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Apostila terapia por ondas de choque

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Terapia por Ondas de Choque 
 
 
 
 
 
 
 
www.dolorclast.com.br 
 
 
 
 
 
Fabricante e 
Desenvolvimento do 
Produto: 
 
 
 
 
Representante: 
Ecomed Com. de Prods. Médicos Ltda. 
Eng. Alec Flinte 
CREA/RJ 2001106273 
 
Versão 1.0 
2 
 
CONTEÚDO 
Descrição Pág. 
História da Onda de Choque e Sociedades 3 
Ondas de Choque 4 
Características da Onda de Choque 5 
Fenômeno da Cavitação 6 
Propagação da Ondas de Choque Radial, Focal e Não-Focal 7 - 8 
Fontes Geradoras 8 
Equipamentos Swiss DolorClast MASTER & CLASSIC 9 - 10 
Equipamento Swiss PiezoClast 11 
Equipamento Swiss DuoClast 12 
Nível de Energia 13 
Efeito Biológico da Onda de Choque 14 
Critérios de Inclusão e Exclusão, e Efeitos Colaterais 15 - 16 
Método de Aplicação 16 
Principais Indicações no Sistema Músculo-esquelético 17 
Exemplo de Aplicações e Procedimentos em Partes Moles 18 
Casos Tratamento em Partes Ósseas 19 - 20 
Casos Tratamento em Calcificação do Ombro 21 - 22 
Uso das Ondas de Choque Radial no Tratamento das Úlceras de Pele 23 - 27 
Medicina Esportiva 28 - 32 
Uso das Ondas de Choque no Tratamento de Trigger Points 33 - 35 
Uso das Ondas de Choque no Tratamento de Celulites 36 - 37 
Anexos 38 
Estudos Científicos publicados em literatura Internacional e alto nível de evidência 39 - 45 
Estudos Científicos Apresentados em Berlin Out 2010 pela ATRAD 46 - 50 
Estudos Científicos Apresentados em Kiel Junho 20111 pela ISMST 50 - 55 
Estudo Científicos sobre Úlcera em Pé Diabético 56 - 57 
Estudo de Linfedema 58 
Estudo sobre Trigger Points – Pontos Miofascal 59 
Tabela de Energia 60 - 61 
Protocolo de Aplicação 62 - 63 
Tabela da CBHPM 64 – 65 
Folder do 15° Cong. International de Terapia por Ondas de Choque – ISMST 66 
Números dos Registros de Produto ANVISA, FDA, CE 67 
 
 
3 
 
História do Desenvolvimento da Onda de Choque para benefício à saúde 
humana 
Durante a última Guerra Mundial, foi observado que náufragos que permaneceram na 
água na proximidade de explosões de bombas apresentavam danos pulmonares letais ao 
serem resgatados, sem que fosse encontrada nenhuma lesão externa. Esses achados 
despertaram o interesse militar alemão a fim de formar mais uma arma de guerra. 
Porém, estudos demonstraram que seria uma arma bélica sem grande uso fora do meio 
líquido, e os métodos da época supriam com maior facilidade e economia. 
Mas o interesse continuou, devido às evidências causadas e documentadas pelo efeito da 
Onda de Choque nos tecidos humanos. Em 1950 foram realizadas investigações 
sistemáticas para o uso de Ondas de Choque na medicina, e nos Estados Unidos foi aceita 
a primeira patente de um gerador de Ondas de Choque eletro-hidráulico. De 1968 até 
1971, a interação entre Ondas de Choque e tecido biológico em animais foi investigada 
pelo Dep. de Defesa da Alemanha. O resultado mostrou que Ondas de Choque causam 
efeitos no organismo. Particularmente, os efeitos nas interfaces do corpo foram 
investigados, assim como as diferenças de dissipação das Ondas de Choque através do 
tecido vivo. 
Em 1974, o Dep. de Pesquisa e Ciência da Alemanha financiou o programa de pesquisa 
“Aplicação de Ondas de Choque Extracorpóreas”. O procedimento foi desenvolvido pela 
companhia Dornier, da Alemanha. Pela primeira vez, em Fevereiro de 1980, um paciente 
com cálculo renal foi tratado com sucesso, em Munique, com um equipamento protótipo 
chamado Lithotripter HM1. 
Estudos sucessivos deram continuidade à pesquisa: 
1986: 1ª aplicação em osso de cobaias (Haupt); 
1988: 1º tratamento pseudoartrose em humano (Valchanov); 
1992: 1º tratamento tendinose calcárea no ombro (Dahmen / Loew). 
Em 2001, a Sociedade Brasileira de Terapia por Ondas de Choque – SBTOC foi fundada e 
promove atualmente diversos cursos e palestras pelo Brasil. 
Principais Sociedades no mundo: 
Association for Radial Pain Therapy – ATRAD – www.atrad.ch 
International Society for Medical Shockwave Therapy – ISMST – www.ismst.com 
Sociedade Brasileira de Terapia por Ondas de Choque – SBTOC – www.sbotc.org.br 
4 
 
ONDAS DE CHOQUE 
A Onda de Choque é o resultado de um fenômeno que cria uma intensa troca de pressão 
entre os meios. Ela aparece na atmosfera em eventos explosivos, quando um material 
explosivo é detonado, nos relâmpagos ou quando aviões quebram a barreira do som. 
Também se fala em Ondas Acústicas que se caracterizam por um pulso de alta pressão 
em um curto tempo (mili – nanosegundos). Essa intensa troca de pressão produz ondas 
fortes que se propagam pelo meio. A propagação difere-se pela densidade e se o meio é 
líquido, ar ou outros. 
 A – Objeto em pressão natural 
 B – Objeto na fase da tensão 
 C – Objeto na fase de dilatação 
 D – Fase de liberação da energia 
 
 
 
 
Fig. 1A Tensão – dilatação – liberação de energia Fig. 2A Ilustração da Implosão da 
 bolha pelo jato 
Na visão da propagação da Onda de Choque: 
 Fase de Dilatação Fase da tensão 
 (pressão negativa) (pressão positiva) 
 
 
 
 
 
 
 
 Fig. 2 Propagação da Onda de Choque no meio. 
5 
 
CARACTERÍSTICAS: 
Uma Onda de Choque é uma onda acústica de alta energia com as seguintes 
características: 
 Tempo de elevação rápido (Tr) 
 Pressão máxima alta (P+) 
 Queda exponencial da pressão (e-) 
 Pressão negativa (P-) 
 Fig. 4 
 
 
ED + é Densidade Positiva do Fluxo Energético; unidade de medição: mJ / mm² (mili 
Joules por mm quadrado) 
 
 
 
 
Apesar de sua relação com o ultrassom, as Ondas de Choque tem características 
diferentes. O ultrassom é uma onda senoidal, de baixa amplitude e alta freqüência 
(>1kHz). 
 
 
 
 
 
 
 
 Fig. 3 - Imagem das Ondas de Choque (azul) e ultrassom (laranja) 
 
e- 
6 
 
CAVITAÇÃO 
As Ondas de Choque produzem dois efeitos básicos: um direto (primário) de geração da 
força mecânica, e um outro efeito indireto (secundário) de força mecânica chamada de 
cavitação. Durante a fase tênsil, as forças de tensão da onda excedem a resistência à 
tração dinâmica da água (ou fluido intersticial) gerando bolhas de cavitação. As bolhas de 
cavitação aumentam e diminuem de volume e entram em colapso liberando grande 
quantidade de energia armazenada na forma de jatos de água. Nos líquidos muito 
viscosos, o fenômeno de cavitação é dramaticamente suprimido. 
 
 
 
 
 
 
Abaixo o fenômeno da Cavitação na Onda de Choque Radial e na Onda de Choque Focal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fig. 5 Fig. 6 
 
Na Onda de Choque Radial (Fig.5) a cavitação ocorre nas proximidades do aplicador. 
Na Onda de Choque Focal (Fig. 6) a cavitação ocorre na área do ponto focal. 
Ondas de Choque Focal 
< - Ponto Focal 
< - Cavitação 
< - Ondas de 
Choque Secundária 
Ondas de Choque Radial 
< - Onda de 
Choque Radial 
< - Ondas de 
Choque 
Secundária 
< - Cavitação 
 
7 
 
PROPAGAÇÃO DAS ONDAS DE CHOQUE RADIAL E FOCAL 
RADIAL 
A Onda de Choque Radial tem a característica de se propagar radialmente a partir do 
aplicador (Fig.8)e à medida que penetra no tecido há uma perda de energia equivalente 
a 1/r2 . Seu tempo de elevação Tr é µs (micro-segundos). O nível de energia pode ser de 
baixa energia até alta energia. Seu principal uso é para patologias proximais (tendões,...) 
 
 
 
 
 
Fig. 8 – Propagação das Ondas de Choque Radiais quebrando um pedaço de gesso 
 
FOCAL 
A Onda de Choque Focal concentra em um ponto distante da fonte geradora, toda 
energia gerada. Esse ponto focal, em formato de “charuto”, tem seu pico de energia que 
pode variar de baixa até alta energia. Após esse encontro das Ondas, continua a 
propagação de forma Radial. Com a tecnologia Focal permite-se tratar tecido profundos. 
Sua principal aplicação é para partes ósseas, dores musculares, calcificações de ombro e 
outras. Também pode ser usado em tendinopatias. Seu tempo de elevação tR é ns (nano-
segundos). 
 
 
 
 
 Fig. 9 
 
 
Abaixo a Onda de Choque Focalizada quebrando um pedaço de gesso 
 10 Fig. 10 
NÃO-FOCAL (DESFOCALIZADO) 
Campo da Ondas de Choque 
 -6dB isobar define a área no foco no qual pelo menos 50% da parte positiva é 
alcançada. 
5 MPa isobar define a área na qual pelo menos 5 MPa é alcançado 
 3D Ondas de Choque FOCAL 
Representação em 3D gerada pelo Swiss 
PiezoClast: 
Pelo menos 50% da extremidade 
positiva P+ (-6dB isobar) é alcançada na 
região através do ponto focal. O eixo fx, 
fy e fz demonstram um elipsóide do 
ponto focal 
Menor nível de energia a Swiss 
PiezoClast gera ( P+ = 11,5MPa), fx = fy 
= 2,8mm e fz = 13,6mm. 
Maior nível de energia, (P+ = 82,2 MPa 
fx = fy = 1,2mm e fz = 4,8mm 
Fonte Geradora 
8 
 
No caso da Não-Focalizada ou também chamado de Onda Desfocalizada, as ondas são 
amplas, não tem ponto focal nem se propagam radialmente. Elas são ideais para 
tratamentos bem superficial, como úlceras de pele, celulites e outras. 
 
