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Filosofia do Direito

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Filosofia do Direito
2° Bimestre
Fundamento do Direito/ Moral:
A metáfora do edifício é para entender a epistemologia fundacionista. A ideia que temos que ter uma fundação, forte – fundamento, a partir do qual vamos erguer alguma coisa, edifício pode ser como no Direito, ordenamento jurídico, no caso da epistemologia, o conhecimento cientifica verdadeiro. 
No Direito: edifício que tem como base UMA LEI, OU UM PRINCIPIO FUNDAMENTAL BÁSICO A PARTIR DO QUAL, NOS VAMOS IDENTIFICAR O DIREITO POSITIVO, O ESTADO LEGITIMO O ORDENAMENTO JURIDICO, ou seja, todas as LEIS CIVIS.
 
Democracia direta
Vida 
Social liberal
Igualdade
Leis civis;
PROPRIEDA-DE
VIDA
LIBERDADE
Leis civis;
Direito civil;
Ética e Justiça;
VIDAHobbes Locke Rosseau 
 Soberano Representante
 | |
 Súditos Cidadãos 
 Igualdade a todo
 *Contrato
LIBERDADEKant Hegel Rawls 
 Representante 
 |
 Cidadãos 
 *Contrato 
Liberdade = autonomia, possui valor MORAL, RAZÃO CATEGORICA – lei moral.
Direito como uma ciência particular, contem a filosofia, com um caráter universal, sempre tem que inovar as três grandes áreas, apesar dos recortes analíticos feitos a partir da modernidade. A filosofia engloba três grandes áreas, que é a ontologia, epistemologia e a moral/ ética, tudo isso é filosofia, se é filosofia não tem como separar, tem que ser junto.
Se eles são jusnaturalistas e contratualistas, é sempre o contrato que vai ser a base. Que é a partir do contrato que nasce o estado de direito. 
Os que defendem que a partir do contrato vai surgir o estado civil legitimo são jusnaturalistas, logo o princípio, ou o direito, ou a lei fundamental, a partir da qual vai nascer todas as outras leis, vai ser do próprio direito natural. Que depois evidentemente nessa linguagem jurídica vai virar direito civil, na sociedade civil se torna direito civil.
Kant
Direito: campo público/ formal:
Liberdade: - transcendental: capacidade de ser autônomo 
 - negativa 
 - positiva: autonomia
Como que Kant é contratualista, justanaturalista, que ele também vai ter uma visão linear em que os representantes fazem as leis civis, e nos como cidadãos governados, não necessariamente uma democracia direta, podendo ser representativa. Como é que Kant diferente de Locke conseguiu colocar também, o direito natural como base, a partir significar as leis civis, mas ele conseguiu tirar disso aqui uma moralidade, isso é só um campo formal. O campo de direito publico das nossas inter-relações, nos se relacionando vamos para o campo formal, diferente disso, o campo moral é o campo privado, esse tem conteúdo moral, só eu comigo mesmo, e não eu com outros.
Direito – intersubjetividade.
Autonomia são as leis que vem de mim mesmo. Não pode ser a lei que eu quiser, tem que ser racional, tem que vim da razão que respeita a lei moral. 
Quem é que colocou a razão moral? Por meio do imperativo categórico.
Kant a fundação máxima da moral, a lei moral não precisa ser justificada. Por quê? Ela é um FATO DA RAZÃO. Não precisa dizer que foi Deus que colocou, porque ela esta na nossa razão, quem colocou? Isso não da para responder, o fato é que ela esta lá. Como provar isso? Por meio de dois exemplos. 
Exemplo para defender que lei moral esta na nossa consciência ela é um fato, presente em nos, e que ela que tem valor moral. Ao contrario, portanto de todos os utilitaristas e toda ética antiga. Como ele faz isso? Precisa provar que não é a felicidade, que tem valor moral, mas que essa lei moral esta como um fato. Como: imagine que vocês estão sob a ordem do rei, você esta subordinado a este rei, e o rei diz o seguinte para você: “você vai fazer agora uma ação, e essa sua ação vai te trazer felicidade, te trazer prazer, depois que você fizer essa ação que vai lhe causar muita felicidade, eu vou matar você, mas você pode não fazer isso, essa ação que te causa prazer e felicidade, e daí eu não mato você”. Entre a minha vida e a felicidade, eu opto pela VIDA. 
Kant diz que a lei moral é acessível a todos, pode ser analfabeto, o mais simples dos mortais se for um ser humano, ele vai ter como fato a lei moral. Ele vai dizer assim: imagina que vocês estão no estado do mesmo rei, e ele manda em vocês, e agora o rei diz o seguinte: “agora a sua ação vai ser um falso testemunho, tenho aquele seu amigo que você sabe que é inocente você vai ter que na frente de todo mundo ser compra ele, dizer que ele é culpado, mesmo você sabendo que ele é inocente, você vai dizer que ele é culpado ou eu depois eu vou matar você”. Esta entre fazer uma ação ou não fazer, e conservar a sua vida.
Antes era fazer uma felicidade, preferi preservar minha vida, agora a ação é faço ou não faço na questão do falso testemunho do meu amigo, ou preservar minha vida.
Agir por dever é agir por respeito à lei moral, que esta na nossa consciência, fato é que somos seres dessa lei moral.
Podemos até querer perder a vida, ao invés de prestar um falso testemunho. 
Se eu respeitar a lei moral, digamos que eu não preste falso testemunho, eu respeitei a lei moral, agi com DEVER. Agi com dever ou não? Respeito à lei moral, fui autônomo ou não? Fiz minha própria lei, devo universalizar a minha ação, não só posso como devo. Tratei o outro como meio, ou fim em si mesmo? Como um fim em si mesmo.
