Buscar

HIPOGLICEMIANTES anotacoes

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

HIPOGLICEMIANTES VIAS ORAIS
TERESINA
2017
Faculdade Facid/DeVry
Professor: Joubert Aires
Medicina
Farmacologia
Bloco 3
DIABETES MELITO
Grupo de síndromes caracterizadas por :
Os pacientes podem ser clinicamenteclassificados em DM tipo 1 e 2.
DIABETES MELITO TIPO 2 
Doença crônica que afeta o metabolismo da glicose;
Causas:
Resistência aos efeitos da insulina
Produção insuficiente de insulina
:
DIABETES MELITO TIPO 1
Destruiçao seletiva das celulas beta,havendo deficiencia grave ou absoluta de insulina 
Causas:
imune
idiopática
INSULINA
A secreção de insulina é um processo rigorosamente regulado
Essa regulação é obtida pela interaçao coordenada de varios nutrientes,hormonios gastrointestinais ,pancreáticos
Estimulaçao de receptores alfa2 adrenergicos inibe a secreçao de insulina,enquanto os agonistas receptores beta2 e a estimulaçao vagal aumentam a liberaçao
Liberaçao de insulina também é estimulada pela gastrina,secretina,colecistocinina,peptideo intestinal vasoativo
Quando induzida pela glicose a liberaçao de insulina é bifásica:
Primeira fase: atinge um pico de 1 a 2 min 
 Segunda fase: inicio tardio
A secreção de insulina é um processo rigorosamente regulado,destinado a proporcionar concentraçoes estaveis de glicose no sangue tanto em jejum quanto durante alimentaçao.
Em geral qualquer condiçao capaz de ativar o simpático suprime a secreçao de insulina atraves da estimulaçao dos receptores alfa2 adrenergicos.
3
Mecanismo de secreção da insulina
MECANISMO DE AÇAO 
A ligaçao de insulina ativa a atividade intrinseca de tirosinase do dimero receptor 
Proteinas do substrato do receptor de insulina SHC,IRS e Gab-1
No interior da memb, um reservatorio calveolar de receptor de insulina fosforina a calveolina
Nos tecidos alvos ,c musc esqueletico e os adipocitos, um evento consiste na translocaçao da GLT4
5
Insulinoterapia
A insulina constitui a base do tratamento de praticamente todos os pacientes com DM tipo 1 e muitos com DM tipo 2.
Quando necessário pode ser administrada por via intravenosa ou intramuscular ou mesmo por injeções Subcutâneas (SC) (Predominantemente No Tratamento A Longo Prazo)
As preparações de insulina devem ser classificada de acordo com sua duração:
Não é efetiva como agente oral (pois é uma proteína sujeita a rápida degradação no trato GI)
FÁRMACOS HIPOGLICEMIANTES ORAIS
ÚTEIS NO TRATAMENTO DE PACIENTES PORTADORES DE DIABETES NÃO-INSULINO –DEPENDENTE
Categorias:
Secretagogos da insulina
Biguanidas
Tiazolidinedionas
Inibidores da α-glicosidase
Análogas da amilina
Sulfonilureias
Meglitinidas
Derivados d-fenilalanina
Análogo da encretina
Inibidores da DDP-4
SECRETAGOGOS DA INSULINA:
SULFONIURÉIAS
Aumenta a liberação de insulina do pâncreas;
Possui 2 mecanismo: 
Fechamento dos canais de K+
Despolariza
Abertura dos canais de Ca+
Liberação de insulina
Redução dos níveis séricos de glucagon
Causa
SECRETAGOGOS DA INSULINA:
SULFONIURÉIAS DE PRIMEIRA GERAÇÃO
Tolbutamida
Rapidamente metabolizada;
Meia-vida curta Diabéticos idosos;
 
