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Direito Penal I 2° Bimestre

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Direito Penal I
2° Bimestre
Conflito aparente de leis penais
Quando eu tenho um crime, um caso concreto, e eu tenho varias normas que poderiam resolver esse mesmo caso, eu tenho 1 crime e varias normas que poderiam ser aplicadas a esse crime.
Conflito Aparente – porque aparentemente elas estão em conflito, mas tem os PRINCIPIOS SOLUCIONADORES desses conflitos.
O conflito não é real, apenas aparente, porque tem como solucionar dentro de princípios que existem no Direito Penal.
Sempre vai ter uma única norma adequada para a aplicação no caso concreto, mesmo que a principio ache que tem varias.
Princípios solucionadores:
Especialidade: que quando eu tenho uma lei geral, e uma lei especial, a lei especial SEMPRE derroga a lei geral. Exemplo: eu tenho no artigo 121. Matar alguém, no artigo 123. Matar alguém, só que é a mãe que mata o próprio filho recém-nascido, sobre influencia do estado puerperal – infanticídio. Se no caso concreto eu tenho uma mãe que matou o próprio filho durante o parto, ou com influencia do estado puerperal. A norma será de infanticídio, caso não houvesse essa norma, a norma do artigo 121, se encaixaria nesse caso concreto. 
Prevalece a especial porque derroga a especial.
Elemento geral – e situações especializantes. 
Exemplo: no código penal esta escrita no artigo 121. §3°. Matar alguém culposamente. No código de transito brasileiro que diz matar alguém na direção do veiculo automotor culposamente, se encaixa também na regra dos 121, §3°. Mas como possui uma norma especifica para o caso, derroga a norma geral.
Lei especial derroga a lei geral.
CUIDADO! Não é verdade que quando prevalece a pena em favor do réu, é SEMPRE a lei especial que derroga a lei geral. Às vezes a lei geral vai ter pena melhor ou pior, a mesma coisa com a lei especial que se caso tiver pena melhor ou pior sempre vai ser a LEI ESPECIAL.
Exemplo; no homicídio a pena vai ser muito maior que no infanticídio, porque eles criaram especializantes quando a mulher esta sob influencia de hormônios, porque é uma situação especial, então a pena dela é melhor. A lei especial derrogou a geral e a pena caiu. Mas no exemplo do transito que o código penal tem pena menor do que o cara que esta na direção do veiculo automotor, o código de transito aumentou a pena, então a lei especial derrogou a geral e ela aumenta a pena.
Não é verdade que você olha a pena que é melhor para o réu, para fazer a escolha, seja a pena maior, seja a pena menor.
Subsidiariedade: alguns crimes que descrevem violações a bens jurídicos em graus diferentes. 
Exemplo: crime de ameaça – artigo 147. (um sujeito que ameaça o outro. Ex. vou acabar com a sua vida, vou sumir com a sua família). Só necessita da ameaça, sozinha.
Com uma arma apontada para a pessoa “me passa a bolsa, se não eu te mato” – roubo, artigo 157. Ameaça + subtração patrimonial.
No caso do roubo ele vai responder por roubo apenas, ou por roubo e ameaça, ele responde apenas pelo roubo, porque o tipo penal do roubo colocou dentro dele a ameaça, mais a questão patrimonial. 
Se não tivesse a questão patrimonial a ameaça se bastaria.
Exemplo: estupro – ameaça para ter conjunção carnal, eu tenho o elemento do crime da ameaça, para ter sexo. 
Non Bis in idem – a pessoa não pode ser punida duas vezes pela mesma coisa.
O crime de ameaça é subsidiário – como um soldado de reserva. Mas se a ameaça tiver uma subtração matrimonial junto – é roubo, e a ameaça deixa de ser aplicado. Se a ameaça tiver relação sexual – estupro, a ameaça deixa de existir. 
Ele é subsidiário no sentido que ele só se aplica, se os outros crimes não se aplicam, ele soluciona o conflito aparente de lei penal.
Consunção: 
Exemplo: digamos que eu vou para o EUA, posso trazer uma cota de coisas, até uma quantidade de dólares, você pode trazer sem pagar nenhum imposto, se quiser trazer mais coisas, você pode mais tem que declarar que trouxe um valor a mais do que o permitido, e recolher o tributo sobre aquilo. 
Quando você inseriu que não tinha nenhum valor excedente, e na realidade tem, você inseriu um dado falso no documento falsidade ideológica. E depois você comete outro crime que é descaminho que é não recorrer tributos sobre bens que vieram de importação.
Quando faz isso, teve qual intenção? Não pagar o imposto.
Tenho um crime fim, e um crime meio.
O crime fim é o crime tributário, o crime meio é a falsidade.
Art. 299 – falsidade 
Lei Tributaria – sonegação de imposto.
Só vai ser aplicado o tributário, por que o crime fim englobou o crime meio. 
Qual a diferença com subsidiariedade? A subsidiariedade a própria lei faz engolir a outra.
Na consunção tenho elementos completamente distintos nos dois crimes, no caso concreto um ficou englobado pelo outro. 
Crimes de estelionato (bilhete premiado) – serie de falsificações, para cometer o estelionato. Tem um crime de falso e um crime de fraude patrimonial – estelionato. Ele responde apenas pelo estelionato.
Estelionato praticamente sempre vai ter falsidades envolvidas, assim o falso acaba ficando absorvido pelo estelionato. 
NÃO É O CRIME MAIS GRAVE QUE ENGLOBA O MENOS GRAVE – E SIM O CRIME FIM COME O CRIME MEIO. 
O normal para o estelionato é que se falsifique, não é normal para você furtar mate alguém.
2009
Art. 213. Crime de estupro – realizar conjunção carnal. 6-10 anos.
Art. 214. Atentado violento ao pudor – atos libidinosos. 6-10 anos.
“Juntou os dois crimes em um único artigo”
Pós-fato impunível
 Eu entro em uma casa e quero furtar uma televisão, pego a televisão e levo para a minha casa e escondo – porque ela é produto de um crime meu.
Existem dois crimes diferentes:
Furto – subtração de bem patrimonial.
Receptação – adquirir, ou ocultar de crime.
Eu respondo pelos dois crimes? Não eu respondo apenas pelo Furto. Difere da consunção porque crime fim engloba o crime meio, portanto o que está antes não é punido, exemplo da falsidade com o estelionato – porque era um meio necessário, para o crime fim.
Ao contrario, o que eu quero quando eu furto uma televisão, e escondo. Qual o objetivo? FURTAR. Eu queria o bem, não queria esconder algo, é uma consequência natural que eu esconda, então eu respondo somente pelo furto, e a receptação é um pós – fato impunível.
Porque existe a receptação, com um verbo de ocultar? Porque um terceiro pode ocultar algo do meu crime. Pode ser que eu faça o furto, e você faça a ocultação. 
O crime de receptação pode ser cometido por qualquer pessoa menos a que cometeu o crime antecedente.
É uma coisa natural que eu vou querer esconder o bem. É um Pós-fato impunível.
Traficante – trafica muito e ganha uma grana, tem sacos de dinheiro, o que ele vai fazer? Opção 1: colocar embaixo do colchão; opção 2: colocar na frente de casa na calçada.
Ele vai colocar embaixo do colchão. Existe o crime que é de lavagem de dinheiro (ocultar dinheiro proveniente de crime), ele responde apenas por trafico, ocultação é um pós-fato impunível, porque é obvio que ele iria ocultar.
Existem alguns desdobramentos que o pós-fato é impunível, porque ele é normal, é uma ocorrência natural do crime. Algumas vezes o ante fato é impunível.
Crime progressivo 
Eu desde o INICIO eu tenho uma intenção, e eu sempre quis praticar determinado crime, por exemplo, eu sempre quis matar fulano, mas como eu faço para matar a pessoa? Eu do um soco na cara da pessoa, e depois o outro, e pego um faca e dou varias facadas até matar.
Para eu chegar ao crime fim eu passei por outros crimes – lesão corporal – lesão corporal – lesão corporal – lesão corporal - matei. Eu respondo por homicídio? Ou quatro lesões corporais e um homicídio? SÓ POR HOMICIDIO. Isso é um crime progressivo, às vezes para conseguir chegar ao crime fim, você passa por outros necessariamente. Minha intenção desde o inicio é o homicídio, crime final.
Progressão criminosa
Eu planejei um furto, entrar em uma casa e fazer uma limpa de todos os bens para mim, mas não queria machucar ninguém. O que eu faço? Eu fico pesquisando uma casa que as pessoas estão viajando, justamentepara eu entrar na casa e não ter que encontrar ninguém, porque só quero fazer um furto. Eu planejo para FURTAR. Eu entrei na casa, quando estou La dentro para fazer esse furto, chega um morador, e eu amarro coloco no banheiro. Qual o crime? ROUBO, porque agora tem uma ameaça e violência à pessoa ale desse furto. O que eu queria desde o inicio o FURTO, só que no meio da questão ele virou um ROUBO, ele pode mudar novamente, se o cara reagir, e eu o MATE. Daí qual o crime? Latrocínio – roubo seguido de morte. 
