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E RADIOTERAPIA PROFESSOR: NETO FREIRE (TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA) 1 INTRODUÇÃO A MODALIDADE DE IMAGENS CHAMADAS MEDICINA NUCLEAR UTILIZA FONTES RADIOATIVAS INCORPORADAS ÀS MOLÉCULAS UTILIZADAS NO FUNCIONAMENTO CELULAR DE DETERMINADOS TERCIDOS DO CORPO. COM A TÉCNICA, É POSSÍVEL ACOMPANHAR A DISTÂNCIA DA MOLÉCULA MARCADA DURANTE SUA TRAJETÓRIA FISIOLÓGICA, PERMITINDO DETERMINAR SE O TECIDO É HIPERCAPTANTE OU HIPOCAPTANTE, OU SEJA SE TEM GRANDE OU PEQUENA UTILIZAÇÃO DO METABÓLITO. ESSA INFORMAÇÃO É FUNDAMENTAL PARA SE AVALIAR O FUNCIONAMENTO DOS ORGÃOS E DOS TECIDOS DO CORPO. 2 Professor: Neto Freire A história da medicina nuclear Em 1896, O físico francês Antoine Henri Becquerel, estudando os cristais de sulfato de urânio, verificou que estes cristais emitiam radiação semelhante dos raios-X Dois anos depois o casal Pierre Curie e sua esposa Maria Curie de origem polonesa, trabalhavam no laboratório de Becquerel chegaram a conclusão que a emissão de raios pelos cristais denominava a radioatividade. Continuaram pesquisando e analisaram um tipo de urânio e conseguiram separar dois outros elementos radioativos: Polônio e o radio. Após a descoberta da radioatividade, a medicina nuclear obteve um fundamento biológico com o princípio dos materiais radioativos. 3 Professor: Neto Freire Objetivo da medicina nuclear A Medicina Nuclear é uma especialidade que utiliza pequenas quantidades de substâncias radioativas chamadas radioisótopos, também chamadas de radiotraçadores, radiofármacos ou traçadores. Para que haja formação da imagem é necessário o componente fisiológico, ou seja, que haja vida como elemento básico. As imagens são apresentadas em forma de gráficos ou imagens seqüências sempre conduzem informações fisiológicas. 4 Professor: Neto Freire • A Medicina Nuclear é única que revela dados sobre a anatomia e a função dos órgãos, ao contrário da radiologia, que tipicamente mostra apenas estrutura anatômica dos órgãos. PARTICULARIDADE DA MEDICINA NUCLEAR 5 Professor: Neto Freire Definição da (OMS)sobre Medicina Nuclear A Organização Mundial da Saúde assim define a Medicina Nuclear: “A Medicina Nuclear é a especialidade que se ocupa do diagnóstico, tratamento e investigação médica mediante o uso de radioisótopos como fontes radioativas abertas.” Como recurso diagnóstico, a Medicina Nuclear é um meio seguro e eficiente, em geral indolor e não invasivo, para se obter informações que, de outra maneira, seriam impossíveis de conseguir. É um conjunto de procedimentos de alta sensibilidade para encontrar anormalidades na estrutura e na função dos órgãos estudados, com a virtude de identificar, precocemente, numerosas alterações orgânicas e funcionais em relação a outros métodos diagnósticos. 6 Professor: Neto Freire O QUE É MEDICINA NUCLEAR?? A MEDICINA NUCLEAR É UMA ESPECIALIDADE MÉDICA QUE USA PEQUENAS QUANTIDADES DE MATERIAL RADIOATIVO COMBINADAS A MEDICAMENTOS PARA FORMAR IMAGENS DO ORGANISMO E TRATAR DOENÇAS. 7 Professor: Neto Freire 8 DIAGNÓSTICO POR IMAGEM UTILIZANDO TÉCNICAS DE MEDICINA NUCLEAR Professor: Neto Freire 9 Tomografia Computadorizada Cintilografia do Cérebro DIFERENÇA ENTRE OS EXAMES Professor: Neto Freire CARACTERÍSTICAS DA MEDICINA NUCLEAR A PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DA FORMAÇÃO DA IMAGEM DE MEDICINA NUCLEAR, É QUE A FONTE DE RADIAÇÃO ESTÁ NO INTERIOR DO CORPO DO PACIENTE, AO CONTRÁRIO DAS TÉCNICAS QUE UTILIZAM RAIOS X ( E POR ISSO CHAMADAS “IMAGENS DE EMISSÃO”). OBS: A FORMAÇÃO DA IMAGEM É CHAMADO DE: CINTILOGRAFIA. 