Clorpropamida
Metabolismo lento; meia vida maior 
Contraindicada:
Idosos ( reação hipoglicemicas prolongadas)
Pacientes com insuficiência renal ou hepática 
Efeitos colaterais: rubor hiperêmico, hiponatremia dilucional.
SECRETAGOGOS DA INSULINA:
SULFONIURÉIAS DE PRIMEIRA GERAÇÃO
Tolazamida
Comparável à clorpropamida na sua potência;
Apresenta menor metabolismo dessa classe.
SECRETAGOGOS DA INSULINA:
SULFONIURÉIAS DE SEGUNDAGERAÇÃO
Glipizida
Indicado para diminuir a excursão de glicose pós-prandial.
Glimepirida
Apresenta a menor dose para os efeitos hipoglicemiantes.
 Possuem menos efeitos colaterais e menos interações medicamentosas;
Glibenclamida:
Metabolizada no fígado;
Efeitos colaterais: 
Contraindicações:
O efeito colateral primário da glibenclamida é a hipoglicemia, que pode ser grave e levar ao coma e à morte. Para minimizar esta reação, os pacientes idosos, debilitados ou mal nutridos e aqueles com insuficiência renal, hepática, adrenal ou pituitária devem ser tratados com cuidado, se necessário o uso de glibenclamida. A hipoglicemia pode ocorrer como resultado de uma dose excessiva, mas também em função de outros fatores, como alterações na dieta, ou exercícios sem adequado suprimento calórico. Hipoglicemia grave já foi relatada em pacientes recebendo doses de 2,5 a 5 mg de glibenclamida.
12
SECRETAGOGOS DA INSULINA:
MEGLITINIDAS
Repaglinida
Estimula a liberação de insulina nas células β do pâncreas ;
metabolizada pelo fígado e rins;
Derivado de acido benzoico não tem relaçao com sulfonilureias
Inicio de ação muito rápida;
Indicada controle das excursões de glicose pós-prandiais
rapidamente absorvida
 meia vida -1 hora;
Uso antes das refeições
Deve ser utilizado com cautela em pacientes com insuficiência hepática
Efeito colateral:hipoglicemia.
 
