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RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL I

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Pedagogia
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA – 6º FLEX e 7º SEMESTRE
nome do aluno
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II – 
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
RELATÓRIO FINAL
Barreiras
2016
NOME DO ALUNO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO 
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Relatório de Estágio apresentado ao curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório II – Anos Iniciais do Ensino Fundamental – 6º FLEX e 7º semestre.
Orientador: profª. Ms. Lilian Amaral da Silva Souza
Tutor eletrônico: Ariane Regina Cazzaro
Tutor de sala: Maria Conceição da Silva Schneider
Barreiras
2016
sumário
INTRODUÇÃO ............................................................................................................4
1 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO: ORGANIZAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO......................................................................................................... 6
1.1 Caracterização da Instituição.............................................................................6
2 ROTINA OBSERVADA.............................................................................................8
3 REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................12
4 INTERVENÇÃO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.................14
5 RELATO DA INTERVENÇÃO................................................................................24
6 MOSTRA DE ESTÁGIO..........................................................................................26
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................	27
REFERÊNCIAS..........................................................................................................28
INTRODUÇÃO 
O estágio se refere a um marco inicial na construção da identidade profissional do futuro professor, pois é a partir da reflexão e da análise crítica que ele irá se construir e se transformar ao se confrontar com a realidade escolar, existindo a necessidade em oferecer aos estagiários ambientes significativos com atividades instigantes, para que estes possam desvendar a realidade escolar.
Os estágios curriculares têm por objetivo possibilitar a aplicação prática dos conhecimentos teóricos, permitindo melhor assimilação de conceitos analisados durante os cursos de formação acadêmica. Na área da educação, por trata-se de um procedimento didático, tem por finalidade colocar o futuro profissional da educação em contato direto com uma atividade real da sociedade, para aquisição de experiência autêntica, e ao mesmo tempo, para conhecimentos e aptidões para o exercício da profissão.
O estágio é caracterizado como uma atividade de constatação de conhecimentos e até de desenvolvimento de vocação. Nesse sentido, é possível afirmar também, que o estágio permite estabelecer uma práxis reflexiva ao propiciar a vivência prática dos conhecimentos adquiridos durante o curso de Pedagogia, ampliando o saber a respeito do trabalho educativo realizado pelo professor-pedagogo no espaço escolar.
Dos diversos espaços para a sua atuação, o pedagogo pode exercer sua profissão nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, e isso lhe confere responsabilidades específicas, uma delas é a alfabetização e a promoção de alunos leitores da palavra e do mundo, para além da mera decodificação.
Sabemos que a leitura e a escrita têm na educação uma função social enfatizada na comunicação entre as pessoas, e ambas devem ser adquiridas desde cedo e praticadas de várias formas. Sendo assim, é importante que a criança tenha acesso a diferentes tipos de textos onde ela construirá sua aprendizagem.
Diante disso é possível afirmar que, o indivíduo que sabe fazer uma leitura adequada não apenas do livro, mas do mundo a sua volta através do entendimento daquilo expressado na escrita, influencia todos a seu redor pelo seu vocabulário amplo, sua boa escrita e sua capacidade de argumentação bem desenvolvida.
Ser capaz de imaginar outras vidas e outros mundo é a grande aventura de multiplicar nossa existência e nela assim, encontrar um sentido. Ouvir história desde a primeira infância é, sem dúvida, o aprendizado das palavras, o estímulo para criar, pela fala e pela escrita, e dominar com propriedade a linguagem.
Durante o estágio curricular foi desenvolvido o Projeto “Viajando pelo mundo da leitura” com os alunos do 1° ano do Ensino Fundamental da Escola Cecília Meireles, que teve como seu principal objetivo contribuir para a elevação dos níveis de leitura dentro do processo de ensino aprendizagem, visando incentivar e fortalecer o hábito de ler, visto que precisamos oportunizar às crianças um aprendizado significativo através do desenvolvimento de atividades que explorem a socialização e o cognitivo, descontruindo a ideia de que as crianças só aprendem “sentadas lendo e escrevendo”.
1 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO: ORGANIZAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO 
O Estágio Curricular Obrigatório II nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, tendo como supervisora de campo a Diretora Antônia Cléa do Vale de Jesus, foi realizado em uma Instituição de Ensino da Rede Privada, situada na cidade de Barreiras no Oeste da Bahia, que atende crianças e adolescentes da Educação Infantil ao Ensino Fundamental II.
A Educação Básica oferecida na Unidade Escolar, tem como objetivo geral proporcionar ao educando a formação indispensável ao desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de sua auto-avaliação, preparação para o exercício consciente da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir em estudos posteriores.
Na Instituição de Ensino há um ambiente de afetividade e respeito entre todos, que proporciona às crianças acolhimento e segurança, ao mesmo tempo em que se sentem amadas e respeitadas, caracterizando assim o centro educativo como um ambiente que harmoniza fé, cultura e vida.