 
 
 
 
Fig. 11 
A proximidade de zonas limites com diferentes impedâncias acústicas(densidades 
diferentes), por colapso das bolhas de cavitação, fica alterada e os microjatos são 
direcionados para essas zonas de interface (tendão-osso). Os efeitos biológicos são 
esperados nesses locais onde as Ondas de Choque são aplicadas. 
FONTES GERADORAS DE ONDAS DE CHOQUE 
Existem quatros principais tipos de fontes geradoras Fig. 12, cada uma com suas 
características e engenharias próprias conforme cada fabricante desenvolve. 
- Geração por tecnologia ELETRO-HIDRÁULICA 
- Geração por tecnologia ELETRO-MAGNÉTICA 
- Geração por tecnologia PIEZO-ELÉTRICA 
- Geração por tecnologia ELETRO-PNEUMÁTICA 
 
 Fig. 12 
As três primeiras tecnologias se desenvolveram na tecnologia Focal, direcionando toda 
energia em um ponto. Já a tecnologia Eletro-pneumático foi desenvolvida pelas E.M.S. é 
radial, e é utilizada para o tratamento de patologias proximais até no máximo 4 cm já que 
perde energia à medida que se aprofunda. 
 
Eletro-Pneumático Piezo-elétrico 
Concentração de 
Energia; onde ocorre a 
cavitação 
Aplicador: Planar ø36 mm 
Energia Máxima: 0,07 mJ/mm² 
Profundidade Máxima: 25 mm 
9 
 
EQUIPAMENTOS PARA TERAPIA POR ONDAS DE CHOQUE 
SWISS DOLORCLAST MASTER e CLASSIC 
 
Os equipamentos Swiss DolorClast MASTER ou CLASSIC (Fig. 13) são 
equipamentos que geram a Onda de Choque pelo sistema ELETRO-
PNEUMÁTICO, que como grande vantagem tem o baixo ruído no 
momento da geração das Ondas de Choque, o NÃO uso de anestesia 
local e um sistema que gera baixa, média e alta energia dependendo 
do Gerador usado. Utiliza-se este sistema para tratar patologia do 
sistema músculo-esquelético, partes moles, partes ósseas proximais, 
Medicina Esportiva, Calcificações, Pontos Miofasciais (Trigger 
Points), úlceras de Pele, celulites entre outras. 
 Fig. 13 SDC MASTER & CLASSIC 
 
PRINCÍPIO DA GERAÇÃO DAS ONDAS DE CHOQUE PELO SISTEMA ELETRO-PNEUMÁTICO 
Nos equipamentos Swiss DolorClast MASTER ou CLASSIC as Ondas de Choque são geradas 
por sistema ELETRO-PNEUMÁTICO. Esta fonte de geração utiliza a energia cinética 
armazenada em um compressor de ar comprimido e energia elétrica. Por um circuito 
eletrônico impulsos são gerenciados conforme a necessidade do usuário. O princípio se 
baseia na 3ª Lei de Newton (ação e reação), convertendo a energia cinética em energia 
acústica de alta energia. A onda de choque é transmitida pelo aplicador no corpo 
humano e se propaga radialmente (diverge) a partir do aplicador. Neste caso é usada 
para tratar a área e é indicado para patologias proximais. 
Em ambos os equipamentos, são fornecidos dois geradores; RADIAL (Fig. 16) que gera até 
baixa-média energia. E o POWER + (Fig. 17) que gera até alta energia. O nível de energia 
também depende do aplicador utilizado; 
 
 
 
Fig. 14 Kit de Aplicadores do POWER + Fig. 15 Kit de Aplicadores RADIAL 
 
10 
 
 
 Gerador RADIAL  Energia: ED+ : 0,06 – 0,18 mJ/mm 
 
 
 
 
 Fig. 16 Gerador RADIAL 
 
 
 
 Gerador POWER +  Energia ED+ : 0,06 – 0,40 mJ/mm² 
(ED+ 0,55mJ/mm² com aplicador F15) 
 
 
 
 Fig. 17 Gerador POWER + 
Obs.: Junto com o equipamento Swiss DolorClast é fornecida a Tabela de Energia com os indicadores de 
nível de energia. 
 
OPCIONAIS PARA O SWISS DOLORCLAST MASTER E 
CLASSIC 
O aparelho pode se tornar unidade móvel, adquirindo 
uma maleta de transporte para unidade principal e o 
gerador RADIAL, assim como o compressor de ar móvel 
para facilitar o transporte. 
 Fig. 18 Maleta e Compressor Móvel 
 
O Gerador RADIAL - Ondas de Choques Radial 
Gerador POWER + - Ondas de Choques Radial com POWER+ 
Área a 
Tratar 
Área a 
Tratar 
11 
 
SWISS PIEZOCLAST 
O modelo Swiss PiezoClast (Fig. 19) usa como fonte 
geradora das Ondas de Choque o sistema Piezo-
elétrico. Este sistema visa em focar todas as Ondas 
de Choque produzidas em um ponto à frente do 
Gerador. A intenção é alcançar maior profundidade 
e energia (mJ/mm²). Este sistema é usado 
principalmente para partes ósseas, calcificações e 
pontos miofasciais (Trigger Points), mas também 
pode ser usado nas tendinopatias crônicas. Fig. 19 Swiss PiezoClast 
PRINCÍPIO DE GERAÇÃO DAS ONDAS DE CHOQUE COM O SISTEMA PIEZO-ELÉTRICO 
No equipamento Swiss PiezoClast, as Ondas de Choque são geradas pelo sistema PIEZO-
ELÉTRICO. Nesta fonte vários elementos chamados de cristais se encontram numa 
geometria côncava e através de um circuito eletrônico recebem um impulso elétrico 
numa seqüência especial. O cristal transforma um impulso elétrico em uma Onda de 
Choque. Um ponto localizado à frente da Fonte Geradora. Este ponto concentrará o 
somatório das várias Ondas de Choque. Aqui o ponto é tratado. 
 
 
 
 Fig. 20 Elementos de Cristais Fig. 21 Intensidade de energia 
 
 
 
 
 
Fig. 22 Gerador PIEZO  Energia ED+ : 0,03 – 0,40 mJ/mm² 
Gerador FOCAL - Ondas de Choque FOCAL 
Ponto Focal - Local 
onde as Ondas de 
Choque se 
concentram 
 
Área 
pequena 
Alta energia 
(ED) 
Área larga 
baixa energia 
(ED) 
12 
 
SWISS DUOCLAST 
O SWISS DUOCLAST (fig. 23) é a combinação do Swiss PiezoClast e o Swiss DolorClast 
CLASSIC. Tem a grande benefício do usuário possuir ambas tecnologias radial, e focal. 
Segundo estudiosos e médicos profissionais, a possibilidade do uso combinado no 
tratamento para Pontos Miofaciais das Ondas de Choque Radial e Focal tem melhor 
efeito e conseqüentemente melhor sucesso para o paciente. Há também a possibilidade 
se caso um paciente não ficar 100% satisfeitocom o tratamento, utiliza-se a outra 
tecnologia. 
Os aparelhos são separáveis para melhor aproveitamento do equipamento, sendo que 
um colega de ombro por exemplo pode utilizar um módulo Swiss PiezoClast e o outro 
colega pode tratar fascites plantar com o Swiss DolorClast. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 23 
THINK RADIAL, FOCUS YOUR TARGET ! 
 
13 
 
Baixa Energia 
NÍVEL DE ENERGIA 
No início, todo o sistema de geração de Ondas de Choque era com alta energia e focal, 
devido à necessidade de bombardear as Ondas em um ponto para quebrar e fragmentar 
o cálculo renal. Muitos fabricantes se direcionaram para essa tecnologia, já a Electro 
Medical Systems – E.M.S., desenvolveu o primeiro sistema para Terapia por Ondas de 
Choque Radial pois a grande maioria das patologias necessita apenas de baixa energia. 
 Tal tecnologia de Ondas de Choque Radiais é bastante favorável para o tratamento de 
patologias proximais até 0,5 – 35 mm de profundidade no tecido. A Onda de Choque 
Radial se propaga divergindo a partir de um ponto, e à medida que penetram perdem 
energia na forma de 1/r². 
As Ondas de Choque Focais se convergem em um ponto, podendo assim concentrar 
energia com maior profundidade. 
O nível de energia (mJ/mm²) é importante para os diferentes tipos de patologias. 
Considera-se baixo nível de energia 0,08 – 0,17 mJ/mm² , média energia de 0,18 – 0,32 
mJ/mm²; e alta energia até 0,6 mJ/mm². A partir deste nível, há o risco de necrose 
tecidual. 
Dr. Rompe visualiza os níveis: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fig. 24 
 
Baixa energia para tratamento de pele, tendinopatias, trigger points. 
Média energia tendinopatias e calcificações. 
Alta energia para partes ósseas. 
O uso das Ondas de Choque também tem um efeito osteogênico, quando aplicada em 
pacientes que tiveram fraturas de difícil consolidação, além de outras indicações. 
 
