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Contabilidade Empresarial

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CONTABILIDADE PARA ADVOGADOS
TOMADA DE DECISÃO
Administrar é tomar decisões.
• Toda decisão tem um custo (custo de oportunidade – aquilo que você perde ao fazer uma
escolha);
• Indivíduo – oportunista (age de acordo com as oportunidades);
• Como tomar decisões: coleta de dados econômicos, mensurando-os monetariamente,
registrando-os, sumarizando-os em forma de relatórios;
• A função básica do contador é produzir informações úteis aos usuários da contabilidade para
tomada de decisões; esteve um pouco distorcida, voltada exclusivamente para satisfazer as
exigências do fisco (cálculo do imposto de renda, por exemplo). A função de contador no Direito
relaciona-se com o perito contador.
• Informação da contabilidade serve para:
• Elaborar e acompanhar orçamentos
• Orçamentos com base nos dados anteriores (receita, gastos, lucro)
• Receita Nota fiscal – todo o valor que entra 
• Lucro: receita – gastos
• Comparação com o real
• Administrar o capital de giro
Capital de giro é usado para financiar a continuidade das operações da empresa, seja para
aquisições para o estoque ou para despesas operacionais.
• Estabelecimento de preço/custeio (pricing)
• Análise das demonstrações financeiras
• Estrutura de capital
Forma como a empresa financia suas atividades.
• Captação de recursos de curto e longo prazo
• Política de dividendos
• Estudos de viabilidade econômica de projetos
• Avaliação de empresas (valuation)
• Fusão/aquisição
• Indicadores de performance
• Análises subjetivas (feitas pelo ser humano); ex: análise da depreciação de um bem. 
• Usuários internos de uma empresa: acionistas, gestores
• Usuários externos: clientes, funcionários, investidores, bancos, fornecedores
Esquema básico de contabilidade
Coleta de dados Registro de Dados e Processamento Relatórios Usuários (administração,
investidores, bancos, Governo, funcionários – Tomada de decisões)
Valor do patrimônio Imóveis, máquinas, bens (tangíveis). A marca, a clientela (especulações –
intangíveis) não entram no valor do patrimônio. 
CONTABILIDADE X DIREITO
Direito: equilíbrio entre direitos e deveres, ou seja, eles devem ser iguais em valor. Processo de
interpretar informações para um uso específico.
Contabilidade: equilíbrio entre direitos e deveres. Processo de gerar informações para um uso
específico. A contabilidade é uma fonte de informação que pode embasar os processos de Direito.
Normas: CPCs – Comitês de Pronunciamento Contábeis.
Perícia: Caso – o juiz indicará o perito no caso.
Lei 6404/76
• Posse x Propriedade
Posse
Fato;
Essência;
Quem usa, arca com os riscos, benefícios e tem o controle
(sem permissão da interferência de terceiros);
Propriedade
Direito;
Forma;
Aquilo que está no contrato;
OBS: Um imóvel financiado é de propriedade do banco, mas a posse é de quem paga o
financiamento. No caso da tabela acima, no registro contábil, o imóvel fica com quem tem a posse
(uso, riscos, benefícios, controle). Em casos mais específicos, depende das cláusulas do contrato.
• Passivo, Provisões e Contingências
- Contingência é uma condição ou situação cujo o resultado final, favorável ou desfavorável,
depende de eventos futuros incertos.
- Na Contabilidade, deveres não são apenas as dívidas e valores dos quais as empresas possuem
certeza, mas também em casos prováveis e possíveis. O advogado empresarial classifica as
situações de deveres em casos prováveis, possíveis ou remotos, os valores são dados pelo contador.
Essas dívidas que são classificadas como certas ou possíveis entram como deveres de divulgação
para a sociedade num balanço de Direitos x Deveres.
Ex: uma ação que a empresa tem grandes chances de perder, a possibilidade de perder a safra por
conta de pragas numa plantação agrícola, etc.
• Uniformidade x Comparabilidade
- A contabilidade busca equidade/comparabilidade, e não igualdade, pois igualdade é
uniformidade (tratar de maneiras iguais coisas diferentes). Ex: Pode-se analisar relatórios da Natura
e da Petrobrás, por exemplo, desde que partindo dos mesmos princípios (ex: posse x propriedade).
AMBIENTE ECONÔMICO
Tomada de Decisão Econômica
• Qualquer ação individual voluntária que afeta o bem-estar dos indivíduos;
• Considerar os recursos escassos;
Risco e Incerteza
• Incerteza = não tem informações suficientes para tomar uma decisão;
• Risco = existe informações, mas é subjetivo;
• Existe risco e incerteza sobre o passado? O futuro não é conhecido – probabilidades.