O imperativo categórico do Kant não é a lei moral, é simplesmente um procedimento mais difícil que nos precisamos, para respeitar a lei moral. 
Digamos que no universo inteiro tem todos os animais, e nos os seres humanos, alguns racionais como nos humanos, haja como uma natureza racional superior haja anjos, santos, arcanjos e Deus. A questão do Kant é? A lei moral se impõe a toda à natureza racional, vai ser presente nos seres humanos, nos anjos, nos santos, e em Deus, este presente porque ela é um fato da razão, e todos os seres são racionais.
Agora o imperativo categórico que é um procedimento mais difícil para que a lei moral seja respeitada, a lei moral, o único ser que precisa disso é nos o ser humano, porque não somos nem Deus, nem santos, nem anjos, porque nos temos PAIXOES.
Liberdade para Kant é autonomia, se é autonomia tem que ter valor moral, porque respeita a moral.
Três conceitos de liberdade, a Autonomia – que é o que é liberdade:
Transcendental - 
Positiva – autonomia, quando eu estou sendo autônoma estou determinando a mim mesmo. Me autodeterminando. Não pode ser à base do direito privado, não pode ser a liberdade positiva para o direito ser formal.
Negativa - fundamenta o direito e a justiça, no principio da liberdade negativa. 
“É graças a esse conceito que segundo o Kant, de liberdade negativa que ele consegue formalizar o direito, e fazer uma teoria jurídica eticamente. O seu direito é formal, porque o fundamento é negativo – liberdade negativa = arbítrio, para Kant tem relação direta com a liberdade negativa e não com autonomia. Arbítrio pode ser livre, e pode não livre”.
Arbítrio: antes de ser livre ou não livre, como uma capacidade que todo o animal tem, inclui o humano, mas não só o humano, de ter certa consciência de que ele é capaz de conseguir algo. 
Uma coisa é o desejo animal de conseguir algo, outra coisa é ele saber no grau de conhecimento queé possível a esse animal. Outra coisa é ter consciência, saber que ele é capaz. 
Esse arbítrio pode ser livre e não livre.
“O arbítrio que pode ser determinado pela razão pura (separação dos animais racionais), chama-se livre arbítrio, o arbítrio que não é determinado, por ser de inclinação é um arbítrio animal, é determinado por extintos, inclinações, não racionais, portanto não é livre”.
NÃO SOMOS OS UNICOS A TER ARBITRIO. 
Arbítrio livre: razão pura (ser humano) – é o que Kant chama de liberdade negativa;
Não livre: inclinação (animais).
“a liberdade do arbítrio, é esta independência de todo o impulso sensível relacionado à sua inclinação”. Impulso das inclinações sensíveis.
Liberdade negativa – nega os meus interesses, meus extintos, inclinações para ouvir a razão. (negação de interferência para que eu possa ser autônomo).
Interna: nega interesses paixões que não a razão de mim mesmo (eu comigo mesmo);
Externa: nega a interferência de arbítrios dos outros.
Intersubjetividade: independência dos outros.
Direito para Kant é intersubjetividade.
Immanuel Kant – Filosofia do direito/ fundamento
Direito Formal
Liberdade Negativa 
Idealismo objetivo
Liberdade positiva
Difere direito e moral: - dever: Moral são ações POR dever (respeito à lei moral, e a lei moral é um FATO da razão), o direito ações CONFORME o dever (respeita o direito as leis positivas);
 - responsabilidade: moral diz respeito com o sujeito com ele mesmo (eu comigo mesmo) – campo privado; direito – campo público, diz respeito eu com os outros, campo da inter-relação de sujeitos intersubjetivação das liberdades negativas, coexistência de liberdades negativas.
Direito para Garantir a Liberdade Negativa
Ou seja, para garantir a não interferência na nossa vida, porque tem que garantir isso, para que eu possa ser autônoma, para que eu possa fazer a própria lei e seguir a própria lei e que pode ser universalizado.
Responsabilidade – daqui nasce a obrigação, a tese que o direito sempre diz respeito a direito que nos temos e leis. Direitos e Deveres.
Qual é a responsabilidade que eu tenho no campo moral? Eu comigo mesmo, minha relação comigo mesmo.
No campo jurídico? Minha responsabilidade é diante dos outros, não posso interferir, para que eles também possam ser livres.
Com essa ideia que o direito é a coexistência da liberdade negativa, nasce à ideia de obrigações no campo do direito.
O direito, também tem obrigação (dever) de respeitar o campo privado do outro, campo de direitos e também de deveres. Direitos e Deveres.
Exceções em que ele separa direito do dever (2 casos de anomalias do direito):
Equidade- há direito, mas não há dever;
Imagina que: tem um empregador e um empregado, digamos que no inicio do ano faça um contrato, que diz vai fazer esse trabalho para mim e no final do ano eu vou te pagar X, aceita? Sim. Faz o contrato e no final do ano tem que pagar x. Só que aquele X, desvalorizou extremamente. Daí eu pago o valor que é devido para o final do ano
Isso é uma anomalia do direito por que tinha que pagar X, e se eu pagar X eu não agi contrario ao direito, MAS NÃO HÁ OBRIGAÇÃO DE REAJUSTAS, É UMA QUESTÃO A PARTE. 
Necessidade – há dever, mas não há direito.
Digamos que estejam em um naufrágio, e estou sobrevivendo mais tem outro para sobreviver também, em momento vocês tem uma tabua salvadora, se eu esticar a mão está salvo, em compensação o outro morre porem se o outro fizer a mesma coisa você morre. Um dos dois morre. NATURALMENTE VOCÊ VAI SE SALVAR. 