É um crime que vai se transformando em outro pelas circunstancias concretas. 
O que ele queria era um crime menos grave mais acabou se envolvendo e quando viu estava no latrocínio. 
Caso Concreto: 
Crime qualificado pelo uso da tortura – No CP, matar alguém através de tortura. Tem uma tortura antes e uma morte depois. 
Lei de tortura (com penas diferentes, e leis diferentes, é tudo diferente) – torturar alguém até a morte, e decorre a morte. Tortura antes e a morte depois.
Como você sabe que a pessoa tem que responder por homicídio através de tortura, ou de tortura que ocorre a morte.
A diferença deles é a intenção. Que no primeiro a intenção é matar. O outro era torturar, e acabou matando.
Exemplo 1: Eu posso ir torturando, mas desde o inicio eu queria matar – isso é um homicídio através da tortura.
Exemplo 2: policial, quer torturar um réu para confessar um crime, ele quer torturar, para ter a confissão, e ele acaba se excedendo e o cara vem a morrer – lei de tortura, com causa morte. 
O crime progressivo, o cara sabe o que o outro vai morrer, mas ele esta utilizando a tortura para conseguir o resultado final. Possui pena a maior, porque quer a morte, e quer a tortura desde o inicio.
No outro ele quer torturar, e acaba que ultrapassa e o cara morre. Pena menor porque tem a intenção da tortura desde o inicio, mas a morte acaba vindo porque ele se excede. 
Como prova? Por email, telefonemas, mensagens, vídeos, que comprovem a real intenção, o contexto de prova. No caso concreto e ver se ele pretende torturar e acabou matando, ou se queria desde o inicio a morte.
Principio da Alternatividade
É um principio que se resolve na situação:
Alguns crimes que não tenho uma conduta descrita dentro. 
Art. 121, apenas um conduta – matar alguém.
Trafico – tem 33 verbos – vender, compartilhar, armazenar, transportar.
Caso 1: O cara vendeu drogas, vai responder por trafico.
Caso 2: Tem droga em deposito, vai responder por trafico.
Caso 3: se tem o deposito e vende, responde por um trafico ou por dois? UM isso é alternatividade, existem alguns tipos penais que tem vários verbos dentro dele, se o cara pratica um, dois, três, o traficante pode ter em deposito, vende, compartilha, mas é um tráfico. 
Exemplo: até 2009, tinha o crime de estupro nos 213, que era a conjunção carnal, e nos 214 outros atos libidinosos. Sumiu o crime do artigo 214, e os atos libidinosos, foram transferidos para o artigo 213. “Constrangem alguém mediante grave ameaça, ou violência a ter conjunção carnal, ou outro ato libidinoso”.
Lei penal no Espaço
“Hipóteses em que eu aplico a lei penal brasileira, e se tem algum caso que eu posso punir com a lei brasileira mesmo o sujeito estando fora, por exemplo: um crime que aconteceu em Londres. Como e Por quê?”
Regra geral: que é o principio da territorialidade. Quando eu aplico a lei penal Brasileira? Em que casos? Onde tem que acontecer esses crimes. Para eu poder aplicar a lei penal brasileira. De regra eu aplico a lei penal brasileira dentro do território brasileiro. Dentro dos limites territoriais que ele tem poder de punir e de aplicar as suas penas, então a regra geral é que eu tenho um conceito de territorialidade, que é dentro território que eu aplico a lei penal brasileira.
Mas esse território, ele não corresponde ao território geográfico, é dentro do território brasileiro que eu aplico a lei penal brasileira de regra geral, sem duvidas, só que o território brasileiro não é exatamente a mesma coisa que a demarcação geográfica, não é a exatamente a mesma coisa geograficamente e juridicamente. Geograficamente ele é mais restrito do que juridicamente, portanto, eu tenho extensões do território brasileiro, juridicamente falando.
Território jurídico é o território geográfico, ou seja, ele abarca todo o território geográfico, todos os rios que estão dentro do Brasil, lagos que estão dentro do Brasil, toda a terra cercada pelas fronteiras, que dividem o Brasil, é um território geográfico, MAIS:
Extensões:
Mar – para dentro do mar tem um limite que ainda pertence ao Brasil, porque se acontece qualquer coisa nessa fronteira, nesse mar mais para dentro, o Brasil é responsável por punir até 12 milhas para dentro, que da mais ou menos uns 20 km, o Brasil ainda é responsável por realizar punições caso aconteça alguma coisa, ainda aplica a lei penal brasileira. Espaço aéreo – quando acontece um crime dentro do avião, então se o avião está sobrevoando o espaço geográfico brasileiro a lei é brasileira, a mesma forma a que corresponde à extensão. Como eu tenho que ser responsável por 12 milhas de mar para dentro se acontece alguma coisa na parte aérea correspondente a esses quilômetros também a responsabilidade é da lei penal brasileira.
Embarcações/ aviões públicos – exemplo: avião da Dilma, que faz o transporte do presidente, que será um avião de caráter de natureza publica pertencente ao governo, ou então o avião do exercito, alguma coisa da aeronáutica, sempre que tenho alguma coisa de natureza publica mesmo que seja privado, mas está emprestado para o exercito, ele adquire a natureza publica. Então tudo que está pertencendo naquele momento a esta questão publica, mesmo que por empréstimo, ele É EXTENSÃO DO TERRITORIO BRASILEIRO. Então por exemplo tem o avião da Dilma, se esse avião está em alto mar, bem longe do Brasil, acontece um crime dentro do avião, vai ser a lei penal brasileira que vai ser aplicada, mesmo que esse avião/ embarcação esteja pousada dentro do território de outros pais, que tem as suas leis também, mesmo sim a lei aplica será a brasileira, porque os aviões/ embarcações de caráter publico, são extensões do território. Então todo o avião, ou embarcação que sair daqui que tiver natureza publica, e que vai para fora, ele leva consigo o território brasileiro, tudo que acontecer dentro desse navio, tudo que acontecer dentro desse avião, vai ser crime aplicado pela lei penal brasileira. Mesma que esteja em território Frances, em território chinês, japonês, Alemanha, não importa, mesmo que seja em outros territórios.
Embarcações/ aviões particulares ou privados – exemplo: o avião da TAM se estiver dentro das 12 milhas, qual é a lei que aplica? A Brasileira, porque é território brasileiro. Se estiver em alto mar? Que lei que aplica em alto mar, tem alguma lei que regulamenta o alto mar? Em alto mar é justamente passando os 20 quilômetros, é quando termina o território dos países, então tem o alto mar que não pertence a nenhum país. Qual lei que eu aplico se estiver em alto mar? Aplica-se a lei da bandeira. Por exemplo, eu tenho um barco que sai aqui do Brasil e é registrado no Brasil, e está indo para a China, acontece crime em alto mar, é a lei brasileira que será aplicada. Porque, já que a ali não tem nenhuma lei e ele pertence ao Brasil é a lei do BR que será aplicada. Exemplo: se o avião é chinês, é registrado na china, e sai vai para outro lugar e tem um crime em alto mar, qual é a lei a ser aplicada? A chinesa, sempre nesses casos A LEI DA BANDEIRA, da origem, descritas nos registros. Quando eu tenho aviões ou embarcações privadas, elas estando em alto mar à lei é brasileira. Se esse navio/ avião pousar na Alemanha, por exemplo. Qual é a lei que se aplica, se aluguem matar alguém dentro do avião? A lei da Alemanha, por quê? O navio e o avião sendo privado, só aplica a lei brasileira se está no território brasileiro, ou em alto mar, mas quando está pousado no território é a daquele território.
Nesses casos independe qual o bem jurídico que estáem jogo. “a é um crime contra a vida, crime contra a honra, patrimônio”, tanto faz se tiver no caso concreto isso. Não interessa a nacionalidade nem de quem matou, nem de quem morreu, nem de quem roubou, nem de quem foi vitima, não interessa a nacionalidade das pessoas envolvidas.
Exemplo 1: tem um brasileiro, um peruano e um chileno, eles embarcam em um avião que pertence ao governo brasileiro, e daí sai daqui e estão sobrevoando alto mar, quando o peruano matou o chileno. Qual é a lei que eu aplico? Lei brasileira, porque é um avião publico, ele por si só teria a lei penal brasileiro, mesmo tendo já pousado/ atracado em outro pais, mesmo assim seria a lei penal brasileira.
Exemplo 2: se fosse um avião da TAM, com um chileno, um peruano e um brasileiro, eles estão em alto mar e daí o brasileiro matou o chileno. Qual a lei penal que eu aplico? Brasileira. Quando eles desembarcaram/ pousaram na França, e ai um mata o outro, qual a lei? Francesa.