10 Professor: Neto Freire 11 CARACTERÍSTICA DA MEDICINA NUCLEAR • A Medicina Nuclear permite observar o estado fisiológico dos tecidos de forma não invasiva, através da marcação de moléculas participantes nesses processos fisiológicos com isótopos radioativos. Professor: Neto Freire ESQUEMA DE FORMAÇÃO DA IMAGEM 12 Professor: Neto Freire 13 OBJETIVO DOS EXAMES DE MEDICINA NUCLEAR • Coletar informações sobre o órgão estudado sem necessidade de cirurgia. • Detectar precocemente anormalidades na função ou estrutura de um órgão no seu corpo. Professor: Neto Freire 14 INDICAÇÕES PARA O EXAME DE MEDICINA NUCLEAR • São indicados para estudar danos fisiológicos ao coração, restrição do fluxo sanguíneo no cérebro, além do funcionamento de outros órgãos como a tireoide, rins, fígado e pulmões. Também tem usos terapêuticos valiosos como o tratamento do hipertireoidismo e alívio da dor para certos tipos de câncer dos ossos. Professor: Neto Freire O que é um Radiofármaco? Os radiofármacos são substâncias utilizadas na medicina nuclear para o diagnóstico e para o tratamento. Estas substâncias são produzidas com elementos com funções diferentes: o fármaco e o radionuclídeo. Dessa forma, o fármaco que é um medicamento, exerce as funções comuns de um medicamento, mas sem ação terapêutica. O radionuclídeo é um elemento que emite radiação eletromagnética, radiação gama. Quando estas substâncias são unidas, forma-se um medicamento marcado com material radioativo, que chamamos de radiofármacos. 15 Professor: Neto Freire 16 CONTRA-INDICAÇÕES O exame é contra-indicado em mulheres gestantes ou em amamentação. Caso esteja amamentando, deve-se suspender a amamentação e o contato íntimo com a criança por no mínimo 24 horas após o exame. 17 Professor: Neto Freire VÍDEO 18 Professor: Neto Freire 19 Professor: Neto Freire Equipamento Os equipamentos utilizados para formar imagens em Medicina Nuclear podem ser chamados de gama-câmara, ou câmara de cintilação. Esses equipamentos consistem em um detector de radiação gama, um sistema digital de processamento dos sinais e um computador. Essa técnica é utilizada para obter imagens tridimensionais e dinâmicas de órgão ou tecidos de interesse. 20 Professor: Neto Freire EQUIPAMENTO DA MEDICINA NUCLEAR *CÂMARA GAMA OU CÂMARA DE CINTILAÇÃO; *TRANSFORMAÇÃO DAS EMISSÕES EM IMAGENS; *INFORMAÇÕES DE COMO SE ENCONTRA A FUNÇÃO DO ÓRGÃO EM ESTUDO. O MÉDICO NUCLEAR: *INTERPRETA ESTES ESTUDOS (OU CINTILOGRAFIAS); *DETERMINA QUAL A CAUSA DA DOENÇA. 21 Professor: Neto Freire EQUIPAMENTOS DE MEDICINA NUCLEAR 1° No Brasil Em 1971 Em 1974 22 Professor: Neto Freire 23 Professor: Neto Freire Em 2015 24 Professor: Neto Freire CINTILOGRAFIA??? A cintilografia é uma especialidade da medicina nuclear, permite obter imagens sobre a anatomia e função dos órgãos, utilizando-se de um medicamento chamado de radiotraçador ou radiofármaco, que concentra-se seletivamente no órgão a ser estudado. A radiação do medicamento é menor que uma exposição de raios-X. Através do aparelho – gama câmara – reconstrói-se a imagem no computador formando-se os cintilogramas (imagens), que representam a distribuição do radiofármaco no órgão estudado. Hoje existe uma centena de exames cintilográficos (Medicina Nuclear) desde uma análise funcional dos rins à análise de sistemas dos principais órgãos do corpo. 25 Professor: Neto Freire TIPOS DE CINTILOGRAFIAS * CINTILOGRAFIA DO MIOCÁRDIO * CINTILOGRAFIA ÓSSEA * CINTILOGRAFIA CRANIANA * CINTILOGRAFIA DO SISTEMA URINÁRIO * CINTILOGRAFIA DO FÍGADO 26 Professor: Neto Freire CINTILOGRAFIA DO MIOCARDIO Um dos exames da Medicina Nuclear mais procurado é a Cintilografia do Miocárdio que é feita para avaliar o fluxo de sangue que vai para o músculo do coração através das artérias coronárias. Serve também para ver indiretamente como está à circulação sanguínea do coração como outras doenças cardíacas. 