Nesse caso há dever – como sinônimo de violência, mas não há direito, não pode haver punição para quem salva a vida no estado de necessidade.
Dever como sinônimo - obrigação, coação e violência. 
Qual a diferença para Kant no campo da moralidade, de lei moral para máxima moral? 
Lei moral – formal, pode ser universalizada. 
Máxima moral – material tem conteúdo diz o que vou fazer, ela é subjetiva, porque cada um tem a capacidade de agir de como entende (não vale qualquer coisa). Ela é particular.
Qual é a lei moral do Kant? É a consciência que nos temos do dever, fato da razão.
Liberdade negativa é a possibilidade para que a liberdade positiva ocorra.
A ação propriamente é a liberdade positiva.
Analítica – separa, sintetiza.
Dialética – junta.
Georg Friedrich Hegel (1770 – 1831)
“Direito e moralidade são as mesmas coisas”
Idealismo objetivo
Liberdade positiva 
Epistemologia:
Kant:
Epistemologia – critica a razão pura.
Oncologia/ cosmologia – natureza, aquilo que é, ao SER, ciências naturais. O que é o mundo de modo absoluto. Não tenho acesso. “O que é a natureza? Onde ela veio? Ela foi criada?...” Kant não se perguntou sobre isso, pegou a teoria de Newton.
Ética/ Direito – DEVER SER, normativo, ciências humanas. Critica a razão pratica a metafísica dos costumes. 
Hoje na filosofia de uma tradição dialética, o mundo é racional. Tem racionalidade em tudo, tem uma gradação, mas há uma racionalidade em tudo. – teoria a partir de Platão, “teoria do vitalismo”.
Moral formal – lei moral – fato da razão
Hegel:
A preocupação de fechar o universo, meio que “pré- determinado”.
Ele não é positivista.
Idealismo objetivo.
Para Hegel não tem varias ciência está tudo junto.
Direito para Hegel tem que ter matéria e tem moralidade. Direito é moralidade.
Filosofia:
Ontologia: diz respeito ao SER (ente), significa àquilo que existe tudo aquilo que existe se eu me preocupo em estudar o que é;
Epistemologia: CONHECIMENTO do mundo físico, conhecer o mundo todo;
Ética: DEVER SER, não basta eu olhar para o mundo e descrever o que É, vem a partir dos costumes. 
Kant e Hegel são duas tradições opostas já na origem.
A tradição começou com Platão e Aristóteles. Hegel vai seguir uma tradição dialética – Platão. E Kant seguir uma tradição analítica de Aristóteles.
Kant separou as áreas, vem da tradição analítica, para ficar o mais claro possível.
Dialético junta para que consiga entender de forma mais sistemática.
Na cultura ocidental – analítica.
O Kant devido a Aristóteles observando e separando, classificando.
Dialética – tese, crítica, síntese. O fim seria apenas com o conceito verdadeiro, puro, racional, imutável, inviolável, eterno. Poderíamos chegar a essa ideia porque essa ideia sempre esteve em nos.
Inatismo – vão defender que nascemos conhecendo coisas.
Idealismo Transcendental (a priori): algo que nasce com nos, vem antes da experiência. Nos nascemos com a razão. O conteúdo nos pegamos do mundo.
Só temos acesso aos fenômenos.
Fenômeno – é uma construção que vem parte do sujeito, e parte do mundo. 
F
E
N
O
M
E
N
O
MUNDO
 REAL
 + 
 +
Por meio material eu não consigo conhecer nada metafísico, porque os meus sentidos só aprender o que eu vejo.
A tradição filosófica até Kant pretendeu que a filosofia pode buscar conhecimento metafísico. Consigo conhecer o mundo físico exatamente como ele é, porque para saber exatamente o que ele é tem que extrapolar o plano das ideias, Kant não faz isso, a metafísica que é conhecer a realidade exatamente do jeito que ela é impossível, porque não temos acesso. Ele limita o conhecimento humano. Nos podemos conhecer apenas fenômenos.
A casualidade é uma das formas (não é conteúdo) – só tem causa e efeito não tem conteúdo. 
Se eu colocar a manteiga no sol e ela derreter - é meu entendimento, é uma capacidade de juntar a forma e o efeito. 
Vazios de conteúdo (do mundo)- empirismo. Mas temos uma estrutura fixa – racionalismo. O problema que na critica da razão pura – o Kant é de fato critico e diz o nosso conhecimento do mundo é limitado, nunca vamos conhecer o mundo essencialmente.
Na moral/ ética, Kant fundamenta, pode, e deve conseguir o conhecimento absoluto, universal. Ele pretende uma moral absoluta. LEI MORAL É O SEU FUNDAMENTO, PARA UNIVERSALIZAR.
Para Kant não podemos conhecer o mundo, por causa da lei moral – ele viradogmático.
QUESTÃO: Na razão humana tem a ideia de LEI MORAL, que diz o que devemos fazer, nascemos com a lei moral?
R: NA RAZÃO (não é inatista), é um fato da razão, ou seja, todos os seres racionais tem a lei moral, a nossa razão. A lei moral É FORMAL, NÃO TEM CONTEUDO, não diz o que eu devo ou não fazer. Nos nascemos com a Lei Moral. A forma é a universalidade.
Hegel – como se o nosso mundo físico estive pronto e acabado, e fosse apenas uma esfera ideal, sem realidade, sem matéria, e em certo momento essa ideia vai se substancializar vai se tornar material e vai se desdobrar até o final a modernidade, termina a historia. Depois, volta, desdobra, desdobra, até a eternidade.