Legalização do aborto – continua sendo crime de abordo no Estado Brasileiro, fora quando a mulher for vitima de estupro, quando tem risco de morte para a gestante ou quando o veto é anencéfalo, três hipótese que admite a possibilidade de abordo, nos outros casos o aborto é vedado. Só que na Holanda é permitido. E eles montaram um projeto sem fins lucrativos, um navio uma embarcação toda estruturada para a realização do abordo com médicos com enfermeiras com a estrutura toda completa em relação a isso, eles saem navegando em alto mar, em todos os países em que o aborto ainda é proibido, mas antes de entrar no território, parar em alto mar, e as mulheres desse pais em que o aborto ainda é crime elas se dirigem até o navio e realizam o aborto dentro do navio. Que daí não pode punir. Porque a lei que se aplica na embarcação é a lei da Holanda.
O fato de ser brasileiro e de algumas coisas serem crimes, aqui no Brasil, isso você não carrega com você quando sai daqui. 
Lugar do crime – art. 6°CP
Exemplo: o cara esta na Colômbia enche de drogas o avião, sai da Colômbia passa por alguns países e para no Brasil. Qual a lei que eu aplico? A do Brasil a da Colômbia, dos dois, dos países que ele passou? No momento em que parte o avião, em que chega? 
Art. 6. Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
Portanto no exemplo que o cara enche de drogas o avião na Colômbia, sai de lá desce/ desembarca, posso aplicar a lei brasileira? SIM, porque o resultado foi no território brasileiro. Se fosse o contrario. O cara encheu o avião de drogas e levou para Colômbia. Eu posso aplicar a lei brasileira? SIM.
Essa é a teoria da Ubiquidade ou mista – tenho a participação na ação, na omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir resultado.
Exemplo da carta bomba colocou no correio daqui, foi para Buenos Aires chegou lá e explodiu. Posso aplicar a lei penal brasileira? SIM, porque foi o lugar da ação, o resultado está lá. Se for ao contrario. O cara colocou a bomba em Buenos Aires, e veio explodir aqui em Curitiba. Posso aplicar a lei penal Brasileira? Porque teve o resultado. Caso explodiu no meio do caminho, posso aplicar a lei penal brasileira? SIM, porque onde deveria ter o resultado.
Por mais que a nacionalidade do sujeito seja brasileira, ele não estava no território brasileiro em nenhuma extensão, estava no território geográfico da indonésia – surfista de matinhos que levou droga dentro da prancha para a indonésia.
Existem varias situações em que vai poder aplicar a lei de dois países diferentes. Exemplo: eu tenho um avião, na Colômbia ele enche esse avião de drogas, cocaína no avião, seja ele brasileiro ou colombiano, não muda nada, veio cara para o Brasil, desce e começa a distribuir a droga aqui, e é pego em flagrante. Então eu posso aplicar a lei penal brasileira, por conta do principio de ubiquidade? SIM. E será que a Colômbia pode aplicar a lei dela? SIM. Se eu inverter a situação eu também poderia. Ele cumpriu duas penas? 
O cara esta fisicamente no Brasil, acontecendo o processo, ele é condenado com 6 anos no Brasil, e 8 anos na Colômbia, ele cumpri no Brasil quantos anos? 6 ANOS. Ele foi condenado há 8 anos na Colômbia, mas o Brasil não vai fazer cumprir uma pena por outro pais. Quando acabar isso ele terá que cumprir na Colômbia mais 2 anos, as penas se abatem, por meio de extradição, se o Brasil vai extradita ou não, vai depender das regras de extradição – que não pode ocorrer extradição com brasileiro nato, etc. 
O Brasil condenou a 8 anos, na Colômbia 6 anos, está no Brasil cumpre a pena, quando acaba, o que acontece? Esta pago. Não vão se somar as penas, por razão do PRINCIPIO NON BIS IN IDEM – não podem ser apenadas duas vezes pela mesma coisa, não pode sofrer uma dupla punição pela mesma coisa. 
Dependendo do crime ele pode cumprir no outro pais mesmo que no outro ele tenha sido absolvido no outro pais. Exemplo: posso cumprir no Brasil, mesmo sendo absolvido no outro. Normalmente é contra a vida do presidente, liberdade do presidente, genocídio, esse exemplo do trafico ele depende que não tenha sido absolvido ou que não tenha cumprido outra pena, ou que tenha prescrito. 
Quando tem pena de morte interfere na extradição, por que não há possibilidade de extraditar para serem mortas fora. Como o Brasil não adota a pena de morte não extradita para a pena de morte.
No caso do surfista da indonésia, ele enche a prancha de drogas no Brasil e leva para a indonésia. Eu posso aplicar as duas penas, mas não ao mesmo tempo, só que tem um problema à lei penal da indonésia é de morte, e no Brasil não existe pena de morte, o que acontece, a lei da indonésia aplicou ele foi condenado a pena de morte, e para o Brasil restou pedir para eles não matarem e eles mataram. Cometeu-se crime em pais que tem a pena de morte, no território que autoriza a pena de morte, tem como ser executada. 
Em casos que tem, em vez de pena de normal, tem chibatadas, por meio da razoabilidade o juiz vai definir “quanto tempo que vale essas chibatadas”, e restou para ele cumprir.
Art. 8. Pena cumprida no estrangeiro atenua a pena posta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.
Extraterritorialidade – exceção 
Em alguns casos que eu posso aplicar a lei penal brasileira fora do território brasileiro, seja geográfico, seja por extensão.
Incondicionado – independe de qualquer condição.
Quando atentar a vida ou a liberdade do presidente da republica, independentemente de qualquer coisa, mesmo que a pessoa tenha sido absolvida no pais, se a pessoa foi julgada e absolvida na França, o Brasil pode julgar o condenado. Isso é baseado no principio da defesa/ proteção - tem mais duas situações que ele poderá punir com a lei penal brasileira incondicionalmente, que é quando os crimes são contra o patrimônio ou a fé publica da união, ou estados municípios, nesses casos com a mesma ideia de que interessa a todos no pais, exemplo, colocam fogo no consulado, é patrimônio publico do pais, e interessa patrimonialmente ao pais, também dentro do principio de defesa; quando o crime é contra a administração publica, por quem esta a seu serviço, se é um crime que acontece com um diplomata, que esta a serviço do pais, e comete um crime contra essa administração publica a lei penal brasileira pode incidir incondicionalmente; crime de genocídio, quando um agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil, na hipótese de extermínio em que a razão de acontecer do crime é a nacionalidade. Art. 7, I.
Condicionado – depende de uma condição.
Hipóteses do crime: Art. 7°, II.
Condições: art. 7° §2°
Art. 7. Ficam sujeitos a lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:
Os crimes:
Contra a vida ou a liberdade do presidente da republica;
Contra o patrimônio ou a Fe publica da União, do Distrito federal, de estado, de território, de município, de empresa publica sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída peloPoder Publico.
Contra a administração publica por quem esta a seu serviço;
De genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;
Os crimes:
Que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;
Praticados por brasileiros;
Praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e ai não sejam julgados;
§1°. Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.
§2°. Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:
Entrar o agente no território nacional;
Ser o fato punível também no país em que foi praticado;
Estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza extradição;
Não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter ai cumprido a pena;
§3°. A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro, fora do Brasil, se reunidas às condições previstas no parágrafo anterior:
Não foi pedida ou foi negada a extradição;
Houve requisição do Ministro da Justiça.
Imunidades – quando algumas pessoas têm tratamentos diferenciados, ou por que ela pode falar algo que se outra pessoa falar seria crime, naquela situação não comete o crime, ou às vezes existe a possibilidade do crime até existir mais a pessoa por alguma razão não pode ser processada por aquilo. 
Embora esse nome “imunidades contra as pessoas” – porque não é a pessoa que tem a imunidade, é o cargo que ela ocupa, então não é uma coisa pessoa, um privilegio que aquela pessoa tem tratamento diferenciado em relação a outras, é que o cargo que ela ocupa, por exemplo, de um parlamentar, de um diplomata, seja quem for o cargo que tem a imunidade. O cargo que é detentor da imunidade.
Formal X Material
Imunidades formais – o crime acontece, ele nasce ele existe o crime, só que a pessoa não pode sofrer o processo, por aquele crime. Tem o crime, se reconhece que tem crime, mas não existe processo no Brasil para aquele crime.
Imunidade material – o crime nem existe, o crime nem nasce, quando a imunidade é material, o crime nem surge, nem se fala que ele tem o crime.
Diplomáticas: quando eu tenho um representante de outro pais dentro do Brasil. 
Exemplo: eu tenho dentro do Brasil uma Embaixada do Chile, do Japão, da Alemanha esses territórios da embaixada pertencem ao Brasil? São territórios brasileiros no conceito de território? Em regra geral essas embaixadas estão dentro do território brasileiro, do conceito geográfico do Brasil, e de fato o território das embaixadas são territórios brasileiros. A única coisa que se fala sobre isso, é que entrou na embaixada, existe a situação em que as embaixadas elas são invioláveis, mas não significa que são extensões do território do pais lá, ele É TERRITORIO BRASILEIRO;
Os diplomatas quando eles vêm representar em missão os pais dentro do Brasil, por exemplo, ele é da Suíça, digamos que ele esta no Brasil e comete um delito, ele vai responder (nasce o crime, tenho o crime, existe o crime), mas ele vai responder de acordo com as leis da Suíça, não do Brasil, essa é a primeira imunidade que o direito penal brasileiro tem - IMUNIDADE DIPLOMATICAS QUE SÃO FORMAIS, e não matérias, porque o crime existe, o crime nasce só que ele é processado no país no qual ele representa, e é justamente para ser uma garantia para ele, porque a fim de contas ele esta no Brasil representando aquele país, é por isso que ele continua submetido às leis daquele país, que ele representa. A família também se beneficia dessa situação de imunidade que são formais.
O país que ela representa pode renunciar essa imunidade. Por exemplo: se o país falar que não quer essa imunidade, e que ele pode responder de acordo com a lei do próprio país Brasil, e pouco importa a opinião do diplomata.
Parlamentares: são direcionadas ao poder legislativo que engloba senadores, deputados federais ou estaduais e também vereadores. Essa imunidade MATERIAL, não diz respeito a todos os crimes, digamos que um vereador mate alguém, ele vai responder, se, por exemplo, o senador comete um assalto ele vai responder, se um deputado comete um crime de corrupção ele vai responder, não é que ele não comete o crime, quando eu falo de imunidade parlamentar é que alguns crimes não existem porque o sujeito tem a natureza parlamentar e esta no exercício daquela função, quais crimes que eles são protegidos? O que tem ligação com o exercício da função são eles:
Crime de opinião
Crime de palavra
Crimes contra a honra
Prerrogativa processual: a ideia de prerrogativa de foro, porque isso seria um beneficio ser julgado pelo STJ, STF: Em tese uma corte mais qualificada, mais fácil ter imparcialidade ter três pessoas julgando, é a justificativa da lei por dar possibilidade de pessoas que tenham essa prerrogativa serem julgadas por outros tribunais, e não em 1° grau.
O grande problema de ser julgada na corte superior é não ter a possibilidade de recurso, ela pode tentar rediscutir com embargos, mas ela vai devolver a discussão para quem proferiu a primeira, com pouca chance de alteração.
Possibilidade da casa em que pertence o político - o senado ele pode, se votar por maioria, ele pode suspender uma ação penal em que a pessoa esta respondendo. O legislativo nunca vai poder fazer sumir uma investigação do judiciário, ou da policia, mas ele pode suspender enquanto a pessoa estiver no cargo. Por exemplo: o cara é senador, e o senado vota por maioria e decide que vai suspender uma ação, por qualquer coisa (roubo), SUSPENDER A AÇÃO fica congelada enquanto o cara esta exercendo aquele cargo de senador, junto com essa ação congela a prescrição. Quando termina o cargo dele, o mandato descongela e vai responder normal. Eles podem votar por maioria quando suspender uma ação.
Os parlamentares não podem ser presos provisoriamente, eles podem cumprir pena, se eles forem condenados efetivamente, eles podem cumprir pena, mas não presos preventivamente, que são as prisões processuais, para não fugir, não alterar testemunhas (prisões antes do transito em julgado), o parlamentar não tem prisão processual, salvo se for a flagrante, em casos de crimes inafiançáveis – terrorismo, tortura. 
Súmula 245 STF – discutir a situação do parlamentar que tem essas imunidades, se ele comete um crime, de injuria, uma de opinião, mas o assessor esta junto participa. Será que essa imunidade parlamentar alcança o assessor? 
No que diz respeito à imunidade material se estende, o assessor não vai responder, vai ter essa imunidade material, contra o crime contra a honra. 
Agora a imunidade formal, da prerrogativa, da corte, ele não tem, se eventualmente eles forem responder por algum crime que cometeu junto com o parlamentar, o parlamentar vai responder no STF, e o assessor na vara criminal. 
Crimes contra a honra
Possuem imunidade material
Art. 142. Não constituem injuria, ou difamação punível:
A ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador;
Discussão em uma vara de família estão discutindo pensão alimentícia, separação e guarda dos filhos, em uma audiência. E a mulher olha e fala para o juiz, eu separei porque esse cara é um bêbado, bebia todas, nunca cuidou do filho era um irresponsável, idiota, só falava bobagem na frente do filho. Ela sofre punição penal por injuria? Nem nasce o crime. TEM QUE TER UM NEXO DE CAUSALIDADE COM A DISCUSSÃO.
A opinião desfavorável da critica literária, artística ou cientifica, salvo quando inequívoca a intenção de injuriar ou difamar;
O juiz não tem a imunidade, ele quem tem que fazer a audiência funcionar.
MP – atua como parte. Tem essa imunidade.
MP – Custus Legis (quando tem o interesse de um de menor tem que ter um promotor, um fiscal da lei para ver se os interesses do menor estão sendo atendidos), nesse caso não tem imunidade.
O conceito desfavorável emitido por funcionário publico, em apreciação ou informação que preste no cumprimento de dever dooficio;
Parágrafo único. Nos casos dos ns. I e III, responde pela injuria ou pela difamação quem lhe da publicidade.
Três tipos de crimes contra a honra:
Injúria – ofendendo a alguém, através de um atributo negativo, pejorativo (um xingamento), é um julgamento, é um burro, feio. Mesmo que você fale “você é um ladrão”- que sugere que a pessoa cometeu algum crime, esta xingando.
Calúnia – atribuir um crime falsamente a alguém existe a possibilidade de você falar que aquela pessoa cometeu um crime, sabendo que o crime nunca existiu, ou a possibilidade, é você falar que a pessoa cometeu o crime, sendo que o crime existiu, mas você sabe que não foi aquela pessoa. Ou você mente sabendo que o crime nunca aconteceu, ou você mente falando que a pessoa praticou um crime que ela na realidade nunca praticou.
Difamação – não xinga, nem atribui fato. É quando você atribui um fato pejorativo, que depõe contra a pessoa, mas não é crime. “traição contra a mulher”. É uma fofoca.
IMUNIDADE ABSOLUTA 
Art. 181. É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos nesse titulo, em prejuízo:
Do cônjuge, na constância da sociedade matrimonial;
De ascendente ou descendente, seja o parentesco legitimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.
Exemplo 1: uma mãe que denunciou um filho por roubo das cosias do apartamento dela, para alimentar o vicio de drogas. Não tem um crime.
IMUNIDADE RELATIVA
Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo: 
Do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;
De irmão, legítimo ou ilegítimo;
De tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.
 Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:
        I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;
        II - ao estranho que participa do crime.
   III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
Extradição
Processo Político – jurídico:
Ela envolve o poder judiciário e o poder executivo, no poder judiciário quem representa é o STF, enquanto no poder executivo no Presidente da Republico. Necessariamente eu começo o processo de extradição sendo analisado pelo STF, ele faz uma analise Jurídica, se o processo é legal ou ilegal, se ele preenche as condições e não tem nenhuma vedação. Não é sobre o mérito da ação, se é justo ou injusto. Se o STF dizer que é possível que se extradite, vai para o executivo, e o Presidente faz uma analise política da questão, daí ele vai decidir se extradita ou não, ele considera condições políticas e diplomáticas, o SIM do STF não vincula o Presidente, porque o Presidente pode chegar e falar que politicamente Não vou extraditar. 
O fato do STF ter autorizado a extradição, não vincula o presidente da decisão. 
Se o STF DECIDIR QUE NÃO, isso vincula a poder executivo, daí o presidente não pode decidir extraditar alguém, contra a posição do STF de que aquilo não é legal.
Ativa X Passiva 
Ativa - extradição ativa é quando o sujeito requer a extradição, é quando o país pede para que envie para ele alguém, que tenha uma divida penal para que seja cumprida;
Passiva – quando o sujeito envia, analisando o envio da pessoa. 
Hipótese mais comum é quando alguém comete o crime no pais, e daí foge para o Brasil, ou do Brasil para outro pais (Cesare Battiste, Pizolato), às vezes eu falo em extradição em casos de peculiaridades que o cara dentro do território cometeu um crime e foi embora. Também tem hipóteses em casos de extraterritorialidade, que pede a extradição de um sujeito que não esta aqui.
Voluntaria X Imposta
Voluntaria – quando o próprio extraditado, a própria pessoa julgada quer ser extraditada, leva em consideração a palavra do extraditado.
Imposta – é quando o estado decide a legalidade, questões diplomáticas, etc.
No Brasil – é imposta, não tem a extradição voluntaria não se considera a palavra do extraditado.
Reextradição
Digamos que a Itália pede para o Brasil realizar a extradição de alguém – ativa, o Brasil vai realizar a extradição passiva enviando a pessoa.
O Brasil não pode extraditar quando as pessoas forem cumprir pena de morte, não extradita para morrer. Pense que a Itália, quer que o Brasil extradite alguém, não sendo pena de morte, e o Brasil extradita para a Itália, por exemplo, pede para a indonésia extraditar o sujeito, e lá tem pena de morte, e a Itália extradita, para a indonésia que mata o sujeito. É por isso que a reextradição, que é a segunda extradição, ela precisa necessariamente da autorização do primeiro pais.
Condições
Reprocidade entre os países – antes necessitava de um tratado formal, hoje em dia não é mais necessária, se conforma com o PRINCIPIO DA RECIPROCIDADE – tem ótimas relações diplomáticas, discussões sobre extradição previa. 
No caso da indonésia são uns pais difícil de extradição – fechado para a relações internacionais. Caso do Curitibano com a prancha de surfe, com drogas. É um exemplo de ausência de reciprocidade. 
Sentença condenatória/ expedição de um mandato de prisão – para o Brasil pedir alguém, tem que ter a sentença condenatória, ou tem um mandato de prisão. 
Pena privativa de Liberdade – a pena tem que ser PPL, não pode extraditar alguém que vai receber pena de morte em outro país. Porque é assim? Porque ele abomina a pena de morte, porque se ele extraditasse indiretamente ele estaria aplicando. 
Até pouco tempo atrás era possível à extradição por pena perpetua. Há pouco tempo o STF em uma decisão altera, e passa agora a não extraditar pessoas para penas perpetuas. Ele extradita mais ele limita em 30 anos que é o limite estabelecido pelo código penal brasileiro.
Se vai haver ou não o cumprimento é uma questão diplomática.
Quando o cara esta respondendo o processo de extradição, ele fica preso no período, digamos que demorou um ano para sair o julgamento. Descontar o ano que o cara já cumpriu, obriga que se desconte o que foi cumprido no país.
Vedações
Pena de morte e prisão perpetua;
Brasileiro nato independente do crime;
Brasileiro naturalizado – depende, eu POSSO extraditar se o crime for anterior à naturalização, independente do crime. Cometeu-se o crime depois que foi naturalizado, de regra não, com EXCEÇÃO DE um crime, o de trafico. 
Extraditar alguém casado com uma brasileira, que tenha filhos brasileiros? Digamos que o sujeito cometeu um crime na Itália, e veio para o Brasil e casou com uma brasileira (o), e a Itália pede extradição, SIM. O que é diferente da expulsão – o cara cometeu o crime no Brasil sendo estrangeiro.
Ele não pode expulsar quem tem marido, mulher, filhos podem.
O Brasil extradita para cumprir crimes, que são crimes aqui também, essa dupla tipicidade. Se não também esta vedado.
Teoria do Crime
O que é punir?
Por que punir?
Toda a vez que existe um crime grave – pessoas querem justiça – vingança.
O estado se vinga pela pessoa, de forma racional, proporcional, porque se a pessoa fosse se vingar seria bem pior – dente por dente e olho por olho.
“Perdão judicial” 
Art. 121. Matar alguém:
§ 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.
Exemplo: Cristiane Torloni, que deu uma ré e matou o filho sem ver que ele estava atrás, é uma hipótese que o estado não sanciona a pessoa porque a dor que a pessoa sofreu é muito maior. A consequência foi muito maior.
O que punir?
Conceito formal: mais antigo, é tudo o que o legislador acha que é crime. Está na lei. Analise posterior a lei. O que tiver dentro da lei vai ser considerado crime, um conceito árbitro.
Conceito legal: depende da lei, o código penal no artigo 1° na Le de introdução ao código penal. “Crime é tudo aquilo que tem previsto uma pena de reclusão, ou uma pena de detenção, somada por culpa ou sozinho”. Crime é aquilo que a lei diz que é crime, é descritiva. Exemplo: homicídio, pena de 6 a 30. Furto, pena1 a 4 e multa. 
Conceito material: eu tenho que saber o que é crime antes de se criar o crime. Um conceito prévio, anterior à lei, “crime é tudo aquilo que gera uma lesão, ou um perigo de lesão à bem jurídico”.
Conceito analítico: conduta típica antijurídica culpável.
Conduta
Típica
Antijurídica
Culpável
Conduta ação/ omissão
Exclusões de conduta: hipnose, sonâmbulo. 
Típica (descrição da conduta) resultado/ nexo de causalidade/ tipicidade.
Resultado – não é no mundo físico, é um resultado jurídico. Tentativa – eu posso não ter resultado nenhum. De regra geral, eu preciso desse resultado ara que configure um crime.
Não basta ter uma ação e um resultado, se eu não tenho uma coisa que ligue a outra. 
Caso concreto: tinha uma conduta, tinha uma lesão corporal, teve um resultado, mas faltava nexo causal. 
Tipicidade é a correspondência entre a descrição da conduta e o caso concreto.
Exclui a tipicidade erro de tipo (subtrair, coisa alheia móvel para si – conduta – nexo de causalidade – errou sobre a tipicidade), (elemento alheia porque ela pensou que era dela).
Antijurídica (se fosse contra todo o sistema de lei) existe causas que são típicas (estão descritas na lei como crime, artigo 121. Matar alguém. mas dentro no mesmo código tem o artigo 25. Se for para reagir a uma agressão injusta).
Quando eu mato alguém em legitima defesa – não é antijurídico, porque ele esta protegido por outra lei do ordenamento jurídico que autoriza.
Causas excludentes de ilicitude – legitima defesa agressão injusta X reação justa. 
Exemplo senhora que matou o ladrão – matou para proteger o patrimônio, como a lesão ao patrimônio é injusta, vai permitir uma reação que é sacrificar a vida. 
Legitima defesa pré-ordenadas: quando colocar um cão bravo, colocar uma placa e avise, um cerca elétrica e avise. 
Legitima defesa putativa/ imaginaria: quando o cara imagina que esta em legitima defesa mais não esta. Que era uma agressão injusta.
Estado de necessidade (p. ex. Titanic). As duas ações são justas, a questão é que o DP não exige atos de heroísmo. Matar alguém para salvar a sua vida. Nunca sacrifica um bem menor para salvar um menor. 
Exercício regular do direito UFC. Ele não responde por que ele está no exercício regular de um direito, que exclui essa ilicitude.
Estrito cumprimento do dever legal policial, que recebe um mandato de prisão contra você, vai à sua casa e te leva para a delegacia.*quando a policial surra o preso não esta no estrito cumprimento do dever legal.
Medico que faz cirurgia de mudança de sexo, não responde por lesão corporal. (p. exemplo). 
Causa supralegal:
Consentimento do ofendido imagine que eu tenho uma sociedade, e eu quero terminar a sociedade e não quero falar, só que eu faço um plano e combino que ele vai conversar com a outra sócia falando mal de mim para que ela encerre a sociedade. Ele vai lá e faz – ele responde por crime contra a honra? Não, porque eu consenti com isso.
Pensa que eu estou meio depressiva e eu quero me matar, e não consigo fazer isso, porque não tenho coragem, e preciso que o meu colega me mate, faz uma declaração autorizando que você me matasse, reconhecimento firma. NÃO PODE DISPOR DA VIDA, DE NENHUMA MANEIRA.
DISPOR DO PATRIMONIO EU POSSO!
Bens parcialmente disponíveis ir até o salão e cortar o cabelo, colocar piercing, tatuagem – é uma lesão corporal, mas eu posso consentir. E
Consentimento sexual – é considerado estupro de menores, não tem exclusão por consentimento. Consentimento do ofendido é invalido quando tem menos de 14 anos. Quando é menor de 14 anos não se avalia – porque presume que o consentimento é invalido. 
Garota na Woods – não é estupro de vulnerável, porque errou sobre o elemento do tipo que é a idade. Porque é um ambiente para maiores de 18 anos, e todos os tipos. Erro de Tipo. Existem contextos que você erra sobre o tipo.
Culpável potencial consciência da ilicitude – digamos que o sujeito mate outro, chega ao julgamento e diz que “não sabia”, em regra geral não tem como dizer que não sabe. Em alguns casos não é você não sabe, e que você nem pode saber, não tem possibilidade de saber que aquilo é crime, é um caso que exclui a culpabilidade.
Exemplo: um cara que foi criado em uma zona rural, nunca veio para a cidade tem 23 anos, não tem acesso a nenhum meio de comunicação, ele cresce com o pai dele armado, todas as pessoas. Aos 23 ele vem para a cidade com a arma nas costas, a policia fala que vai responder “Posse ilegal de arma” – ele realmente não sabe o que é isso, e pelas condições pessoas dele ele não pode saber. Não é a desculpa que não sabia, é IMPOSSIBILIDADE DE SABER. 
