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PROJETO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL Engenharia Elétrica Eletrotécnica Prof. Romildo Alves dos Prazeres CICLO DO PROJETO ELETRICIDADE Como seria o nosso dia a dia sem a eletricidade? Pois é! Estamos acostumados com ela. ELETRICIDADE É INVISÍVEL Percebemos somente os seus efeitos QUAIS SÃO OS SEUS EFEITOS? TENSÃO ELÉTRICA Passando pelos condutores tem partículas invisíveis chamadas Elétrons livres que constantemente se movem desordenadamente pelo condutor. Para que eles passem a se movimentar de forma ordenada é necessário uma força que os empurre. Essa força chama-se Tensão Elétrica - “V”. CORRENTE ELÉTRICA O movimento ordenado de elétrons livres pelos condutores provocado pela ação da tensão, forma uma corrente de elétrons livres, chamada de Corrente Elétrica - “A”. de Corrente Elétrica - “A”. TENSÃO ELÉTRICA É a força que impulsiona os elétrons livres nos condutores. Sua unidade de medida é o Volts (V). CORRENTE ELÉTRICA É o movimento ordenado dos elétrons livres nos condutores. Sua unidade de medida é o Ampère (A). POTÊNCIA ELÉTRICA Veja o desenho: A tensão elétrica faz movimentar os elétrons de forma ordenada dando origem a corrente elétrica. Com a corrente elétrica a lâmpada se acende e se aquece. A intensidade da luz e o calor percebida por nós (efeitos) é o que chamamos de “Potência Elétrica”. POTÊNCIA ELÉTRICA A Potência Elétrica necessita da Tensão Elétrica e da Corrente Elétrica. A unidade de medida da Potência Elétrica: É o volt-ampère (VA) Conhecida como: “Potência Aparente” POTÊNCIA APARENTE É composta por duas parcelas: Potência Ativa e a Potência Reativa. POTÊNCIA ATIVA é a parcela efetivamente transformada em: Unidade é o Watt (W) POTÊNCIA REATIVA É a parcela transformada em campo magnético, necessário ao funcionamento de: No projeto de instalação elétrica residencial os cálculos são baseados na potência aparente e potência ativa. É através da relação entre elas é que entenderemos o que é Fator de Potência. FATOR DE POTÊNCIA Sendo a potência ativa uma parcela da potência aparente, pode-se dizer que ela representa uma porcentagem da potência aparente que é transformada em potência mecânica, térmica ou luminosa. Essa porcentagem dá-se o nome de FATOR DE POTÊNCIA “fp”FATOR DE POTÊNCIA “fp” Para se saber o quanto da potência aparente foi transformada em potência ativa, aplica-se esses valores de fator de potência FATOR DE POTÊNCIA É um índice que mostra a forma como a energia elétrica recebida está sendo utilizada, ou seja, indica quanto a energia solicitada (aparente) está realmente sendo usada de forma útil (energia ativa). Cos ф=fp= P (W) S (VA) A legislação determina que o fp deve ser próximo de 1 (um). O fp não pode ser inferior a 0,92 (92%). FATOR DE POTÊNCIA Quando o fator de potência é igual a 1, significa que toda a potência aparente é transformada em potência ativa. Isso acontece nos chuveiros, lâmpadas incandescentes, torneiras elétricas, etc. LEVANTAMENTO DAS POTÊNCIAS A previsão de carga deve obedecer as prescrições da NBR 5410, item 9.5.2 PLANTA BAIXA DA RESIDENCIA PREVISÃO DE CARGAS CONFORME NBR 5410 ILUMINAÇÃO: Condições para se estabelecer a quantidade mínima de pontos de luz: PREVISÃO DE CARGAS CONFORME NBR 5410 ILUMINAÇÃO Condições para se estabelecer a potência mínima de iluminação: a carga de iluminação é feita em função da área do cômodo da residência. A NBR não estabelece norma para ilum. externa AVISO Nas acomodações de hotéis, motéis e similares pode- se substituir o ponto de luz fixo no teto por abajur ligado em tomada de corrente, com potência mínima de 100VA. Admite-se que o ponto de luz fixo no teto seja substituído por ponto na parede em espaços sob a escada, depósitos, despensas, lavabos