27 Professor: Neto Freire CINTILOGRAFIA DO MIOCARDIO Como o exame é realizado? O exame é realizadoem duas etapas: Repouso e Estresse. Em cada etapa, haverá injeção na veia de um radiofármaco, um material radioativo que permitirá que verifiquemos como o sangue está chegando no miocárdio. No repouso, a injeção será feita com a pessoa sentada. No estresse, será realizada enquanto a pessoa está fazendo o teste ergométrico ou o estresse induzido por uma medicação que também é injetada na veia. Depois, haverá necessidade de fazer um lanche e beber água, com o objetivo de acelerar a eliminação do radiofármaco. São realizadas imagens do coração no aparelho chamado gama-câmara cerca de 60 a 90 minutos após. O aparelho gira em torno do tórax, coletando as imagens durante cerca de 5 minutos. 28 Professor: Neto Freire IMAGENS DA CINTILOGRAFIA DO MIOCÁRDIO 29 Professor: Neto Freire 30 Professor: Neto Freire 31 Professor: Neto Freire CINTILOGRAFIA ÓSSEA A cintilografia óssea é um dos procedimentos mais antigos e estabelecidos da medicina nuclear, representando mais de 1/3 dos exames realizados na especialidade. Basicamente consiste na injeção na veia de radiofámaco ósseo que permite o rastreamento do esqueleto como um todo. 32 Professor: Neto Freire OBJETIVO DA CINTILOGRAFIA ÓSSEA Cintilografia óssea: Seu objetivo é para avaliar lesões ósseas, fraturas, tumores, dor óssea sem causa conhecida e metástase. 33 Professor: Neto Freire IMAGENS DA CINTILOGRAFIA ÓSSEA 34 Professor: Neto Freire O paciente recebe uma injeção intravenosa de glicose marcada com um composto radioativo que se distribui pelo corpo todo, mas que se concentra em maiores quantidades nos tecidos tumorais, porque os tumores malignos apresentam metabolismo mais acelerado e consomem mais glicose que os tecidos normais. O contador de cintilações acoplado à tomografia colhe as imagens, que aparecerão como manchas ou regiões de brilho mais intenso nas áreas em que houver lesões tumorais. O exame não apenas detecta a presença de tumores, mas é capaz de medir a intensidade luminosa que aparece nas imagens. Por meio da análise dessa intensidade, temos noção da atividade metabólica tumoral: quanto maior, mais intenso é o brilho. MEDICINA NUCLEAR- EXAMES DE PET-TC / SPECT SPECT (Single Photon Emission Computed Tomography) PET-TC (Tomografia Computadorizada por Emissão de Pósitrons) 35 Professor: Neto Freire A cintilografia cerebral, também conhecida por spect e cintilografia de perfusão cerebral, é um exame que permite avaliar a função cerebral através do fluxo sanguíneo no cérebro. Ela é feita através de uma injeção na veia com uma substância radioativa, um radiofármaco que forma imagens coloridas do cérebro. cintilografia cerebral/Craniana 36 Professor: Neto Freire Para que serve a cintilografia cerebral A cintilografia cerebral serve para: •Pesquisar demências principalmente o Alzheimer; •Identificar os focos da epilepsia; •Confirmar a morte cerebral; •Confirmar danos cerebrais provocados pelo uso de drogas ilícitas como a cocaína, o crack e a heroína; •Avaliar tumores cerebrais; •Identificar doenças neuropsiquiátricas como a esquizofrenia, a depressão e transtornos obsessivos compulsivos; •Fazer o diagnóstico precoce, o controle e a evolução de doenças cerebrais vasculares como o AVC e outros tipos de derrames. 37 Professor: Neto Freire A cintilografia cerebral pode ser feita com: •Trodat que é um radiofármaco utilizado na cintilografia cerebral para estudar a doença de parkinson; •Talio que é outro radiofármaco mas usado no diagnóstico de recidiva de tumor cerebral; •Diamox ou dipiramidol que são medicamentos vasodilatadores que são utilizados juntamente na cintilografia cerebral para avaliar os AVC's. 38 Professor: Neto Freire 39 Professor: Neto Freire 40 Professor: Neto Freire RADIOTERAPIA 41 Professor: Neto Freire O QUE É RADIOTERAPIA??? A RADIOTERAPIA É UM TRATAMENTO EMPREGADO NO COMBATE AO CÂNCER, QUE UTILIZA RADIAÇÃO IONIZANTE PARA DESTRUIR CÉLULAS TUMORAIS OU IMPEDIR QUE ELAS SE MULTIPLIQUEM. 