1.1 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 
O Estágio Supervisionado II foi realizado na Escola Cecília Meireles, localizada na Rua Nova Vista, nº 17, Bairro Vila Rica na cidade de Barreiras região oeste da Bahia.
Pertencente à Rede Privada, a escola oferta os cursos de Educação Infantil (pré-escolar de 3, 4 e 5 anos de idade), Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano) e Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano) e atualmente atende uma demanda de aproximadamente 290 alunos com faixa etária entre 3 e 14 anos de idade.
A Instituição de Ensino funciona de segunda à sexta-feira nos turnos matutino e vespertino. As aulas do período matutino iniciam às 07h 30min e terminam às 12h com um intervalo das 10h às 10h 30min para o lanche. No período vespertino iniciam às 13h e terminam às 17h 30min com um intervalo das 15h 30min às 16h para o lanche. O calendário escolar cumpre a carga horária de 800h e 200 dias letivos de efetivo trabalho escolar.
A Unidade Escolar possui 02 pavimentos e conta como uma completa infraestrutura: 08 salas de aula amplas, arejadas e adequadas a cada faixa etária, 04 banheiros (sendo 02 masculinos e 02 femininos), cantina, quadra esportiva, parque infantil e área aberta, biblioteca, sala de atendimento pedagógico, laboratório de informática e sala audiovisual.
Para fins administrativos, conta com uma sala de diretoria, secretaria, sala de professores, coordenação pedagógica e 02 banheiros para uso exclusivo de funcionários.
Seu corpo docente é composto por uma diretora, duas coordenadoras pedagógicas, uma secretária, dezesseis professores na Educação Infantil e Ensino Fundamental I e II, quatro monitoras, dois professores eventuais, três auxiliares de limpeza, sendo todos os profissionais qualificados para o cargo, tendo desde Ensino Fundamental Completo ao Nível Superior Completo e graduação em andamento.
A Instituição foi fundada em 1º de fevereiro de 1999, atendendoao apelo da comunidade local por não haver no bairro uma instituição de ensino da rede privada e assim começou a funcionar com os cursos de Educação Infantil e Ensino Fundamental de 1º a 4º série.
O nome dado à escola foi em homenagem a educadora e escritora Cecília Meireles, que se dedicou a educação, e por ser uma mestra na área, foi lhe prestada essa reverência.
Devido ao crescimento do bairro onde se localiza a escola e pelo fato de só existir um Colégio de Ensino Fundamental II, a instituição ampliou sua oferta de vagas tornando-se no ano de 2005 apta a ministrar os cursos de Educação Infantil, Ensino Fundamental I e Ensino Fundamental II.
Desde que foi fundada, a presente Instituição possui Projeto Político Pedagógico que é elaborado por toda a comunidade escolar e é atualizado semanalmente sendo este apresentado aos pais, professores, alunos e funcionários através de reuniões e encontros, visando o cumprimento deste por todos os envolvidos.
A população atendida é constituída em sua maioria por famílias de baixa renda e classe média, que se esforçam grandemente para dar aos filhos educação de qualidade, buscando para estes um futuro melhor e digno.
Na perspectiva da construção da cidadania a Unidade Escolar assume como função social a valorização da cultura de sua própria comunidade e ao mesmo tempo, busca ultrapassar seus limites, proporcionando às crianças e adolescentes e aos diversos grupos sociais o acesso ao saber no que diz respeito aos conhecimentos socialmente relevantes da cultura brasileira no âmbito nacional e regional.
2 ROTINA OBSERVADA 
A rotina escolar é uma sequência de atividades que visam a organização do tempo que o aluno permanece na escola. Apoia-se na reprodução diária de momentos e indícios e sinais que remetem às situações do cotidiano.
A espinha dorsal da rotina são alguns marcos temporais que quase nunca se alteram: a chegada, a roda, o lanche, o pátio, a saída, e é importante manter constantes os parâmetros principais da rotina, para que as crianças se sintam seguras e não se desorganizem.
Uma rotina claramente definida é, também, um fator de segurança. Serve para orientar as ações das crianças e dos professores e favorece a previsão de situações que possam vir a acontecer.
Assim sendo, durante o período de observação nas turmas de 1º ao 5º ano foi perceptível a presença da rotina, sendo a mesma muito bem explorada pelos educadores.
RELATO DA OBSERVAÇÃO 1º ANO
O primeiro dia de observação na Escola Cecília Meireles, foi realizado na turma do 1º ano que é composta por 15 alunos. Fui recebida pela professora e pela turma com grande entusiasmo e alegria, mas também com muita curiosidade por parte das crianças que queriam saber o porque de eu estar ali e por quanto tempo permaneceria com eles. Tivemos uma conversa bem legal e animada à respeito, onde pude sanar as dúvidas das crianças.