e varandas, substituído por ponto na parede em espaços sob a escada, depósitos, despensas, lavabos e varandas, desde que de pequenas dimensões e onde a colocação do ponto no teto seja de difícil execução ou não conveniente. A potência colocada em VA é para dimensionar os circuitos e não necessariamente a potência nominal comercial das lâmpadas. CARGA DA ILUMINAÇÃO DA RESIDENCIA PREVISÃO DE CARGAS CONFORME NBR 5410 TOMADA: Condições para se estabelecer a quantidade mínima de pontos de tomada: o ponto de tomada pode ter uma ou mais tomadas de corrente. PREVISÃO DE CARGAS CONFORME NBR 5410 TOMADA Um ponto alimentado por mais de um equipamento (TV, DVD, Vídeo cassete, Conversor de TV a cabo), é recomendável equipá-lo com a quantidade de tomadas que julgar necessário.tomadas que julgar necessário. PREVISÃO DE CARGAS CONFORME NBR 5410 TOMADA: PREVISÃO DE CARGAS CONFORME NBR 5410 TOMADA: Um ponto se a área for superior ou igual a 2,25m² e inferior a 6m². PREVISÃO DE CARGAS CONFORME NBR 5410 TOMADA: É recomendável prever uma quantidade de pontos tomadas maior que o mínimo calculado. TOMADAS TUG (uso geral) Não se destinam à ligação de aparelhos específicos, mas a aparelhos móveis ou aparelhos portáteis. Condições para se estabelecer a potência mínima. TOMADAS TUG (uso geral) Condições para se estabelecer a potência mínima. HALLS DE SERVIÇO, SALAS DE MANUTENÇÃO; SALAS DE EQUIPAMENTOS (casas de máquinas, salas de bombas, barriletes e locais análogos): Prever pelo menos um ponto de TUG (Tomada Uso Geral) e atribuir potência de 1000VA (mínimo). TOMADAS TUE (uso específico) Condições para se estabelecer a quantidade de pontos de TUE: é estabelecida de acordo com o número de aparelhos de utilização que vão estar fixos em uma dada posição no ambiente. TOMADAS TUE (uso específico) Atribuir potência nominal do equipamento a ser alimentado (chuveiro, ar-condicionado, etc.). Se não for fornecido a potência dos equipamentos, atribuir a potência ou a soma dos equipamentos mais potentes que o ponto pode a vir a alimentar. TOMADAS TUE (uso específico) Condições para se estabelecer a potência de pontos de tomada TUE: atribuir a potência nominal do equipamento a ser alimentado. Como prever os pontos de TUE: prever a sua quantidade segundo os critérios estabelecidos a partir do cômodo em estudo, fazendo necessário partir do cômodo em estudo, fazendo necessário ter: ESTABELECER A QUANTIDADE MÍNIMA DE TUG e TUE PREVISÃO DE CARGA TUG e TUE (*) Nesses cômodos optou-se em colocar um nº maior de tomadas. POTÊNCIA OU CARGA INSTALADA É a soma das potências nominais de todos os aparelhos elétricos ligados à instalação do consumidor à rede de energia elétrica da concessionária (rede de distribuição). Ex. 15 X lâmpadas incandescentes de 100VA= 1500VA Demanda de utilização (provável demanda)Demanda de utilização (provável demanda) É a soma das potências nominais de todos os aparelhos elétricos que funcionam simultaneamente, utilizada para o dimensionamento dos condutores dos ramais alimentadores, dispositivos de proteção, categoria de atendimento e demais características do consumidor. É a demanda máxima prevista. DEMANDA DE ENERGIA É a média das potências elétricas instantâneas solicitadas por uma unidade consumidora durante um período especificado. “Para efeito de fornecimento de energia elétrica, é a demanda média registrada no intervalo de 15 minutos”. Demanda Média (kW) É a relação entre a quantidade de energia ativa É a relação entre a quantidade de energia ativa consumida durante um período de tempo e o número de horas desse período; Dmédia=kWh nº horas A demanda é expressa sempre em VA ou kVA (Potência Absorvida) Fator de demanda – “fd” É a razão entre a demanda máxima ou demanda de utilização e a potência instalada