Erro de proibição – porque eu não sei que aquilo é crime.
Exigibilidade de condita diversa – sujeito sequestra o filho de alguém, eu devolvo o seu filho, só que você tem que assaltar um banco para salvar o seu filho. Tem situações que vai ter conduta, vai ser típica, mas ele não poderia agir de outra forma, mas ele este moralmente coagido.
Assinar um documento falso, e sujeito força que eu assine não responde por falsidade, porque exclui a conduta por ser uma coação física. Ou quando pede para assinar com uma arma na minha cabeça vou ser responsável, Não, porque vai exclui na culpabilidade porque eu não posso agir de outra forma, pois eu tenho conduta, tenho vontade de assinar, mas é uma vontade viciada. 
Imputabilidade – idade, antes dos 18 a pessoa é inimputável. Se o menor de 18 anos mata em legitima defesa, ele não recebe medida socioeducativa. Doentes mentais – eles não cometem crime e recebem pena – eles recebem medida de segurança.
Evolução do conceito analítico de crime
Clássico: ele tinha uma estrutura bipartida.
Liszt – foi ele quem trouxe para o direito penal, as noções que para época, em que o que valia era as leis de Newton, de ação e reação, não tinha importância questões valorativas. Então nesse sistema, crime tem um lado objetivo e um lado subjetivo. O lado objetivo chama-se antijuridicidade, e o lado subjetivo chama-se culpabilidade. Do lado objetivo faço a analise da conduta, e do lado subjetivo se tive dolo ou culpa. 
O conceito analítico de crime para Liszt – antijurídico e culpável.
 Objetivo Subjetivo 
 Tipo
(Tatbestand)
Beling – o juiz tinha todo o trabalho de analisar se a coisa era proibida, se tinha dolo ou culpa só que ele não tinha analise se aquilo pertencia ou não ao direito penal, às vezes ele fazia uma estrutura de sentença, e no final tinha conclusão que não pertencia ao direito penal.
Beling – adicionou o TIPO. Porque se não for típico penalmente não interesse para o direito penal.
Os elementos que tinham dentro desses eram diferentes.
Neoclássico: Mezger e Frank, que se baseavam no Neokantismo, uma teoria muito mais subjetiva. Colocavam elementos subjetivos dentro da estrutura. Por exemplo, eles criaram o que se chama “Dolus Malus”, inseriram dentro da culpabilidade, é junto com o potencial de consciência da ilicitude.
Digamos que um sujeito esta andando na rua com um documento falso no bolso, a policia para ele, e pede os documentos e são falsos. Para Mezger e Frank, esse sujeito seria absolvido na culpabilidade, quando eu analiso-se que o cara não teve dolo, porque para eles a intenção de carregar documento abrangia o fato dele saber que o documento era falso, se ele não sabia que o documento era falso não tinha dolo. 
Dolus Malus – inclui a vontade de fazer o tipo e você saber que aquilo é crime. “querer fazer o crime sabendo que aquilo é crime” - isso era dolo para eles. 
Finalismo: Welzel, ele começou escrever em 1930 e 1960 ele morreu, antes de acabar a sua obra. 
O sujeito que carrega o documento falso no bolso, ele tem dolo de carregar o documento, se ele quer cometer o crime é outra coisa. Uma coisa é o dolo, outra coisa é saber que aquilo é crime, são coisas diferentes. Não preciso de dolus malus. Ele deixa dentro da culpabilidade a potencial consciência da ilicitude, ele coloca o dolo junto com a conduta.Eles vão trocando o elemento para poupar as analise todos eles absolveriam o sujeito, só que em estruturas diferentes.
Classificação dos Crimes
	Material
	Formal
	Mera conduta 
	É aquele que prevê a ocorrência de um resultado e que a ocorrência desse resultado é exigência para a consumação do crime. Exemplo: HOMICIO, existe a previsão de resultado que é a morte. ROUBO.
	Existe a previsão de um resultado, mas não se exige que ele ocorra para ter a consumação do crime. Exemplo: corrupção de guardas, a sua consumação quando você fala, mas tem a possibilidade de você efetivamente pagar o guarda, mas não precisa disso para ser consumado. Eles se consumam antes da ocorrência de um possível resultado. “Exaurimento” – é quando no caso da corrupção dos guardas você efetiva o pagamento, ou no sequestro quando é efetivado o pagamento, ele aumenta um pouco a pena. 
	Nem prevê a possibilidade de resultado. Exemplo: porte de arma, invasão de domicilio, dirigir embriagado.
	Comum 
	Próprio
	Mão – própria
	Sujeito ativo (autor), o sujeito passivo (vitima). O autor não precisa de nenhuma qualidade especial, nenhum característica especial. Exemplo: homicídio. O que eu preciso para matar alguém? preciso de uma característica especial para matar alguém? Não. pois todo mundo pode cometer um homicídio. FURTO, ROUBO, ESTUPRO CRIMES COMUNS.
	Exige uma característica especial do sujeito ativo. 
Exemplos: infanticídio (a mãe matar o próprio filho durante, ou logo após o parto, sob influência do estado puerperal). Quem pode cometer infanticídio? MÃE. PECULATO – desviar ou se apropriar o funcionário publico de bens pertencentes a profissão. SÓ FUNCIONARIO PUBLICO. É uma mãe sobre a influencia do estado puerperal, tenta matar a o filho com a ajuda do marido, assim, eles juntos matam o filho. Qual o crime da mãe? Infanticídio. E o do pai? Infanticídio. Art.30. Condições pessoais – ser mulher, ou homem, ser menor, ou não., não se comunicam. Salvo quando elementares do crime – as coisas que compõem o tipo. 
	Quando exige uma qualidade especial subjetiva, não da para praticar junto. Não tem coautoria.
Exemplo: crime de bigamia (casar duas vezes). Não tem como ser coautor. 
	Principal
	Acessório 
	
	Quando ele não precisa de nenhum outro para existir. Por exemplo, eu preciso de algum outro crime para ter um homicídio? É possível nascer um homicídio hoje, sozinho e aconteceu. Não preciso de outro crime para ter furto, nem roubo. Estupro são crimes principais, acontecem sozinho.
	Precisa de um crime antecedente. Por exemplo: lavagem de dinheiro (dinheiro de crime). É acessória, porque se eu lavo o dinheiro sujo, ele é sujo porque ele vem de outra crime, de uma forma ilícita. Receptação – compra de um objeto roubado.
É possível que eu tenha a condenação de um crime acessório mesmo que o crime antecedente não tenha sido punido.
	
	Simples 
	Complexos
	
	Protege um único bem jurídico.
FURTO – PATRIMONIO. Cárcere privado. Estupro.
	Protege mais de um bem jurídico. ROUBO – patrimônio e integridade física. Extorsão mediante sequestro. 
	
	Unisubjetivos
	Plurisubjetivos 
	Difere de coautoria colateral
	Furto, homicídio, estupro, roubo. Eu consigo fazer sozinho como sujeito ativo.
	Não posso responder sozinha por uma associação criminosa – para ter um crime de associação no mínimo 3. E quadrilha 4 pessoas. Crime de rixa (briga de torcida) – não identifica quem é quem. Crime de concurso necessário.
	Estou cometendo o crime ao mesmo tempo com outra pessoa, mas as duas não sabem sobre o crime de uma ou de outra. 
	Ação única
	Ação múltipla 
	
	Toda vez que o crime tiver uma única conduta possível. Homicídio – matar alguém.
Furto – subtrair coisa alheia móvel
	Toda vez que varias condutas são puníveis. Exemplo: trafico.
Misto alternativo – tem varias ações possíveis, e que o sujeito ao praticar varias delas, responde por um só. O traficante pode ter em deposito, transportar, e vender e responde por um trafico. O crime sexual – ter conjunção carnal ou outro ato libidinoso é crime misto alternativo.
Misto cumulativo – abandono material – artigo 244, quando o pai ou mãe, responsável, deixa de prover a subsistência do ainda dependente. Ou se sofre um acidente grave e o pai não ajuda, ou se não paga pensão, podendo pagar. Ele soma as penas.
	
Classificação dos Crimes
Doloso X Culposo
Crime doloso – cometeu o crime com intenção.
Dolo direito 1° Grau – o sujeito quer aquele resultado, é o dolo dolo, ele planeja o crime, pensa no crime, é o que ele quer é a intenção dele dirigida efetivamente para aquele crime. Exemplo: o sujeito quer matar o outro ele mira e da um tiro. Dolo direito de 2° Grau – o sujeito tem a intenção, só que a diferença é que nasce porque é um meio necessário para o sujeito conseguir aquilo que ele realmente quer conseguir. Exemplo: para matar João eu tenho que matar Maria, colocando uma bomba no carro. A consequência penal é de dois homicídios dolosos. Dolo eventual: o caso do Carli Filho, que foi denunciado por esse crime. Ele percebeu o risco de acarretar o crime, e assumiu o risco. Assumi o risco na pratica do evento criminoso, ele fica indiferente ao caso. Culpa consciente: o sujeito pensa na possibilidade de acarretar aquele evento criminoso, mas ele não assume o risco, ele confia que vai consegue evitar. Exemplo do atirador de facas na mulher. Culpa inconsciente: é porque não passa na consciência do sujeito, algo que deveria ter passado. Exemplo: erro médico que esquece, o instrumento dentro do paciente que decorre uma lesão corporal ou até mesmo a morte.
Dolo 1° Grau Dolo 2° Grau Dolo eventual Culpa consciente Culpa inconsciente
Espécies de culpa:
Imperícia: ligada a questões técnicas, o medico, o engenheiro que erra. 
Negligência: o sujeito quebra um dever de cuidado, porque ele deixa de fazer algo, uma conduta negativa. Exemplo: motorista do ligeirinho que não olha no espelho e fecha a porta em uma senhora.
Imprudência: o sujeito quebra o dever do cuidado, se excedendo. Exemplo: o motorista que vem fez de dirigir a 80, está dirigindo a 100 km/h.
Comissivo X Omissivo X Comissivo por omissão
Comissivo – crimes de ação.
Omissivo – omissão de socorro, em que a descrição é omissiva, o sujeito que fica omisso responde.
Comissivo por omisso – de regra descritos como uma forma ativa mas o sujeito se omite, e responde pela forma ativa. O salva vidas que esta sentado olhando os banhistas, e tem um banhista se afogando e o cara morro afogado e o salva vida olhado sentando. Ele responde por homicídio, porque o que ele fez uma omissão, mas a resposta na forma ativa, porque ele tinha a obrigação de evitar o resultado. Garante ou garantidor – art. 13 §2° “a omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado, o dever de agir incumbe a quem: a) quem tenha por lei a obrigação, de cuidado, proteção ou vigilância (pai e mãe com os filhos, que uma mãe não da comida para a criança); b) quem de outra forma assumiu a responsabilidade de impedir o resultado (a mãe que deixa o filho a cuidado de um vizinho por exemplo, por um período de tempo, ele assume perante os pais o resultado); c) quem por seu comportamento anterior criou o risco da ocorrência do resultado (sujeito do circo chame você da plateia para fazer um numero, coloca você em uma situação e que da um problema, o sujeito que te chamou em vez de ajudar fica olhando e acaba caindo e morrendo, situação que da pela omissão, mas a responsabilidade por homicídio porque quem gerou o risco foi ele). 
Instantâneo X Permanente 
Instantâneo: acontece sem se prolongar no tempo, alguém no intervalo chegou e furtou a mochila de alguém sem ninguém perceber, a mesma coisa no homicídio, deu um tiro e morreu. Ele se inicia e encerra sem se prolongar no tempo. 
Permanente: prolonga no tempo, ele se renova todos os dias, Exemplo: sequestro, posse ilegal de arma, vai durar o tempo que eu tenho a arma, deposito de drogas para vender é crime permanente. As consequências:o sequestrador tem 17 anos, levou para o cárcere ele fez aniversario, depois de dois meses mais ou menos ele solta a vitima, ele responde como maior de idade, porque o crime esta se renovando todos os dias. Ele responde pelo pena que esta em vigência no final do crime.
Prisão em flagrante: quando ele está cometendo o crime, ou logo depois. Em crimes instantâneos.
No crime permanente o flagrante pode se dar a qualquer momento, enquanto o sujeito está em cárcere é o flagrante.
A prescrição no crime instantâneo – começa contar a prescrição no momento que ocorreu o fato. No crime permanente, começa a contar a prescrição quando o crime termina. 
Consumado X Tentado
As previsões legais são sempre para crimes consumados, quem tenta matar qual a pena?
Artigo 14. Disse o crime consumado quando nele se reúne todos os elementos da sua definição legal. (se eu efetivamente tenho o morto e esse morto foi por alguém, tenho uma consumação).
II – tentado, quando não consuma por circunstancias alheias a vontade do agente. Puni-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de 1 a 2/3.
Em denuncias – pelo artigo 121, cominado com o artigo 14, II. Configura por uma tentativa.
Crimes culposos – não tem tentativa, do homicídio culposo.
Como que eu sei que diminui 1/3 ou 2/3? Dependendo do caso concreto.
Caso 1: o sujeito quer entrar na casa, ele planeja pula o muro para dentro da casa, força a janela e quando ele está forçando a janela dispara o alarme e ele é obrigado a voltar e pular o murro e sair correndo.
Caso 2: o cara queria roubar a casa, pulou o murro, força a janela consegue entrar na casa pega todos os bens que ele quer pegar e ai quando ele está para pular o muro aparece um cachorro bravo, que faz ele largar as coisas ali e fugir.
Nos dois casos tem uma tentativa. E diminui mais a pena do 1° porque está mais longe da consumação. 
O que é tentativa: ele não pode acontecer por circunstancias alheias a vontade de quem começou a praticar o crime. A tentativa é relacionada com circunstancia alheia a vontade do cara.
Tentativa perfeita: ele quer matar quando da o tiro, porque não se consuma, por uma circunstancia alheia a vontade dele. Mas ele esgota os meios para consumar.
Exemplo: tem um cara com uma arma com 3 balas e quer matar um cara que está próximo ele mira e acerta os três tiros, ele esgotou os meios que tinha. Mas o cara sobrevive. 
Tentativa imperfeita:
Exemplo: a mesma situação com uma arma e três balas, ele mira e acertou no braço e nisso vem uma pessoa correndo e bate no braço dele e derruba a arma e chuta a arma para longe, é uma tentativa imperfeita porque ele não esgota o que ele poderia esgotar, ele foi interrompido por outra pessoa.
Tentativa Branca: o resultado não vem de uma circunstancia alheia a vontade dele, não depende da vontade dele.
Exemplo: a mesma situação, o sujeito mira deu um tiro acertoui a cadeira, outro acertou a porta, e outro no lixo, errou os três. O crime é tentativa de homicídio, ele queria matar.
Crime impossível: ele entra na casa do cara e tenta matar, o cara esta dormindo e mira e da 6 tiros e sai contando para todo mundo que matou meu inimigo, que estava dormindo, no laudo de necropsia, mostra que o cara já estava morto quando foi dado o tiro. Não tinha a possibilidade de consumação. 
Na tentativa ele não consuma por circunstancias alheias a vontade dele. 
1° - O pirralho que quer roubar a carteira e coloca a mão dentro do bolso errado, é uma tentativa de furto, subtrair a carteira, por uma circunstancia alheia a vontade dele ele erra o bolso.
2°- O cara sai de casa sem carteira sem nada, e o pirralho enfia a mão no bolso dele e sai correndo, qual o crime? Nenhum, porque o bem jurídico nem está em risco.
Art. 15. 
Dou um tiro no joelho do cara, eu tinha a intenção de matar, eu ainda tenho dois tiros possíveis, e acaba desistindo. 
É uma desistência voluntária – que o sujeito responderia apenas pela lesão corporal, e não pela tentativa. 
Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.
Arrependimento eficaz – quando a pessoa da o tiro e se arrepende e pede ajuda medica e o cara sobrevive. 
O direito não atua na cogitação, e depois nos atos preparatórios também não tem atuação. A tentativa começa nos atos executórios. Tem que ter o inicio dos atos executórios mas antes de estar na consumação. 
Cogitação atos preparatórios atos executórios consumação
Crime de ensaio: quando o policial vai na boca de fumo e pede uma droga e dessa maneira faz a prisão em flagrante, isso não vale. Porque quando tira a figura do policial não tem crime, porque é o policial que provoca o crime.
Teoria da Conduta
Causalismo: estamos falando do século 19, do absoluto positivismo, uma ciência do SER, em que só se dava credibilidade para questões de ciência que poderiam ser comprovadas, como biologia, matemática, ciências exatas, no direito penal tentava se encaixar nisso. Tentou ser explicado através de regras de biologia, matemática, tem varias consequências, “perfil biológico do criminoso”, Langrosso, características físicas que ele possuía. Tentavam explicar as condutas humanas através de ação e reação.
O conceito causalista de ação – era simplesmente uma enervação muscular, o conceito penal de conduta humana. Tinha que servir para a ação e omissão, na omissão que era o conceito de distensão muscular.
“Conduta humana nada mais é uma contração muscular que gera resultado no mundo exterior, e a omissão nada mais é que uma distensão muscular que gera resultado no mundo exterior”.
O problema do conceito – imagine a situação que o sujeito pegue uma arma para dar um tiro e acertar o sujeito que esta próximo, a ação pelo conceito causalista é puxar o gatilho para resultar resultado no mundo externo, é a ação.
