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Resumo sobre doença de chagas

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Doença de chagas ou
Tripanossomíase Americana
Parasitologia x odontologia 3ª período 
 bruno hideo ueda
28 de abril, 2017
Unijipa
ACADEMICOS DE ODONTOLOGIA
Daniel Rabaiolli
Ana Vitoria Melo
 POLIANA CRISTINA DE A . B. MARTINS
A doença de Chagas, também conhecida como tripanossomíase americana, ou ainda como mal de Chagas ou chaguismo é provocada pelo flagelado parasita Trypanosoma cruzi, cuja transmissão acontece pelas fezes do inseto Triatoma infestans.
conhecido popularmente por barbeiro, porém em algumas regiões ele pode ser chamado de bicho-de-parede , chupança ou procotó.
- O Barbeiro ao adquirir o Trypanosoma cruzi transforma-se em vetor da doença de chagas.
Sobre a doença de chagas 
Dica importante 
importante lembrar que o inseto Triatoma infestans, o barbeiro, é um inseto hemíptero.
 além dele outros insetos hemípteros podem atuar como vetores do Trypanosoma cruzi.
 como é o caso do Rhodnius prolixus e do Panstrongylus megistus.
Transmissão da doença de Chagas
Diferentemente do que muitas pessoas acreditam, a transmissão da doença de Chagas para os humanos não acontece diretamente pela picada do Barbeiro.
A organização apresentou ao Ministério da Saúde plano de ação contra a doença NA BOLIVIA 
PORÉM NÃO ESTAVA INFECTADO.
Transmissão da doença de Chagas
A transmissão acontece geralmente a noite, (visto que o barbeiro possui hábitos noturnos). 
 quando um barbeiro infectado pica o humano e defeca, essas fezes contaminadas com os tripanossomos podem acabar penetrando no pequeno orifício causado pela picada e assim os protozoários acabam atingindo a corrente sanguínea.
MEIOS DE TRANSMISSÃO 
Ao coçar o local da picada a pessoa aumenta ainda mais as chances de infecção, visto que assim acaba 
levando as fezes contaminadas 
com o parasita Trypanosoma cruzi
 para o local da picada.
Todo barbeiro transmite a doença de chagas?
não! AGORA VAMOS ENTENDER O POR QUE;
O Barbeiro para transmitir a doença de Chagas necessita estar contaminado com o Trypanosoma cruzi.
o Barbeiro geralmente acaba se contaminando com o parasita ao picar animais infectados com o protozoários.
por isso os animais silvestres são os principais reservatórios naturais para a transmissão da doença de chagas, lembrando que um barbeiro também pode contrair o parasita ao picar uma pessoa já infectada.
Formas de transmissão da doença de Chagas
Além da transmissão causada pelo Barbeiro como vimos anteriormente, a transmissão do mal de Chagas também pode se dar por outras formas como por exemplo:
 – Transfusão de sangue (quando o doador esta contaminado com Trypanosoma cruzi) ;
– Leite materno; leitamento da mãe ou amas de leite.
– Via Congênita (Da mãe para o feto na gravidez);
– Alimentos contaminados (caldo-de-cana e açaí);
Formas de transmissão da doença de Chagas
coito: ( durante o contato sexual interno).
Transplante: ( órgão infectado).
Vetor: pelas fezes do "barbeiro" depositadas sobre a pele da pessoa, enquanto o inseto suga o sangue
Captação de Fígado e intestino
ALEITAMENTO
Diagnóstico: 
	O diagnóstico, compreende o exame clínico e laboratorial (pesquisa do parasito no sangue). 
na fase aguda e exame clínico :
	sorológico
	eletrocardiograma 
	raio X
 na fase crônica:
	Nos dois casos, deve-se levar em consideração 
	a investigação epidemiológica.
Sintomas:
Os sinais iniciais da doença se produzem no próprio local, onde se deu a contaminação pelas fezes do inseto. 
Estes sinais, surgem mais ou menos de 4 a 6 dias, após o contato do "barbeiro "com a sua vítima. 
Os sintomas variam de acordo com a fase da doença, que pode ser classificada em aguda e crônica.
Fase aguda:
	Em crianças: o quadro pode se agravar e levar à morte. 
	Frequentemente, nesta fase, não há qualquer manifestação clínica da doença, podendo passar desapercebida.
.
	Febre, mal estar, falta de apetite, edemas localizados na pálpebra 
(sinal de Romanã) ou em outras partes do corpo (chagoma de inoculação),
 enfartamento de gânglios,
 aumento do baço e do
 fígado distúrbios cardíacos. 
Fase crônica:
Nesta fase, muitos pacientes podem passar um longo período, ou mesmo toda a sua vida, sem apresentar nenhuma manifestação da doença, embora sejam portadores do T.cruzi . 
Em outros casos, a doença prossegue ativamente, passada a fase inicial, podendo comprometer muitos setores do organismo, salientando-se o coração e o aparelho digestivo.
Evolução
Caindo na circulação, o Trypanosoma cruzi afeta os gânglios, o fígado e o baço. Depois se localiza no coração, intestino e esôfago. Nas fases crônicas da doença, pode haver destruição da musculatura e sua flacidez provoca aumento desses três órgãos: 
 cardite chagásica (aumento do coração)
megacólon (aumento do cólon que pode provocar retenção das fezes).
 megaesôfago, cujo principal sintoma é a regurgitação dos alimentos ingeridos
evolução
Essas lesões são definitivas, irreversíveis.
A doença de Chagas pode não provocar lesões importantes em pessoas que apresentem resposta imunológica adequada, mas pode ser fatal para outras.
Características patológicas da Doença de Chagas:
Formas dos parasitas no indivíduo infectado: amastigotas intracelulares, principalmente na musculatura; e forma tripomastigota no sangue periférico, geralmente na fase aguda.
Características patológicas da Doença de Chagas:
Ninhos de amastigotas de Tripanossoma cruzi em quase todos os órgãos, com predomínio em musculatura lisa, coração, baço e fígado são visíveis na fase aguda.
Características patológicas da Doença de Chagas:
No coração ocorre: adelgaçamento da parede muscular, podendo ocorrer aneurisma de ponta (no ápice do coração, sua ruptura causa morte súbita); dilatação cardíaca levando a uma cardiomegalia revelada em radiografia; na microscopia pode haver miocardite crônica, fibrose fina e difusa, ausência ou poucos ninhos de T. Cruzi.
Características patológicas da Doença de Chagas:
No trato gastrointestinal, o parasita causa fibrose e destruição de neurônios do plexo nervoso mioentérico, isso leva a dilatações, áreas de espessamento ou afilamento da musculatura; miosite e neurite.
Período de incubação
Oscila entre 4 e 10 dias, quando a transmissão é pelos triatomíneos, sendo geralmente assintomáticos. Nos casos de transmissão transfusional, pode alongar-se entre 20 ou mais dias.
Agente Etiológico: 
É um protozoário :
	ordem Kinetoplastida 
	família Trypanosomatidae
	gênero Trypanosoma 
	denominado Trypanosoma cruzi. 
No homem e nos animais: vive no sangue periférico, nas fibras musculares, especialmente as cardíacas e digestivas;
 no inseto transmissor: vive no tubo digestivo.
Onde se deve buscar tratamento 
Tratamento da doença de Chagas
Nifurtimox
Benzonidazol
Profilaxia:
Baseiam-se principalmente em medidas de controle ao "barbeiro", impedindo a sua proliferação nas moradias e em seus arredores. 
Além de medidas específicas (inquéritos sorológicos , entomológicos e desinsetização).
as atividades de educação em saúde, devem estar inseridas em todas as ações de controle.
as medidas a serem tomadas pela população local, tais como:
	melhorar habitação, através de reboco e tamponamento de rachaduras e frestas;
- usar telas em portas e janelas, PULVERIZAR;
as medidas a serem tomadas pela população local, tais como:
- impedir a permanência de animais , como cão, o gato, macaco e outros no interior da casa;
- evitar montes de lenhas, telhas ou outros entulhos no interior e arredores da casa;
as medidas a serem tomadas pela população local, tais como:
-construir galinheiro, paiol, tulha, chiqueiro , depósito afastado das casas e mantê-los limpos;
-retirar ninhos de pássaros dos beirais das casas;
- manter limpeza periódica nas casas e em seus arredores;
as medidas a serem tomadas pela população local, tais como:
	- difundir
junto aos amigos, parentes , vizinhos, os conhecimentos básicos sobre a doença, vetor e sobre as medidas preventivas;
- encaminhar os insetos suspeitos de serem "barbeiros", para o serviço de saúde mais próximo.
as medidas a serem tomadas pela população local, tais como
A cana-de-açúcar deve ser cuidadosamente lavada antes da moagem e a mesma precaução deve ser tomada antes de o açaí ser preparado para consumo;
Como não existe vacina para a doença de Chagas, os cuidados devem ser redobrados nas regiões onde o barbeiro ainda existe, como o vale do Jequitinhonha, no norte de Minas Gerais, e em algumas áreas do nordeste da Bahia;
Referencias 
SUCEN - Superintendência de Controle de Endemias 
transmissão da Doença de Chagas: Cheyza F.S. Rodrigues Renata Alves Ferreira Renata Pereira Mendes Lidiane Fernandes de Assis Silva . 			