fd= Dmáx. Pinst. Curva diária de demandaCurva diária de demanda No período de 24 horas, as demandas de uma instalação apresentam variações conforme a utilização instantânea de energia elétrica, de onde é possível construir uma curva diária de demanda. CURVA DE DEMANDA • Pinst = valor fixo • Demanda = varia a cada instante • Dmáx. = É a máxima demanda da instalação, potência de alimentação. Utilizado para o cálculo para determinar o tipo de fornecimento do consumidor. TABELA FATOR DEMANDA ILUM. TUGs TABELA FATOR DEMANDA TUEs CÁLCULO DA POTÊNCIA DO CIRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO LEVANTAMENTO DA POTÊNCIA TOTAL LEVANTAMENTO DA POTÊNCIA TOTAL Em função da potência ativa total prevista para a residência é que se determina o tipo de fornecimento, a tensão de alimentação e o padrão de entrada. TIPOS DE FORNECIMENTO Até 9 kVA ou 9 kW, o fornecimento é monofásico. Acima de 9 kVA até 15 kVA, o fornecimento é bifásico. TIPOS DE FORNECIMENTO Acima de 15 kVA até 76 kVA, o fornecimento é trifásico e em baixa tensão. Acima de 76 kVA o consumidor é ligado em alta tensão, tendo que ter um transformador próprio instalado no poste ou em cabine. PADRÃO DE ENTRADA Como vimos o limite de fornecimento consultando a tabela de Limitações da COPEL é Categoria 29, disjuntor proteção geral é 63 A (instalado na caixa de medição). SOLICITA A LIGAÇÃO DA ENTRADA QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO - QD QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO É o local onde se instalam os dispositivos de proteção, manobra e comando. Recebe os condutores que vem do medidor: LOCALIZAÇÃO DO QD Não instalar em locais que fiquem fechados com chave por determinados períodos, impossibilitando o acesso. QD VISTO INTERNAMENTE QD VISTO INTERNAMENTE ESQUEMA DE LIGAÇÃO QM ATÉ O QD DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO Tipos: monopolares, bipolares e tripolares. Os disjuntores termomagnéticos somente devem ser ligados aos condutores fases dos circuitos. DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO Os disjuntores tem a mesma função das chaves fusíveis, porem: DISJUNTOR DIFERENCIAL TERMOMAGNÉTICO É um dispositivo constituído de um disjuntor termomagnético acoplado a um DR. (DR) INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL Ele conjuga as duas funções : Devem ser utilizados em conjunto com disjuntores ou fusíveis colocados antes do DR. DISPOSITIVO - DR O uso de dispositivo de proteção a corrente diferencial-residual com corrente diferencial- residual nominal igual ou inferior a 30 mA é reconhecido como proteção adicional contra choques elétricos. Contato direto Contato indiretoContato indireto DISPOSITIVO - DR Tipos: os tipos mais usuais de DR são os de alta sensibilidade (no máximo 30 mA) existentes no mercado: Interruptor DR tetrapolar Os “DR” devem ser ligados nas fases e no neutro dos circuitos, sendo que o neutro não pode ser aterrado após o DR. CIRCUITO ELÉTRICO É um conjunto de equipamentos e condutores ligados ao mesmo dispositivo de proteção. Na instalação elétrica residencial encontramos dois tipos de circuitos: o de distribuição e os circuitos terminais.terminais. CIRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO: liga o quadro de medição (QM) ao quadro de distribuição (QD). CIRCUITOS TERMINAIS: partem do QD e alimentam diretamente as lâmpadas, pontos de tomadas TUG e TUE. CIRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO CIRCUITOS TERMINAIS CIRCUITOS TERMINAIS Iluminação (FN): (*) se possível, ligar o condutor de proteção terra a carcaça da luminária. CIRCUITOS TERMINAIS Iluminação externa (FN) CIRCUITOS TERMINAIS Ponto de tomada TUG (FN) CIRCUITOS TERMINAIS Ponto de tomada TUE (FF) CIRCUITOS TERMINAIS CIRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO PROTEGIDO POR DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO A instalação elétrica de uma residência deve ser dividida em circuitos terminais, pois facilita a manutenção e reduz a interferência. CRITÉRIOS ESTABELECIDOS PELA NBR 5410 Além desses critérios, o projetista considera também as dificuldades referentes à execução da instalação Uma boa recomendação é nos circuitos de iluminação e TUG, limitar a corrente a 10 A, ou seja, 1270 VA em 127 V ou 2200 VA em 220 V. APLICANDO OS CRITÉRIOS NA PLANTA DE EXEMPLO Deverá haver no mínimo quatro circuitos terminais: um para iluminação; um para as TUG, dois para as TUE (chuveiro e torneira elétrica). Mas por questões de ordem prática, opto-se no exemplo em dividir os circuitos de iluminação em dois e os circuitos de TUG em quatro, além de manter os dois circuitos TUE independentes. DIVISÃO DE CIRCUITOS PLANTA RESIDENCIAL QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO TRAÇADO DOS ELETRODUTOS TRAÇADO DOS ELETRODUTOS 1. Locar o QD em local de fácil acesso. 2. Partir com eletrodutos do QD traçando o caminho mais curto. 3. Usar a simbologia gráfica. 4. Fazer uma legenda da simbologia empregada. DETERMINAR O LOCAL DO QD Ponto mais perto do QM é atrás da porta da sala.da sala. TRAÇADO DOS ELETRODUTOS Partindo do QD com um eletroduto vai em direção ao ponto de luz no teto da sala, e no interruptor e tomadas. Traça-se o eletroduto do circuito de do circuito de distribuição. PERSPECTIVA DOS ELETRODUTOS Inicia-se pelo alimentador com dois condutores fase, o neutro e o fio de proteção que vão do QM ao QD. Do QD sai ligação das tomadas e iluminação, com o fio de proteção, indo até o ponto de luz na sala. E assim por diante, completando a ligação do projeto. NOTA Observe que na alternativa apresentada nessa planta, os eletrodutos não estão muito carregados. Existem outras soluções possíveis, inclusive com a mudança de posição do QD mais para o centro da instalação, mas isso só é para o centro da instalação, mas isso só é possível enquanto o projeto estiver no papel. Adotaremos para esse projeto o traçado dos eletrodutos e os circuitos determinados na planta a seguir. COLOCAR A FIAÇÃO COM OS CIRCUITOS CALCULAR A CORRENTE DOS CIRCUITOS CONDUTORES ELÉTRICOS Cobre é o metal mais utilizado na fabricação de condutores elétricos. Um fio e um condutor sólido, maciço provido de isolação, usado como condutor de energia elétrica. Um cabo é um conjunto de fios reunidos para formar um condutor elétrico. Dependendo do nº de fios que condutor elétrico. Dependendo do nº de fios que compõem um cabo e do diâmetro de cada um deles, um condutor apresenta diferentes graus de flexibilidade. A norma brasileira NBR NM280 define algumas classes de flexibilidade para os condutores elétricos. CONDUTORES ELÉTRICOS FLEXIBILIDADE DO CONDUTOR Nas instalações residenciais os condutores são enfiados no interior dos eletrodutos e passam por curvas e caixas de passagem (caixa de ligação 5X10cm, 10X10cm instalada nas paredes ou caixa octogonal situada no teto).octogonal situada no teto). Por experiência aconselha-se o uso de cabos flexíveis , com classe 5. No mínimo, reduz significativamente o esforço de enfiação dos condutores nos eletrodutos, facilitando a sua eventual retirada. FLEXIBILIDADE DO CONDUTOR FLEXIBILIDADE DO CONDUTOR Quanto a durabilidade os cabos são projetados para durar, em condições normais, mais de 25 anos. Uma sobrecarga superaquecento os cabos reduz a sua vida útil. Estudos indicam que a cada 5°C de temperatura nocondutor em operação, acima do limite máximo admitido, reduz a sua acima do limite máximo admitido, reduz a sua vida pela metade. Foram desenvolvidos condutores que são até 20% mais resistentes à temperatura, suportando em sobrecarga o