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Insulina e Hipoglicemiantes Orais

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Prof.JOUBERT AIRES 
Farmacêutico Bioquímico- UFPI
MESTRE EM FARMACOLOGIA- UFPI
ESPECIALISTA EM FARMACOLOGIA- UFLA(MG)
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Constituída de duas cadeias polipeptídicas (A e B) unidas por duas pontes dissulfeto.
A cadeia A é composta por 21 aminoácidos; a cadeia B é composta de 30 aminoácidos.
A porção terminal carboxílica da cadeia B e as extremidades amínica e carboxílico da cadeia A - porção da molécula que interage com o receptor.
As cadeias da insulina isoladamente são inativas
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Transportadores de Glicose
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Secreção de insulina na célula β
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Secreção de insulina na célula β
No estado basal a membrana plasmática da célula β encontra-se hiperpolarizada, e a taxa de secreção de insulina da célula é baixa
A glicose, quando presente, penetra na célula através de transportadores GLUT2
A glicose é metabolizada gerando ATP
O ATP liga-se ao canal K+/ATP da membrana plasmática inibindo-o
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Secreção de insulina na célula β
A inibição do canal K+/ATP consequentemente diminui a condutância de K+ da membrana plasmática
A consequente despolarização da membrana ativa os canais de Ca+ regulados por voltagem e portanto estimula o influxo de cálcio
O influxo de cálcio medeia a fusão das vesículas secretores que contém insulina com a membrana plasmática, resultando na secreção de insulina
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Farmacodinâmica
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O objetivo da terapêutica é manter glicemia pré- e pós-prandial com normalização dos níveis de hemoglobina glicosilada 
A insulina constitui o único tratamento para pacientes com Diabetes Melito Insulino –Dependente (DMID).
É também utilizada em pacientes com Diabetes Melito Não-Insulino-Dependente (DMNID) se a dieta e outras formas de terapia não forem efetivas o suficiente para controlar a hiperglicemia
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Administração:
	
É administrada por via 
Intravenosa (IV)
Intramuscular (IM),
Injeção Subcutânea (SC) (Predominantemente No Tratamento A Longo Prazo)
Não é efetiva como agente oral (pois é uma proteína sujeita a rápida degradação no trato GI)
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Sendo a humana uma escolha cada vez mais popular em relação a outras preparações que podem transgredir restrições religiosas e/ou provocar resposta imune.
Quanto + rápida a absorção de determinada preparação, + rápido o inicio de ação e + curta a duração de ação.
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Início e duração de ação
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Reações adversas
Hopoglicemia
Lipodistrofia
Na hipoatrofia existe depressão da pele por causa da atrofia do tecido gorduroso.
A lipohipertrofia é um acúmulo de gordura no subcutâneo que ocorre em áreas com injeções repetidas de insulina.
A absorção nessas áreas é prejudicada. 
Hipersensibilidade
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ÚTEIS NO TRATAMENTO DE PACIENTES PORTADORES DE DIABETES NÃO-INSULINO –DEPENDENTE (DMNID)
QUE NÃO POSSAM SER CONTROLADOS COM DIETA UNICAMENTE.
HIPOGLICEMIANTES ORAIS
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HISTÓRICO
Em 1942-> Jambon e cols verificaram acidentes hipoglicemiantes fatais no tratamento da febre tifoide com o uso do zol-IPDT;
Em 1955-> Loubatieres, Frank e fuchs descobriram a carbutamina 1ª sulfonilureia comercializada;
Em 1956-> Bander e seu grupo descobriram a tolbutamida.
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SECRETAGOGOS DE INSULINA
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SULFONILUREIAS
1ª Geração
Tolbutamida
Tolazamida
Aceto-hexamida
Clorpropamida
2ª Geração
Glibenclamida
Glicazida
Glipizida
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MECANISMO DE AÇÃO SULFONILURÉIAS 
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SULFONILURÉIAS
 1ª Geração ligam-se com menor afinidade a SUR1
Metabolizados pelo fígado
Diminui lipídios circulantes
Aumenta o peso
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SULFONILURÉIAS
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Repaglinida
Nateglinida 
Estimula a liberação de insulina nas células β do pâncreas;
 rapidamente absorvida
 meia vida -1 hora;
metabolizada pelo fígado e rins;
hipoglicemia.
lesão hepática
Uso antes das refeições
Promove secreção de insulina + rápida e menos duradoura;
Redução das elevações pós-prandiais da glicemia em DMNID;
> eficácia quando administrada 1-10 min antes de uma refeição, numa dose de 120 mg.
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INCRETINAS
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 Exenatida
 _ glandulas salivares (2005)
Agonista do receptor de GLP-1
Aumenta a sensibilidade das células
Uso parenteral
Resistente à degradação por DPP-IV 
Farmacocinética
Meia vida 2-4h.
Eliminação
Renal: filtração glomerular
Inibidores da DPP-IV
 