14 
 
EFEITO BIOLÓGICO DAS ONDAS DE CHOQUE 
Muitos estudos recentes de ciência básica demonstram que a aplicação de ondas de 
Choque produz uma resposta biológica, a nível tecidual, incluindo a indução de 
neovascularização associada ao aumento da expressão dos fatores de crescimento 
(eNOS, VEGF, PCNA e BMP, etc.) no tendão e no osso, e na interface tendão-osso. 
Constatou-se o aumento da síntese de óxido nítrico endotelial (eNOS) e fatores de 
crescimento endotelial (VEGF), antígeno nuclear de proliferação celular (PCNA), 
refletindo na proliferação de células endoteliais, proteína óssea morfogenética (BMP-2) 
entre outros, mudando o conceito de atuação baseada em mecanismo puramente 
mecânico. Essa revascularização induzida pelas Ondas de Choque aumenta a suplência 
vascular proporcionando a cicatrização do tendão ou a consolidação óssea. 
Os resultados preliminares de recentes estudos em animais demonstram a liberação de 
radicais livres de óxido nítrico e apoptose celular pela alteração das moléculas de 
proteínas WNT e DKK-1 (inibidores de proteossomos) a nível agora subcelular. 
Os efeitos das Ondas de Choque nos tecidos músculo-esqueléticos parecem ser tempo e 
dose-dependentes, conforme trabalhos recentes do Dr. Rompe da Alemanha e 
colaboradores causando uma sequência de resposta biológica nos tendões, ossos e 
interfaces tendão-osso. 
Wang e colaboradores demonstraram que com o tratamento por Ondas de Choque 
houve um aumento da massa óssea dose-dependente e da força do calo ósseo após 
fratura do fêmur. 
 
 
 
 
 
 
 
 Fig. 25 Efeitos biológicos causados pela energia física das Ondas de Choque 
15 
 
Ondas de Choque são aplicadas com sucesso para aumentar a circulação de sangue local, 
assim como a atividade celular do metabolismo, embora o mecanismo de funcionamento 
biológico ainda não seja completamente elucidado. A cicatrização e regeneração tecidual 
são consideradas decorrentes desses efeitos das Ondas de Choque. Baseadas nessas 
novas descobertas, novas indicações foram sendo relatadas incluindo o tratamento das 
lesões crônicas de pele, úlceras em pés diabéticos, osteonecrose (cabeça femoral, joelho 
e tornozelo) e cardiopatia isquêmica estável. 
 
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO 
Alguns critérios são utilizados na indicação do tratamento da Terapia por Ondas de 
Choque. São recomendados e utilizados pela Sociedade International e Brasileira de 
Terapia por Ondas de Choque. 
 Critérios de Inclusão: 
 Insucesso no tratamento cirúrgico 
 Dor por um período de 6 meses 
 Insucesso no tratamento conservador mínimo de 3 meses 
 Ter realizado as seguintes medidas conservadoras: 
 Medicação; 
 Infiltração; 
 Cinesioterapia; 
 Eletroterapia; 
 Ultrassom; 
 Termoterapia; 
 Acupuntura; 
 Terapia neural; 
 Palmilha com apoio do arco (fascite plantar) 
 
16 
 
Critério de exclusão (contra-indicações): 
 Doenças da coagulação 
 Gravidez 
 Infecção aguda de tecidos moles e osso 
 Marca-passo cardíaco se a Fonte geradora é Eletro-hidráulica, Eletro-Magnética 
e Piezo-Elétrica 
 Regiões: cérebro, medula espinhal, pulmão, (costelas), grandes nervos no foco 
 Placa fisária no local da aplicação 
 Doença maligna primária 
 
EFEITOS COLATERIAS 
A Terapia por Ondas de Choque não apresenta complicações significativas, podendo 
alguns pacientes eventualmente apresentarem após a aplicação, edema, petéquias, 
equimose ou hematomas. 
MÉTODO DA APLICAÇÃO 
A aplicação da Terapia por Ondas de Choque pode seguir protocolos diferentes de acordo 
com a tecnologia e o gerador de Ondas de Choque utilizado no tratamento. O número de 
impulsos, freqüência dos impulsos (Hz) e energia também varia com a patologia. No caso 
do Swiss DolorClast MASTER ou CLASSIC, o protocolo (pág. 44) descreve com melhor 
efeito três sessões cada com 2.000 impulsos com intervalo de uma semana. A freqüência 
varia entre 6 – 12 Hz. Já a energia, inicialmente começa-se com baixa, 0,06 – 0,10 
mJ/mm² (2 – 2,5 bar). Após os primeiros 500 impulsos aumenta-se a energia (indicado 
pelo manômetro do aparelho na unidade “bar”). Trabalha-se sempre no limite do 
desconforto do paciente. 
No Swiss PiezoClast pode-se usar o protocolo de uma a três sessões, dependendo do 
nível de energia e número de impulsos. 
Em ambas as tecnologias, não se recomenda o uso da anestesia local. Em geral o nível de 
energia para partes moles fica entre 0,06 – 0,23 mJ/mm² . Em partes ósseas 0,24 – 0,5 
mJ/mm². 
17 
 
Principais Indicações no Sistema Músculo-Esquelético 
 
Aparelho 
Recomendado 
 
Indicação 
Swiss 
DolorClast® 
Ondas de 
Choque 
Radial 
Swiss 
PiezoClast® 
Ondas de 
Choque 
Focal 
Swiss 
DuoClast® 
Ondas de 
Choque 
combinado 
1. Epicondilite 
do Tenista - 
Epicondylitis 
humeri radialis 
 
 
Recomendado 
em casos 
individuais 
2. Tendinite 
do Ombro 
Calcificado 
 
 
 
3. Epicondilite 
do Golfista - 
Epicondylitis 
humeri ulnaris 
 
 
Recomendado 
em casos 
individuais 
4. Tratamento 
do Trigger 
point 
 
 
Altamente 
Recomendável 
5. Pseudo-
atrose 
 
6. Bursites 
Trocantérica -
Greater 
trochanteric 
pain syndrome 
 
 
 
7. Tendinite 
Patelar - 
Patella tip 
syndrome 
 
 
 
8. Síndrome 
da Tibia 
Medial Medial 
tibial stress 
syndrome 
 
 
 
9.Fascites 
Plantar - 
Plantar 
fasciopathy 
 
 
 
10. Tendinite 
Aquiliana -
Achilles 
tendinopathy 
 
 
 
 
 Eficácia comprovada em Estudos Científicos com alto nível de Evidência 
 Eficácia demonstrada em apresentações científicas 
 Eficácia comprovada em estudos e diversos casos tratados em clínicas18 
 
Exemplo de Indicações e Procedimento para Aplicação 
FASCITES PLANTAR 
 
 
 
 
 
Localização da Dor e Marcação Aplicar Gel de Contato Aplicação das Ondas de Choque 
3 SESSÕES; INTERVALO DE 1 SEMANA ; 2000 ONDAS ; 2,5 – 4 BAR ; 6 – 10 HZ 
TENDINITE COM OU SEM CALCIFICAÇÃO DO OMBRO 
 
 
 
 
 
Localização da Dor e Marcação Aplicar Gel de Contato Aplicação das Ondas de Choque 
3 SESSÕES; INTERVALO DE 1 SEMANA ; 2000 ONDAS ; 2,5 – 4 BAR ; 4 – 8 HZ 
BURSITES TROCANTÉRICA 
 
 
 
 
Localização da Dor e Marcação Aplicar Gel de Contato Aplicação das Ondas de Choque 
3 SESSÕES; INTERVALO DE 1 SEMANA ; 2000 ONDAS ; 2,5 – 4 BAR ; 4 – 8 HZ 
19 
 
Casos Tratados em Partes Ósseas 
1° CASOS METATARSO - DR. JOSÉ EID 
 
 
 
 
 
 
 Nov/08 – Início da ESWT Jan/09 após 3 sessões c/PiezoClast Mai/09 - 
Consolidação 
2° PSEUDO-ARTROSE DO FEMUR – DR. ROBERTO ANDROSONI - IFOR 
 
 
 
 
 
 
 
Set/09 – Início da ESWT Mar/10 após 6 sessões Jun/10 – 
Consolidação 
 Consolidação em Processo Consolidação Avançada 
20 
 
3° PSEUDO-ARTROSE DO ANTE-BRAÇO – DR. ELSON MIRANDA 
 
 
 
 
 
 
Fev/09 Início do Tratamento 
 
 
 
 
 
 
Abr/10 
4° PSEUDO-ARTROSE DE TÍBIA – DR. PAULO KERTZMAN 
 
 
 
 
 
 
Sessões feitas com Ondas de Choque Radial 
21 
 
Casos Tratados de Calcificação do Ombro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
Uso da Terapia por Ondas de Choque RADIAL no Tratamento 
de Úlceras de Pele – Resumo da Literatura 
APLICAÇÃO DAS ONDAS DE CHOQUE EM ÚLCERA DE PELE 
 
Recomendações na literatura: (Autor: Zoech, 2009) 
1) Utilize a Terapia por Ondas de Choque Radiais - RSWT - em feridas 
crônicas (ou seja, sem cura dentro de seis semanas) 
2) Realize a limpeza padrão da ferida e desbridamento antes da RSWT 
> Feridas necróticas e infectadas não devem ser tratados com ondas de 
choque 
3) Aplique Gel de contato na superfície do aplicador e revestir o Gerador 
com preservativo ou luva. Outra opção, coloque a folha de plástico estéril 
sobre a ferida e do tecido circundante (A folha de plástico devem sobrepor as 
bordas da ferida em pelo menos 5 centímetros). Não aplicar o gel de contato 
entre o ferimento e a luva ou preservativo ou folha de plástico. 
4) Protocolo do autor 
> Dois tratamentos por semana; > Total de seis a oito sessões; > 1.000 
impulsos por cm2 e sessão de tratamento; > Densidade de fluxo de energia 
(EFD) = 0,07 mJ/mm2 ; > Aplique as Ondas de Choque Radiais sobre a ferida 
5) Limpar com solução salina estéril a ferida 
6) Aplicar curativo de acordo com a fase individual de ferida 
Os seguintes ferimentos crônicos são tratados com o Swiss DolorClast: 
 Tipos Armstrong 0A, 1A, 2ª 
 Armstrong Graus 0C, 1C e 2C se não houver tecido necrótico 
Tem uma taxa de sucesso de aproximadamente 75% de acordo com 
Zoech (2009) 
 Pode ser feita facilmente quando feito como descrito 
 Deve ser considerada uma opção terapêutica aditivo na ferida 
de gestão. 
24 
 
1° CASO - Dr. Luiz Fernando Antunes (ORTOPEDISTA) – Bauru – SP 
• Idade do Paciente: 68 anos; Sexo: masculino 
• Úlcera medial perna na área da incisão cirúrgica há 04 meses. Cirurgia tinha mais 
de 02 anos. 
• Estase linfática 
• Gerador Radial ; aplicador 15mm ; 3 sessões ; 800 impulsos cada sessão ; 2,5 bar e 
6Hz 
Início do Tratamento 35 dias após 1° sessão 
 
 
 
 
 
 
 
46 dias após 1° sessão 
 
 
25 
 
2° CASO - Dra. Ana Lúcia T. Mourão (FISIATRA) – Rio de Janeiro - RJ 
• Idade do Paciente: > 80 anos ; Sexo: feminino 
• Gerador Power + ; aplicador Planar ; 8 sessões ; 2.000 impulsos cada sessão ; 2,5 – 
3,0 bar e 6 – 8 Hz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicar Gel na superfície do aplicador e vestir o Gerador com preservativo ou luva. Aplicar 
as Ondas de Choque sobre o local da feriada. 
 