Nateglinida
É um secretagogo da insulina efetivo por via oral,derivado da D-fenilalanina
Estabelece a secreção inicial de insulina em resposta à um teste de intolerância à glicose por via intravenosa.
Promove secreção de insulina mais rápida,porem mais duradoura
Principal efeito terapeutico: elevaçoes pos-prandiais da glicemia em DM2
Metabolizado no figado
Cautela em pacientes com insuficiencia hepatica
Produz menos hipoglicemia
BIGUANIDAS
Mecanismo de ação
Não depende da presença
de células β funcionais;
BIGUANIDAS
Metformina
Não se liga à proteínas plasmáticas;
É absorvida principalmente no Intestino Delgado;
Substância é estável, não se liga às proteínas plasmáticas;
É excretada (in natura) na urina;
Meia-vida de 1,3 a 4,5 horas;
Dose diária máxima recomendada é de 3 gramas, fornecida em três doses com as refeições
Contraindicações:
alcoolismo;
doença renal;
doença hepática
Doença pulmonar hipóxia crônica
Predispõe a produção aumentada de lactato 
(complicações fatais da acidose lática).
METIFORMINA
IMPLICAÇÕES:
A absorção intestinal de vitamina B12 e folato diminuem durante a terapia.
Diminuição de glicose, colesterol, LDL colesterol, triglicerídeos, e aumento do HDL colesterol.
O hemograma, a função hepática e a função renal devem ser monitorados.
Alteração de peso.
Todas essas condições predispõe a um aumento na produção de lactose e, portanto, a complicações potencialmente fatal de acidose láctica.
OBS.: A bebida alcoólica promove aumento do risco de acidose lática.
Tiazolidinedionas
 a resistência à insulina;
Receptores Gama Ativados por Proliferado Peroxissômico (PPAR- g): 
transdução de sinais de insulina
modulam a ação de genes do metabolismo lipídico e de glicose
efeitos oncogênicos (tumotigênicos ou antitumorigênico)
diferenciação dos adipócitos
Tiazolidinedionas
PIOGLITAZONA:
Alimento retarda a captação —> biodisponibilidade total não é afetada;
99% de capacidade ligante à proteína.
 absorção se usada com sequestradores de ácidos biliares;
Maior efeito redutor de triglicerídeos;
Metabolizada por CYP2C8 e CYP3A4 aos metabolicos ativos
Monoterapia ou associação com metiformina,sulfonilureias e insulina 
ROZIGLITAZONA:
Rápida absorção;
Uso concomitante de nitratos e insulina —> RISCO IAM
Tiazolidinedionas
Efeitos Colaterais:
Retenção hídrica edema periférico;
Anemia discreta;
 risco de IAM;
Perda da densidade óssea: sexo feminino
Risco de fraturas na formação de osteoblastos;
Terapia a longo prazo: 
TRIGLICERÍDEOS;
NÍVEIS DE HDL E LDL
CONTRAINDICAÇÕES:
gravidez;
ICC;
doença hepática;
Inibidores da å- glicosidase
Reduzem absorçao intestinal do amido,dextrina e dissacaridios
A inibiçao da enzima retarda absorçao de carboitrados
 Diminui as excursões de glicose pós-prandiais:
Reduzindo a digestão de amido e dissacarídeos na parte superior do
intestino;
Os inibidores da alfa glicosidase não estimulam liberaçao de insulina.
Ascarbose 
Inibe competitivamente a glicoamilase e a sacarose, mas apresente efeitos fracos sobre alfa amilase pancreatica
Migitol
Exerce efeitos sobre a isomaltose e sobre as beta-glicosidases
Efeitos Colaterais:
Flatulência;
Diarréia;
Dor abdominal.
Acarbose promove das enzimas hepáticas, devendo ser usada cautelosamente em hepatopatas;
Contraindicações:
Doença inflamatória intestinal;
insuficiência renal;
O tratamento com inibidores da å- glicosidase, permite:
Restaurar a função de células ß
incidência de doenças cardiovasculares e hipertensão
prevenção de dm tipo 2
ANÁLOGO DA AMILINA
ANÁLOGO DA AMILINA
Não deve ser associada com insulina.
Agonistas do Receptor de Polipeptídeo Semelhante ao Glucagon 1 (GLP-1)
No diabetes tipo 2, ocorre:
e
Agonistas do Receptor de Polipeptídeo Semelhante ao Glucagon 1 (GLP-1)
Auxiliares no restauro da atividade do GLP-1: exenatida e liraglutida. 
Têm múltiplas ações:
Exenatida
Usada como terapia adjuvante em diabéticos tipo 2 tratados com:
_ Metformina;
_ Metformina + sulfonilureia.
Administrada por via subcutâea.
É efetiva na reduçao dos niveis de hemoglobina e promove perda de peso DM2
27
Exenatida
Efeitos colaterais:
Náusea;
Vômitos;
Diarreia;
Perda de peso;
Pancreatite necrosante e hemorrágica.
Diminui com o uso contínuo
Liraglutida
Meia-vida prolongada 1 dose/dia;
Não é considerada terapia de 1ª linha;
Usada em pacientes que
Deve ser usada com cautela em pacientes com problemas hepáticos e renais;
Dieta e atividade física não são suficientes;
Já usam metformina, sulfonilreia e Tzds. 
Liraglutida
Efeitos colaterais:
Cefaleia;
Náuseas;
Diarreia;
Reações imunes;
Hipoglocemia;
Contraindicações:
Pancreatite
Histórico familiar de câncer medular ou neoplasia endócrina múltipla tipo 2.
Inibidores da DDP-4
Mecanismo de ação:
Tratamento associado à dieta e exercício;
Representantes
SITAGLIPTINA
SAXAGLIPTINA
LINAGLIPTINA
DIP (polipeptideo insulinotropico depende de glicose) e GLP1 são incretinas. As 2 incretinas estimulam de modo diferencial a secreçao de insulina. 
O GIP exerce menor efeito na secreçao de insulina, já a GLP1 , aumenta significativamente a secreçao de insulina no DM2
31
Sitagliptina
Biodisponibilidade oral de 85%
Excretado principalmente pelos rins 
 sulfanilureias
 Monoterapia ou associação com tiazolidinodionas 
 metmorfina 
Efeitos colaterais:
 nasofaringite
Infecções respiratórias superiores
Cefaléia
Hipoglicemia ( associação com insulina)
Pancreatite aguda
Reações alérgicas 
Hipersensibilidade 
Saxagliptina
Administrado principalmente por via oral;
Alcança concentrações máximas em 2 horas;
 biguanidas
 Monoterapia ou associação com sulfonilureias
 TZDs 
Efeitos colaterais:
Taxa de infecções;
Cefaléia;
Edema periférico;
Hipoglicemia;
Hiperssensibilidade.
Linagliptina
Propriedades semelhantes às da saxagliptina e sitagliptina
 metformina
Monoterapia ou associação com glimepirida
 pioglitazona
Referências
Katzung: Farmacologia Básica e Clínica. Ed. Guanabara Koogan. Ed 2005.
GOODMAN & GILMAN: As Bases Farmacológicas da Terapêutica,  11° Edição, ed. McGrawHill (NY), 2007 .

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes