Importância da Contabilidade Comercial nas Organizações

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Utinga-Bahia
2017
A contabilidade Comercial
Sua importância nas organizações. 
 
anacaline maia dos santos 
claudia de jesus santana
FRancineide oliveira da silva 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Ciências contÁbeis
anacaline maia dos santos 
claudia de jesus santana
francineide oliveira da silva 
Utinga-BahiaTrabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Teoria da Contabilidade; Contabilidade Comercial ; Ética, Politica e Sociedade; Comportamento Organizacional . 
Orientadores: Elisete Alice Zanpronio de Oliveira; Fábio Rogério Proença; Juliana Apª de Lima Arruda; Joenice Leandro Diniz
A contabilidade Comercial 
Sua importância nas organizações. 
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................4
2.1.1 Princípios de Contabilidade......................................................................4
2.1.2 Principio da Entidade......................................................................4
2.1.3 Princípio da Continuidade........................................................4
2.1.4 Princípio da Oportunidade:.......................................................4
2.1.5 Princípio do Registro pelo Valor Original...................................5
2.1.6 Princípio da Competência.........................................................5
2.1.7 Princípio da Prudência:.............................................................5
3.2.1 Apuração do filme.....................................................................................5
4.3.1 Analise de patrimônio.......................................................................5
5.4.1 Os três níveis da cultura organizacional.............................................6
5.4.2 Artefatos.................................................................................6
5.4.3 Normas e Valores....................................................................6
5.4.4 Pressupostos..........................................................................6
5.4.5 Comparação com o filme com o nível pressupostos..........................6
6.5.1 Passagem do feudalismo para o capitalismo....................................7
7.5.1 A quebra da Bolsa de Nova York o crash e o caso Enron..................8
8.8.1 CONCLUSÃO ................................................................................................10
9.9.1 REFERENCIAS................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO: 
As empresas precisam de instrumentos que as apoiem na elaboração do seu desenvolvimento. A contabilidade existe com o propósito de fornecer informações. Conforme com Hendriksen e Van Breda (2009) o objetivo das divulgações de informações financeiras é apoiar os acionistas e outros indivíduos na tomada de decisões financeiras, tal indicador de confiabilidade pode ser expresso através da auditoria independente. O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que tem o propósito de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização. É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas. Exige-se então uma demasiada regulação para que não ocorram erros ou fraudes neste mercado. A confiabilidade das demonstrações contábeis é essencial para as sociedades anônimas de capital aberto, logo, a auditoria exerce um papel bastante relevante quando se fala em mercado de capitais.
2.1 DESENVOLVIMENTO: 
 2.1.1 Princípios da Contabilidade.
 Os Princípios de Contabilidade são normas gerais e procedimentos que auxiliam as empresas. Os princípios são aplicáveis à contabilidade, cujo objeto é o patrimônio. A regularidade da contabilidade é dada pelo:
2.1.2 Princípio da Entidade: 
De acordo a resolução do CFC n. 750/1993 o artigo 4º, decorre que o princípio da entidade reconhece o Patrimônio como objeto principal da contabilidade e afirma também que a necessidade da separação de um patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, ou mais pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. 
2.1.3 Princípio da Continuidade:
Está contido no artigo 5º da Resolução CFC nº 750/1993. Diz que a continuidade efetua a avaliação do patrimônio e o registro das suas mutações considerando que a entidade, até evidências em contrário, terá sua vida continuada ao longo do tempo. Se não fosse a existência do Princípio da Continuidade, não seria possível ter-se um Ativo Diferido ou uma boa parte das despesas antecipadas, ou, ainda, o Imobilizado registrado pelo valor de aquisição.·.
2.1.4 Princípio da Oportunidade:
Toda vez que o Patrimônio da organização apresentar alteração significativa, deve-se efetuar o lançamento contábil, a exemplo das Reservas para Contingências, que mesmo que não tenha ocorrido o fato, porém já existem indícios calculáveis para apropriação contábil, sejam jurídicas ou contratuais. 
2.1.5 Princípio do Registro pelo Valor Original:
O Princípio determina que os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do país, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da entidade. 
2.1.6 Princípio da Competência:
Este princípio está ligado ao registro de todas as receitas e despesas de acordo com o fato gerador, no período de competência, independente de terem sido recebidas as receitas ou pagas as despesas. 
2.1.7 Princípio da Prudência:
Determina a adesão do menor valor para os componentes do ativo e do maior valor para os componentes do passivo. Impõem a escolha que resulte em menor quantia para o patrimônio liquido. 
3.2.1 Apuração do filme.
Após analise concluímos que a empresa equivocadamente fugiu dos reais objetivos dos relatórios contábeis; não seguiram os princípios de base da contabilidade, as decisões a serem tomados por investidores existentes. Eles mascaram os valores da empresa passando aos interessados um falso resultado. Pois os investidores e credores existentes, não podem solicitar que as empresas que emitem a informação prestem a eles diretamente as informações de que necessitam, devendo desse modo confiar nos relatórios financeiros.
4.3.1 Analise de patrimônio:
 A empresa analisada tem lucro positivo. O ativo e maior que o passivo . E o patrimônio liquido tem o valor de R$ 3.951.270,00 , considerado assim uma boa empresa .
5.4.1 Os três níveis da cultura organizacional
O modelo de Schein é uma teoria de modelo de cultura organizacional e foi desenvolvido pelo psicólogo social Edgar Schein. Existem em três diferentes níveis, sendo eles:
Artefatos
Normas e Valores
Pressupostos
5.4.2 Artefatos: São fatores visíveis na organização, mas geralmente indecifráveis. São inclusos, por exemplo, missão, slogans, as instalações da empresa, mobília, imobilizado e até mesmo o modo de como os funcionários se vestem. 
5.4.3 Normas e Valores: Segundo Schein; São regras que não são escritas que permitem membros de uma cultura saber o que é esperado deles em uma vasta variedade de situações.
5.4.4 Pressupostos: De acordo com Schein, este nível forma o coração da cultura de uma organização. Os pressupostos existem além da consciência e são elementos invisíveis e dificilmente identificados nas interaçõesentre funcionários de uma empresa. Os pressupostos representam também o que os membros acreditam ser a realidade, influenciando o que eles sentem e pensam nos aspectos da cultura. Schein acredita que os pressupostos têm a capacidade de influenciar o que os membros de uma cultura percebem e como eles pensam e agem.
5.4.5 Comparação com o filme com o nível pressupostos.
O documentário da Enron- “Os mais espertos da sala”, relata a experiência de uma empresa que tinha vários mistérios em suas atividades. Nos anos 90 poucas empresas de capital aberto na Bolsa de Valores de Nova York tinham ações tão caras quanto às da Enron. Seu slogan era “Ask Why”, pergunte por que, sugerindo que a companhia não temia ultrapassar barreiras. Os investidores não tinham medo de apostar na organização, além dos funcionários eram pressionando a aplicar suas poupanças nas ações. Quanto ao controle da empresa, ficava por conta da parte “forte”, ou seja, o nível mais alto da empresa. Os administradores de modo desonesto do poder que tinham, usou métodos para que a empresa funcionasse do jeito que eles imaginaram. Um dos fatores que gerou esse "abuso", por parte dos administradores, foi a dispersão dos sócios minoritários. A massa acionista foi afastada da vida empresarial. Dessa forma, o detentor do poder de controle, ou seja, o grande investidor institucional, no caso o chefe-executivo Ken Lay, tinha total controle e manipulação da empresa, junto com os três executivos e os bancos sabiam que ia acabar mau, mas fizeram de isca para atrair investimentos de milhões de pessoas inocentes.
6.5.1 Passagem do feudalismo para o capitalismo.
Essa transição ocorreu na baixa idade média, devido a diversos fatores, como o aumento expressivo das trocas comerciais, potencializado pela formação cidades comerciais do lado de fora dos feudos e o surgimento de uma nova classe: a burguesia. Ou renascimento comercial. Além disso, nessa época, o campo estava em crise, com revoltas camponesas e muitas pessoas fugindo para o campo. O acúmulo de produtos, muitos perecíveis, devido ao desenvolvimento das práticas agrícolas surgidas na alta idade média, como o uso de carroças e tração de animais. A partir de então, o acúmulo de dinheiro virou sinônimo de riqueza, e os burgueses, que eram comerciantes detentores da maior parte do capital, passaram a buscar lucro nos seus trabalhos, passando a cobrar mais que apenas a mão de obra, cobrar juros, etc. Foi também nessa época que ocorreu o surgimento dos bancos. Enfim, com essa migração do campo para as cidades, tornando-as os centros populacionais, tornou o comércio a principal atividade econômica em impacto com um grande prejuízo da atividade agrícola praticada no campo.