Georg Friedrich Hegel (1770 – 1831)
Idealismo objetivo
Liberdade objetiva (positiva, absoluta)
Visão Kantiana: Sujeitos racionais, o objeto material que vamos conhecer, o objeto cientifico, e o conhecimento cientifico. O conhecimento que ele vai ter do objeto é um conhecimento limitado, limitando a ciência, falível. Pioneiro filosófico a dizer que o conhecimento humano é limitado. Idealismo transcendental, que é o modo que conhecemos o objeto, como a ciência se produz, é conhecido como criticismo.
Conhecimento não se faz mais só da observação passiva. 
Tem algo material no mundo que não depende de mim, e o que nos fazemos é formatar esse dado material na nossa estrutura cognitiva, nos vemos de modo tridimensional, e as vezes outro animal perceba esse objeto de outra maneira muito diferente da de nos. 
Kant diz que construímos uma parte daquilo que observamos, vem de nos, porque nos que estruturamos. Ele acaba com a pretensão metafísica da filosofia de conhecer a realidade em si mesmo, conhecer o mundo em sua verdade essencial, sempre foi a pretensão da filosofia, mas Kant diz que é impossível a nos, conhecer o mundo como ele exatamente é. Conhecimento absoluto é impossível.
Dualismo de Kant e monismo de Hegel. 
Idealismo transcendental é dualista. E o idealismo objetivo é um monismo. A diferença é que a tradição analítica da filosofia desde Aristóteles, passando por Descartes, Kant na modernidade, chegando na filosofia contemporânea com a teoria analítica, que separa (analise de uma coisa complexa, separa e resolve), dialética (tese, antítese, síntese - junta). Aristóteles começa com a analítica, passa para Descartes e Kant. O Platão começa com a dialética, passa para Hegel e outro filósofos modernos.
Dualismo kantiano – uma tradição analítica, de separação, afirmação da coisa material e imaterial que é a coisa pensante. Corpo e Mente – Descartes. Algo que não conhecemos está no mundo, e eu só formato isso na minha estrutura cognitiva, eu também tenho matéria, mas, eu ser humano, além de matéria tem mente, que é a razão – Kant. RAZÃO E MATÉRIA
Monismo Hegeliano – dialética, tem uma tese, antítese e a síntese. Síntese dialética ela supera a tese e antítese, e ela guarda as anteriores. Se transforma em uma afirmação, no qual é uma nova negação. Síntese absoluta.
Está os dois elementos em Hegel. 
O mundo todo é racional – Hegel
Tudo que é matéria existia antes só como forma, pronto e acabado.
O desdobramento da razão é ela conhecendo a si próprio – historia.
Idealismo objetivo, que é absoluto.
Idealismo objetivo, que defende que a primeiro, racional, inteligível, ideal, formal, e depois essa mesma forma, se materializa. É diferente de um Deus criando. A substancia ela própria se materializa. 
Os acontecimentos são todos necessários.
Qual a diferença entre os dois idealismos o de Kant e o de Hegel. Quando Hegel diz que tudo é racional, quando Kant tem um dualismo, que separação a razão e a matéria.
Dignidade é o que difere os seres humanos dos animais, a autonomia, temos a liberdade, é o que nos traz a dignidade. O atributo distintivo é o valor, não tem valor de troca como as demais mercadorias, assim somos autônomos.
Todos são racionais – quem é mais? Os seres humanos, que são mais complexos. 
Inteligência cada um tem a sua distintamente, não somos iguais, a nossa complexidade se distinguem entre os próprios seres racionais. 
Peter Singer - vai pelo grau de consciência de racionalidade, é utilitarista, utiliza o principio utilitário, observa a máxima dos envolvidos na relação, então se uma mulher de 20 anos saudável, por algum infortúnio engravida de uma criança que vai nascer com problema, segundo ele pode abortar, porque não tem nenhum grau de consciência do envolvida. Porque essa criança nascendo e vivendo, vai causar uma tristeza na família, é muito mais grave que o aborto. Ele é a favor da morte de recém-nascidos. Tem uma teoria bem elaborada.
Realidade como os fatos, aquilo que é, aquilo que foi – conteúdo. É um empírico capaz de aprender a verdade absoluta e não que prega só aquilo que é sensível.
Texto complementar 
Ética e Filosofia Política 
Moralidade Subjetiva
Considera a pureza da intenção como critério fundamental da moralidade e não leva em conta os resultados e as consequências dos atos humanos. Não se pensa em uma ética da responsabilidade, segundo a crítica de Apel. Em síntese: kant não distingue moralidade de eticidade. “ A linguagem kantiana, escreve Hegel, usa de preferência a expressão moralidade, e na realidade os princípios práticos de sua filosid ase limitam completamente a esse conceito e se tornam impossível o ponto de vista da eticidade, a qual atacam e aniquilam expressamente”.
Ao reconhecimento subjetivo da liberdade como principio universal. No nível da moralidade, o que interessa é a subjetividade, ou seja, assim como no direito todos somos pessoas, na moralidade todos somos sujeitos. Não se trata só da minha subjetividade, mas da “subjetividade externa”, que é a vontade dos demais.
Por outra, a subjetividade se converte “no reconhecimento da mesma subjetividade dos outros, na vontade dos outros. Esta vontade dos outros ‘é para mim a outra existência que dou ao meu fim”. Como todos temos fins, para que estes se realizem, tem que haver uma coincidência com a subjetividade universal, o reconhecimento da subjetividade dos outros (subjetividade externa). Os conteúdos que eu me proponho deverão, assim, ser universais, isto é, reconhecimento dos outros.