Ao iniciar a observação pude notar que nesta turma vive-se momentos de alegria, de descontração, mas também de incertezas, medos e insegurança, visto que essa fase é marcada pela transição da Educação Infantil para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
No que diz respeito a organização das aulas, ela acontece sempre às sextas-feira através do planejamento semanal que é acompanhado pela coordenadora pedagógica que busca sempre auxiliar a professora em suas ações.
Quanto à postura da educadora, a mesma possui uma ótima conduta de sala sendo amiga em todos os momentos mas exigente quando se faz necessário.
O relacionamento professor x aluno e aluno x aluno é muito bom, visto que a professora trata todos de forma igualitária e sem distinção. Já no que compete às crianças, elas se mostram amorosas e muito compreensivas entre si.
Nesta etapa escolar o aprendizado é realizado de forma lúdica, através do cantar, do dançar e do brincar, pois com essas atividades é possível promover um aprendizado significativo e prazeroso.
RELATO DA OBSERVAÇÃO 2º ANO
Na observação da turma do 2º ano que é composta por 22 alunos, foi possível notar que as crianças são bastante comunicativas e ativas, participando das atividades propostas sempre que solicitadas, demonstrando interesse e posicionamento diante das mesmas.
A relação com a professora e demais colegas é considerada ótima, pois contribui significativamente para o bom andamento das atividades e tranquilidade do próprio ambiente.
A educadora desenvolve um trabalho que promove significação, interação e socialização. As atividades propostas são realizadas considerando a criança e seu contexto, dentro do tema sugerido ou de acordo com as necessidades observadas. O planejamento das aulas é realizado semanalmente com o acompanhamento da coordenadora pedagógica.
Durante o período de observação ficou evidente que a interação professor x aluno e aluno x aluno acontece naturalmente e significativamente, visando que dessa forma educador e educando possam compartilhar momentos propícios ao aprendizado de ambos.
Na sala de aula as crianças são o tempo todo estimuladas a se expressar, pois tal atitude permite que o relacionamento professo/aluno promova um ambiente de aprendizado constante, despertando o interesse em participar de forma ativa nas atividades propostas.
RELATO DA OBSERVAÇÃO 3º ANO
A turma do 3º ano é formada por 19 alunos e apresenta níveis de aprendizado diferenciados. Foi verificado que todos os alunos já se encontram alfabéticos, porém existem alguns com dificuldades.
No decorrer da observação o que mais me chamou atenção foi quanto à organização da turma. Os alunos se encontravam dispostos individualmente, sendo colocados em forma de um círculo facilitando o entrosamento professor x aluno.
Os recursos utilizados durante a aula foram os jogos, livros didáticos, vídeo, lousa, giz e livros paradidáticos. O conteúdo trabalhado pertencia ao bloco números e sistemas de numeração e tratamento da informação.
A aula de um modo geral partiu do conhecimento prévio dos alunos, foi organizada de forma hierarquica e baseou-se em exemplos e reprodução de exercícios.
Quanto a atuação do professor, seu desempenho demonstra que ele se posiciona como mediador do conhecimento e incentivador já que estimula a cooperação entre os alunos para a resolução de problemas e atividades propostas.
RELATO DA OBSERVAÇÃO 4º ANO
A turma do 4º ano do Ensino Fundamental é composta por 24 crianças onde fui recebida com muita alegria pela professora e pelas crianças.
Durante a observação foi possível notar que a professora trabalhava os mais diversos tipos de atividades, mas o que mais chamou atenção, foi a ênfase com que ela tratou a prática da leitura em sala de aula, promovendo e estimulando seus alunos o tempo todo para tal atividade, visando transformá-la em um momento instigante e prazeroso.
A educadora se mostrou uma profissional capacitada e muito respeitada pelos seus alunos. Sempre atenta às dificuldades no processo de ensino aprendizagem acompanhava os alunos individualmente e coletivamente em cada etapa da aula.
As aulas possuem planejamento que é feito semanalmente sob a supervisão da coordenadora pedagógica.
A educadora procura sempre relacionar as atividades propostas com as situações que acontecem no dia-a-dia dos alunos, abordando todos os assuntos de forma clara e objetiva, com o intuíto de conscientizar seus educandos sobre a importância de cada conteúdo trabalhado em sala de aula.
RELATO DA OBSERVAÇÃO 5º ANO
A turma do 5º ano não é muito grande, possui apenas 11 alunos (sendo 6 meninos e 5 meninas).
As aulas são planejadas semanalmente, demostrando dessa forma, que a educadora é comprometida com um ensino aprendizado eficaz e de qualidade.
A professora possui um ótimo relacionamento com seus alunos e é preocupada com a aquisição do conhecimento, seja ela de forma individual ou coletiva. Neste dia de observação ela iniciou a aula resgatando alguns conceitos já estudados e explorou o quadro negro e o livro paradidático.
A relação professor x aluno acontece de forma harmoniosa e tranquila visto que todosse respeitam mutuamente. 