 
 
 
 
 
26 
 
3° CASO - Dra. Ana Lúcia T. Mourão (FISIATRA) – Rio de Janeiro - RJ 
• Idade do Paciente: > 80 anos ; Sexo: feminino 
• Gerador Power + ; aplicador Planar ; 6 sessões ; 2.000 impulsos cada sessão ; 2,5 – 
3,0 bar e 6 – 8 Hz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
4° CASO - Dr. Elson Miranda (ORTOPEDISTA) – Natal – RN 
• Idade do Paciente: não revelado ; Sexo: masculino 
• Gerador Radial ; aplicador 15mm ; 6 sessões ; 2.000 impulsos cada sessão ; 3,0 bar 
e 8 Hz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
Uso da Terapia por Ondas de Choque RADIAL na 
Medicina Esportiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Terapia por Ondas de Choque no Esporte de Primeira Classe 
29 
 
Mito ou Evidência? 
Dr.med. Mark Henne, Clínica Ortopédica, Fürstenfeldbruck 
Prof. Dr.med. Christoph Schmitz, Instituto de Anatomia, Universidade Ludwig-Maximilians em Munique 
 
Durante muito tempo, discutiu-se, apenas às portas fechadas, sobre o tratamento de atletas de primeira classe 
pela Terapia por Ondas de Choque; não são encontrados estudos na literatura. O esquiador profissional 
norueguês Aksel Lund Svindal foi o primeiro a divulgar publicamente o sucesso de sua Terapia por Ondas de 
Choque, que lhe permitiu curar-se completamente de uma lesão grave no outono de 2009 muito antes do 
esperado, tornando-o, enfim, um dos atletas mais bem sucedidos nos jogos olímpicos de inverno de 2010 em 
Vancouver. Além disso, existem relatórios diretamente acessíveis ao público do Dr. Paco Biosca (antigo Diretor do 
Departamento de Medicina e Adaptação ao Esporte do FC Shakhtar Donetsk/Ucrânia; atualmente Diretor Médico 
do FC Chelsea em Londres) sobre a utilização bem sucedida por ondas de choque no futebol profissional. 
Fazemos, a seguir, uma breve avaliação da situação. 
 
Com base em mais de 10 estudos prospectivos, 
randomizados e controlados na literatura especializada
1
 
internacional analisada por peritos, a terapia por ondas de 
choque moderna admitiu, atualmente, o seu o ponto mais 
forte no tratamento da fascite plantar, tendinopatias do 
tendão de Aquiles, sinovite do cotovelo, ombro calcáreo, 
síndrome da dor do trocanter maior, pseudoartrose e outras 
indicações para musculatura esquelética e sistema 
locomotor (toda a literatura dos respectivos autores). Para 
tanto, contribuíram ainda, de forma significativa, o início do 
esclarecimento dos mecanismos de efeitos moleculares e 
celulares das ondas de choque na musculatura esquelética 
e sistema locomotor.
2 
De acordo
 
com sistema de 
compensação específico dos países e com os métodos de 
tratamento aplicados individualmente, a terapia por ondas 
de choque é administrada, dependendo do caso, com mais 
facilidade nos casos crônicos ou nos casos agudos. Na 
Alemanha, essa terapia é frequentemente utilizada nos 
casos crônicos nos quais uma terapia inicial conservadora 
não obteve sucesso. Em contrapartida, utiliza-se, por 
exemplo, na Malásia, o tratamento por ondas de choque 
com grande êxito primariamente nos pacientes com 
sintomas agudos.
3 
Neste sentido são relevantes dois 
aspectos econômicos da saúde, que desempenharam um 
papel significativo nesse desenvolvimento da Malásia:(i) 
Qualquer tratamento com médico estabelecido deverá ser 
pago pelo próprio paciente; e (ii) não existe uma 
continuação de pagamento de salário em caso de doença 
(para maiores informações, consultar os autores). 
Entretanto, desses fatos surgem duas dificuldades: 
(i) abreviação máxima do tempo de reconvalesça já no 
estado agudo; e (ii) minimização dos riscos de tratamento. 
E exatamente essas propriedades, que são cumpridas na 
terapia por ondas de choque devido à sua eficácia e seu 
caráter não invasivo, tornaram o tratamento interessante 
para o esporte de primeira classe. Alguns relatórios de 
tempos recentes, disponibilizados gratuitamente ao público, 
revelam uma situação interessante do que acontecia nessa 
área até o momento, sobretudo, às portas fechadas. 
Aksel Lund Svindal e Kristin Størmer Steira 
Após uma lesão muscular grave ocorrida em uma queda 
em Saas Fee no mês de Outubro de 2009, os médicos e 
fisioterapeutas de Aksel Lund Svindal (após consultoria 
médico-científica conosco [C.S.]) decidiram-se por um 
tratamento com ondas de choque focadas.
4
 O tratamento 
obteve tanto sucesso que Aksel Lund Svindal pôde reiniciar 
o treinamento muito antes do que se esperava e, poucos 
meses depois, tornou-se um dos atletas mais bem sucedido 
nos jogos olímpicos internacionais de 2010 em Vancouver.
5
 
Depois que a televisão norueguesa divulgou as notícias 
sobre o seu tratamento com ondas de choque,
6 
outros 
esportistas de primeira classe noruegueses também 
decidiram submeter-se a um tratamento com ondas de 
choque (também após consultoria médico-científica 
individual conosco [C.S.]). O público tomou conhecimento 
do tratamento bem sucedido da esquiadora cross-country 
Kristin Størmer Steira, que também ganhou uma medalha 
de ouro, como Aksel Lund Svindal, nos jogos olímpicos de 
inverno de 2010 em Vancouver.
7
 
Shaktjar Donetsk 
O Dr. Paco Biosca (antigo diretor do Departamento de 
Medicina e Adaptação ao Esporte do FC Shakhtar 
Donetsk/Ucrânia; atualmente Diretor Médico do FC Chelsea 
em Londres)
8
 apresentou uma exposição, no 2º Congresso 
Internacional da Sociedade de Terapia Radial contra a Dor
9
 
realizado no mês de outubro de 2010, em Berlim, sobre sua 
experiência com a terapia radial por ondas de choque no 
futebol profissional.
10 
Antes de sua atuação no Shakhtar 
Donetsk, o Dr. Biosca trabalhou, entre outros, como 
Presidente da European Federation of Orthopaedic Sports 
Traumatology (EFOST) e na Spanish Association of 
Football Club Doctors (AEMEF). Segundo o Dr. Biosca, os 
critérios para saber se uma determinada terapia é indicada 
ou não a jogadores de futebol profissionais, são 
simplesmente: "The treatment was good if the player returns 
to his maximum performance level without missing 
competitions (or missing only a small number of them; and 
the treatment was bad if the player cannot play or needs 
more time to recover than established on average."
10
 O Dr. 
Biosca relatou sobre os bons resultados no tratamento de 
dores na área da espinha lombar, fascite plantar e diversas 
tendinopatias com ondas de choque radial, sendo que 
foram tomadas por base as tendinopatias de inserção 
proximal dos músculos adutores (de acordo com o UEFA 
30 
 
Injury Study uma indicação muito frequente em jogadores 
de futebol profissionais)
11
. As experiências do Dr. Biosca 
coincidem bem com as manifestações de Caccio et al. 
(2011)
12, 
que revelam brevemente
, 
em um estudo 
prospectivo, randomizado e controlado envolvendo um total 
de 40 atletas profissionais (entre eles, 9 jogadores de 
futebol profissionais), mostra as vantagens da terapia por 
ondas de choque radial em relação à terapia conservadora 
tradicional para tendinopatias de isenção proximal do 
conjunto de tendão isquiátrico. 
Jogos Olímpicos de Versão de 2004 e 2008 
Nos jogos olímpicos de verão de 2004 em Atenas e em 
2008 em Pequim, tratamos (M.H.) na policlínica oficial da 
respectiva vila olímpica, com ondas de choque radiais, um 
total de n=131 atletas de diversas modalidades esportivas 
com diferentes sintomas (Tabela 1; medida de 2,12 
tratamentos por atleta). Verificamos o sucesso terapêutico 
uma semana após o último tratamento em comparação à 
situação antes do primeiro tratamento com a escala 
análago-visual (VAS), bem como com as escalas Roles-
Maudsley modificados. As escala médias VAS 
apresentaram uma melhora de 8,53 ± 0,09 (valor médio ± 
falha padrão do valor médio) antes do primeiro tratamento 
para 4,15 ± 0,28 uma semana após o último tratamento, e 
as escalas medidas Roles-Maudsley de 3,57 ± 0,04 para 
2,07 ± 0,08 (figura 1). Essas alterações foram significativas 
quanto ao aspecto estatístico (teste bilateral do X
2
; p < 
0,001). 
 
