 
Comentários: A articulação talocalcâneo é mesma coisa que subtalar. 
Vimos que os ligamentos envolvidos são: talocalcâneo lateral e medial; 
ligamento cervical, interósseo, deltoide (colateral medial) e colateral 
lateral. Vamos separar os ligamentos que limitam a inversão e a eversão: 
EVERSÃO INVERSÃO 
Lig. deltóide (calcâneotibial) Talocalcâneo lateral 
Talocalcâneo medial 
Lig. Cervical 
Colaterais laterais: talofibular anterior 
e posterior, calcaneofibular. 
 
 Agora vejamos as assertivas: 
(A) deltoide limitam o movimento de eversão; os ligamentos cervical e 
calcaneofibulares limitam o movimento de inversão. Item correto. 
(B) deltoide limitam o movimento de inversão; os ligamentos cervical e 
calcaneofibulares limitam o movimento de eversão. Item errado. Ao 
contrário. 
(C) calcaneofibulares limitam o movimento de eversão; os ligamentos 
cervical e deltoide limitam o movimento de inversão. Item errado. Ao 
contrário. 
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(D) calcaneofibulares limitam o movimento de inversão; os ligamentos 
cervical e deltoide limitam o movimento de eversão. Item errado. O 
ligamento cervical limita inversão. 
(E) cervical limitam o movimento de eversão; os ligamentos 
calcaneofibulares e deltoide limitam o movimento de inversão. Item 
errado. Os ligamentos cervical e calcaneofibulares limitam a inversão. O 
deltoide limita a eversão. 
 
24. FJP- PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO/RJ - 2015 
O ligamento deltoide prende-se à extremidade distal do maléolo 
medial e irradia para fixar-se nos ossos: 
(A) calcâneo e tálus 
(B) navicular e tálus 
(C) tróclea e calcâneo 
(D) cuboide e cuneiforme 
 
Gabarito: B 
Comentários: Quais porções fazem parte do ligamento deltoide? 
- Tibionavicular; 
- Calcaneotibial; 
- talotibial posterior e anterior. 
 Então esse ligamento saindo do maléolo medial (tíbia) irá para os 
ossos: navicular (tibionavicular), sustentáculo do tálus (calcaneotibial) e 
tálus (talotibial anterior e posterior). Letra B ± navicular e tálus. 
 
Continuando a aula... 
Seremos objetivos com os músculos, dividindo em músculos 
intrínsecos e extrínsecos. Os mais importantes iremos especificar no 
decorrer das questões. 
 
 
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MÚSCULOS EXTRÍNSECOS MÚSCULOS INTRÍNSECOS 
Gastrocnêmio 
Plantar 
Sóleo 
Tibial Anterior 
Tibial Posterior 
Fibular longo 
Fibular curto 
Fibular Terceiro 
Flexor longo do hálux 
Flexor longo dos dedos 
Extensor longo do hálux 
Extensor longo dos dedos 
Extensor curto dos dedos 
Flexor curto do hálux 
Flexor curto dos dedos 
Extensor curto do hálux 
Abdutor do hálux 
Adutor do hálux 
Lumbricais 
Interósseos dorsais 1º, 2º, 3º, 4º 
Interósseos plantares 1º, 2º, 3º 
Abdutor do dedo mínimo 
 
 As principais ações musculares e músculos estão descritos 
abaixo: 
AÇÃO MUSCULAR MÚSCULOS 
Flexão plantar 
Tríceps sural (gastrocnêmios e sóleo) 
Plantar 
Fibular longo e curto 
Flexor longo do hálux 
Flexor longo dos dedos 
Tibial posterior 
Flexão dorsal 
Tibial anterior 
Extensor longo do hálux (auxiliar) 
Extensor longo dos dedos 
Fibular terceiro 
Inversão do pé 
Tibial anterior 
Tibial posterior 
Extensor Longo do Hálux (auxiliar) 
flexor longo dos dedos 
Eversão do pé 
Fibular Curto e longo 
Extensor Longo dos Dedos 
Fibular terceiro 
Pronação 
Fibular longo (eversor e abdutor ,flexor 
dorsal) 
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Fibular anterior (eversão) e curto (eversão e 
abdução 
Supinação (inversão do 
calcâneo e adução do 
antepé) 
Extensor longo do hálux trabalha com o 
flexor longo do hálux para aduzir o pé 
durante a supinação. 
 
 
25.COTEC/UNIMONTES ± Pref. Várzeada Palma/MG - 2015 
O músculo que realiza a dorsiflexão do tornozelo e auxilia na 
inversão do pé é o músculo 
(A) fibular profundo. 
(B) sóleo. 
(C) fibular superficial. 
(D) tibial anterior. 
 