Os educandos são dedicados e gostam de desafios, se desenvolvem de maneiras diferentes e cada um apresenta seu próprio ritmo.
A educadora é atenciosa, compreensiva e está sempre atenta ao desenvolvimento das atividades, criando condições de reflexões capazes de atender as necessidades dos educandos.
Sua aula é dinâmica e motivadora e busca cumprir com as exigências do cidadão do século XXI, que é a capacidade de contribuir criativamente em grupo para a solução de problemas.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
A leitura não é mais considerada mera decodificação de sinais, letras e palavras. Ela vai além do que está escrito no papel ou em qualquer outro veículo de comunicação.
O ato de ler deve ser desenvolvido desde a infância, alimentando durante a adolescência e mantido pelo resto da vida. Essa prática se consolida a partir do momento em que a literatura toma os leitores pelas mãos, e os levam a conhecer o mundo da imaginação.
Segundo Freire (1995), a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra. O ato de ler se veio dando na sua experiência existencial. A leitura do seu mundo foi sempre fundamental para a compreensão da importância do ato de ler, de escrever ou de reescrevê-lo, e transformá-lo através de uma prática consciente.
A leitura está associada ao aprendizado, por meio dela é possível adquirir conhecimentos. É uma forma de o indivíduo estar em contato com o mundo, ter acesso a outro tipo de leitura de mundo.
Ao promover a interação entre indivíduos, a leitura, compreendida não só como leitura da palavra, mas também como leitura de mundo, deve ser atividade constitutiva de sujeitos capazes de interligar o mundo e nele atuar como cidadão. (BRANDÃO, 1997, p. 22).
A leitura adquire uma extrema importância na vida do indivíduo a partir do momento em que o mesmo adquire o hábito e faz da leitura um momento de prazer e de conhecimento de novas culturas.
Ler pode ser uma fonte de estímulo à criatividade, de enriquecimento de experiências e de motivação à aprendizagem. Para isso, o professor deve selecionar, cuidadosamente, os livros e textos para serem trabalhados com os seus alunos.
A variedade de materiais oferecidos aos educandos deve estar de acordo com a faixa etária e a necessidade que cada professor observa e, também, seguir os objetivos já propostos pela escola. 
Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental é necessário que os alunos sejam estimulados a criarem e se tornarem os autores de suas próprias histórias, que se tornem capazes de fazê-las com criatividade, expressão, sentimentos, já que estas características auxiliam no desenvolvimento do raciocínio lógico uma vez que, é necessário o pensar para organizar as ideias antes de verbalizá-las.
A aprendizagem da leitura é um processo que implica desde a diferenciação entre a escrita e outras formas de registro como desenho, por exemplo, até a leitura convencional.
Além disso, há muitos conhecimentos de leitura que não se restringem ao código alfabético, como por exemplo, a capacidade de distinguir tipos de textos (narrativos, informativos, poéticos, instrucionais). Todas as tentativas que o sujeito faz para atribuir sentido a um texto são leituras.
A escola é, pela sua própria estrutura e finalidade, o local de referência para a leitura, por possuir os recursos necessários, tanto materiais, quanto os humanos que estimulem essa prática.
Portanto, a escola é responsável sim, pela formação formal do educando, mas a literatura situa-se também, muito além de seus muros.
Silva (2003, p. 70) argumenta que introduzir uma criança no mundo da leitura é, exatamente, trazer esse universo para se tornarem cidadãs de deveres e de direitos, incluindo o de ler.
Considerando a complexidade da alfabetização e letramento nas séries iniciais, é importante ressaltar que a leitura é atividade fundamental para o desenvolvimento e formação de qualquer indivíduo dentro e fora da escola e por toda a vida. O domínio ou não da leitura facilitará ou não o crescimento intelectual.
Diante de tais pressupostos foi possível perceber a falta de professores leitores atuando em salas de aulas dispostos a mudar tal cenário entre si e entre seus alunos. 
A partir de tal observação foi escolhido o tema do presente Projeto de Intervenção “Viajando pelo mundo da Leitura”, no qual se objetiva o contato sistêmico da criança com variados gêneros textuais, bem como uma proposta pedagógica que considere o contexto social da criança como um momento de construções de habilidades e estratégias, possibilitando avanços positivos no processo de desenvolvimento da leitura. Pois quanto mais cedo a criança tiver essa relação próxima com os livros, mais cedo ela perceberá a importância e o prazer que a leitura produz, e maior será a possibilidade dela tornar-se um leitor competente. Isso porque através da leitura a criança adquire uma postura crítico-reflexiva, extremamente importante à sua formação cognitiva, pois, quando a criança ouve ou lê uma história, essa ação possibilita que perceba, interprete, questione, duvide e descrita sobre ela.
4 INTERVENÇÃO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
É nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental que cada aluno começa a ter sua própria autonomia enquanto leitor.