dobro de tempo dos cabos convencionais. Suportam temperaturas de 85°C e reduz a ocorrência de curtos-circuitos. CONDUTOR DE PROTEÇÃO - PE Nos aparelhos elétricos existem elétrons que querem fugir do interior dos condutores. Quando uma pessoa encosta no aparelho, estará sujeita a levar um choque elétrico, devido a passagemchoque elétrico, devido a passagem de elétrons por seu corpo. Apenas 0,05 ampére já podem provocar graves danos ao organismo. Sendo assim como podemos fazer para evitar os choques elétricos? CONDUTOR DE PROTEÇÃO - PE A solução é desviar esses elétrons da pessoa, oferecendo a ele um condutor de cobre que é um milhão de vezes melhor condutor do que o corpo humano. Esse condutor de cobre pelo qual esses elétrons irão circular numa situação de fuga dos aparelhos, é chamado de “condutor terra”. aparelhos, é chamado de “condutor terra”. INSTALAÇÃO DO CONDUTOR TERRA Pode-se instalar um único condutor terra por eletroduto, interligando vários aparelhos e tomadas. A cor é o verde/amarelo ou verde. TOMADAS COM CONDUTOR TERRA A NBR 5410 prescreve que os pontos de iluminação e os pontos de tomada que ligam os aparelhos elétricos, devem possuir o condutor terra. DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES E DOS DISJUNTORES DOS CIRCUITOS Dimensionar a fiação do circuito é determinar a seção padronizada (bitola) dos condutores do circuito, de forma a garantir que a corrente calculada para ele possa circular pelos cabos, por calculada para ele possa circular pelos cabos, por tempo ilimitado, sem que ocorra super aquecimento. Dimensionar o disjuntor é determinar o valor da corrente nominal do disjuntor, de tal forma que se garante que os condutores não sofram danos por sobrecorrente ou curtocircuito. MAIOR Nº DE CIRCUITOS AGRUPADOS PARA CADA CIRCUITO SEÇÃO MÍNIMA DOS CONDUTORES NBR 5410 Desta forma aplicando-se o critério mencionado para todos os circuitos. NBR 5410 - SEÇÃO MÍNIMA NA PLANTA EXEMPLO SEÇÃO MÍNIMA NOS CIRCUITOS DIMENSIONAMENTO DO DISPOSITIVO DR Para dimensionar o DR, precisamos determinar o valor da corrente nominal e da corrente diferencial residual nominal de atuação, de tal forma que se garanta a proteção das pessoas forma que se garanta a proteção das pessoas contra choques elétricos que possam colocar em risco a vida da pessoa. DR – DISPOSITIVO RESIDUAL DISJUNTORES OU INTERRUPTORES DR Disjuntores DR devem ser escolhidos com base na tabela 1 onde os disjuntores usados para esses circuitos que usam bitolas 1,5 e 2,5 mm² podem chegar até 20 A e não será permitido usar um DR de 25 A. Para esses circuitos a solução é utilizar uma combinação de solução é utilizar uma combinação de disjuntor termomagnético + interruptor diferencial-residual. NBR 5410 - CONDUTORES DE PROTEÇÃO COM SEÇÃO MENOR DIMENSIONAMENTOS DOS ELETRODUTOS Dimensionar eletrodutos é determinar o tamanho nominal do eletroduto para cada trecho da instalação. instalação. Tamanho nominal do eletroduto é o diâmetro externo do eletroduto expresso em milímetro, padronizado por norma. O eletroduto deve ter um diâmetro tal que os condutores possam ser facilmente instalados e retirados. Os condutores não podem ocupar mais de 40% da área útil dos eletrodutos. TABELA DO DIÂMETRO DO ELETRODUTO CONSIDERANDO OS CONDUTORES Precisa-se saber o nº de condutores no eletroduto e a maior seção deles. Exemplo em verde: o nºExemplo em verde: o nº de condutores no trecho do eletroduto é igual a 6. A maior seção dos condu- tores é igual a 4 mm². Eletroduto será de 20 mm. QUEDA DE TENSÃO A queda de tensão não pode ser superior aos limites estabelecidos pela NBR 5410, cuja finalidade é não prejudicar o funcionamento dos equipamentos de utilização conectados aos circuitos de instalação.
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