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CIRURGIA DE DENTES INCLUSOS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA Departamento de Saúde Curso Odontologia DISCIPLINA DE ESTUDO INTEGRADO XVI DEFINIÇÃO Denominam-se Dentes Inclusos, retidos ou RETIDOS, os dentes que, uma vez chegada a época de erupção normal, ficam retidos no interior do osso ou mucosa, mantendo ou não a integridade do folículo pericoronário. Permanência exagerada ou perda precoce de dentes decíduos Falta de espaço na arcada dentária ETIOLOGIA DA RETENÇÃO Presença de dentes supranumerários Elementos patológicos Aspectos de ordem geral ou sindrômica Teoria antropológica 1. 3os molares inferiores 2. 3os molares superiores 3. Caninos superiores FREQÜÊNCIA DE RETENÇÃO 4. Caninos inferiores 5. Pré-molares 6. Dentes supranumerários Cárie dentária Pericoronarite Doença periodontal Fratura de mandíbula INDICAÇÕES PARA EXTRAÇÃO DE DENTES RETIDOS Processos infecciosos Reabsorção patológica Cistos e tumores odontogênicos PREVENÇÃO DE (A) : INDICAÇÕES PARA EXTRAÇÃO DE DENTES RETIDOS Otimização da saúde periodontal Otimização do tratamento ortodôntico Presença de dentes sob próteses dentárias INDICAÇÕES PARA EXTRAÇÃO DE DENTES RETIDOS CÁRIE DENTÁRIA INDICAÇÕES PARA EXTRAÇÃO DE DENTES RETIDOS DOENÇA PERIODONTAL INDICAÇÕES PARA EXTRAÇÃO DE DENTES RETIDOS PROCESSOS INFECCIOSOS INDICAÇÕES PARA EXTRAÇÃO DE DENTES RETIDOS REABSORÇÃO PATOLÓGICA INDICAÇÕES PARA EXTRAÇÃO DE DENTES RETIDOS CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS INDICAÇÕES PARA EXTRAÇÃO DE DENTES RETIDOS OTIMIZAÇÃO DA SAÚDE PERIODONTAL INDICAÇÕES PARA EXTRAÇÃO DE DENTES RETIDOS PRESENÇA DE DENTES SOB PRÓTESES DENTÁRIAS INDICAÇÕES PARA EXTRAÇÃO DE DENTES RETIDOS OTIMIZAÇÃO DO TRATAMENTO ORTODÔNTICO CONTRA-INDICAÇÕES PARA EXTRAÇÃO DE DENTES RETIDOS Idade do paciente (extremos de idade) Riscos às estruturas adjacentes Condições sistêmicas do paciente PERICORONARITE Processo inflamatório dos tecidos gengivais que recobrem as coroas dos dentes em erupção ou parcialmente erupcionados, decorrente do desenvolvimento de colônias bacterianas entre a coroa do dente e os tecidos que a recobrem. Pode evoluir para infecção dos espaços fasciais PERICORONARITE Trismo Pus ou não Tecidos - coloração vermelha intensa Dor - irradiada p/ ouvido, garganta e assoalho de boca CLASSIFICAÇÃO DE TERCEIROS MOLARES RETIDOS Semi-incluso Incluso intra-ósseo Incluso submucoso CLASSIFICAÇÃO DE TERCEIROS MOLARES RETIDOS PELL E GREGORY 1. Relação com o plano oclusal Classe A Classe B Classe C 2. Relação com o bordo anterior do ramo mandibular Nível 1 Nível 2 Nível 3 IMPACTAÇÃO CLASSE A Superfície oclusal do dente impactado está nivelada ou quase com o plano oclusal do segundo molar PELL E GREGORY RELAÇÃO COM A ALTURA DO PLANO OCLUSAL IMPACTAÇÃO CLASSE B Superfície oclusal do dente impactado está entre o plano oclusal e a linha cervical do segundo molar PELL E GREGORY RELAÇÃO COM A ALTURA DO PLANO OCLUSAL IMPACTAÇÃO CLASSE C Superfície oclusal do dente impactado está abaixo da linha cervical do segundo molar PELL E GREGORY RELAÇÃO COM A ALTURA DO PLANO OCLUSAL IMPACTAÇÃO CLASSE 1 Diâmetro mesiodistal da coroa está completamente à frente da borda anterior do ramo mandibular PELL E GREGORY RELAÇÃO COM O BORDO ANTERIOR DO RAMO MANDIBULAR IMPACTAÇÃO CLASSE 2 Espaço do ramo mandibular e a face distal do segundo molar é menor que o diâmetro mesiodistal da coroa do terceiro molar PELL E GREGORY RELAÇÃO COM O BORDO ANTERIOR DO RAMO MANDIBULAR IMPACTAÇÃO CLASSE 3 Dente completamnete dentro do ramo mandibular PELL E GREGORY RELAÇÃO COM O BORDO ANTERIOR DO RAMO MANDIBULAR CLASSIFICAÇÃO DE TERCEIROS MOLARES RETIDOS WINTER 1. Relação com o longo eixo do segundo molar Vertical (38%) Horizontal (3%) Mesio-angulado (43%) Disto-angulado (6%) Disto-angulado Vertical Horizontal Mesio-angulado Mesio-angulado Horizontal Disto-angulado Vertical WINTER TRATAMENTO CONSERVADOR X TRATAMENTO CIRÚRGICO Localização das estruturas que queremos acessar Radiografias Escolha do retalho Escolha da técnica anestésica Início da cirurgia PLANEJAMENTO CIRÚRGICO RADIOGRAFIAS Panorâmica Periapical Oclusal Perfil RADIOGRAFIAS ETAPAS CIRÚRGICAS Retalho cirúrgico (incisão e descolamento) Osteotomia Odontossecção Exodontia Limpeza da cavidade cirúrgica Fechamento da ferida cirúrgica MESIOANGULAR M E S I O A N G U L A R HORIZONTAL H O R I Z O N T A L HORIZONTAL VERTICAL VERTICAL DISTOANGULAR DISTOANGULAR C O R R E T O I N C O R R E T O O fragmento de raiz deve ter no máximo 4 a 5 mm O dente envolvido deve estar livre de infecção no ápice radicular A raiz deve estar “profundamente” embutida no osso e não superficialmente, próxima a estruturas nobres. CRITÉRIOS PARA SE DEIXAR FRAGMENTOS RADICULARES • Controle da dor e edema • Prescrição • Dieta • Compressa de gelo • Evitar esforços CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS • Luxação e avulsão de dente vizinho • Desgaste de raiz do dente vizinho • Deslocamento do dente retido para outros espaços anatômicos • Laceração de tecido mole • Deglutição do dente • Fratura da tuberosidade, tábua lingual, mandíbula e raiz • Lesão de nervos COMPLICAÇÕES • Bibliografia Complementar Sugerida: 1 - PRADO, R.; SALIM, M. A. A. Cirurgia Bucomaxilofacial: Diagnóstico e Tratamento, 1ª ed., Rio de Janeiro, Editora Médica e Científica, 2004. 2 - MEDEIROS, PAULO JOSE. Cirurgia dos dentes retidos, 1ª ed., São Paulo, Editora Santos, 147 p; 2003. OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!!
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