Esse projeto surge da necessidade de promover a inserção das crianças no universo da leitura contribuindo não só para a formação de pequenos leitores de livros, mas, leitores de suas próprias histórias.
PLANO DE AULA 1 
TEMA: A história da Dona Baratinha.
TURMA: 1º ano
CONTEÚDOS: 
Linguagem oral e escrita;
Gêneros textuais: informativo, receita, anúncio e lista;
Interpretação textual.
OBJETIVOS: 
Desenvolver no aluno o prazer da leitura;
Estimular a criatividade e a imaginação;
Produzir vários gêneros textuais.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: 
1º Momento: Atividades de rotina (oração, exploração do calendário, chamadinha, músicas à escolha das crianças).
2º Momento: Apresentação do projeto: “Viajando pelo mundo da leitura” e conversa informal sobre a importância da leitura. Em seguida contar a história: “A Dona Baratinha” utilizando um livro grande e após o momento deleite conversar sobre o texto questionando:
	- Qual era o desejo da Dona Baratinha?
	- O que aconteceu para que ela acreditasse que poderia realizar o seu desejo?
- Quais os animais quizeram casar com ela e foram recusados?
- O que fez Dona Baratinha recusar seus pretendentes?
- Porque ela não casou?
3º Momento: Explicar aos alunos que toda festa (casamento) precisa de preparativos e por isso eles deverão criar um anúncio sobre o casamento da Dona Baratinha e fazer um cartaz para expor no pátio da escola.
4º Momento: Lembrando que na festa da Dona Baratinha vai ser servido um delicioso caldo de feijão, ler a receita e pedir que os alunos registrem os ingredientes no caderno. Logo após, na lousa, criar com a turma uma lista de convidados para festa e pedir que também transcrevam no caderno.
5º Momento: Reconto da história através do desenho, confecção da agenda e explicação da atividade de casa onde os alunos deverão pesquisar quais brincadeiras seus tios, avós e pais brincavam quando crianças e descrevê-las na folha atividade.
 
RECURSOS: 
Livro paradidático, caderno, lápis, borracha, giz, lousa, sulfite, cartolina, pincel e fita adesiva.
AVALIAÇÃO: 
Acompanhar atentamente o envolvimento dos alunos no decorrer das atividades propostas por meio da observação.
PLANO DE AULA 2
TEMA: “Nossas Parlendas”.
TURMA: 1º ano
CONTEÚDOS: 
Gênero Textual – Parlenda;
Linguagem Oral e Escrita.
OBJETIVOS: 
Conhecer e compreender as características do gênero textual parlendas;
Ler e reconhecer a função das parlendas;
Promover o estímulo à imaginação.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
 1º Momento: Atividade de rotina (oração, exploração do calendário, chamadinha, músicas à escolha das crianças).
2º Momento: Recolher as parlendas trazidas pelos alunos e fazer a leitura com eles.
3º Momento: Organizar as crianças em duplas produtivas,de forma que tenham conhecimentos diferentes para serem compartilhados. Peça para que cada dupla escolha uma das parlendas pesquisadas para reescrevê-la. As formas de escrita podem ser variadas (desenho, alfabeto móvel, etc), uma vez que é possível que ainda haja, na sala de aula, alunos que não estejam alfabéticos. Exemplo:
Um, dois, feijão com arroz
Três, quatro, feijão no prato
Cinco, seis, fico freguês
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.
Meio dia, panela no fogo, barriga vazia,
Macaco torrado, que vem da Bahia,
Fazendo careta, pra dona Sofia.
4º Momento: A dupla deverá ir à frente da turma para mostrar de que forma conseguiram escrever o texto.
5º Momento: Confecção da agenda, e explicação da atividade para casa.
RECURSOS: 
Parlendas, folhas de sulfite, lápis, borracha, lápis de cor, giz de cera, caderno, alfabeto móvel.
AVALIAÇÃO: 
A avaliação deverá ser realizada através dos relatos feitos pelos alunos, pelo resgate da importância deles serem eles mesmos e de refletir o quanto cada um é importante para o outro. Resultado que deverá ser observado durante a cooperação exercida no decorrer da atividade em dupla.
PLANO DE AULA 3 
TEMA: O maravilhoso mundo dos contos de fadas.
TURMA: 1º ano
CONTEÚDOS: 
Gênero Textual – Contos;
Linguagem Oral e Escrita.
OBJETIVOS: 
Ler e interpretar os textos selecionados;
Estimular o prazer pela pesquisa;
Levantar os conhecimentos prévios dos alunos sobre os contos de fadas e motivá-los para o trabalho com o tema.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
1º Momento: Atividades de rotina (oração, exploração do calendário, chamadinha, música à escolha das crianças).
2º Momento: Leitura do Conto: O rei que era dono do mundo.
3º Momento: Solicitar aos alunos que deêm exemplos de contos de fadas que eles conhecem. Em seguida fazer questionamentos a respeito dos contos:
- Quais os principais personagens que compõem um conto de fada?