42 Professor: Neto Freire A Radioterapia é divida em duas modalidades, a Teleterapia e a Braquiterapia, nos dois procedimentos a energia da radiação ionizante atinge o tecido do tumor, causando alteração no material genético das células tumorais, esta alteração impede que o tumor continue crescendo e após determinada quantidade de radiação interagindo com estas células o tumor é destruído. Durante o tratamento é necessário um planejamento para otimizar a radiação no tecido tumoral e reduzir ao máximo a radiação nos tecidos vizinhos sadios, com o planejamento adequado os tecidos vizinhos atingidos conseguem se recuperar e sobreviver. 43 Professor: Neto Freire FINALIDADES DA RADIOTERAPIA CURATIVA: É realizada com o intuito de tratar tumores radiossenssíves. Pode ser classificado em: * CURATIVA ADJUVANTE: Realiza-se a cirurgia e em seguida o tratamento radioterápico. * CURATIVA NEO-ADJUVANTE: O cliente é submetido primeiramente a radioterapia para diminuir o tamanho do tumor e melhorar as condições cirúrgicas a seguir. * PALIATIVA: Busca a remissão de sintomas para diminuir o sangramento, aliviar a dor, obstruções e compressão neurológica. 44 Professor: Neto Freire Um dos principais desafios da radioterapia é irradiar apenas as células cancerígenas. 45 Professor: Neto Freire Para resolver esse problema são confeccionados Colimadores Multifolhas de chumbo, que permitem a limitação do tratamento no formato da lesão. 46 Professor: Neto Freire Também são confeccionados imobilizadores para evitar o movimento do paciente, pois qualquer movimento pode alterar a área de tratamento. 47 Professor: Neto Freire Temos dois tipos de equipamentos de radioterapia: �Acelerador Linear �Bomba de cobalto 60 (CO60) 48 Professor: Neto Freire Acelerador linear é um dispositivo utilizado dentro do serviço de radioterapia, que tem como função emitir a radiação utilizada em diversos tratamentos, as radiações emitidas por ele são os raios x de alta energia ou elétrons acelerados (partícula beta) e ambos são provenientes do processo de conversão de energia elétrica em energia radiante 49 Professor: Neto Freire Bombas de Cobalto (Co-60), possuem uma fonte radioativa de alta atividade, circundada por uma blindagem muito grande e com uma “janela” de saída de um feixe colimado. Trata-se de um equipamento que não pode ser “desligado”. Quando ocorre uma queda na rede elétrica, a fonte é recolhida na posição de máxima blindagem. 50 Professor: Neto Freire OS DOIS TIPOS DE RADIOTERAPIA SÃO: *BRAQUITERAPIA *TELETERAPIA 51 Professor: Neto Freire Braquiterapia Braquiterapia é a colocação de fonte radioativa diretamente no tumor ou em área muito próxima ao tumor. A palavra braqui vem do grego e significa perto ou em curta distância. Durante a braquiterapia, fontes radioativas podem ser colocadas permanentemente (braquiterapia com semente) ou temporariamente, dependendo do tipo de câncer. *Existem dois tipos principais de braquiterapia: intracavitária e intersticial. Na braquiterapia intracavitária, a fonte radioativa é colocada em uma cavidade próxima à localização do tumor, como na braquiterapia vaginal. Na braquiterapia intersticial, as fontes radioativas são colocadas diretamente no tecido, como na braquiterapia de próstata. 52 Professor: Neto Freire 53 Professor: Neto Freire A braquiterapia é usada para tratar tumores por todo o corpo, incluindo: •Próstata •Colo do útero •Cabeça e pescoço •Pele •Mama •Vesícula biliar •Útero •Vagina •Pulmão •Reto •Olhos 54 Professor: Neto Freire Método de aplicação para o tratamento da Próstata A aplicação das fontesde Iodo-125 é efetuada por via transcutânea perineal e sob anestesia geral. O doente é deitado em posição de litotomia sendo colocada a sonda ecográfica endoretal para colheita de informação relativa à localização e volume prostático. Esta sonda está ligada a um Ecográfico de controle que permite não só a visualização das imagens mas também o desenho de contornos e cálculo de dimensões e volumes. A sonda ecográfica é colocada numa unidade de deslocamento, que permite controlar com grande precisão todos os seus movimentos. O conjunto fica fixado à mesa através de um sistema de fixação. 