 
Tabela 1: Modalidades esportivas e lesões dos n=131 atletas, que foram tratados por nós (M.H.) durante os jogos olímpicos de 
verão de 2004 e 2008 com ondas de choque radiais. 
Modalidade esportiva n Lesão n 
Atleta de pista e campo 86 Muscular (aguda) 34 
Taekwando 8 Aquilodinia 27 
Handebol 6 Muscular (crônica) 22 
Judô 5 Fascite plantar 16 
Levantamento de peso 4 Síndrome do vértice patelar 12 
Tênis 4 Tendinite no ombro 8 
Voleibol 3 Epicondilite radial/ulnar 7 
Box 3 Tendinite do tendão quadríceps 3 
Luta livre 3 Bursite trocatérica 2 
Badminton 2 
Esgrima 2 
Triátlon 2 
Tiro ao Alvo 2 
Pentatlo 1 
 
Figura 1: Escalas VAS (esquerda) e Escalas Roles-Maudsley (direita) dos n=131 atletas, que foram tratados por nós (M.H.) 
durante os jogos olímpicos de verão de 2004 e 2008 com ondas de choque radiais (vermelho: escalas antes do primeiro 
tratamento; verde: escalas uma semana após o último tratamento). Escalas VAS: 0 – sem dor; 10 – dores intoleráveis. Escalas 
Roles-Maudsley: 1 – excelente qualidade de vida; sem dores; 4 – sintomas muito fortes; impossível participação no 
campeonato mundial. 
31 
 
 
 
[Legenda: Anzahl Athleten = Quantidade de Atletas; VAS Score = Escala VAS; Roles-Maudsley Score = Escala Roles-
Maudsley] 
 
Terapia por ondas de choque individualmente ou em 
combinação? 
Recomendamos basicamente a combinação da terapia por 
ondas de choque com outras formas de tratamento médico-
esportivo, com base na experiência individual do terapeuta 
do quadro sintomático individual do atleta (fisioterapia, 
inclusive intervenções osteopáticas e quiroterapêuticas, 
crioterapia e termoterapia, terapia de ultra-som e 
eletroterapia, infiltrações antiinflamatórias locais com o 
medicamento homeopático Traumeel®, Kinésio-Taping, 
acupuntura, etc.). Mais detalhes iriam extrapolar os limites 
deste artigo; maiores informação serão disponibilizadas 
pelos autores. 
 
Resumo 
A moderna terapia por ondas de choque na musculatura 
esquelética e sistema locomotor também teve sucesso no 
tratamento de esportistas de primeira classe – sobretudo, 
com base nos (i) rápidos êxitos terapêuticos com o mínimo 
de riscos de tratamento, (ii) quando administrado de forma 
adequada, praticamente isento de todos os efeitos 
colaterais indesejados, (iii) no método não-invasivo, e (iv) 
na compatibilidade com as normas doping. O 
desenvolvimento de aparelhos de ondas de choque 
pequenos e móveis também permite atualmente a aplicação 
em competições ou jogos externos. Com base em nossa 
compreensão atual dos mecanismos de efeito moleculares 
e celulares, foi iniciada uma pesquisa pré-clínica e clínica 
intensa para combinar a terapia por ondas de choque com 
outras formas terapêuticas (como por exemplo, a injeção de 
plasma rico em plaquetas plasma, PRP), com a intençãode 
continuar aumentando a efetividade da moderna terapia por 
ondas de choque nos esportes de primeira classe. 
Referências: 
1 Entre outros. im American Journal of Sports Medicine, 
American Journal of Bone and Joint Surgery, Foot & Ankle 
International, etc. 
2 Veja, por exemplo, Schmitz und DePace, Urol Res 
2009;37:231–234 e em especial a literatura citada nessa 
obra) 
3 Veja, por exemplo, 
http://thestar.com.my/health/story.asp?file=/2011/2/6/healt
h/7867544&sec=health 
4 www.aksellundsvindal.com/blog_cms/arkiv/2009/11//?intOf
fset=1 
5 Veja também www.ems-
company.com/media/Images%202/100331_Aksel%20Lund
%20Svindal_Flyer_EN_wc.pdf 
6 www.nrk.no/nett-tv/arkivert/117123/ 
7 www.ems-company.com/media/PDF%20NEW/Kristin-
Stormer-Steiral_Flyer.pdf 
8 www.chelseafc.com/page/TheManagement/0,,10268~2393
769,00.html 
9 www.atrad.ch 
10 www.atrad.ch/images/stories/pdf/abstract%20booklet_fa-
386_en_2010.pdf 
11 Compare Werner et al., Br J Sports Med 2009;43:1036-
1040 
12 Am J Sports Med 2011;39:146-153 
 
Artigo da empresa Enimed sobre o sucesso no tratamento do esquiador profissional, Aksel Lund 
Svindal, da Noruega. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O tratamento com o Swiss PiezoClast e a Equipe nas Olimpiadas de Inverno em Fevereiro 2010 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
www.dolorclast.com.br 33 
 
PONTOS MIOFASCIAL – TRIGGER POINTS 
 
O que é ? 
A síndrome Miofascial é uma área fibrosa dentro do músculo que é encurtada 
ou engrossada parcialmente ou permanentemente. Também chamado de Ponto 
Gatilho, essa área freqüentemente é carregada por postura incorreta do corpo, 
exercícios ou esforços excessivos entre outros. 
Como é Tratada ? 
O diagnóstico é feita geralmente por médico profissional na área, por palpação, 
avaliação clínica e alguns métodos de imagem (U-S colorido). Após o diagnóstico 
pode-se iniciar o tratamento com o Swiss DolorClast logo em seguida. É o 
médico quem decide da quantidade de sessões, mas geralmente se tem uma 
boa resposta com 6 (seis) a 10 (dez) sessões com intervalos 2 a 3 dias. O número 
de impulsos varia entre 500 – 600 por ponto e dependendo do músculo são 
mais do que um ponto. A sessão leva em torno de 10 – 15 minutos. Pontos de 
Acupuntura também são indicados com o uso das Ondas de Choque. O novo 
método da combinação das Ondas de Choque Radial e Ondas de Choque Focal 
está em estudo e os primeiras avaliação do uso combinado é excelente! 
Como Funciona ? 
O(s) equipamento(s) Swiss DolorClast e Swiss PiezoClast, utilizando o método 
Trigger Shockwave Therapy – TST que é muito usado na Europa, é um 
tratamento que desativa os pontos gatilhos de forma eficaz, imediata e acima 
de tudo segura. 
 
 
 
 
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Tratamento de Trigger Points – Músculos Superiores (ombro) 
e Epicondilites Lateral e Umeral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tratamento de Trigger Points – Região Lombar e Aquileana / Fascites 
Plantar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Uso da Terapia por Ondas de Choque RADIAL no Tratamento de 
Celulites – Estudo Piloto 
1° - A área é analisada 
 
 
 
 
2° - Avaliação do Grau 
 
 
 
3° - Aplica-se ESWT gel como meio de contato e com o Gerador POWER +, 
emite-se as Ondas de Choque sobre a área a ser tratada. 
Protocolo: 3.000 – 4.000 Ondas; Área 20 X 30 cm (200 – 300 ondas por cm²); 
8 - 20Hz ; Gerador POWER+ ; Aplicador Planar; Intensidade 3,0 – 4,0 bar; 2 vezes 
por semana (intervalo de 2-3 dias) durante 3 semanas de forma de aplicação 
metade dos impulsos em movimentos na vertical e outra metade em 
movimento horizontal 
Aplicação de Gel e 
em seguida a varredura 
vertical e horizontal 
 
 
 
www.dolorclast.com.br 37 
 
Estudo Piloto de Celulites 
 
Conclusão 
O Tratamento para celullites com o Swiss Dolorclast é: 
 Seguro 
 Eficiente em pacientes com celullites grau 2 e 3 
 Capacidade de reduzir o grau de celullites de um nível para o próximo menor em 
média 
Obs.: 
O Resultado pós Tratamento independe da idade, peso, e BMI 
O Resultado não é permamente mas permanece por vários meses. 
 
Patient 
# 
Age 
Body 
Mass 
Index 
(BMI) 
Pain 
(VAS 
score) 
(a) 
Comfort 
during 
treatment 
(b) 
Satis-faction 
about 
treatment 
(b) 
Cellulite 
Stage 
before 
treatment 
Cellulite 
Stage after 
treatment 
Cellulite 
Stage - 
difference 
1 34 21.8 3.5 7 5 2.5 1 1.5 
2 35 20.8 3 5 6 2.5 1.5 1 
3 38 24.6 9 (c) -- (c) -- (c) -- (c) -- (c) -- (c) 
4 55 20.3 1 7 7 2 1.5 0.5 
5 48 21.9 4 5 7 2.5 1.5 1 
6 51 22.9 3 5 8 2.5 0.5 2 
7 29 32.9 2 5 5 3 1.5 1.5 
8 23 31.6 3 8 3 2.75 2.75 0 
9 57 19.7 3 5 7 3 2.5 0.5 
10 51 22.2 5 5 6 2.75 1.5 1.25 
11 29 20.8 2 5 1 2 1.5 0.5 
12 43 20.4 3 5 7 2.5 1.5 1 
13 51 24.2 3 7 7 2.5 1.5 1 
14 4 19.6 3 8 6 2.5 1.5 1 
15 43 18.7 4 6 1 2 1.75 0.25 
Average: 41.8 22.8 3.0 5.9 5.4 2.5 1.57 0.9 
www.dolorclast.com.br 38 
 