Teoria da Agência 
• Expropriação da riqueza – decisões que não beneficiam os proprietários minoritários
(separação entre quem é dono e manda – majoritário – e quem é dono e não manda – minoritário);
• Bases: o agente é imperfeito (ser humano é oportunista); os contratos são incompletos (não
consegue delimitar todas as ações dos indivíduos); as coisas acontecem por assimetria de
informação (os agentes econômicos possuem informações diferentes sobre quase todos os
fenômenos).
• Para quebrar a assimetria de informações a informação contábil se faz necessária. Quem
garante que essas informações são verdadeiras é a auditoria.
Auditoria
• É uma revisão das demonstrações financeiras, sistema financeiro, registros, transações
e operações de uma entidade ou de um projeto, efetuada por contadores, com a finalidade de
assegurar a fidelidade dos registros e proporcionar credibilidade às demonstrações financeiras
e outros relatórios da administração.
AUDITORIA INTERNA AUDITORIA EXTERNA
A auditoria é realizada por um funcionário da empresa; A auditoria é realizada através de contratação de um
profissional independente;
O objetivo principal é atender as necessidades da
administração;
O objetivo principal é atender as necessidades de
terceiros no que diz respeito à fidedignidade das
informações financeiras;
A revisão das operações e do controle interno é
principalmente realizado para desenvolver
aperfeiçoamento e para induzir ao cumprimento de
políticas e normas, sem estar restrito aos assuntos
financeiros;
A revisão das operações e do controle interno é
principalmente realizado para determinar a extensão do
exame e a fidedignidade das demonstrações
financeiras;
O trabalho é subdividido em relação às áreas operacionais
e às linhas de responsabilidade administrativa;
O trabalho é subdividido em relação às contas do
balanço patrimonial e da demonstração do resultado;
O auditor diretamente se preocupa com a detecção e
prevenção de fraude;
O auditor incidentalmente se preocupa com a detecção
e prevenção fraudes, a não ser que haja possibilidade
de substancialmente afetar as demonstrações
financeiras;
O auditor deve ser independente em relação às pessoas
cujo trabalho ele examina, porém subordinado às
necessidades e desejos da alta administração;
O auditor deve ser independente em relação à
administração, de fato e de atitude mental;
A revisão das atividades da empresa é contínua; O exame das informações comprobatórias das
demonstrações financeiras é periódica, geralmente
semestral ou anual.;
FRAUDE
Ambiente para Fraude:
• Fraude: ação ilícita, falsificação, que visa, em geral, ganhar benefícios para uma pessoa ou
para um grupo de pessoas;
• Oportunidade (ganhar benefícios), pressão ou incentivo (arrogância do indivíduo, pressão
familiar, desejo de status), racionalização ou atitude;
• Quem garante que as informações da empresa que são passadas para os usuários estão
corretas é a auditoria. As empresas pequenas são as que acabam tendo maior número de
fraudes, porque, havendo uma pessoa regulando mais de uma função e decisão, é mais fácil
para ela cometer fraude. O volume financeiro, contudo, é menor que nas empresas grandes.
Perfil do fraudador:• 29% ganha entre R$1001,00 e R$2000; 22% entre R$2001,00 e R$3000,00; 16% acima de
R$7501,00; 2% ganha salários abaixo de R$1000,00. São fatores a falta de acesso às
principais informações e ao conhecimento. Entre R$3001,00 e R$7000,000 tem fraudes
baixas devido a fatores morais e satisfação.
• 1% estava na empresa por um tempo de 2 a 5 anos.
• 61% são funcionários da própria empresa. 78% são homens; 65% possuem entre 26-40
anos.
Causas para o crescimento de atos fraudulentos:
• Perda de valores sociais e morais (63%);
• Insuficiência de sistemas de controles (56%);
• Impunidade (53%);
• Alteração na organização da empresa (16%);
• Problemas econômicos (11%);
DESENVOLVIMENTO DA CONTABILIDADE
• Sumérios: uso de pedras, cones, cilindros, etc. Ter mais recurso para ter mais controle. Necessidade de um
sistema de controle do patrimônio, pois patrimônio é supremacia.
• Século XV: Luca Pacioli, em 1494 em Veneza, desenvolve o sistema de direito x dever na contabilidade,
chamado de registro contábil. 
• Revolução Industrial: métodos de custeio, avaliação de estoque.