- Como são as caracteristicas desses personagens?
- Que atitudes, normalmente, praticam os personagens dos contos de fadas? 
4º Momento: Elaborar com os alunos uma listagem dos personagens citados no conto, relacionado suas respectivas características e atitudes.
Conto de fadas: O rei que era dono do mundo.
Personagens –
Características-
Atitudes-
5º Momento: Pedir aos alunos para que procurem em revistas, imagens que se relacionem com os persongens das histórias maravilhosas que mencionaram, recortem e colem em seus cadernos de desenho, complementando se necessário, com seus próprios desenhos. Em seguida os alunos deverão apresentar suas criações para a turma explicando o porque de suas escolhas.
RECURSOS: 
Caderno, lápis, borracha, tesoura, cola, revistas, lápis de cor.
AVALIAÇÃO:
Durante a apresentação do conto escolhido, questione aos alunos se compreenderam o que é um conto de fadas e se sabem identificá-los. Através dessa compreensão o aluno deverá ser avaliado.
PLANO DE AULA 4 
TEMA: Meios de Transportes Aquáticos
TURMA: 1º ano
CONTEÚDOS:
Meios de transportes;
Interpretação Textual Oral.
OBJETIVOS:
Explorar o barco como meio de transporte;
Promover a socialização;
Desenvolver a criatividade.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
1º Momento: Atividades de rotina (oração, exploração do calendário, chamadinha, músicas à escolha das crianças).
2º Momento: Iniciar a aula fazendo a leitura do texto: “A viagem de um barquinho”, em seguida socializar com os alunos sobre os meios de transportes aquáticos e pedir que eles descrevam de qual barco o texto está se referindo.
“A viagem de um barquinho”
Lá vai o barco lá vai
Papel de jornal papel
Dobrado em velho jornal
E novo mar
Tão gaivota
Na asa branca do dia
Na estrela da lua nova
Lá vai o barco lá vai
Navio
Tão grande barco
Veleiro branco da água
Lá vai o barco crescido
Sem âncora
Sem marinheiro
Sem nada
Além de um papel.
3º Momento: Pedir aos alunos que desenham o que entenderam sobre o texto. Logo após o reconto, com caixinha de leite, confeccionar barquinhos com as crianças e pedir que eles contruam bonecos utilizando massinha de modelar para representar os passageiros.
4º Momento: Confeccionar a agenda e explicar a atividade para casa.
RECURSOS:
Sulfite, lápis, borracha, giz de cera, cola, tesoura, caixas de leite, massa de modelar, lápis de cor.
AVALIAÇÃO:
A avaliação ocorrerá no decorrer de todas as atividades propostas através da observação da socialização e participação individual e coletiva.
PLANO DE AULA 5 
TEMA: Contextualizando a matemática.
TURMA: 1º ano
CONTEÚDOS:
Utilização de contagem oral;
Relação entre quantidade e número.
OBJETIVOS:
Estimular a leitura através da contagem númerica;
Explorar e reconhecer os números fazendo relações entre quantidade e número.
Desenvolver a criatividade.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
1º Momento: Atividades de rotina (oração, exploração do calendário, chamadinha, música à escolha das crianças).
2° Momento: Iniciar a aula com brincadeiras que envolvam contagem oral e a relação quantidade-número, como por exemplo: quem quer contar a quantidade de alunos da sala? De carteiras? De janelas?
3º Momento: Dar início ao conto: “Os dez patinhos”, e pedir aos alunos que façam registro de forma numérica para representar a quantidade de patinhos que estão presentes no conto.
4º Momento: Os alunos deverão completar uma tabela, elaborada de acordo com as passagens do conto:
- Quantidade de patinhos;
- Quantidade de patinhos que saíram;
- Quantidade de patinhos que ficaram;
- Quantidade de patinhos que brincaram no lago.
5º Momento: Fazer o reconto da história através do desenho para a montagem de um mural contendo os numerais encontrados no conto.
RECURSOS:
Papel sulfite, lápis, borracha, livro paradidático, papel madeira, eva, fita adesiva, cola, tesoura.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será feita a partir de observações da participação em todas as atividades propostas, envolvimento e socialização.
PLANO DE AULA 6
TEMA: O patinho feio 
TURMA: 1º ano
CONTEÚDOS:
Leitura e interpretação textual;
Animais cobertos com penas;
Contação númerica.
OBJETIVOS:
Identificar e conhecer as diferenças entre as aves e os outros animais;
Desenvolver a coordenação motora fina;
Proporcionar momentos de conversação e troca de experiências;
Promover socialização à respeito dos valores fundamentais para uma boa convivência em sociedade.
 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
1º Momento: Atividades de rotina (oração, exploração do calendário, chamadinha, músicas à escolha das crianças).