7.5.1 A quebra da Bolsa de Nova York o crash e o caso Enron.
 A crise de 1929 aconteceu nos Estados Unidos e afetou o mundo inteiro. EUA tinha uma politica de crédito muito fácil, gerando o endividamento das pessoas e estava sendo o auge do liberalismo econômico, ou seja, o estado não interferia na economia. Com o fim da primeira guerra mundial em 1918, eles começaram a desenvolve grandes indústrias, começou a importar grandes produtos e investir muito dinheiro na Europa e com o tempo começou a se ergue. E com isso ia precisar de menos produtos Norte Americano, assim o Estados Unidos não diminui sua produção mesmo com a menor demanda eles continuaram produzindo as mesmas quantidades Mas, muitas produtos ficavam estocadas, por que tinha menos pessoas pra consumir na aquela época e a renda eram muito mal divididas e a população não tinha muito poder de compra. E na aquela época era muito comum as pessoas investirem na bolsa de valores, comprava ações, ou seja, pedacinhos de empresa. E com o tempo se essas empresas se valorizassem, e as pessoas acabavam lucrando com isso. Em 24 de outubro de 1929, por alguma razão as pessoas tentaram recuperar o seu dinheiro que investiram na bolsa vendendo as suas ações. Nesse dia, mais de 12 mil ações foram postas a vendas. E quando tem muita coisa a venda e pouca gente comprando o preço disso cai, e nesse dia a bolsa de valores quebrou. 
O caso Enron, é um exemplo de empresa socialmente irresponsável. Vista como grande modo empresarial, mas seu presidente Kenny Laay, enganou seus funcionários e acionistas através de fraldes contábeis. A vida de milhares de empregados foi planejada na vida longa da Enron, ate que a falência da empresa chocou a todos. A rápida transformação de uma das companhias mais admiradas do mundo levantou suspeita nos EUA. Uma serie de investigação realizada pelo congresso americano chegou ao seu ponto alto , quando foi anunciado que além das investigações financeiras uma investigação criminal seria instalada , pois tinha a possibilidade dos executivos da companhia estarem envolvido na fralde. De 16 anos seu patrimônio passou 16 bilhões de dólares para 65 bilhões, Enron reinventou o mercado de energia nos EUA , ao disponibiliza ações da empresas na bolsa de valores de Nova York. Tão rápido quanto seu sansão, foi sua queda, Enron faliu em 24 dias, ate em tão considerada uma potencial empresarial. Dois de dezembro de dois mil um a Enron declarou falência, somente nesse dia foi que os funcionários da empresa receberam a noticia que mudaram suas vidas, uma prova da falta de transparências dos executivos e da empresa com os funcionários, que foi dado 30 minutos para recolher seus objetos. Com o objetivo de maquiar os balanços da empresa foi usado um complexo sistema de parcerias financeiras para esconder prejuízos, denominado como “Finança estruturada”. Além disso, vários executivos venderam suas ações antes que elas despencassem que suspostamente tiveram grandes lucros. Essa maquiagem que durou anos ocultavam fraldes e levavam os acionistas não apenas em acreditar na solidez da empresa, mas também a investir cada vez mais em suas ações. Com sua falência os trabalhadores que por anos investiu nas ações da empresa correram aos bancos para sacar seu dinheiro, mas não tinha nenhuma quantia disponível. Estimam que 20 bilhões de dólares desapareceu dos fundos de pensão da empresa
8.8.1 Conclusão 
Com a realização desse trabalho podemos concluir que, uma empresa sem a contabilidade seria uma total desordem, como uma parceira das empresas, através de informações, demonstrações, fatos ocorridos, entre outros. Se a Enron tivesse seguindo os princípios contábeis e agindo de forma transparente com seus funcionários, havendo a troca de informações, era possíveis obter o melhor resultado.
	
9.7.1 : Referencias :
http://www.estudanet.hpg.ig.com.br/tra-med-modr.htm.- Passagem da Idade Média para a Idade Moderna. Acesso em 16 de abril de 2017 ás 10h36min 
http://www.crcba.org.br/boletim/edicoes/cont26.htm - Princípios da contabilidade. Acesso em 15 de abril de 2017 ás 20h:16m.
http://www.unifaj.edu.br/revistas/01_2015/artigo55.pdf - níveis da cultura organizacional. Acesso em 10 de abril de 2017 ás 13h:43m.