Desenvolvimento Histórico da Contabilidade no Brasil
• 1967: criada a Bolsa de Valores de São Paulo;
• 1971: Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – IBRACON;
• 1976: Criação da CVM – Comissão de Valores Mobiliários;
- Baseada da SEC (Securities and Exchange Commission)
• 1976 – Lei 6404: traz os princípios contábeis geralmente aceitos;
- Desenvolvimento ligado ao desenvolvimento econômico do país;
- Determina o funcionamento das AS;
- Influência da Legislação Tributária;
• 2007: Nova Lei das S.A. (11638 – altera a lei das S.A. de 1976)
• Padrão BrGAAP: IFRS
• A forma de captação de recursos de empresas que recebem investimento de acionistas tende
a gerar relatórios mais confiáveis, devido à maior fiscalização e fluxo de interesses. Empresas com
capital de próprio giro tendem a ter relatórios menos confiáveis porque só interessa a ela mesma.
Empresas financiadas pelo banco podem não corresponder a realidade porque tendem a ter menor
fiscalização.
COMMON LAW E CIVIL LAW
MODELO CONTÁBIL
ANGLO-SAXÃO
(COMMON LAW)
MODELO CONTÁBIL
EUROPEU CONTINENTAL
(CIVIL LAW)
CAPITAL Capital é principalmente
obtido no mercado de ações.
Capital do setor bancário.
SISTEMA LEGAL Leis criadas por precedência.
Regras contábeis criadas por
organismo emissor de regras
privado.
Leis codificadas e detalhadas.
SISTEMA FISCAL Regras tributárias não
influenciam na contabilidade
financeira.
Contabilidade financeira e
tributação intimamente ligadas.
PROFISSÃO Forte e atuante. Fraca e pouco atuante.
DESTINO DAS
INFORMAÇÕES
Investidores. Credores, banco, Governo.
ESTRUTURA EMPRESARIAL
• Considere uma empresa A com um conjunto de direitos de R$2000,00 e de deveres de
também R$2000,00 (devem ser iguais). A empresa A tem 50% de participação na empresa B, que
tem um conjunto de direitos de R$5000,00 e de deveres no mesmo valor. Em casos como esse, em
que uma empresa tem mais de 50% de participação em outra, não são divulgados os relatórios de
balanço separadamente, mas em conjunto, do grupo econômico. Ou seja, o balanço constará
R$7000,00 de direitos e R$7000,00 de deveres. 
Entidade Contábil
• A contabilidade pode ser feita por Pessoa Física ou Pessoa Jurídica. Pessoa é todo ser
capaz de direitos e obrigações. Pessoa Jurídica é a união de indivíduos que, por meio de um
contrato reconhecido por lei, formam uma nova pessoa, com personalidade distinta de seus
membros. As pessoas jurídicas podem ter fins lucrativos (empresas industriais, comerciais, etc) ou
não (cooperativas, associações culturais, religiosas, etc).
• Entidade Contábil: pessoa para quem é mantida a contabilidade.
• Sociedade Limitada: organizada por quotas, ou seja, cada membro tem uma porcentagem
correspondente à sua quota de investimento, de modo que um membro não pode vender suas quotas
para outro sem aval dos outros membros. Portanto, é mais restrita.
• Sociedade Anônima: sistematizada por ações. No geral, uma ação corresponde a um real no
início. Ação é moeda de troca no mercado de capitais, que podem valorizar ou desvalorizar. A CVM
é que regulariza o mercado, pois as ações não podem entrar no mercado o tempo todo, livremente.
As negociações são livres, independe da autorização dos demais sócios.
• Ações ON (ordinárias): dão direito a voto. O sócio que tiver mais ações ON é o que comanda a empresa.
• Ações PN (preferenciais): não dão direito a voto, mas dão direito aos dividendos.
• Empresa de capital aberto: os relatórios são divulgados trimestralmente e são de divulgação de mais
acesso. Suas negociações são livres.
• Empresa de capital fechado: os relatórios são divulgados anualmente, em veículos específicos de
informação. A negociação não é livre, depende de contatos. Pode colocar à venda no mercado.
• Empresa Individual: patrimônio particular se confunde com o da empresa
Estrutura de uma empresa (exemplo):
• CVM – Comissão de Valores Mobiliários
• Atribuições: registro de companhias abertas, credenciamento de auditores independentes.
• Objetivos: assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão.
• BOVESPA – Bolsa de Valores de São Paulo
• Negociação de ações (Home Broker, After-Market, Novo Mercado e NDGC).
• CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis
• Convergência: centralização na emissão de novas normas.
• IASB – normas de contabilidades europeias (cultura de Common Law) usadas no Brasil a
partir de 2010.
• GC – Governança corporativa
É o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e
incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração,
diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas. Converte princípios
básicos em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar
o valor econômico de longo prazo da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo
para a qualidade da gestão da organização, sua longevidade e o bem comum. 
Quanto melhor e mais estruturada a empresa, melhor seu selo de Governança Corporativa
(nível 1, nível 2 e novo mercado), o que lhe confere maior credibilidade.