Para Hegel, a moralidade pergunta pela “autodeterminação da vontade”, pelos propósitos e intenções que movem o sujeito agente. Constitui a segunda parte da Filosofia do Direito, tanto que fala em “direito moral” que é o “direito da vontade subjetiva”. De acordo com esse direito, a vontade “é e reconhece só o que é seu”, isto é, reconhece como o seu somente o que sabia e o que queria fazer.
“Minha subjetividade; o acontecimento só tem validade, na medidade em que está determinado interiormente em mim, na medida em que era meu propósito, minha finalidade. Na exteriorização não reconheço como meu nada mais do que estava na vontade subjetiva(...)”.
O Direito, não quer saber se cumpro uma determinada lei por convicções pessoais ou se afetivamente concordo com ela (pagamento de impostos, por exemplo). Não pergunta se obedeço a um sinal de transito por medo de multa. Simplesmente ordena o seu cumprimento. A moralidade, por sua vez, trata do direito que o sujeito tem de saber e reconhecer só o que tem origem na sua vontade. Como se manifesta a vontade subjetiva? Na ação, é a resposta hegeliana. “Como exteriorização da vontade subjetiva ou moral”, deve ser: a) ser sabida ou reconhecida como minha; b) ter uma relação essencial como o Dever-ser (conceito); c) estar referida à vontade dos demais. Hegel evidencia o aspecto subjetivo da moralidade e escreve: “A convicção individual, e o saber a seu respeito, constituem um momento absoluto da moralidade”.
A responsabilização, exige duas condições: o saber e o querer (o reconhecimento e a vontade). Isso que constitui a liberdade da vontade, do ponto de vista moral, ou seja, a vontade subjetiva é livre moralmente, na medida em que as determinações são inteiramente postas como as suas, e queridas por ela.
Só um ato livre pode ser responsabilizado. É o direito de saber que cada individuotem. Pode-se, então, dizer que a moralidade trata das condições da responsabilidade subjetiva. Mas a subjetividade, no entanto, lembra Hegel não é somente formal, mas, “enquanto infinito autodeterminar- se da vontade, constitui o formal da vontade”.
É importante salientar que, na realização da minha vontade ou de meu fim, “conservo minha subjetividade”, mas ao mesmo tempo a supero, enquanto “subjetividade imediata”, isto é, individual minha. Ocorre que o reconhecimento do meu querer e saber inclui, ao mesmo tempo, a subjetividade exterior que é a vontade dos outros. A realização dos meus fins, portanto, inclui o reconhecimento dos outros; requer o reconhecimento da liberdade como principio universal.
A oticidade trata de suas determinações objetivas. É o encontro e a identificação da vontade subjetiva com o conceito de vontade. Isto é, vontade particular com o dever ser da vontade. O dever – ser, somente é cumprido na eticidade. A responsabilidade não pode ser considerada tão somente do ponto de vista subjetivo. Deve levar em conta também os resultados objetivos.
A moralidade em Hegel, um momento no processo de desdobramento e determinação do principio da liberdade ou vontade livre. Tratar dos propósitos e das intenções dos sujeitos agentes é ocupar-se apenas dos aspectos subjetivos que determinam o agir humano. Hegel identifica essa sua concepção de moralidade subjetiva como a moralidade kantiana; ou melhor, situa esta no nível daquela, Kant não vai além da moralidade hegeliana. O que importa é a ação não o resultado.
Na ética kantiana é ocupar-se apenas em estabelecer como razão determina vontade, e não do desdobramento objetivo das ações dessa vontade.
A preocupação principal de Kant é estabelecer o principio supremo do agir, a de Hegel, na moralidade, é determinada as condições de responsabilidade subjetiva e, na eticidaade mostrar o desdobramento objetivo das vontades livres. O primeiro – princípios do agir; o segundo – os desdobramentos, circunstancias e consequências do mesmo.
A individualidade e a liberdade são os grandes temas, que nos foram legados por Kant e pela tradição cristã, por outro lado, sabemos, pela experiência histórica, que a liberdade é uma ideia “indeterminada” e que precisa ser concretizada.
“os orientais não sabiam que eram livres, logo não eram; os gregos e os romanos são sabiam que alguns eram livres”.
A liberdade é antes de tudo conceito, principio do espírito e do coração e se destina a desenvolver-se em objetividade, em efetividade jurídica, ética religiosa, e também em realidade cientifica”. Hegel mostra o caminho da liberdade e sua presença no objetivo – eticidade.
Responsabilidade subjetiva, tese hegeliana, segundo a qual uma vontade agente tem o direito de só reconhecer como sua ação que estava em seu propósito. É o “direito de saber” que cada um tem. É claro que toda ação, ao concretizar-se, pode ter inúmeras consequências. A ação “enquanto fim posto na exterioridade, está abandonada a forças externas que podem uni-las com algo totalmente diferente do que ela é por si e elevá-las a estranhas e longínquas consequências. É assim mesmo um direito da vontade fazer-se responsável só do primeiro, porque é o único que estava em seu propósito. Não se pode ser responsabilizado por algo do qual não se tinha conhecimento. Só me por ser imputado o que eu saiba acerca das circunstancias de uma ação. É preciso considerar que há consequências necessárias diretamente ligadas às aloés e que nem sempre podem ser previstas. 
“Todos os atos humanos, em todos os gêneros de atividade, produzem consequências imprevistas, involuntárias, alheias às intenções”.
Somente serão responsáveis por aquilo que sabiam e queriam fazer, isto é, aquilo que reconhecem como de sua autoria.