ANEXOS 
 
 Estudos Científicos Publicados em Literatura International........pág. 39 - 45 
 Estudos Científicos Cong. International ATRAD (Assoc. for Radial 
 Shockwave Therapy) Out 2010 – Berlin, Alemanha ...................pág. 46 - 50 
 Estudos Apresentados no 14th Cong. International da ISMST......pág. 50 - 55 
 Estudo Científico - Terapia por Ondas de Choque em 
lesões no pé causada por Diabétes – Publicação JATROS 
Jan 2009 – Dr. G. Zöch, Vienna Austria ...................................... pág. 56 - 57 
 Estudo sobre LINFEDEMA ............................................................ pág. 58 
 Trigger ESWT Basics – Dr. Martin Kosub / Jörg Thieme – 
Estudo apresentado no 1° Congresso International em Berlin 
pela ATRAD sobre Ondas de Choque Radial em Trigger Points .........pág. 59 
 Tabela de Energia Swiss DolorClast – Relação “bar” com mJ/mm² ....pág. 60 
 Tabela de Energia Swiss PiezoClast – Relação “Intensidade” 
com mJ/mm²...................................................................................... pág. 61 
 Protocolo de Aplicação do Swiss DolorClast...................................... pág. 62 
 Protocolo de Aplicação do Swiss PiezoClast .................................... pág. 63 
 Tabela da CBHPM 5° edição ...................................................... pág. 64 – 65 
 Folder do 15° Cong. International em Cartagenas – Columbia ........ pág. 66 
 Finalização e Certificados ................................................................. pág. 67 
 
 
www.dolorclast.com.br 39 
 
Clinical trials published in the international peer-reviewed literature1 
demonstrating efficacy and safety of treatment with the EMS Swiss 
Dolorclast® according to Evidence Based Medicine criteria2: 
 
Plantar fasciitis: 
 
Radial extracorporeal shock wave therapy is safe and effective in the treatment of chronic 
recalcitrant plantar fasciitis: results of a confirmatory randomized placebo-controlled multicenter 
study. 
Am J Sports Med 2008;36:2100-2109 
Gerdesmeyer L, Frey C, Vester J, Maier M, Weil L Jr, Weil L Sr, Russlies M, Stienstra J, Scurran B, Fedder 
K, Diehl P, Lohrer H, Henne M, Gollwitzer H. 
BACKGROUND: Radial extracorporeal shock wave therapy is an effective treatment for chronic plantar fasciitis that 
can be administered to outpatients without anesthesia but has not yet beenevaluated in controlled trials. 
HYPOTHESIS: There is no difference in effectiveness between radial extracorporeal shock wave therapy and placebo 
in the treatment of chronic plantar fasciitis. STUDY DESIGN: Randomized, controlled trial; Level of evidence, 1. 
METHODS: Three interventions of radial extracorporeal shock wave therapy (0.16 mJ/mm(2); 2000 impulses) 
compared with placebo were studied in 245 patients with chronic plantar fasciitis. Primary endpoints were changes in 
visual analog scale composite score from baseline to 12 weeks' follow-up, overall success rates, and success rates of 
the single visual analog scale scores (heel pain at first steps in the morning, during daily activities, during standardized 
pressure force). Secondary endpoints were single changes in visual analog scale scores, success rates, Roles and 
Maudsley score, SF-36, and patients' and investigators' global judgment of effectiveness 12 weeks and 12 months 
after extracorporeal shock wave therapy. RESULTS: Radial extracorporeal shock wave therapy proved significantly 
superior to placebo with a reduction of the visual analog scale composite score of 72.1% compared with 44.7% (P = 
.0220), and an overall success rate of 61.0% compared with 42.2% in the placebo group (P = .0020) at 12 weeks. 
Superiority was even more pronounced at 12 months, and all secondary outcome measures supported radial 
extracorporeal shock wave therapy to be significantly superior to placebo (P < .025, 1-sided). No relevant side effects 
were observed. CONCLUSION: Radial extracorporeal shock wave therapy significantly improves pain, function, and 
quality of life compared with placebo in patients with recalcitrant plantar fasciitis. 
 
 
 
1
 As of September 1, 2009 
2
 The term Evidence Based Medicine refers to the demonstration of efficacy and safety of therapeutic interventions in 
prospective, randomized, controlled clinical trials. According to the U.S. Preventive Services Task Force (USPSTF), 
Level 1 evidence is reached when efficacy and safety is demonstrated in at least one properly designed randomized 
controlled trial. All clinical trials listed here fulfil the criteria of Level 1 Evidence, except of the studies by Furia et al. 
(2009) on greater trochanteric pain syndrome and Rompe et al. (2009) on medial tibial stress syndrome. These 
studies reached Level 3 evidence (nonrandomized concurrent cohort comparisons between contemporaneous 
patients). 
www.dolorclast.com.br 40 
 
Achilles tendinopathy: 
 
Eccentric loading versus eccentric loading plus shock-wave treatment for midportion achilles 
tendinopathy: a randomized controlled trial. 
Rompe JD, Furia J, Maffulli N. 
Am J Sports Med 2009;37:463-470 
BACKGROUND: Results of a previous randomized controlled trial have shown comparable effectiveness of a 
standardized eccentric loading training and of repetitive low-energy shock-wave treatment (SWT) in patients suffering 
from chronic midportion Achilles tendinopathy. No randomized controlled trials have tested whether a combined 
approach might lead to even better results. PURPOSE: To compare the effectiveness of 2 management strategies--
group 1: eccentric loading and group 2: eccentric loading plus repetitive low-energy shock-wave therapy. STUDY 
DESIGN: Randomized controlled trial; Level of evidence, 1. METHODS: Sixty-eight patients with a chronic recalcitrant 
(>6 months) noninsertional Achilles tendinopathy were enrolled in a randomized controlled study. All patients had 
received unsuccessful management for >3 months, including at least (1) peritendinous local injections, (2) 
nonsteroidal anti-inflammatory drugs, and (3) physiotherapy. A computerized random-number generator was used to 
draw up an allocation schedule. Analysis was on an intention-to-treat basis. RESULTS: At 4 months from baseline, the 
VISA-A score increased in both groups, from 50 to 73 points in group 1 (eccentric loading) and from 51 to 87 points in 
group 2 (eccentric loading plus shock-wave treatment). Pain rating decreased in both groups, from 7 to 4 points in 
group 1 and from 7 to 2 points in group 2. Nineteen of 34 patients in group 1 (56%) and 28 of 34 patients in group 2 
(82%) reported a Likert scale of 1 or 2 points ("completely recovered" or "much improved"). For all outcome measures, 
groups 1 and 2 differed significantly in favor of the combined approach at the 4-month follow-up. At 1 year from 
baseline, there was no difference any longer, with 15 failed patients of group 1 opting for having the combined therapy 
as cross-over and with 6 failed patients of group 2 having undergone surgery. CONCLUSION: At 4-month follow-up, 
eccentric loading alone was less effective when compared with a combination of eccentric loading and repetitive low-
energy shock-wave treatment. 
 
 
Eccentric loading compared with shock wave treatment for chronic insertional achilles 
tendinopathy. A randomized, controlled trial. 
Rompe JD, Furia J, Maffulli N. 
J Bone Joint Surg Am 2008;90:52-61 
BACKGROUND: Nonoperative management of chronic tendinopathy of the Achilles tendon insertion has been poorly 
studied. With the recently demonstrated effectiveness of eccentric loading and of repetitive low-energy shock wave 
therapy in patients with midsubstance Achilles tendinopathy, the aim of the present randomized, controlled trial was to 
verify the effectiveness of both procedures exclusively in patients with insertional Achilles tendinopathy. Level of 
evidence, 1. METHODS: Fifty patients with chronic (six months or more) recalcitrant insertional Achilles tendinopathy 
were enrolled in a randomized, controlled study. All patients had received treatment, including local injections of an 
anesthetic and/or corticosteroids, a prescription of nonsteroidal anti-inflammatory drugs, and physiotherapy, without 
success for at least three months. A computerized random-number generator was used to draw up an allocation 
schedule. Twenty-five patients were allocated to receive eccentric loading (Group 1), and twenty-five patients were 
allocated to treatment with repetitive low-energy shock wave therapy (Group 2). Analysis was on an intention-to-treat 
basis. Primary follow-up was at four months, and afterward patients were allowed to cross over. The last follow-up 
evaluation was at one year after completion of the initial treatment. The patients were assessed for pain, function, and 
activity with use of a validated questionnaire (the Victorian Institute of Sport Assessment-Achilles [VISA-A] 
questionnaire). RESULTS: At four months from baseline, the mean VISA-A score had increased in both groups, from 
53 to 63 points in Group 1 and from 53 to 80 points in Group 2. The mean pain rating decreased from 7 to 5 points in 
Group 1 and from 7 to 3 points in Group 2. Seven patients (28%) in Group 1 and sixteen patients (64%) in Group 2 
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reported that they were completely recovered or much improved. For all outcome measures, the group that received 
shock wave therapy showed significantly more favorable results than the group treated with eccentric loading (p = 
0.002 through p = 0.04). At four months, eighteen of the twenty-five patients from Group I had opted to cross over, as 
did eight of the twenty-five patients from Group 2. The favorable results after shock wave therapy at four months were 
stable at the one-year follow-up evaluation. CONCLUSIONS: Eccentric loading as applied in the present study 
showed inferior results to low-energy shock wave therapy as applied in patients with chronic recalcitrant tendinopathy 
of the insertion of the Achilles tendon at four months of follow-up. Further research is warranted to better define theindications for this treatment modality. 
 