• Importância: para as pequenas empresas, é importante porque o proprietário
acompanha os processos (identificar falhas, apontar soluções, controlar); para as
grandes empresas, é importante para o proprietário, voltando-se para decisões
estratégicas, bem como decisões de diretores e gestores.
• Pilares: equidade, transparência, responsabilidade corporativa, prestação de contas
• Estrutura:
• Propriedade – acionistas preferenciais, acionistas minoritários, acionistas controladores;
• Controle – acionistas controladores, Assembleia Geral, Conselho Fiscal;
• Administração – Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Auditoria;
• Fiscalização – Conselho Fiscal, Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Auditoria;
GR – Gerenciamento de Resultados:
• É a sistematização dos resultados da empresa, que permite que sejam feitas escolhas
contábeis. Tais escolhas devem ser práticas lícitas, isto é, dentro da lei, que podem aumentar
(melhorar) ou diminuir (piorar) resultados para atrair mais investidores ou pagar menos impostos,
por exemplo; reduzir a variabilidade dos resultados; reduzir lucro corrente ou aumentar lucro futuro.
• Atividades Reais são medidas que não estão determinadas por lei, mas que não são ilícitas
(descontos, reduzir gastos, etc);
Por que fazer Gerenciamento de Resultados e Escolhas Contábeis?
• Redução da carga tributária;
• Pagamento de dividendos;
• Pressão: metas;
• Remuneração do gestor;
• Atingir a expectativa dos analistas;
• Sustentar desempenho recente;
• Informação ao mercado;
• Evitarreportar perdas;
CONCEITOS INICIAIS – ATIVO
Balanço Patrimonial
• Relatório que pondera direitos e deveres. Direitos e deveres devem gerar um valor igual.
Algumas coisas podem gerar direitos e deveres, ou diminuir/aumentar um deles, mas mantendo o
equilíbrio. Há um valor monetário de direitos que é igual a um valor monetário de deveres.
• Objeto: patrimônio
• Objetivo: estudo, controle e apuração do resultado.
• Finalidade: fornecer informações para o usuário.
• Patrimônio: objeto de uso (máquinas), de troca (dinheiro, estoque) ou de consumo (papel,
matéria prima), valores a receber ou a pagar.
• Bens: são objetos. Energia, por exemplo, é um consumo, mas não objeto de consumo.
• Bens de uso: balcão, prateleira, equipamentos, computadores, máquinas...
• Bens de troca: créditos de carbono, dinheiro, estoque...
• Bens de consumo: embalagens, material de limpeza, alimentos, papel, matéria-prima...
• Bens tangíveis: o aspecto corpóreo/forma física representa, de fato, o seu valor monetário.
• Bens intangíveis: O valor não é representado pela forma física. EX: software, marca,
receitas, domínio na internet…
Obs.1:É preciso notar o setor que a empresa atua, haja vista que existem particularidades legislativas em cada setor.
Obs.2: ações não são bens.
• Direitos: valores a receber.
• “Duplicatas a receber”, “contas a receber” ou “clientes” são direitos que serão recebidos
dos clientes, sendo eles os consumidores finais do produto da empresa. Promissórias a receber de
qualquer um que deve para a empresa; Aluguéis a receber, valores advindos do aluguel de imóveis;
Empréstimos a receber, qualquer valor emprestado que deve ser recebido.
• Obrigações: valores a pagar.
• Duplicatas a pagar ou fornecedores, dívida a pagar ao fornecedor; Contas a pagar, valores
menores (consumo, como energia), não entrando os salários, empréstimos e aluguéis; Salários a
pagar; Empréstimos a pagar; Impostos a pagar; Promissórias a pagar.
• Toda origem de recurso é dever, toda aplicação é direito. Toda aplicação espera retorno.
• Origem do recurso: dinheiro, prazo e benefícios. Por exemplo, banco (capital de terceiros /
empréstimo), investidores ou acionistas (capital próprio / capital social), benefício governamental
(em geral não é injetar dinheiro, mas outras medidas como isenção fiscal).
O que consta no balanço patrimonial?
Ativo: é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados, e do qual se
espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade (bens e direitos). Deve estar
presente no ativo: controle, evento passado, benefícios futuros.
• Framework: um ativo pode ser reconhecido se for provável que algum benefício econômico
futuro associado ao item flua para a entidade através de produtos ou serviços produzidos a serem
vendidos, trocados por outros ativos, usados para liquidar passivos ou sendo distribuídos aos
proprietários, e o item tiver valor que possa ser mensurado pela confiabilidade. 
Passivo: é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se
espera que resulte saída de recursos. Deve estar presente no passivo: obrigação atual, evento
passado, saída de recursos. Obrigação presente é a existência da dívida hoje, não a necessidade
de pagamento hoje. 