Gabarito: D 
Comentários: O nome correto dos músculos fibulares é: longo e curto. 
Não superficial e profundo, que são os nomes dos nervos que inervam 
esses músculos. Item A e C errados. O sóleo é um músculo da cadeia 
posterior, ou seja, ele faz plantiflexão (item errado). O músculo tibial 
anterior está na cadeia anterior, realiza dorsiflexão, assim como inversão 
do pé. Resposta da questão: letra D. 
 
26. FJP- PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO/RJ - 2015 
Músculo constituído sobretudo por fibras lentas do tipo I que atua 
excentricamente para desacelerar a dorsiflexão do tornozelo, 
estabilizando a tíbia durante o rolamento. Trata-se do músculo: 
(A) solear 
(B) quadríceps 
(C) tibial anterior 
(D) tibial posterior 
 
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Gabarito: A 
Comentários: Se o músculo atua excentricamente na dorsiflexão do 
tornozelo, então ele é um plantiflexor, ou seja, pode ser o músculo sóleo 
ou o tibial posterior, ambos da cadeia posterior. O quadríceps não age no 
tornozelo e o tibial anterior age concentricamente na dorsiflexão do 
tornozelo. 
 Agora temos que pensar em qual músculo tem mais fibras 
musculares tipo I (lentas). De uma forma geral nos membros inferiores, 
podemos considerar que: 
x os músculos vasto lateral, reto femoral, gastrocnêmio contém 
aproximadamente 50% de fibras de contração rápida. 
x o sóleo possui 75% a 90% de fibras de contração lenta do que os 
outros músculos da perna. 
A resposta da questão é o sóleo, letra A. 
 
27. AOCP - PREF. JABOATÃO DOS GUARARAPES/PE - 2015 
Qual é a principal ação do músculo tibial anterior? 
(A) Flexão dorsal do tornozelo. 
(B) Flexão plantar do tornozelo. 
(C) Abdução de quadril. 
(D) Adução de quadril. 
(E) Extensão de joelho. 
 
Gabarito: A 
Comentários: O músculo tibial anterior tem inserção proximal no côndilo 
lateral da tíbia, face lateral da tíbia e membrana interóssea. E sua 
inserção distal na base do 1o metatarso e cuneiforme medial. Pela sua 
localização (cadeia anterior da perna) esse músculo realiza flexão dorsal. 
Além disso, supinação do pé na subtalar. 
 
 
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28. FUNDATEC ± PREF. DE MONTE BELO DO SUL/RS - 2015 
O músculo tibial anterior é importante para realização da marcha. 
Para testar a função desse músculo, é correto pedir ao paciente para 
andar sobre os: 
(A) calcanhares com os pés na posição de inversão. 
(B) calcanhares com os pés na posição de eversão. 
(C) artelhos (ponta dos dedos) estando estes em posição de inversão. 
(D) artelhos (ponta dos dedos) estando os pés em posição de eversão. 
(E) artelhos (ponta dos dedos) tão somente. 
 
Gabarito: A 
Comentários: Se o músculo tibial anterior realiza flexão dorsal, o correto 
é andar sobre os calcanhares (flexão dorsal) e inversão do pé 
(supinação). Letra A. 
 
29. EXATUS ± PREFEITURA DE TAMARANA/PR - 2015 
A flexão plantar e a inversão do pé são realizadas pelo seguinte 
músculo: 
(A) Gastrocnêmio. 
(B) Sóleo. 
(C) Tibial Anterior. 
(D) Tibial Posterior. 
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Gabarito: D 
Comentários: Vamos aproveitar a questão para ver sobre os músculos 
principais. O gastrocêmio, o sóleo e o tibial posterior são músculos 
posteriores da perna e se inserem no pé de, ou seja, realizam flexão 
plantar. O tibial anterior está na cadeia anterior, então realiza flexão 
dorsal do pé. Agora, vejamos as assertivas: 
(A) Gastrocnêmio: realiza flexão de joelho e flexão plantar. 
 
(B) Sóleo: esse músculo está na cadeia posterior da perna. Ele realiza 
flexão plantar. 
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(C) Tibial Anterior. Como vimos realiza flexão dorsal e inversão. Item 
errado. 
(D) Tibial Posterior: essa é a resposta da questão! 
 
 
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30. FAFIPA ± FEAES DE CURITIBA/PR - 2015 
Assinale o movimento que NÃO ocorre na articulação do tornozelo: 
(A) Dorsiflexão. 
(B) Flexão plantar. 
(C) Hiperextensão. 
(E) Inversão e eversão. 
 
Gabarito: C 
Comentários: Essa foi tranquila. O tornozelo não tem o movimento de 
hiperextensão. 
 