55 Professor: Neto Freire A aplicação inicia-se com a colheita de imagens ecográficas da próstata, a intervalos de 5 mm, de modo a obter o volume do órgão. O volume da próstata determina o número de agulhas e sementes radioativas a colocar. As agulhas são introduzidas manualmente, usando como referencial uma grelha de posicionamento, fixada ao suporte da sonda Ecográfica. Após colocação as agulhas periféricas são carregadas com sementes radioativas (neste caso Iodo-125). Para que as sementes sejam colocadas nas posições adequadas é utilizado um aplicador (Mick) especializado, que permite controlar com grande precisão o espaçamento entre as sementes. 56 Professor: Neto Freire Colocação e carga de agulhas . Introdução das agulhas periféricas, com controlo ecográfico das suas posições relativas. 2. Acoplagem do aplicador de sementes a uma das agulhas. Após a carga a agulha é retirada. 57 Professor: Neto Freire 3. Aplicador em posição, firmemente encostado à grelha de colocação das agulhas. 4. Introdução manual das sementes radioativas. A mão esquerda mantém o aplicador fixo. 58 Professor: Neto Freire Ao mesmo tempo que as agulhas periféricas são carregadas, são efetuados cálculos de dose para determinar o número de sementes que será necessário colocar na porção central da próstata, de forma a obter uma distribuição de dose adequada. Após colocação das fontes centrais a aplicação fica concluída. Habitualmente é efetuada uma radiografia simples para verificar o posicionamento das fontes. O paciente receberá alta após algumas horas. 59 Professor: Neto Freire A Teleterapia emprega uma fonte externa, colocada à distância do paciente, através de um aparelho emissor de radiação. Por esta razão, também é conhecida como radioterapia externa e representa a modalidade mais comum de tratamento radioterápico. Teleterapia 60 Professor: Neto Freire •A teleterapia foi introduzida na prática médica no início do século, expandiu na década de 30 devido ao desenvolvimento dos aparelhos de radioterapia convencional com energias superiores a 130 KV (kilo-volts), permitindo o tratamento de tumores profundos. •Nas décadas de 30 e 40 surgiram as bombas de cobalto e os aceleradores lineares, com energias de MeVs (mega-eletron- volts). •O tratamento é planejado de acordo com a necessidade de cada paciente. 61 Professor: Neto Freire Teleterapia É a modalidade mais difundida. A fonte irradiante se posiciona externamente ao paciente, a certa distância dele, podendo-se utilizar de diversas máquinas, como o gerador convencional de raios-X, a unidade de Co-60 e, mais comumente, os aceleradores lineares. 62 Professor: Neto Freire 63 Professor: Neto Freire •Os equipamentos utilizados em teleterapia com raios-X são os aceleradores lineares (AL), máquinas de raios-X e os equipamentos com fontes radioativas. •Aceleradores lineares podem emitir, além de raios-X, feixes de elétrons com várias energias. Esta versatilidade é de extrema importância pois permite a realização de múltiplos tratamentos utilizando apenas um equipamento. Os equipamentos: Aceleradores lineares 64 Professor: Neto Freire Radioterapia com intensidade modulada (IMRT) A Radioterapia de Intensidade Modulada – IMRT é uma avançada modalidade de tratamento altamente preciso que permite administrar altas doses de radiação aos volumes-alvos, quer seja tumores grosseiros principais, visíveis em exames de imagem, que seja em regiões de alta probabilidade de dispersão celular, minimizando as doses nos tecidos normais adjacentes de forma muito eficaz. 65 Professor: Neto Freire Radioterapia com intensidade modulada (IMRT) IMAGENS: 66 Professor: Neto Freire 67 Professor: Neto Freire 68 Professor: Neto Freire OBRIGADO A TODOS!!! DEUS NOS ABENÇOE!!! 69 Professor: Neto Freire
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