• Framework: um passivo pode ser reconhecido se for provável que algum benefício
econômico futuro associado ao item flua da entidade e o item tiver custo que possa ser mensurado
com confiabilidade.
Patrimônio líquido: é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus
passivos. É tudo o que fica para os sócios, ou seja, é diferente do patrimônio da empresa (tudo o que
a empresa tem). É um dever da empresa para com os sócios, porque a empresa e os sócios são
pessoas diferentes.
CIRCULANTE E NÃO CIRCULANTE
• Circulante: vai acontecer em até 12 meses (curto prazo);
• Não circulante: vai acontecer depois de 12 meses (longo prazo);
Ativos Circulantes: em ordem de grau de liquidez:
• Disponível: número em caixa ou saldos em bancos, que são direitos de liquidez imediata
que não estão sujeitos a restrições a sua utilização. Fornece maior liquidez.
• Aplicações financeiras: títulos resgatáveis no curto prazo.
• Valores a receber: direitos a receber no curto prazo, com descontos (o que o cliente deve);
Ex: duplicatas a receber de clientes, empréstimos de terceiros, imposto a recuperar.
• Perdas Estimadas em Crédito de Liquidação Duvidosa e Provisão para Crédito de
Liquidação Duvidosa (PECLD e PCLD): surge quando há possibilidade de prejuízo por
inadimplência do cliente. Constituída para ajustar o saldo da conta de clientes para o valor
real que se espera realizar esse ativo. Aparece no lado dos Ativos, com sinal negativo,
após os valores a receber. Um dia vencido já conta para o PECLD. Base: análise individual
do cliente, análise de histórico anterior, aplicação de um percentual sobre as vendas.
• Estoque (do produto principal).
Ativos não-circulantes:
• Contas a receber: as parcelas são pagas após 12 meses.
• Investimento: direitos não destinados a manutenção da atividade, são direitos que a
empresa tem de outras empresas (parcelas de investimento de uma empresa em outra).
• Imobilizado: Bens tangíveis, corpóreos, não destinados a venda; manutenção da atividade
operacional. Ex: máquinas, equipamentos, veículos.
• Natureza relativamente permanente;
• Utilizado na operação dos negócios;
• Não está destinado à venda;
• Gasto de Capital X Gastos do período;
• Contas redutoras: depreciação, amortização e exaustão;
Ex: Terrenos, edifícios, tnstalações, máquinas e equipamentos, veículos,
móveis, utensílios, ferramentas; benfeitorias em imóveis de terceiros (é de
quem está usando até vencer o aluguel).
• Bens Intangíveis: bens não corpóreos, tais como a marca.
Depreciação
• Ativos com vida útil limitada.
• Conversão gradativa do ativo imobilizado em despesa.
• Conversão acontece de acordo com a taxa de uso.
• Causas físicas e funcionais.
• Para o fisco: veículos – 20%; imóveis – 4%; Máquinas – 10%.
Passivo
• Passivo Circulante: contas a serem pagas em até 12 meses. 
• Passivo Não Circulante: contas a serem pagas em prazo superior a 12 meses.
• Fornecedores.
• Salários e Ordenados.
• FGTS, INSS, IPI, ICMS.
• Empréstimos / financiamentos.
• Debêntures (títulos de crédito).
Patrimônio Líquido: valores investidos pelos acionistas.
DIREITOS DEVERES
ATIVO (Direito): o que eu tenho;
• Bens e Direitos;
• Conjunto de aplicações;
• Ativo circulante e não circulante;
PASSIVO (Deveres): dívidas com terceiros
(banco e investidores);
• Origem do dinheiro (tem que
reembolsar);
• Passivo circulante e não circulante;
PATRIMÔNIO LÍQUIDO: dívidas com os
sócios – capital social // lucro (retorno) ou
prejuízo;
APLICAÇÃO DE RECURSOS CAPTAÇÃO DE RECURSOS
Ex: empresta dinheiro do banco (origem do dinheiro) para comprar um bem (aplicação). 
Observações:
• Toda origem é igual à aplicação.
• Se é comprado à vista sai do caixa. Se a prazo, entra em dívida (passivo) com o fornecedor.
• A compra de mercadorias é ativo. Depois que compra passa a ser um bem da empresa. O
valor a pagar entra em passivos.
• Despesa é consumo de ativos. Quando a empresa produz um produto e esse produto fica no
estoque, o valor do bem é ativo. Quando a empresa vende o produto, gera uma receita (valor pelo
qual o bem foi vendido) e uma despesa (o valor real do bem, seu custo de produção). Ex: Um
computador no estoque vale 1000, foi vendido por 1200. A DRE conta com 1200 de receita, menos
1000 de despesa, gera um resultado de 200 (positivo = lucro).