 
Eccentric loading, shock-wave treatment, or a wait-and-see policy for tendinopathy of the main 
body of tendo Achillis: a randomized controlled trial. 
Rompe JD, Nafe B, Furia JP, Maffulli N 
Am J Sports Med 2007;35:374-383 
BACKGROUND: Few randomized controlled trials compare different methods of management in chronic tendinopathy 
of the main body of tendo Achillis. PURPOSE: To compare the effectiveness of 3 management strategies-group 1, 
eccentric loading; group 2, repetitive low-energy shock-wave therapy (SWT); and group 3, wait and see-in patients 
with chronic tendinopathy of the main body of tendo Achillis. STUDY DESIGN: Randomized controlled trial; Level of 
evidence, 1. METHODS: Seventy-five patients with a chronic recalcitrant (>6 months) noninsertional Achilles 
tendinopathy were enrolled in a randomized controlled study. All patients had received unsuccessful management for 
>3 months, including at least (1) peritendinous local injections, (2) nonsteroidal anti-inflammatory drugs, and (3) 
physiotherapy. A computerized random-number generator was used to draw up an allocation schedule. Analysis was 
on intention-to-treat basis. RESULTS: At 4 months from baseline, the Victorian Institute of Sport Assessment (VISA)-A 
score increased in all groups, from 51 to 76 points in group 1 (eccentric loading), from 50 to 70 points in group 2 
(repetitive low-energy SWT), and from 48 to 55 points in group 3 (wait and see). Pain rating decreased in all groups, 
from 7 to 4 points in group 1, from 7 to 4 points in group 2, and from 8 to 6 points in group 3. Fifteen of 25 patients in 
group 1 (60%), 13 of 25 patients in group 2 (52%), and 6 of 25 patients in Group 3 (24%) reported a Likert scale of 1 
or 2 points ("completely recovered" or "much improved"). For all outcome measures, groups 1 and 2 did not differ 
significantly. For all outcome measures, groups 1 and 2 showed significantly better results than group 3. 
CONCLUSION: At 4-month follow-up, eccentric loading and low-energy SWT showed comparable results. The wait-
and-see strategy was ineffective for the management of chronic recalcitrant tendinopathy of the main body of the 
Achilles tendon. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Medial tibial stress syndrome: 
 
Radial extracorporeal shock wave therapy is safe and effective in the treatment of chronic 
recalcitrant plantar fasciitis: results of a confirmatory randomized placebo-controlled multicenter 
study. 
Am J Sports Med 2009: in press 
Rompe JD, Caccio A, Furia JP, Maffulli N. 
BACKGROUND: Medial tibial stress syndrome (MTSS) is a pain syndrome along the tibial origin of the tibialis 
posterior or soleus muscle. Extracorporeal shock wave therapy (SWT) is effective in numerous types of insertional 
pain syndromes. HYPOTHESIS: Shock wave therapy is an effective treatment for chronic MTSS. STUDY DESIGN: 
Case control study; Level of evidence, 3. METHODS: Forty-seven consecutive subjects with chronic recalcitrant 
MTSS underwent a standardized home training program, and received repetitive low-energy radial SWT (2000 
shocks; 2.5 bars of pressure, which is equal to 0.1 mJ/mm2; total energy flux density, 200 mJ/mm2; no local 
anesthesia) (treatment group). Forty-seven subjects with chronic recalcitrant MTSS were not treated with SWT, but 
underwent a standardized home training program only (control group). Evaluation was by change in numeric rating 
scale. Degree of recovery was measured on a 6-point Likert scale (subjects with a rating of completely recovered or 
much improved were rated as treatment success). RESULTS: One month, 4 months, and 15 months from baseline, 
success rates for the control and treatment groups according to the Likert scale were 13% and 30% (P < .001), 30% 
and 64% (P < .001), and 37% and 76% (P < .001), respectively. One month, 4 months, and 15 months from baseline, 
the mean numeric rating scale for the control and treatment groups were 7.3 and 5.8 (P < .001), 6.9 and 3.8 (P < 
.001), and 5.3 and 2.7 (P < .001), respectively. At 15 months from baseline, 40 of the 47 subjects in the treatment 
group had been able to return to their preferred sport at their preinjury level, as had 22 of the 47 control subjects. 
CONCLUSION: Radial SWT as applied was an effective treatment for MTSS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Greater trochanteric pain syndrome: 
Home training, local corticosteroid injection, or radial shock wave therapy for greater trochanter 
pain syndrome. 
Rompe JD, Segal NA, Cacchio A, Furia JP, Morral A, Maffulli N. 
Am J Sports Med 2009 May 13 [Epub ahead of print] 
BACKGROUND: There are no controlled studies testing the efficacy of various nonoperative strategies for treatment 
of greater trochanter pain syndrome. HYPOTHESIS: The null hypothesis was that local corticosteroid injection, home 
training, and repetitive low-energy shock wave therapy produce equivalent outcomes 4 months from baseline. STUDY 
DESIGN: Randomized controlled clinical trial; Level of evidence, 2. METHODS: Two hundred twenty-nine patients 
with refractory unilateral greater trochanter pain syndrome were assigned sequentially to a home training program, a 
single local corticosteroid injection (25 mg prednisolone), or a repetitive low-energy radial shock wave treatment. 
Subjects underwent outcome assessments at baseline and at 1, 4, and 15 months. Primary outcome measures were 
degree of recovery, measured on a 6-point Likert scale (subjects with rating completely recovered or much improved 
were rated as treatment success), and severity of pain over the past week (0-10 points) at 4-month follow-up. 
RESULTS: One month from baseline, results after corticosteroid injection (success rate, 75%; pain rating, 2.2 points) 
were significantly better than those after home training (7%; 5.9 points) or shock wave therapy (13%; 5.6 points). 
Regarding treatment success at 4 months, radial shock wave therapy led to significantly better results (68%; 3.1 
points) than did home training (41%; 5.2 points) and corticosteroid injection (51%; 4.5 points). The null hypothesis was 
rejected. Fifteen months from baseline, radial shock wave therapy (74%; 2.4 points) and home training (80%; 2.7 
points) were significantly more successful than was corticosteroid injection (48%; 5.3 points). CONCLUSION: The role 
of corticosteroid injection for greater trochanter pain syndrome needs to be reconsidered. Subjects should be properly 
informed about the advantages and disadvantages of the treatment options, including the economic burden. The 
significant short-term superiority of a single corticosteroid injection over home training and shock wave therapy 
declined after 1 month. Both corticosteroid injection and home training were significantly less successful than was 
shock wave therapy at 4-month follow-up. Corticosteroid injection was significantly less successful than was home 
training or shock wave therapy at 15-month follow-up. 
 
Low-energy extracorporeal shock wave therapy as a treatment for greater trochanteric pain 
syndrome. 
Furia JP, Rompe JD, Maffulli N. 
Am J Sports Med 2009 May 13 [Epub ahead of print] 
BACKGROUND: Greater trochanteric pain syndrome is often a manifestation of underlying gluteal tendinopathy. 
Extracorporeal shock wave therapy is effective in numerous types of tendinopathies. HYPOTHESIS: Shock wave 
therapy is an effective treatment for chronic greater trochanteric pain syndrome. STUDY DESIGN: Case control study; 
Level of evidence, 3. METHODS: Thirty-three patients with chronic greater trochanteric pain syndrome received low-
energy shockwave therapy (2000 shocks; 4 bars of pressure, equal to 0.18 mJ/mm(2); total energy flux density, 360 
mJ/mm(2)). Thirty-three patients with chronic greater trochanteric pain syndrome were not treated with shock wave 
therapy but received additional forms of nonoperative therapy (control). All shock wave therapy procedures were 
performed without anesthesia. Evaluation was by change in visual analog score, Harris hip score, and Roles and 
Maudsley score. RESULTS: Mean pretreatment visual analog scores for the control and shock wave therapy groups 
were 8.5 and 8.5, respectively. One, 3, and 12 months after treatment, the mean visual analog score for the control 
and shock wave therapy groups were 7.6 and 5.1 (P < .001), 7 and 3.7 (P < .001), and 6.3 and 2.7 (P < .001), 
respectively. One, 3, and 12 months after treatment, mean Harris hip scores for the control and shock wave therapy 
groups were 54.4 and 69.8 (P < .001), 56.9 and 74.8 (P < .001), and 57.6 and 79.9 (P < .001), respectively. At final 
follow-up, the number of excellent, good, fair, and poor results for the shock wave therapy and control groups were 10 
and 0 (P < .001), 16 and 12 (P < .001), 4 and 13 (P < .001), and 3 and 8 (P < .001), respectively. Chi-square analysis 
showed the percentage of patients with excellent (1) or good (2) Roles and Maudsley scores (ie, successful results) 
12 months after treatment was statistically greater in the shock wave therapy than in the control group (P < .001). 
CONCLUSION: Shock wave therapy is an effective treatment for greater trochanteric pain syndrome. 
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Shockwave Therapy for the Treatment of Chronic Proximal Hamstring 
Tendinopathy in Professional Athletes: 
Angelo Cacchio,*yz MD, Jan D. Rompe,§ MD, John P. Furia,|| MD, Piero Susi,z MD, 
Valter Santilli,y MD, and Fosco De Paulis, MD 
Investigation performed at Sciuba Diagnostic Imaging and Rehabilitation Center, Sulmona, Italy 
 
Background: Chronic proximal hamstring tendinopathy is an overuse syndrome that is usually managed by 
nonoperative methods. Shockwave therapy has proved to be effective in many tendinopathies. 
 
Hypothesis: Shockwave therapy may be more effective than other nonoperative treatments for chronic proximal 
hamstring tendinopathy. 
 
Study Design: Randomized controlled clinical study; Level of evidence, 1. 
 
Methods: Forty professional athletes with chronic proximal hamstring tendinopathy were enrolled between February 
1, 2004, and September 30, 2006. Patients were randomly assigned to receive either shockwave therapy, consisting 
of 2500 impulses per session at a 0.18 mJ/mm2 energy flux density without anesthesia, for 4 weeks (SWT group, n = 
20), or traditional conservative treatment consisting of nonsteroidal anti-inflammatory drugs, physiotherapy, and an 
exercise program for hamstring muscles (TCT group, n = 20). Patients were evaluated before treatment, and 1 week 
and 3, 6, and 12 months after the end of treatment. The visual analog scale (VAS) score for pain and Nirschl phase 
rating scale (NPRS) were used as primary outcome measures. 
 
Results: The patients were observed for a mean of 10.7 months (range, 1-12 months). Six patients were lost to 
follow-up because they underwent a surgical intervention: 3 (all in TCT group) were lost at 3 months; 2 (1 in each 
group), at 6 months; and 1 (in the TCT group), at 12 months. Primary follow-up was at 3 months after the beginning of 
treatment. The VAS scores in the SWT and TCT groups were 7 points before treatment (P = .84), and 2 points and 5 
points, respectively, 3 months after treatment (P\.001). The NPRS scores in the SWT and TCT groups were 5 points 
in either group before treatment (P = .48), and 2 points and 6 points, respectively, 3 months after treatment (P\.001). 
At 3 months after treatment, 17 of the 20 patients (85%) in the SWT group and 2 of the 20 patients (10%) in the TCT 
group achieved a reduction of at least 50% in pain (P\.001). There were no serious complications in the SWT group. 
 