Hegel afirma que “as consequências, enquanto configuração imanecente da ação, manifestam-se sua natureza e não são outra coisa que ela mesma: a ação não pode, portanto, negá-las ou depreciá-las. Mas, inversamente, também aparecem nelas elementos exteriores que se agregam de um modo contingente e não pertencem à natureza da ação mesma”. Dois aspectos: a) não podem ignorar as consequências, porque elas constituem a própria ação; manifestam a explicam o que é a ação mesma; b) muitos aspectos exteriores à própria ação se agregam a ela de modo contingente e não constituem diretamente a própria ação. Hegel o sujeito só pode ser responsabilizado pelo que estava em seu propósito.
Só o que eu sabia as circunstancias podem ser imputados. Não posso prever certas circunstancias, que poderiam evitar-se, mas devo conhecer a natureza universal do fato particular.
No que se refere a responsabilidade, a intenção inclui a ligação entre subjetividade e objetividade. O propósito é individual. A intenção é o propósito universal. A intenção é o “conhecimento de que há uma universalidade nas ações particulares (...)”.
A responsabilidade, portanto, diz respeito também a esse possível casual, que foi provocado pelo incendiário. Ou seja, a responsabilidade do sujeito agente refere-se a um todo constituído pelos propósitos, intenções e possíveis efeitos casuais daí decorrentes.
Se existem sujeitos que não preveem as consequências desagradáveis de seus atos, há outros que, mesmo prevendo as consequências desastrosas, agem de forma deliberada.
Não basta um propósito para a qualificação de um ato como bom. A verdade não esta num momento, mas no todo (intenção, meios utilizados, resultados e consequências). Isso mostra a necessidade da passagem da moralidade para a eticidade. No sistema hegeliano é a insuficiência de um momento que exige a passagem para outro mais abrangente e mais rico.
É uma ética das intenções – que leva em conta as consequências dos atos dos sujeitos agentes. O meio pelo qual se chega a normas consensuais e no direito é discurso argumentativo exercito por todos os indivíduos.
Em caso de “perigo extremo e em conflito com a propriedade jurídica de outros”, escreve Hegel, a vida tem um “direito de emergência. Trata-se de um direito, e não de uma concessão. Desse direito decorre o “beneficio de imunidade pelo qual se devem deixar ao devedor instrumentos de trabalho, roupas (...)”.
Direito de emergência significa, portanto, é o direito de defender a vida, mesmo que para isso tenha que lesar a propriedade de outros. A vida é um direito anterior ao “direito abstrato”.
Isso significa que a propriedade pode ser sacrificada em nome da vida. Exemplo: se alguém precisa roubar um pão para conservar a vida, isso é, obviamente, uma lesão a propriedade de alguém. Não permitir um ato desse tipo seria privar a pessoa, em extrema necessidade, de um direito fundamental: o direito à vida. E ao prová-la da vida se está negando “a totalidade da liberdade”. Não podemos pensar em possíveis consequências futuras desse ato roubar um pão. A fome é um momento presente e exige uma solução de emergência.
Kant no imperativo categórico, dá exemplos e neles insiste mostrar que a imoralidade consiste, precisamente em abrir exceções a seu próprio favor. Situações de emergências são exceções e requerem um tratamento especial. A situação de emergência não invalida a lei, mas mostra que ela não é absoluta; “que não se deve roubar”, vale, mas pode não valer (em situação de emergência).
Eticidade – “que minha vontade seja posta como adequada ao conceito e com isso superada e guardada sua subjetividade. A superação da subjetividade, nível em que se situa a moralidade e na qual Kant teria permanecido; e a adequação ao conceito e na qual Kant teria permanecido; e a adequação ao conceito (dever-ser) como resultado dessa superação, o que indica o caráter normativo do agir humano. 
Eticidade inclui todo movimento de concretização objetiva. Nesse movimento de por e mediar as diferenças, as vontades envolvidas devem tomar decisões, que impliquem limitações. Uma vontade só se determina quando você decide. Representa o preenchimento dos vazios morais constatados. “A moralidade tende a não permanecer disposição, em oposição ao operar: mas a agir oua efetivar –se”.
Eticidade é o conceito de liberdade em seu desdobramento e concretização nas instituições sociais. Insiste num aspecto fundamental esquecido na moralidade kantiana, qual seja: “uma teoria da obrigação normativa deve culminar numa teoria das instituições”.
A moral é um campo finito e limitado. 
Hegel a supera com a eticidade. A determinação do que “deve ser” exige objetividade. A verdadeira moral é social e histórica. O ético é a antítese do indeterminado, uma vez que representa a realização da liberdade.
É na eticidade, sobretudo no Estado, que se dá a conciliação entre as diferenças, entre as vontades particulares e a vontade substancial. Num bom Estado, temos direitos, na medida em que temos deveres, e deveres, na medida que temos direitos. Essa coincidência e mutua restrição permite da liberdade nas instituições sociais.
Liberdade: Estado Abstrato: filosofia antiga;
Moralidade: Filosofia medieval; 
Eticidade: Filosofia moderna.
 são os três capítulos da filosofia do direito de Hegel.
Tem a estrutura tríadica – porque ele vê o mundo, a filosofia dessa forma (tese, antítese, síntese).
Idealismo absoluto e objetivo, são eles fundamentais. 
Hegel tem uma teoria filosófica que diz que todo o nosso mundo (universo), tudo tem que fazer parte, estar lá dentro nada pode estar fora do mundo, ele teoriza o mundo. Ele questiona onde tudo o mundo começou, ele quer saber a nossa historia. Busca os porquês para entender o modo como somos e nos comportamos, o direito, ele faz o sistema que começa com a lógica, vai para a natureza e depois a alma.