 (https://pt.slideshare.net/certificado1/doena-de-chagas-7551947) 26 de abril 2017.
Doença de Chagas resumo http://seusaber.com.br/biologia/doenca-de-chagas-resumo.html#sobre 26 de abril 2017.
Doença de Chagas: sintomas, tratamentos e causas http://www.minhavida.com.br/saude/temas/doenca-de-chagas 28 de abril 2017
Doença de Chagas http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/doenca-de-chagas 27 de abril de 2017
Doença de Chagas: sintomas, transmissão e prevenção https://www.bio.fiocruz.br/index.php/doenca-de-chagas-sintomas-transmissao-e-prevencao 28 de abril 2017
Médica responde dúvidas sobre a doença de Chagas http://www.msf.org.br/noticias/medica-responde-duvidas-sobre-doenca-de-chagas 28 de abril 2017
Doença de Chagas http://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/doenca-de-chagas 28 de abril 2017
DOENÇAS E SINTOMASDOENÇA DE CHAGAS : https://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/doenca-de-chagas/ 28 de abril 2017
Doença de Chagas Publicado por: Gabriela Cabral em Doenças protozoárias http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/doencas/doenca-chagas.htm
Doença de Chagas: Ciclo de Vida, Patologia e Quadro Clínico http://www.abcdamedicina.com.br/doenca-de-chagas-ciclo-de-vida-patologia-e-quadro-clinico.html 28 de abril 2017
QUESTIONARIO DE PARASITOLOGIA
TEMA – DOENA DE CHAGAS
1.    Como a doença de Chagas é transmitida?
As formas de transmissão de maior importância epidemiológica são: vetorial, por meio das fezes – e, não da picada, como a maioria das pessoas supõe - do barbeiro, inseto hospedeiro do parasita; por transfusão de sangue; de mãe para filho, de forma congênita; e oral por meio da ingestão de alimentos contaminados pelas fezes do barbeiro.
2.    Como é diagnosticada A DOENÇA DE CHAGAS?
A doença têm duas fases: a aguda e a crônica. Embora o diagnóstico de ambas seja realizado por meio da análise laboratorial de amostras de sangue, há uma diferenciação: na fase aguda, o diagnóstico é feito por meio do isolamento do parasita (Trypanosoma cruzi) do sangue, enquanto na fase crônica, o diagnóstico é realizado pela detecção de anticorpos.
3.    Uma pessoa pode estar infectada sem saber?
Sim. Infelizmente, é muito comum, porque a maioria dos casos são assintomáticos, mesmo na fase aguda. Pode demorar até 20 anos para que uma pessoa descubra que tem um problema no coração ou no aparato digestivo. Ou, de repente, a pessoa pode doar sangue ou fazer um transplante e acaba descobrindo que tem a doença. Aproximadamente 90% das pessoas infectadas não sabem que têm a doença.
4.    Como se dá o tratamento? Houve avanços recentes?
Hoje, temos apenas dois medicamentos disponíveis. No Brasil, somente um, o benzonidazol. Em outros lugares do mundo, pode-se encontrar o nifurtimox. Podemos citar como avanço recente a formulação pediátrica do benzonidazol, que é a adaptação do medicamento para crianças até 20 kg ou menores de 2 anos. Ano passado, tivemos o primeiro paciente tratado no mundo inteiro com a formulação pediátrica: no Paraguai, um bebê prematuro de 1,2 kg com infecção congênita foi submetido ao tratamento, e foi curado.
5.    Chagas tem cura? Existe vacina?
A doença de Chagas tem cura. Quanto mais precoce for o diagnóstico e o quanto antes for iniciado o tratamento, maiores as chances. Quanto maior o tempo de infecção, menores as chances de cura e mais difícil será a demonstração da efetividade do tratamento, pois mesmo estando curado, você continuará gerando anticorpos. E essa é a grande dificuldade: não temos um teste de cura; o anticorpo pode ser detectado por 20 ou 30 anos. Essa limitação afeta também o desenvolvimento de novos tratamentos, pois não podemos medir a efetividade na fase crônica de longa duração. Mas, na fase aguda, a chance de cura é de praticamente 100%. Não existe vacina ainda, infelizmente.