Conclusion: Shockwave therapy is a safe and effective treatment for patients with chronic proximal hamstring 
tendinopathy. 
 
Keywords: shockwave; hamstring; tendinopathy; proximal hamstring tendinopathy; tendon 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Outubro de 2011 tivemos cinco médicos brasileiros participando do II Cong. da ATRAD 
Alec Flinte, Antonio D´Almeida, Dr. Ernani Taunay, Paulo Kertzman, Eduardo Fukugava, Dr. Carlos Leal, Jean-Yves Lefort 
 
www.atrad.ch 
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Radial shockwave therapy for sport in juries of professional soccer players 
Paco Biosca , Sharkhtar Donetsk , Ukraine 
Injuries of professional soccer players have their own special characteristics. 
There is more complexity around the injury than in the injury itself. Radial shockwaves can play an 
important role in an integrated treatment concept in cases of tendon pathology. 
Sport injuries of professional soccer players 
> The UEFA performed an injury study, starting in the season 2001/02, that included 17 European soccer clubs who 
participated in the season 2009/10, with eight of them participating in the quarter finals of the Champions League. 
Half of the training months had 21.4 days and 6.1 matches per month, without taking into account selections. 
Among all injuries that were reported, 32.7% were due to overuse. 18.5% of those injuries that prevented players 
from training for more than four weeks were related to tendons (adductor tendon pain: 9.5%, pubalgy: 3.0%, 
peroneal tendinopathy: 2.4%, Achilles tendinopathy: 1.8%, and patella tendinopathy: 1.8%). These (and other cases) 
are potential indications for radial shock wave therapy. 
Value proposition of RSWT for sport in juries of professional soccer players 
> Because of the lack of universally applied standards in medical services of professional soccer teams, there are only 
a few publications on the results of injury treatment in professional soccer. In general, the evaluation of treatment 
success is pretty straightforward: the treatment was good if the player returns to his maximum performance level 
without missing competitions (or missing only a small number of them; and the treatment was bad if the player 
cannot play or needs more time to recover than established on average. We have used RSWT for several years to 
treat tendinoses and insertion pathologies, especially pathologies of the insertion of the adductor muscles which is 
our principle indication. In addition, we used RSWT for many years during the last phase of rehabilitation for 
proximal insertion pathologies of the medial knee ligament, but now we apply another method (PRGF). We have 
used this technique also with good results to treat lumbar vertebrae in posterior joints. 
Finally, we had good results in treating plantar fasciitis, where we treated about 73 cases. 
 
 
Radial shock wave therapy to treat pain associated with unilateral compart mental 
osteoarthritis of the knee 
Nick Boden , Kuala Lumpur, Malaysia 
> Radial shock wave therapy (RSWT) is a safe and efficient adjunct treatment for pain associated with unilateral 
osteoarthritis of the knee, when applied as part of a biomechanical bracing protocol using the Unloader knee brace. 
Unilateral compart mental osteoarthritis of the knee 
> A recent study in Malaysia (called Community Oriented Program for the Control of Rheumatic Diseases; COPCORD) 
revealed that knee pain is the most common joint complaint (64%),while half of these patients showed clinical signs 
of knee osteoarthritis. The same study showed that 9.3% of adult Malaysians complained of knee pain, with a sharp 
increase in pain rate to 23% in those over 55 years of age, and 39% in those over 65 years. This may be due to 
various reasons including, but not limited to, lifestyle factors, foot biomechanics, BMI, injury, dietary deficiencies, 
excessive loading of the knee joint in a flexed position due to prayer position (Muslims), and excessive squatting 
(cultural habits). Existing primary care approaches involving NSAIDs and physiotherapy do not appear to significantly 
alter the course of the osteoarthritis, or have any significant impact on function and quality of life of 
these patients. 
Evidence of efficacy and safety of radial shock wave therapy (RSWT) to treat pain related to unilateral osteoarthritis 
of the knee 
> Our own clinical experience showed no serious adverse incidents related to the treatment of knee pain with RSWT. 
A 2010 study showed that application of extracorporeal shock waves to the subchondral bone of the medial tibia 
condyle results in regression of osteoarthritis of the knees in rats. Furthermore, by unloading the knee and allowing 
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normal biomechanics, the joint surfaces are able to heal, while RSWT may accelerate this healing process 
through previously demonstrated effects on bone morphological proteins and other molecular effects. 
Value proposition of RSWT for knee pain related to unilateral osteoarthritis as part of a bio mechanical 
unloading protocol 
> We describe a protocol of intervention in these cases by providing a mechanical unloading of the knee using an 
Ossur Unloader knee brace, coupled with (i) RSWT treatment of the painful areas of the knee and (ii) muscular 
strengthening and rehabilitation through relevant physiotherapy exercises, to augment the effects of the brace. 
Clinical data from our centers show promise with this approach, compared to more traditional approaches. Early 
intervention seems to be beneficial. 
 
 
Study design : Treatment of idiopathic cervical pain with shock waves or a multi modal 
therapy approach 
Dirk Rompe , Mainz, Germany 
> Prospective randomized action needs to be taken to assess the potential benefit of shock wave therapy for chronic 
nonspecific muscle pain in the neck region. 
Idiopathic cervical pain 
> Non-specific neck pain is a common musculoskeletal problem, and most people suffer from it at some point in 
their lives. Precise diagnosis by clinical examination is problematic, because signs and symptoms are frequently non-
specific, with poor reproducibility. 
Evidence of efficacy and safety of radial shock wave therapy (RSWT) and other therapy approaches for idiopathic 
cervical pain 
> In a systematic search for relevant literature published from 1980 through 2006 on the use, effectiveness, and 
safety of non-invasive interventions for neck pain, 170 (47%) were accepted as scientifically admissible, and 139 of 
these related to noninvasive interventions (Hurwitz et al., Spine 2008;33:S123-S152). The evidence suggests that 
manual therapy, supervised exercise interventions (Griffiths et al., J Rheumatol 2009;36:390-397), low-level laser 
therapy, and acupuncture (Fu et al., J Altern Complement Med 2009;15:133-145) are more effective than no 
treatment, sham, or alternative interventions. However, none of the active treatments was clearly superior to any 
other in either the short- or long-term. There are only anecdotal reports on the use of focused or radial shock waves 
for muscle-related pain syndromes. Nevertheless, current guidelines of the German-speaking International Society 
for Extracorporeal Shock Wave Therapy (Deutschsprachige Internationale Gesellschaft für Extrakorporale 
Stoßwellentherapie; DIGEST) give precise instructions on the use of shock waves in the management of muscle-
related pain syndromes (see also Gleitz, Abstracts 10th International Congress of the International Society for 
Musculoskeletal Shock wave Therapy, Vancouver, Canada, 2007, p. 48.). According to these guidelines, points of 
maximum tenderness (PMT) are identified using application of focused low-energy shock waves, then 400 impulses 
per PMT are applied (energy flux density ~0.15 mJ/mm², repetition frequency 4 Hz). Afterwards, the muscles are 
treated as a whole, smoothing them out using radial shock waves (500 impulses per muscle, energy flux density 
~0.15 mJ/mm², repetition frequency 10 Hz). Eight 15-minute treatment sessions shall be given (two sessions per 
week, over four weeks) No local anesthesia is applied to allow patient-guided application. 
Value proposition of shock wave therapy or a multi modal therapy approach for idiopathic cervical pain 
> Our null hypothesis is that shock wave therapy, supervised exercise therapy, and acupuncture will do comparably 
at four months from baseline. 
 
 
 
 
 
 
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Radial shock wave therapy to treat cellulite 
Kai-Uwe Schlaudraff, Concept -Clinic , Geneva , Switzerland 
> Radial shock wave therapy (RSWT) has shown promising early results in treating cellulite as a multifactorial 
pathology. 
Cellulite 
> Gynoid lipodystrophy - better known as cellulite - is the most common lipodystrophic disease, and is found in 85-
90% of post-adolescent women. It develops in the thigh area, buttocks, abdomen, and upper arms, and becomes 
visible through its ‘orange peel’ appearance – an irregular, dimpled skin surface with thinning of the 
epidermis/dermis and nodular clusters of fat cells. Cellulite represents not only a cosmetic concern for millions of 
women, but often becomes a major psychological problem impairing sports activities, clothing, and social 
interaction. The pathophysiology of cellulite is related to various predisposing factors like biotype, heredity, 
race, body weight, and age, as well as hormonal changes. Four principal factors have emerged: (i) a different 
anatomy of the subcutaneous tissue in women compared to men; (ii) changes of the biomechanical properties of 
epidermal/dermal tissues; (iii) excessive hydrophilia of the extracellular matrix, increasing interstitious pressure and 
causing edema; and (iv) alterations of both microvascular and lymphatic circulation, resulting in the protrusion of 
subcutaneous adipose tissue into the lower reticular dermis, as well as in the distinctive mattress-like surface 
irregularities. 
Evidence of efficacy and safety of RSWT to treat cellulite 
> RSWT has been successfully used in plastic surgery for chronic diabetic foot ulcers, and in an experimental setting 
to improve skin flap survival. The present pilot study on n=30 women suffering from cellulite showed a beneficial 
treatment effect for RSWT with regard to blood perfusion, edema, and cellulite stage, as well as a decrease of 
surface irregularities. An ongoing study will show the impact of RSWT for cellulite on skin elasticity and the duration 
of its positive effects. 
 
 
Molecular and cellular mechanisms of radial shock wave therapy 
Christoph Schmitz, Nyon , Switzerland 
> The current knowledge about the molecular and cellular mechanisms of action of radial and focused shock waves 
can serve as basis to develop innovative treatment strategies for various diseases of the musculoskeletal system, the 
skin, and other organs in the near future. 
Current knowledge about molecular and cellular mechanisms of radial shock wave therapy (RSWT) 
> The molecular and cellular mechanisms of RSWT are still largely unknown. However, a recent study on transgenic 
mice showed that RSWT can induce the formation of new capillaries and increase the functional vessel density

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