31. UNIUV - PREF. SERTANEJA/PR - 2015 
Os músculos fibular longo, fibular curto e terceiro fibular realizam 
qual movimento? 
(A) Flexão do joelho; 
(B) Eversão do pé; 
(C) Plantiflexão do tornozelo; 
(D) Inversão do pé; 
(E) Extensão do joelho. 
 
Gabarito: B 
Comentários: Esses músculos só agem no pé, ou seja, as letras A e E 
estão erradas. Vamos ver cada músculo. 
 
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 Esses músculos são eversores do pé. Os fibulares curto e longo 
auxiliam na flexão plantar do tornozelo. Letra B. 
 
32. FAFIPA ±PREF. MARINGÁ/PR - 2015 
Assinale a alternativa que apresenta o nervo do músculo e o 
músculo que produz a eversão do pé, auxilia na flexão plantar da junta do 
tornozelo e deprime a cabeça do primeiro metatarsal. 
(A) Nervo fibular superficial (L4,L5 e S1)/ músculo fibular longo. 
(B) Nervo fibular profundo (L4, L5 e S1) / músculo fibular curto. 
(C) Nervo fibular profundo (L4, L5 e S1)/ músculo tibial anterior. 
(D) Nervo tibial (L4, L5 e S1)/ músculo tibial posterior. 
 
Gabarito: A. 
Comentários: Primeiramente vamos ver os músculos. O músculo tibial 
anterior já descartamos, pois realiza flexão dorsal. O fibular longo e curto 
vimos que auxiliam na flexão plantar e são eversores de pé (ação 
principal). O tibial posterior além de flexão plantar, realiza inversão do pé. 
Diante disso, só sobraram os fibulares. Vamos ver os nervos que inervam 
os músculos: 
- Tibial Anterior: nervo fibular profundo. 
- Tibial Posterior: nervo tibial. 
- Fibular curto: nervo fibular superficial. 
- Fibular longo: nervo fibular superficial. Resposta da questão. Letra A. 
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AFECÇÕES DO TORNOZELO E DO PÉ 
 
1) FASCITE PLANTAR E ESPORÃO DO CALCÂNEO 
 A fascite plantar é a inflamação da fáscia ou aponeurose plantar, 
causada por microtraumas repetitivos na origem da fáscia plantar, na 
tuberosidade medial do calcâneo. 
 Com o tempo, a fascite pode dar origem ao esporão do calcâneo 
(não é regra). Acredita-se que a maior tensão da fáscia plantar causa 
hemorragia perióstea e reação inflamatória, o que resulta na projeção de 
novo osso e na formação do esporão de calcâneo, mas este se mostra 
muito mais vezes associado ao músculo flexor curto dos dedos do que à 
fáscia plantar. Os sintomas são parecidos, a diferença é que o esporão de 
calcâneo tem uma protuberância óssea no osso calcâneo. 
 Temos como fatores causais: pronação excessiva (antepé varo e 
calcâneo varo); uso excessivo de salto alto; mudança nos hábitos de 
atividade física ou excesso repentino da mesma. 
 Quadro clínico: dor à palpação da região do tubérculo medial do 
calcâneo e região medial da fáscia plantar; dor matinal que dura em torno 
de uma hora; dor em atividades que exigem descarga de peso; presença 
de síndrome dolorosa miofascial em músculos intrínsecos do pé e 
panturrilha; presença de esporão de calcâneo em alguns casos. 
 
 
33. CESPE - FPH/SE ± 2008 
O fortalecimento do gastrocnêmio e do solear, com consequente 
efeito sobre o tendão calcâneo, favorece a recuperação de condições, 
como no caso da fascite plantar. 
 
Gabarito: Errado. 
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Comentários: O fortalecimento do gastrocnêmio e do sóleo piora a 
fascite plantar, o correto seria o alongamento desses músculos (flexão 
dorsal e extensão do joelho) para alongar a fáscia posterior da perna e 
pé. 
 
34. IMA - Pref. Belém do Piauí/PI - 2015 
A Fasciite Plantar é uma infamação crônica da aponeurose plantar 
onde o paciente refere dor local causada principalmente por fatores 
mecânicos e podemos afirmar: 
A) A dor local aumenta com o repouso. 
B) Dentre as causas da fasciite plantar podemos destacar os arcos altos, 
os pés planos, pronação exagerada do pé e o retesamento dos músculos 
da panturrilha. 
C) O tratamento da fasciite plantar é cirúrgico, atuando o fisioterapeuta 
apenas no pós-operatório desses casos. 
D) A fasciite plantar também é chamada de esporão de calcâneo e ocorre 
com maior incidência na população jovem, do sexo masculino, entre 20 a 
35 anos de idade, magros e que trabalham carregando ou levantando 
muito peso. 
 