Obs: Caixa 1 dinheiro lícito / Caixa 2 dinheiro ilícito. A empresa usa o total para saber se pode ou não fazer uma
aquisição. O banco pede informações sobre contas a pagar, receita, contas a receber e fornecedores,de hoje e de
projeção para alguns anos. Com essas informações o banco calcula o GAP, que é usado para saber a expectativa de
pagamento (em definição simples). Se esse valor é muito maior do que deveria, significa que foram preenchidos com o
valor total (Caixa 1 e 2), sendo que deveria ser com os dados do caixa 1 que são usados no balanço patrimonial. O
banco não empresta o dinheiro.
OBS: prejuízos entram no PL com sinal negativo; aplicação financeira de longo prazo é antes
do investimento no ativo não circulante.
Exercício:
Origem e aplicações de recursos
1) Se uma empresa foi FUNDADA com R$100.000 dos sócios, e conseguiu EMPRÉSTIMO de
R$50.000, quanto é que ela pode aplicar? $150.000 (aplicação = origem);
2) Se existir R$100 de ativos, e R$70 de passivo exigível, quanto é o capital próprio? $30 (passivo +
capital próprio = ativos);
3) Se em um balanço patrimonial apresentar capital de terceiros (passivos) no valor de R$120 e capital
próprio (sócios) de R$50, quanto de investimentos terá a empresa? $170;
4) Se uma empresa tiver R$20 de direitos, R$80 de bens e R$70 de dívidas (exigível), quanto terá de
capital próprio? Quanto será o ativo total? Capital próprio = $30 (20 + 80 = 70 + x) / Ativo = $100;
CONTAS DE RESULTADO – Demonstração de Resultados (DRE)
Despesa
Receita
Exercício Social
Demonstração de Resultado:
Receitas: caracterizam-se pela venda (produto ou mercadoria) ou prestação de serviço.
Receita Principal: referente a venda ou ao serviço que é a atividade principal da empresa. 
Receita Secundária: não é a atividade principal da empresa.
• Venda a prazo: entrada nos ativos como valores a receber;
• Nem todo aumento de ativos significa receita: pode ser empréstimo ou compras de
mercadoria a prazo;
Despesa: consumo de bens ou utilização de serviços. Ex: água, luz, telefone, materiais de aluguéis,
fretes, juros, materiais de limpeza, energia elétrica.
Na DRE:
Receitas: venda de bens ou prestação de serviços, aluguéis, receita de serviços, receita de
vendas, descontos objetivos, juros, venda de máquinas, venda de subproduto.
Despesa: todo sacrifício, esforço para obter receita – matéria-prima e mão de obra, consumo
de bens (depreciação), serviços. 
• Podem ocorrer a vista ou a prazo; à vista, o dinheiro sai do caixa; à prazo, aumenta as
obrigações.
DRE – começa com a receita bruta ou de serviços (principal). Retirar os descontos concedidos,
devoluções, impostos, para se obter a receita líquida. Depois tira o custo dos
produtos/mercadorias vendidas (custo de produção) para se obter o resultado bruto. Depois
tira-se as despesas e adiciona-se outras receitas pequenas para obter-se o resultado líquido. 
REGIME DE CAIXA E COMPETÊNCIA
• Receita: venda de produtos/mercadorias ou prestação de serviço. 
Produto – produzido pela empresa
Mercadoria – revendido pela empresa
 Recebe à vista entra no caixa.
 Receita
 Recebe à prazo entra em contas a receber.
• Despesa: sacrifícios para obter receita, consumo.
 Paga à vista sai do caixa.
 Despesa
 Paga a prazo fornecedores ou contas a pagar (passivo).
• Pagamento de gasolina, luz e telefone, publicidade, etc. saem do caixa ou do banco, mas
precisam de DRE e entram como despesa. O resultado da DRE aparecerá no lucro ou prejuízo.
Situação Econômica x Situação Financeira
• Situação Econômica: Regime de Competência → variação do PL.
Obs: principal fonte de crescimento do PL é o lucro.
• Situação Financeira: Regime de Caixa → capacidade de pagamento.
REGIME DE COMPETÊNCIA: 
• No Regime de Competência, o registro do evento se dá na data que o evento aconteceu. A
contabilidade define o Regime de Competência como sendo o registro do documento na data do
fato gerador (ou seja, na data do documento, não importando quando vai ser pago ou recebido)
• A Contabilidade utiliza o Regime de Competência, ou seja, as Receitas, Custos, Despesas e
Investimentos têm os valores contabilizados dentro do mês onde ocorreu o fato gerador. Isto é, na
data da realização do serviço, compra do material, da venda, do desconto, não importando quando o
item será pago ou recebido, mas sim quando foi realizado o ato. Considera-se receita aquilo que é
incorrido ou ganho, e despesa o que é incorrido. 