Todo mundo em que vivemos ele está de certo modo pronto e acabado, é um desenvolvimento necessário, de algo, que é a ideia ou razão. Porque primeiro se tornou lógico depois se materializa.
Razão não é só o que nos seres humanos temos, ele diz que razão é tudo. Razão ou ideia é a mesma coisa. Portanto um animal também é racional, uma planta, ele coloca graus de racionalidade, o mais completo é o ser humano, mas toda a natureza viva é racional, é uma visão vitalista do universo.
Todo o mundo já existe e acabado, de uma forma ideal, não se materializou, e de repente a própria racionalidade quer se conhecer, e quando mais ela se desdobrar, mais ela consegue desconhecer – é um AUTOCONHECIMENTO (porque não tem nada fora dela, não pode ter alguém explicando para ela o que ela é). Por que? Porque se alguém também faz parte, ela também é razão. É indeterminada. 
A razão depois que ela se desdobrou completamente, e se conhece plenamente, ela se materializa, e quando ela se materializa ela novamente se contrai. Quando materializada é o começo da nossa historia que já é matéria, o nosso mundo físico.
O desdobramento precisa tempo, no plano lógico não precisa porque é atemporal. No plano material para que haja desenvolvimento, explicação do desdobramento precisamos da noção do tempo.
O desdobramento se trata da origem da nossa historia.
Hegel diz que a historia já acabou, depois das filosofias modernas o que acontece? O retorno, a razão já se conhece plenamente, já chegou ao fim. 
Filosofia do direito que a historia interessa para Hegel.
Estrutura tríade
Lógica - 
Natureza - 
Espírito – o privilegio do ser mais racional, mais complexo, no nível humanos, em que ocorre o que chamamos de direito, sociedade. 
Imaginem que se toda a razão, é a própria razão toda a natureza na verdade na origem é um tipo de substâncias única, viva, porque tudo é racional. Só que a própria razão, internamente ela emerge de diferentes maneiras, umas mais complexas, outras menos, mas isso ela própria emergindo dela mesma.
Nos seres humanos, somos parte da razão, da racionalidade, só que uma parte especial, que em uma hierarquia racional somos os mais complexos, e essa maior complexidade ela da o privilegio de compreender e de pensar o próprio mundo. Uma coisa diferente em nos que a demais manifestação da racionalidade não tem, chama isso de ESPIRITO, no fundo ele esta dizendo que nos seres humanos somos a própria razão se usando, emergindo como se fossemos espelho para o mundo. 
Não defende o criacionismo. 
Monista – que a mesma ideia ou lógica se materializa.
A razão para se autoconhecer ela utiliza os seres humanos, nos dela mesmo, como se fossemos um espelho para saber o que é isso. 
As teorias filosóficas, políticas, teológicas, jurídicas, que existiam desde o começo da humanidade até agora, nada mais é que o homem tentando explicar o mundo segundo Hegel isso é a própria razão se conhecendo.
Entende a historia da filosofia, ou seja, o direito como um autoconhecimento da razão.
Estado abstrato – tese;
Moralidade – antítese;
Eticidade – síntese.
Historia é o desenvolvimento da própria razão cronologicamente no mundo material, precisa de tempo para se desenvolver. 
Todas as explicações que os homens utilizaram para explicar o mundo no final da historia é a filosofia.
Idealismo obsoluto/objetivo
 Razão ou ideia.
Idealismo porque parte da ideia lógica, então se desdobrou e de materializa a PRÓPRIA IDEIA, por que é absoluto? Porque na ideia ela se conhece plenamente, de modo absoluto, não se falta nada. Por causa disso, alguns dizem que ele ser o percussor dos Regimes Totalitários, principalmente o Nazismo.
Inicio do universo materializado, começa a cronologia. 
Para o liberalismo somos individuo, para o comunitarismo somos parte do todo. 
Na filosofia antiga eles teorizaram era incompleto, mas interessa para os medievais, a visão deles é verdadeira, mas é parcial. E assim por diante...
O mesmo caminho para a liberdade, o autodesenvolvimento da liberdade, é a própria filosofia do direito.
Eticidade, temos o estado moderno, o grau máximo de liberdade, pleno. Na linguagem da filosofia do direito. 
1° Grau – estado abstrato – liberdade negativa (de não interferência – livre arbítrio)
2° Grau – moralidade – famílias, temos mais Estado (pessoas dialogando comigo – mais pessoas fazendo me ajudando a eu próprio me autodeterminar, me autoconhecer). Reconhecimento.
3° Grau - Eticidade – estado moderno – liberdade positiva – instituições publicas, corporações sociais para pensar junto, é a manifestação pura da liberdade, porque é parte da mesma razão. Ideia de um contrato. 
 
John Rawls
O que é necessário para ter um estado justo? Em que base ele deveria ter? Para ser justo tem que ter a concordância de todos e para ter a concordância a todos tem que ter o modelo contratualista.
Os contratos no mundo de Locke e Kant. Locke um consentimento tácito estamos dentro do estado e consentimos com isso fazemos instrinsticamente um contrato. Kant uma forma de essencial uma maneira de aceitar os governantes. Para Rawls tem que partir de um contrato original, tem evidentemente uma peculiaridade véu da ignorância.
Se nos temos que fazer um contrato para que o estado e der seja justo que tenha o consentimento de todos para sermos justo todos nós deveremos escolher quais os princípios de justiça para ser a base o estado justo. A base da constituição um princípio ou mais.
Quais devem ser os princípios segundos os quais a legislação? Todos nós temos que escolher os princípios, o norteador constituição, ele está supondo uma sociedade plural.