_Sitagliptina (2006)
_Aumenta a GLP-1
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Efeitos adversos
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Sensibilizadores de Insulina
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BIGUANIDAS
Foram introduzidas em 1957.
Fenformina foi retirada do mercado na década de 70: acidose lática.
Europa, Canadá -> EUA (1995)
Se tornou disponível em 1958.
Uso limitado.
METFORMINA
FENFORMINA
BUFORMINA
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Metformina
USO:
Isolada;
Associada com sulfoniluréia.
Agente poupador de Insulina, prescrito para pacientes obesos com síndrome de resistência à insulina. (REIS, 2004)
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Metformina
Principais Características:
É absorvida principalmente no Intestino Delgado;
Substância é estável, não se liga às proteínas plasmáticas;
É excretada (in natura) na urina;
Meia-vida de 1,3 a 4,5 horas;
Dose diária máxima recomendada é de 3 gramas, fornecida em três doses com as refeições;
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Metformina 
Anti-hiperglicêmica, mas não é hipoglicemiante.
Causas dos níveis reduzidos de glicose durante a terapia com 
Metformina parecem ser:
Um aumento na ação da insulina nos tecidos periféricos;
Débito hepático reduzido de glicose devido à inibição da gliconeogênese.
Não provoca liberação de insulina a partir do pâncreas e não causa hipoglicemia, mesmo em grandes quantidades.
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Metformina
Contra-indicações:
Comprometimento renal; 
Doença hepática;
Acidose lática;
Insuficiência cardíaca;
Doença pulmonar hipóxica crônica.
Incidência relatada de acidose lática (0,1 caso por 1000 pacientes/ano.
Predispõe a produção aumentada de lactato complicações fatais da acidose lática.
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Metformina
Efeitos colaterais agudos:
(Ocorrem em até 20% dos pacientes)
Diarréia
Dor abdominal
Náusea
Paladar metálico
Anorexia 
Para minimizar:
Aumento lento da dose
Ingestão com refeições
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Metformina
IMPLICAÇÕES:
A absorção intestinal de vitamina B12 e folato diminuem durante a terapia.
Diminuição de glicose, colesterol, LDL colesterol, triglicerídeos, e aumento do HDL colesterol.
O hemograma, a função hepática e a função renal devem ser monitorados.
Alteração de peso.
OBS.: A bebida alcoólica promove aumento do risco de acidose lática.
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CIGLITAZONA
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Agente antibiabético oral, com aproximadamente 99% de capacidade ligante à proteína.
Principal ação:
Diminuição da resistência à insulina através do aumento da captação no metabolismo da glicose no músculo e adipócitos.
Usado nos casos de DMIND.
Efeitos adversos:
Aumento de peso, fadiga, cefaléia, dor muscular, edema, anemia leve, hipoglicemia (quando associado ao uso de sulfoniluréias ou insulina), pode atingir a biodisponibilidade de anticoncepcionais orais.
PIOGLITAZONA
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Inibidores da Absorção Intestinal (Inibidores da α-glicosidase)
1996- Acarbose 
1999- Miglitol
Reduzem a absorção intestinal de amido, dextrina e dissacarídeos, por inibir a ação da α-glicosidase.
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Acarbose
Inibe competitivamente a glicoamilase e a sacarase, mas apresenta efeitos fracos sobre a α-amilase pancreática.
Usados em pacientes com hiperglicemia pós-prandial (reduz 25 a 30mg/dl)
 Efeitos adversos:
Má absorção;
Flatulência;
Distensão abdominal
Aumento dos triglicerídeos
Aumento das transaminase
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REGIME TERAPÊUTICO
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