6.    Quais as formas de evitar a transmissão? É possível erradicar a doença?
	Para erradicar a doença, teriam de ser eliminadas mais de 100 espécies de mamíferos de pequeno e médio porte, que são os chamados “reservatórios” do parasita. Complicado, não? O que se pode fazer é interromper, controlar e vigiar os modos de transmissão nas áreas endêmicas, melhorando as condições de moradia, ampliando o acesso ao diagnóstico e ao tratamento na atenção primária de saúde, controlando os bancos de sangue e as doações de órgãos. Ainda assim, erradicar o inseto transmissor é praticamente impossível, pois já foram identificadas mais de 140 espécies de barbeiros, todas potencial transmissoras da doença.
7.    Quais os países em que a doença é mais prevalente?
A doença é considerada endêmica em 21 países. Atualmente, com a globalização, a doença já está presente em países considerados não endêmicos, como Espanha, Japão França e Itália, entre outros, onde os imigrantes portadores crônicos da infecção podem transmiti-la pelo sangue, por transfusão, por exemplo, ou de mãe para filho.
8.    Quais as regiões mais vulneráveis à doença no Brasil? Como está a situação epidemiológica do país?
O Brasil é considerado um país endêmico, que, atualmente, vive um período de transição epidemiológica. Em 2006, recebemos um certificado de interrupção da transmissão intradomiciliar pelo Triatoma infestans, que foi responsável por aproximadamente 80% dos casos nesse contexto. No Brasil, são aproximadamente 2 milhões de infectados crônicos, segundo estimativas oficiais, mas a principal preocupação, atualmente, é a transmissão oral na região amazônica, grande fonte de casos agudos, que são de notificação obrigatória no país, e devem receber tratamento de forma imediata. Quase 90% dos novos casos são oriundos da Amazônia Legal.
9.    Sendo uma doença que afeta, principalmente, comunidades rurais, pessoas infectadas nas grandes metrópoles já vieram com a doença ou pode haver hospedeiros nas grandes cidades?
Pode haver hospedeiros nas grandes cidades, sim, mas com o êxodo rural a partir dos anos 70, muitos dos infectados vivem hoje em centros urbanos. Mesmo longe de áreas endêmicas, é importante lembrar que são possíveis transmissões por transfusão de sangue, congênitas e por transplantes de órgãos.
10.    Uma pessoa com a doença de Chagas pode receber um transplante de coração? E como seria sua vida pós-transplante? A doença infectaria seu novo coração?
Para pacientes que estão em estágios avançados da doença, com danos cardíacos graves e refratários ao tratamento, esse é o único recurso, a última esperança. O transplante aumenta em torno de 80% a expectativa de vida dessa pessoa, que pode viver com qualidade em torno de 10 anos mais. Já há estudos que mostram que a evolução do transplantado com Chagas é tão boa ou melhor do que os transplantes realizados por outras causas. Sim, é possível que o parasita infecte o novo órgão.
11.    É verdade que a doença pode ser transmitida por grãos contaminados, como feijão e lentilha, e que, por isso, temos que deixá-los imersos em vinagre por 15 minutos?
As possibilidades de transmissão da doença de Chagas são, como já falamos, por via vetorial (contato direto com as fezes do barbeiro, pois não se transmite
pela picada) oral, congênita ou por transfusão de sangue. Para os grãos transmitirem a doença, seria preciso que estivessem contaminados com as fezes do barbeiro, contendo o parasita, e que fossem ingeridos crus. Além de o parasita precisar de um hospedeiro para sobreviver, o cozimento dos grãos citados, que não são comumente consumidos crus, eliminaria a possibilidade de transmissão.
12.    Qual seria a melhor estratégia a ser tomada pelas autoridades brasileiras para que a doença deixe de ser negligenciada?
O Brasil sempre desempenhou um papel de vanguarda em pesquisa e vem contribuindo muito, exportando essa expertise para outros países. Praticamente tudo o que se conhece sobre a doença de Chagas é resultante de pesquisas realizadas no ou lideradas pelo país.
13.    Como o Brasil pode ajudar a levar o tratamento da doença aos demais países da América Latina?
Há anos, o Brasil tem sido fundamental para o acesso ao tratamento para a doença de Chagas, uma vez que produz e distribui o benzonidazol para o mundo inteiro. O país tem de continuar, justamente, garantindo essa  produção de forma sustentável e acessível para as pessoas afetadas pela doença, que são, principalmente, populações de baixa renda e de regiões essencialmente rurais.
 
14.    Existem recursos para tratamento da doença nas áreas de atuação de MSF?
O acesso a diagnóstico e tratamento é extremamente limitado, contexto comum nas doenças negligenciadas. Na Bolívia, por exemplo, os serviços de saúde são pagos e a maioria das pessoas infectadas não tem recursos financeiros. A gente, como MSF, defende o diagnóstico e o tratamento gratuito na atenção primária como um direito humano de acesso à saúde.

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