Ele propõe o véu da ignorância. Vamos suprir que por um momentos nos tivesse os encobertos por um véu que vai retirar de nós algumas informações e a partir delas que não saberemos mais e em uma posição de igualdade dai vamos escolher os princípios.
Ele defende as liberdades é um liberal, mas um republicanismo.
Defende as liberdades individuais.
Rousseau – Hegel – continuam com vários autores contemporâneos C.Taylor, Michel Sandel etc... Que seguem a corrente que não se preocupa tanto com a liberdade e sim a igualdade.
Ideia de comunidade de bem comum, interessando o todo, e somos parte do todo. 
Rawls é um liberal que defende as liberdades individuais e tenta somar.
Os princípios que serão escolhidos a partir de um véu da ignorância que será apagadainformações que a gênero, se sou rico ou pobre, doente ou saudável, não tenho religião. Vamos partir de uma posição original, que somos na condição de igualdade posição equânime. 
“O estado como um Teatro, que tem várias poltronas com posições, mas qualquer lugar que vai sentar vai conseguir ver o Teatro. Tem os lugares mais caros, mas não tem condição de ficar no melhor lugar, ele consegue ver estando no pior lugar. Ele possibilita a desigualdade, concorda com a divergência contratual”.
Mesmo o mais pobre o pior cidadão tem que ter condição o mínimo existencial (dignidade).
Permite a desigualdade, mas o pior tem o mínimo existencial. 
Ele faz uma crítica aos utilitaristas e os libertários (defendem a liberdade máxima).
Preocupação com as liberdades individuais por isso não ir pelas ideias utilitaristas. Máximo prazer.
Libertarismos escolheríamos liberdades individuais (liberdades negativas), ele defende o liberalismo radical, interessa ao estado cuidar as liberdades individuais. 
Ele define como liberdade, equidade social. 
Equidade social ele soma ao segundo princípio com o princípio da diferença (corretor de desigualdades).
Vamos imaginar quando Rawls ele está defendendo que o estado deve interferir economicamente? Não mexe em propriedade, o estado interfere por meio do próprio estado deve proporcionar para a igualdade de oportunidades. Para isso tem que ter a intervenção do estado.
Em uma corrida no liberal todos podem praticar da corrida, porque de fato na linha de igualdade. Tem uns que são preparados e outros 1 metro atrás. No liberalismo a liberdade é só na teoria.
As leis vêm da história temos que efetivar isso, cabe ao estado por meio de instituições públicas para as mesmas igualdades.
Igualdade de oportunidade de fato todos vamos sair da mesma linha de largada, não necessariamente idêntica aí sim estamos iguais, porque o estado será justo. Quem ganha a corrida? O mais preparado, mesmo que todos tenham a mesma formação e tem aqueles que vai chegar antes por causa do esforço. E uma habilidade natural uma aptidão. Sorte não é sinônimo de justiça.
As instituições são uma estrutura básica da sociedade. 
O Princípio da diferença é para corrigir aptidões naturais, são de certas formas privilegiadas pela sociedade. 
Jogadores de futebol ganham mais que um médico, advogado que estudaram mais. A sociedade faz que eles sejam valorizados muito mais. Que as mulheres que jogam futebol ganham menos que os homens que jogam futebol. 
Ele não é contra uns talentos ganharam mais, porque a sociedade é assim, tem o modismo que ele chama de loteria da vida, pura sorte.
Vamos corrigir pegar uma parte da propriedade dos rendimentos dos mais favorecidos mais privilégios e converter em subsídio a talentos que não estão na moda. São para corrigir desigualdades sociais. 
Ele defenderia as cotas na faculdade que é possível.
Ele defende o imposto diferenciado nos rendimentos do tributo. 
Cabe a sociedade por meio e participação popular ajudar a pensar.
Sempre de modo a tirar os dos mais favorecidos com adequações sociais, que estão na moda atualmente.
Sandel vai fazer uma crítica.
Dai ele reformula no liberalismo político um problema que o Sandel coloca, só que quando pensamos no véu e ignorância para pensar a igualdade e liberdade o problema é que hipotético (não existe). O grande problema é que somos um conjunto de relações (dialético), cada escolha que eu fiz na vida são opções e são relações que eu dois evidentemente com outras pessoas da sociedade. E se eu tirar o que eu sou, o conhecimento as informações, o que resta sou eu? Não, é um ser abstrato.
Rawls quer que sobre um indivíduo racional razoável, tendo uma noção de senso de justiça.
A crítica de Sandel quando você tira relação sobra um ser abstrato, que tirou dele todos os valores. 
Para escolher liberdade e igualdade temos que ter a noção do que é liberdade e igualdade e fazer parte da nossa cultura. Uma tendência positivista que separa o direito dos valores morais, e ética.
A tradição liberal ela abstrai o sujeito que pensa um sujeito fora só mundo. Pensam um direito fora do mundo.
Se eu vou escolher a liberdade é porque está intrica-a em mim 
Rawls tentar tirar a substância do sujeito, mas o indivíduo é incapaz de escolher qualquer principio nessa situação porque vem da cultura algo que esta na pessoa.
Eles vêm o ser humano no mundo de maneira diversa. 
Em linha e Kant, Rawls não aceita a crítica de Sandel, e diz que não muda os princípios escolhidos.
Porque escolhemos esses princípios? Porque já nascemos assim.
Rawls: Vamos imaginar eu princípios escolheríamos para um estado democrático justo, na constituição desse estado? (MELHOROU).
Uma crítica que se faz é “porque o contrato? ”
Os princípios NÃO são eternos e mudam dependendo da sociedade em que está vivendo.
LUIZA MARTINS

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