Gabarito: B 
Comentários: Vejamos as assertivas: 
A) A dor local aumenta com o repouso. Item errado. A dor diminui com o 
repouso. 
B) Dentre as causas da fasciite plantar podemos destacar os arcos altos, 
os pés planos, pronação exagerada do pé e o retesamento dos músculos 
da panturrilha. Item correto. Como vimos na aula. 
C) O tratamento da fasciite plantar é cirúrgico, atuando o fisioterapeuta 
apenas no pós-operatório desses casos. Item errado. O tratamento é 
conservador. 
D) A fasciite plantar também é chamada de esporão de calcâneo e ocorre 
com maior incidência na população jovem, do sexo masculino, entre 20 a 
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Fisioterapia em Traumatologia, Ortopedia e Reumatologia 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Gislaine Holler ʹ Aula 06 
 
 
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35 anos de idade, magros e que trabalham carregando ou levantando 
muito peso. Item errado. Fascite plantar (inflamação da aponeurose 
plantar) é diferente de esporão do calcâneo (protuberância óssea). 
 
35. CETRO - Autarquia Hospitalar Municipal - 2015 
Paciente do sexo feminino, 45 anos, ex-atleta, obesa, relata dor 
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pé no chão, sentindo melhora ao longo do dia. A paciente possui pé 
chato, não tem histórias de quedas ou traumas. É correto afirmar que o 
diagnóstico clínico mais provável, após o exame físico, é 
(A) Artrite Reumatoide. 
(B) Pé Diabético. 
(C) Fascite Plantar. 
(D) Neuroma de Morton. 
 
Gabarito: C 
Comentários: Vejamos as assertivas: 
(A) Artrite Reumatoide: doença auto-imune. Falaremos dela mais adiante. 
Item errado. 
(B) Pé Diabético: o pé diabético há diminuição da sensibilidade. Item 
errado. 
(C) Fascite Plantar. Item correto. Resposta da questão. 
(D) Neuroma de Morton: é uma lesão não neoplásica que consiste de 
fibrose perineural do nervo plantar e degeneração nervosa. Tem 
predileção pelo terceiro espaço digital. Geralmente, o paciente relata dor 
no antepé. Item errado. 
 
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36. CETREDE ± PREF. MUNICIPAL DE SÃO BENEDITO ± CE ± 2015 
Paciente do sexo feminino apresenta um espessamento do nervo 
interdigital que passa entre os dedos do pé, causando dormência e dor na 
ponta do pé. De acordo com essa fisiopatologia qual provável diagnóstico 
clínico? 
(A) Halux valgo. 
(B) Neuroma de morton. 
(C) Esporão de calcâneo. 
(D) Fasceite plantar. 
(E) Hallux rigidus. 
 
Gabarito: B. 
Comentários: Recém vimos sobre isso, é o Neuroma de Morton. 
Vejamos as outras assertivas: 
(A) Halux valgo: dor sentida no lado interno do pé, na base do hálux. 
 
(C) Esporão de calcâneo: dor na região do calcanhar. 
(D) Fasceite plantar: dor à palpação da região do tubérculo medial do 
calcâneo e região medial da fáscia plantar. 
(E) Hallux rigidus: é uma desordem degenerativa do hálux. Essa alteração 
leva ao desgaste da cartilagem, com formação de protuberâncias ósseas e 
rigidez que pode progredir até o bloqueio completo do movimento do 
hálux. A dor é no hálux e pode ter edema. 
 
37. FJP- PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO/RJ - 2015 
A metatarsalgia de Morton está relacionada com neurofibroma de 
um pequeno ramo entre os nervos: 
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(A) tibial posterior 
(B) cutâneo lateral 
(C) calcâneo medial 
(D) digitais plantares 
 
Gabarito: D 
Comentários: Como vimos, é uma lesão não neoplásica que consiste de 
fibrose perineural do nervo plantar. Letra D. 
 
2) ENTORSE DE TORNOZELO 
 Temos dois tipos de entorse de tornozelo: por inversão e por 
eversão. 
ENTORSE POR INVERSÃO ENTORSE POR EVERSÃO 
Mais frequente; 
Mecanismo de lesão: Inversão mais 
flexão plantar; 
Lesão dos ligamentos: 
 - talofibular anterior (60 a 70%), 
 - talofibular anterior e 
calcâneofibular (20%), 
 - talofibular posterior. 
 - pode haver lesão do ligamento 
deltoide por compressão (grau II ± 
III) e/ou fratura da base do 
metatarso pela ação do fibular 
curto. 
Menos frequente devido à anatomia 
óssea e ligamentar. 
Pode haver fratura por avulsão da 
tíbia antes da lesão do ligamento

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