2º Momento: Iniciar a aula com a dinâmica Voa ou não voa. A brincadeira consiste em pedir que a crianças respondam sempre com: Voa ou Não voa, de acordo com o nome do animal que a professora falar, ou sentar-se quando não voa e ficar de pé quando voa. Conforme os erros os jogadores deverão ser eliminados até que só reste um vencedor.
3º Momento: Apresentar o conto: “O patinho feio”. Logo em seguida, a educadora deverá mostrar a família da Dona Pata onde as crianças deverão explorar a imagem dando nomes aos patinhos, e imaginarem porque Dona Pata está em cima de um ovo tão grande expondo suas opiniões e destacar os valores indispensáveis para o bom convívio em sociedade.
4º Momento: Entregar atividade xerocada e lápis de cor para que as crianças pintem a cena da Dona Pata em cima de um grande ovo, e executem a atividade ao som da música (O Pato) de Toquinho e Vinícius de Moraes.
5º Momento: Prosseguindo com a aula, estimular os alunos a fazerem comparações entre as características das aves e de outros animais mostrando gravuras no data show. 
RECURSOS:
Data show, cd, aparelho de som, lápis de cor, xerox, gravuras, caderno, lápis, livro paradidático, borracha.
AVALIAÇÃO:
A avaliação deverá se realizar de forma processual e contínua.
5 RELATO DA INTERVENÇÃO
O estágio nos dá a oportunidade de testar na prática, o aprendizado teórico que tivemos do decorrer do curso dePedagogia. É o momento para colocar em prática os conhecimentos adquiridos e refletir sobre o quê, e como devemos melhorar nossa práxis. Portanto, o nosso objetivo maior sempre será o constante processo de aperfeiçoamento.
Sabendo da intervenção como parte do processo de formação e do estágio, observei que as crianças necessitavam de um estímulo maior em relação à leitura. 
Diante disso, nós professores precisamos nos conscientizar e refletir sobre como elaborar uma planejamento compatível com a realidade escolar e que esteja realmente de acordo com as necessidades dos alunos.
RELATO PLANO DE AULA 1
O primeiro dia de intervenção foi marcado pela ansiedade das crianças em saber o que eu apresentaria para elas. Fiquei muito surpresa com o entusiasmo demonstrado pelos educandos, pois percebi o quanto eles gostam de histórias e o quanto ficam animadas com a socialização, onde todos querem participar e expor suas opiniões. A aula ocorreu conforme o previso e pudemos aproveitar cada momento de forma lúdica e prazerosa.
RELATO PLANO DE AULA 2
Durante o segundo dia de intervenção foi possível constatar através da atividade enviada para casa, a participação dos pais e responsáveis e o comprometimento de cada um em ajudar no processo de ensino aprendizagem dos alunos, me deixando dessa forma muito mais motivada e animada. A aula ocorreu dentro do previsto, foi muito animada e divertida. As crianças adoraram conhecer as brincadeiras que seus pais brincavam e se sentiram atraídas em executar cada uma delas conforme foram descritas por eles.
RELATO PLANO DE AULA 3
O terceiro dia de intervenção foi bastante satisfatório, exploramos os contos de fadas; sua composição e todos os valores atitudinais que o conto poderia nos proporcionar. Trabalhamos o gênero textual lista, onde foi possível observar o quanto os alunos prestam atenção durante a contação da história e a ótima capacidade de interpretação textual que eles possuem, mostrando dessa forma a imensidade de ferramentas que a leitura nos proporciona para a ampliação e transformação da nossa prática pedagógica.
RELATO PLANO DE AULA 4
Durante o quarto dia de intervenção foi trabalhado o tema “Meios de transportes aquáticos”, dando ênfase a maior parte do tempo ao meio de transporte barco. Obtivemos através do tema uma instigante e ampla sociabilização onde todos expulseram suas ideias e seus pensamentos a respeito, tornando nossa aula um momento de muita descontração e troca de experiências. Confeccionamos barquinhos feitos de caixinhas de leite e bonequinhos de massinha de modelar onde foi perceptível o encantamento dos alunos com suas criações. Todo o material confeccionado ficou exposto em sala de aula para promover a contemplação de todos os trabalhos.
RELATO PLANO DE AULA 5
No quinto dia de intervenção utilizamos vários meios de contagem númerica sendo elas: orais e escrita, dentre outras consideradas relevantes ao processo de aquisição da relação quantidade-número e todas elas estabelecidas através da leitura do conto escolhido. Nossa aula foi muito interessante, pois através da construção de uma tabela, as crianças foram motivadas a fazer uma interpretação textual para completá-la com a quantidade de patinhos encontrados no conto. A aula aconteceu conforme o planejamento e foi muito satisfatória.