Como que faz a diferença entre um sujeito que as um tiro e acerta a parede se é ameaça, tentativa de lesão, ou tentativa de homicídio, como que sabe qual é o crime? No causalismo não se olha a intenção então, ele ignora. A grande critica é que só olha para a conduta no mundo exterior e isso impede de ver a diferença entre os crimes. 
A mesma conduta pode ser interpretada de modo distintos, porque vai analisar todo o contexto, era analisado questões newtoniana.
Neokantismo: ciência do DEVER SER. Ele não contribuíram muito porque não precisa analisar o que ela é, podemos estabelecer o que para gente é conduta, e acabou. Eles se contentam com a conduta que é a do causalismo.
Finalismo: Welzel, adota os conceitos finalistas, ele analisa varias autores que saíram para outras correntes, mais modernas e atuais, o código penal brasileiro é do finalismo. Corrigiu o grau de defeito do causalismo de ignorar a finalidade. Eles se importa para a finalidade da conduta.
Para Welzel conduta humana é tudo aquilo que gera uma consequência no mundo externo guiado por uma finalidade, ele se importa com o que o sujeito estava querendo quando fez aquilo.
“A causalismo é cego e o finalismo é vidente”
Funções: vai saber se determinado ato interessa ou não para o direito penal.
Ausência de conduta: exclui a conduta.
Atos de natureza: pode acontecer um crime decorrente de uma enchente, ou uma pessoa ser atingida pelo um raio e morrer? Sim, mas não é crime, porque não tem conduta porque são atos eventos da natureza. Ninguém responde por isso. Não são crimes porque são meros atos da natureza. 
Resalva quando envolve animais, que podem ser coisas aleatórias, ou que pertence a alguém, exemplo cachorro que morde uma pessoa por falta de cuidado do dono. Pode ser doloso quando você tem um Pitbull e da ordem “ataca, ataca”.
Atos reflexos: também excluem a responsabilidade penal. Choque, que o cara esta trabalhando na tomada e o sujeito leva um choque e com isso ele tem uma reação e acaba dando um soco no outro. Não passa por sua consciência.
Difere automatismos: alguns atos que ficam automáticos, quando estão aprendendo a dirigir e depois fica automático.Esses atos que se transformam em automáticos, eles ainda são condutas? SIM. Embora não pense, mas essas condutas são consideradas condutas sim, sob pena de tirar a responsabilidade de uma serie de pessoas que estão dirigindo na imprudência, negligencia. Justamente para evitar lacunas na punição, eles consideram que mesmo aquelas condutas que são automáticas elas ainda condutas para o direito penal.
Difere repetitivos: o sujeito está em uma linha de montagem que ele fica martelando o dia todo, ele está martelando, ele não está pensando nisso, e se alguém coloca a mão ali e o cara da uma martelada. Ele responde penalmente essa conduta? SIM. 
Coação física irresistível difere coação moral irresistível
Coação física irresistível - pode vir de um ato da natureza ou de outro sujeito, por exemplo. Está na praia entrando no mar, e vem uma onda muito forte e você toma um caldo, e foi para trás e deu uma cabeçada na pessoa que estava atrás. Não responde penalmente pela lesão, porque NÃO TEM CONDUTA.
A ideia que o teu corpo servindo como uma massa, que perde o controle sobre ele.
Sujeito esta caminhando que quer lesionar a pessoa, e empurra você contra a pessoa, e você acaba batendo na pessoa, e gera uma lesão corporal. Você que foi empurrado vai responder penalmente? NÃO, porque o teu corpo foi simplesmente uma massa, um instrumento para esse sujeito. Quem empurrou responde penalmente? SIM.
Sujeito que queria falsificar a assinatura, pegava a mão da pessoa a força e fazia assinar. Isso é uma coação física irresistível, alguem que pega a sua mão e força para que você escreva algo, isso exclui a responsabilidade de quem escreveu. É a responsabilidade de quem fez escrever
Coação moral irresistível 
Alguém coloca uma arma na sua cabeça e fala para assinar o documento se não eu te mato, você vai assinar e tem conduta, não é que exclui a conduta. 
Você tem o controle sobre o seu corpo, mas esse controle é viciado, sabe o que está fazendo, tem opção, mas essa opção é viciada. É moralmente irresistível. 
Estados inconscientes: 
O sujeito que está dirigindo e tem um AVC, ou sobre um infarto, ele desmaia dirigindo, ele perde o controle do carro e acaba que acarreta um acidente que lesiona uma pessoa, ou até venha morrer, um exemplo que o sujeito não vai responder penalmente, porque ele não tem absolutamente nenhum controle sobre aquilo que está fazendo. Tem ausência de conduta. 
O sujeito que está hipnotizado, é um ponto que a doutrina é dividida, porque tem receio de dizer que o cara hipnotizado não tem conduta, porque isso abriria uma porta bem grande para coisas que não conseguimos analisar. A ciência hoje, não consegue saber o nível de controle que o sujeito hipnotizado tem ou não. Uns dizem que sim, e outros dizem que não.
Sujeito que esta no bar e bebe para caramba, cai da cadeira e não sabe onde está, e acontece algo perto dele que por exemplo ele poderia ajudar e não ajuda, ele NÃO responde por omissão de socorro. Porque não nem conduta, porque está dormindo desmaiado.
CUIDADO! Com a questão da embriaguez, está dormindo, desmaiado. Se o sujeito bebe, e vai para casa da ex-mulher e mata ela que separou dele, ele vai responder. 
Autocolocação preordenada 
Quem está dormindo não pode ser responsável por um crime de omissão de socorro.
Uma mãe que quer matar o filho recém-nascido, e coloca ele para dormir comigo, porque vai que um dia eu acabo subindo em cima dele ou dormindo eu acabo sufocando ele. De fato ela dormindo acaba se rolando na cama e sufoca a criança. Tem conduta? Sim, porque ela ocasionou. 
Actio Libero in Causa – que o sujeito se autocoloca de modo preordenado em uma ação que ele não vai ter uma conduta. 
Eu posso antecipar o momento de punição, eu coloco a responsabilidade para um momento prévio se ele planeja aquilo. Se ele quer colocar em uma situação em que ele pode acarretar o crime dormindo, tem uma punição para o momento que ele planejou.
Actio libero in causa – ação livre na causa, porque quando ele decide ele estava livre para fazer essa decisão. 
Responsabilidade penal pessoa jurídica
A maior discussão é para saber se tem ou não conduta. 
Culpabilidade, será que eu posso falar que a pessoa jurídica tem dolo, culpa assumiu o risco, agiu com negligencia.
Críticas
Teoria ficção X da realidade
Teoria da ficção – diz que eu não posso punir a pessoa jurídica, penalmente falando. Diz que a pessoa jurídica não pode ser punida, responder por crimes.
Teoria da realidade – diz que a pessoa jurídica pode se equiparar por uma pessoa, física que ela tem um corpo formada por todos os dirigentes, sócios, que tem uma vontade que não se confunde com a dos sócios, eles equiparam com um corpo com vontades, possibilidade de ação. 
Arts. 173, §5°, CF
Art. 173. 
§ 5º A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular.
Quem defende que pode punir pessoa jurídica interpreta que a lei sem prejuízo da responsabilidade das pessoas físicas dirigentes vai responsabilizar a pessoa jurídica sujeitando as punições compatíveis. 
Quem diz que não pode punir diz que a pode responder com as punições compatíveis com a natureza, que não é o caso da punição penal. 
O mesmo dispositivo é utilizado para quem defende e para quem não defende.
Arts. 225, §3°, CF
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
Lei brasileira 
Tem dois dispositivos na Constituição federal que tratam do tema, mas eles permitem interpretações para os dois lados. 
Tem uma única lei baseada no 225, §3°, que criou a responsabilidade penal da pessoa jurídica, que é crimes contra o meio ambiente.
STF/STJ 
Até 2013, o STF e o STJ, entendiam pacificamente de que para punir uma empresa, pessoa jurídica, eu tinha que em conjunto punir as pessoas físicas. Portanto não existia sozinha a punição da pessoa jurídica. Em 2013, alterou o entendimento, que não tem essa exigência na lei, posso punir sozinha a empresa mesmo em responsabilidade de pessoas físicas, hoje no Brasil de somente a empresa ser denunciada e as pessoas físicas não. 
Em outubro de 2015, em que um caminhão de uma empresa, tinha um motorista e tombou e estava com um produto toxico e vazou todo o produto no solo, aquela região que o caminhão tombou teve um dano ambiental significativo, o MP denunciou a empresa pelo crime ambiental, e tentou inserir os dois sócios, e não precisa mais inserir elas deixando as pessoas físicas de fora e só a pessoa jurídica responde. Hoje eu posso ter essa responsabilidade isolada.

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