• Elabora o Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE).
• Ponto Positivo: com o regime de competência (DRE), você consegue visualizar se a
estrutura financeira da sua empresa está correta e se o modelo de negócio faz sentido. Ou seja, o
DRE permite avaliar se vale a pena continuar produzindo e comercializando os produtos ou serviços
de sua companhia e se eles geram lucro suficiente para pagar os custos e despesas, sem levar em
consideração quando as receitas serão recebidas nem quando os custos e despesas serão pagos.
• Ponto Negativo: como o demonstrativo de resultado de exercício não leva em consideração
o que de fato está acontecendo ao caixa da empresa, é possível que a companhia acabe ficando com
pouco dinheiro em caixa, o que levaria a contrair dívidas desnecessárias, como quando a DRE
mostra uma receita que não entra realmente no caixa (está para receber).
REGIME DE CAIXA:
• Já no Regime de Caixa, é o oposto, pois consideramos o registro dos documentos na data
de pagamento ou recebimento, como se fosse uma conta bancária. Neste caso, o Financeiro utiliza
o Regime de Caixa, ou seja, contabilizando as Receitas, Custos, Despesas e Investimentos dentro do
mês onde foram pagos ou recebidos. Considera-se receita o que é efetivamente recebido, e
despesa o que é efetivamente pago.
• Elabora o Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC).
• Ponto Positivo: o fluxo de caixa demonstra exatamente o dinheiro que a empresa realmente
possui em caixa. Isso é importante para gerenciar a liquidez do negócio (capacidade de pagar seus
compromissos), pois muitas vezes, a empresa pode estar com uma boa rentabilidade, ou seja, dando
lucro, mas no curto prazo não possui dinheiro em caixa (capital de giro) para pagar as contas.
• Ponto Negativo: o problema da visão de caixa é que você não consegue medir o resultado
operacional da empresa. Pode acontecer de um cliente ter pagado o total à vista, e os gestores
acharem que estão com muito caixa, sem visualizarem que precisam desse dinheiro para manter as
operações por mais um semestre; ou de, por só receberem um valor posteriormente, parecer que
tiveram um período ruim e depois uma melhora radical e suspeita.
• Receita antecipada: a empresa recebe o valor dos clientes, mas ainda tem a obrigação
para cumprir. Esse valor vai entrar no caixa, mas não entra como receita na DRE, e
sim nos deveres do balanço patrimonial como adiantamento de clientes. Quando a
empresa cumprir a obrigação, desaparecerá o adiantamento e o valor passa para a
receita, sendo que assim vai aparecer no Patrimônio Líquido através do resultado.
• Despesa antecipada: a empresa paga o valor ao prestador de serviço/fornecedor (ou
outro), mas não recebeu o produto ainda. O valor sai do caixa e gera um direito
(direito de receber o que comprou) que aparece no Ativo como Adiantamento de
Serviço. Quando recebe, desaparece o adiantamento de serviço e o passa para o estoque.
Obs.1: fornecedor não é a mesma coisa que contas a pagar. Fornecedor se relaciona à atividade principal da empresa.
Ex: se uma empresa tiver receita de $10 milhões no período (sendo que apenas 60% foi recebido) e
despesa totalizando 8 milhões (sendo que 6 milhões já foram pagos), têm-se pelos dois regimes:
BALANÇO SUCESSIVO
• Difere do Balanço Patrimonial por ser elaborado em forma de tabela. Cada coluna
corresponde a um acontecimento. O que é incorporado aparece sem parênteses, e o que édescontado aparece com tais sinais. Valor pago em cheque desconta do banco, e pagamentos ditos a
prazo entram no passivo, sendo aqueles ligados a atividade principal em “Fornecedores” e os
ligados a atividades paralelas, em “Contas à Pagar”. 
• Aquisição de mercadorias, terrenos, máquinas e outros equipamentos geram um direito e um
dever. No caso de mercadorias principais, o direito entra no “Estoque”. Quando tais mercadorias
são vendidas, o valor que sai do “Estoque” é referente ao seu custo de produção/compra, e o valor
que entra em caixa/banco é o valor que o cliente paga por elas. Isso gera uma DRE, sendo a
receita o valor de venda e a despesa o custo. O resultado entra no lucro.
• Pagamento feito a fornecedores representa um valor que é descontado do passivo, então é
entre (). 
• Os valores em cada coluna, tanto na parte superior (ativos) como inferior (passivos)
devem ser iguais. Cada coluna tem um balanço individual. No fim da contabilização, o valor
somado, levando em consideração os sinais, do resultado de cada coluna deve ser idêntico ao valor
somado de todas as linhas. No Balanço Patrimonial, os valores correspondentes são os valores
da coluna final (total).