RELATO PLANO DE AULA 6
O sexto dia de intervenção foi maravilhoso e com certeza deixou em nós o gostinho de quero mais, e especialmente em mim, o desejo ainda maior de me tornar uma profissional capaz de despertar em meus educandos o prazer em aprender. Durante a aula trabalhei com as crianças o tema “O patinho feio” destacando os valores indispensáveis para o bom convívio em sociedade. Através da brincadeira Voa ou não voa, foi promovido um momento lúdico e de interação coletiva, desenvolvendo o racíocinio das crianças.
6 MOSTRA DE ESTÁGIO
Durante a Mostra de Estágio que foi realizada no Polo Presencial nos dias 28/04/2016 e 05/05/2016, foi possível contemplar a satisfação e o entusiasmo de todas as acadêmicas em relação ao período de estágio.
Todas as Instituições de Ensino citadas acolheram muito bem as estagiárias. Apesar de todos os imprevistos que ocorrem, as escolas foram muito elogiadas, pois mesmo com as diversas situações desafiadoras que encontraram todas conseguiram desenvolver um bom estágio.
No decorrer dos relatos foi observada a insatisfação em relação à carga horária disposta para a realização e concretização do estágio, visto que, esse período nos proporciona grandes aprendizados, troca de experiências e nos desperta sentimentos e sensações quase que indescritíveis.
Foi de suma importância perceber que, enquanto educadores, somos reconhecidos como mediadores no processo de transformações ocorridas dentro e fora do espaço educativo.
Cury (2003, p. 55) afirma que: “educar é acreditar na vida, mesmo que derramemos lágrimas. Educar é ter esperança no futuro, mesmo que os jovens nos decepcionem no presente. Educar é semear com sabedoria e colher com paciência. Educar é ser garimpeiro que procura os tesouros do coração”.
Dessa forma foi enriquecedor participar desse processo de aquisição de conhecimento tão essencial à formação do Pedagogo, pois a educação se torna a cada dia responsável pelas transformações sociais dos indivíduos envolvidos no processo de ensino aprendizagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Acredita-se que a formação inicial norteará a atuação do futuro professor em sala de aula, possibilitando a esse a apropriação da realidade presente no cotidiano da escola e, certamente, a prática do estágio torna-se o caminho para esta apropriação.
Entende-se que o estágio curricular obrigatório tem a função de orientar o acadêmico para reconhecer o espaço escolar, apropriando, problematizando, e criando o seu projeto de intervenção a ser realizado na escola, o que viabiliza que o mesmo atue, comprometendo-se com o processo de ensino aprendizagem no período de estágio.
O desafio proposto durante o estágio foi o de organizar uma prática diante das teorias estudadas e promover inovações na sala de aula, refletindo-se a repeito dos fazeres dos professores em exercício em turmas dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
Diante disso, foi possível perceber durante o período de estágio quão grandiozas foram as aprendizagens construídas pela estagiária e pelos alunos. Visto que, nós, enquanto educadores estamos em constante busca de novos conhecimentos, realizando uma reelaboração de nossas práticas pedagógicas e nos permitindo mudar, quando necessário, para que possamos ressignificar nossa prática educativa e sempre beneficiar nossos alunos.
Além de todos os benefícios e aprendizados obtidos, foram alcançados também todos os objetivos propostos. Não foi encontrada nenhuma dificuldade em relação à realização do projeto, visto que o tema abordado se adequa exatamente ao período e a faixa etária em que os educandos se encontram.
Portanto, o presente estágio possibilitou uma aprendizagem significativa, que foi construpida de maneira agradável, prazerosa e instigante, buscando atender sempre as necessidades dos alunos dentro dos níveis em que os mesmos se encontram a fim de que eles participassem ativamente, possibilitando e proporcionando a interação de todos na construção de seu conhecimento.
REFERÊNCIAS 
BRANDÃO, Helena. Aprender a ensinar com textos didáticos e paradidáticos. São Paulo: Cortez, 1997.
CURY, Augusto. Pais brilhantes, professores fascinantes: A educação inteligente; formando jovens e educadores e felizes. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2003.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. /Paulo Freire – 49. Ed. São Paulo: Cortez, 2008.
Lei de Diretrizes e Bases na Educação Nacional. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf. Acesso em 03 de maio de 2016.
MORAGON, Cristiane. Um quadro de rotinas. Revista Nova Escola. Edição nº 160. São Paulo: Editora Abril, março de 2003.
OLIVEIRA, Eloizada Silva Gomes de; CUNHA, Vera Lúcia. O estágio supervisionado na formação continuada docente à distância: desafios a vencer e construção de novas subjetividades. Publicación em línea. Murcia (Espanã). Ano V. Número 14. – 31 de Marzo de 2006. Acesso em 25 abr. 2016.
ORTHOF, Sylvia; AUREH, Marco. Cantando Sylvia Orthof. Petropólis: Estúdio Joar Gelli, 2002.
SILVA, E.T. da. Ato de ler: fundamentos psicológicos para uma nova pedagogia de leitura. São Paulo: Cortez – Autores Associados, 1981.

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