EXEMPLO:
1. Integralização do capital inicial, $20.000, depositados no Banco 
2. Aquisição de mercadorias no total de $7.000, sendo $ 2.000 pagos em cheque e o restante a prazo 
3. Aquisição de uma máquina, $ 3.000, sendo 10% à vista, em cheque, e o restante a prazo 
4. Saque de $100 para ser mantido em caixa, para pagamento de pequenos valores 
5. Venda de mercadorias que haviam custado $2.000, pelo preço de $5.000, valor depositado no banco 
6. Aumento do capital social, $4.000, depositados no banco Alfa 
7. Aquisição de um terreno por $10.000, sendo $1.000 em cheque e o restante a pagar em 180 dias 
8. Pagamento de fornecedores, $2.500, em cheque
1 2 3 4 5 6 7 8 TOTAL
Caixa 100 100
Banco 20.000 (2.000) (300) (100) 5.000 4.000 (1.000) (2.500) 23.100
Estoque 7.000 (2.000) 5.000
Máquina 3.000 3.000
Terreno 10.000 10.000
20.000 5.000 2.700 - 3.000 4.000 9.000 (2.500) 41.200
Fornecedores 5.000 (2.500) 2.500
C. a pagar 2.700 9.000 11.700
Capital 20.000 4.000 24.000
Lucro 3.000 3.000
20.000 5.000 2.700 - 3.000 4.000 9.000 (2.500) 41.200
Em Balanço Patrimonial:
ATIVOS PASSIVOS
Circulante Circulante
Caixa 100 Fornecedores 2.500
Banco 23.100 Contas à Pagar 11.700
Estoque 5.000
Não Circulante Patrimônio Líquido
Máquina 3.000 Capital 24.000
Terreno 10.000 Lucro 3.000
TOTAL 41.200 TOTAL 41.200
Observações: receita → fato gerador: venda; despesa → consumo.
• Quando não há obrigação no passivo, o reflexo do ativo está na DRE; uma movimentação
que não interfere no total do ativo ou passivo não precisa, necessariamente, ter uma
equivalência.
REGIME COMPETÊNCIA REGIME CAIXA
Receita: houve a venda, ganha ou incorrida;
Despesa: houve o serviço/entrega efetiva consumida
ou incorrida;
Receita: recebida;
Despesa: paga;
Movimentação física do dinheiro.
Ex: Uma empresa contrata um seguro de $12000 por um 1 ano, pagando $2000 à vista e o restante a
prazo. No dia 1/09 pagamento de 2000 não é uma despesa no regime competência, porque não foi
consumida, só negociada. No balanço, seria 2000 saindo do caixa, serviço a receber de 12000 no
Ativo, e contas a pagar de 10000 no Passivo. No dia 30/09 já se passou um mês do contrato, então
foi consumido 1000 do valor do contrato (12000/12 = 1000). O valor de 1000 agora é despesa
consumida, então entra no resultado e se reduz no serviço a receber. 
MONITORIA EXERCÍCIO SEGURO
O seguro é diferenciado, porque paga no início, para ter valor só depois. Então, no início, paga-se o
valor de 15000, que sai do caixa e entra em despesa antecipada. Cada mês tem um fato gerador
diferente, então cada mês representa um direito de 1250 reais, só que a despesa já entrou no regime
competência. Só se credita o seguro a creditar/seguro a quando o mês acabar. Na despesa, tem
15000, e vai entrar em uma conta chamada “seguros a vencer”. Em cada mês que passar, tira dessa
conta a despesa antecipada. 
O suposto “lucro”, que estaria sobrando no exercício de X2, na verdade, é ficto/hipotético,
porque já havia sido dispendido em exercício anterior. O resultado na demonstração deve ser
descontado em 10.000, para que se reconheça a despesa que já foi paga.
No Balanço Patrimonial:
Ativo
Caixa (15000)
Despesa antecipada/seguro a vencer 15000
Total: 0
Passivo
Total: 0
Quando eu começar a consumir, vai gerar despesa que entra no PL como resultado, e sairia da
despesa antecipada. Se tira da despesa antecipada, deve haver equivalência do outro lado, que
surge na DRE gerando um resultado negativo do mesmo valor tirado de despesa antecipada.
MONITORIA EXERCÍCIO DRE – BALANÇO
O valor do caixa será obtido através do REGIME DE CAIXA;
A DESPESA ANTECIPADA ENTRARÁ EM ATIVO, COM UM VALOR POSITIVO, COMO
UM DIREITO A RECEBER.
A RECEITA ANTECIPADA ENTRARÁ EM PASSIVO, COMO UMA OBRIGAÇÃO A
PRESTAR.

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