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2 PERFIL COMPETITIVO DAS REGIÕES DE PLANEJAMENTO DO ESTADO DE GOIÁS 3 PERFIL COMPETITIVO DAS REGIÕES DE PLANEJAMENTO DO ESTADO DE GOIÁS GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS Alcides Rodrigues Filho SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO Oton Nascimento Júnior CHEFIA DE GABINETE Eduardo Rios Cardoso SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO Sulamita de Aquino Porto Mello e Cunha ELABORAÇÃO GERÊNCIA DE COMPETITIVIDADE E CADEIAS PRODUTIVAS Regina Beatriz Simon Yazigi (Gerente) Paulo Roberto Félix Machado APOIO SUPERINTENDÊNCIA DE ESTATÍSTICA, PESQUISA E INFORMAÇÃO Lillian Maria Silva Prado (Superintendente) Maria de Fátima Mendonça Faleiro Rocha (Gerente) Alex Salvino Dias (arte capa) REVISÃO Paulo Luiz Lício MAPAS SECRETARIA DE INDÚSTRIA E COMÉRCIO SUPERINTENDÊNCIA DE GEOLOGIA E MINERAÇÃO Rejane Moreira da Silva SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO Praça Dr. Pedro Ludovico Teixeira, nº 3 - Centro CEP 74.003-010 - Goiânia - Goiás Tel: (62) 3201-7845 - 201-7843 - Fax: (62) 3201-7811 Internet: www.seplan.go.gov.br e-mail: suplad@seplan.go.gov.br 4 SUMÁRIO Pág. INTRODUÇÃO ...............................................................................................................05 REGIÕES DE PLANEJAMENTO....................................................................................05 O ESTADO DE GOIÁS................................................................................................... 07 REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA....................................................................18 REGIÃO CENTRO.......................................................................................................... 28 REGIÃO ENTORNO DO DISTRITO FEDERAL............................................................. 39 REGIÃO SUDOESTE...................................................................................................... 47 REGIÃO NORTE..............................................................................................................61 REGIÃO SUDESTE........................................................................................................ 69 REGIÃO NORDESTE..................................................................................................... 78 REGIÃO SUL...................................................................................................................87 REGIÃO OESTE..............................................................................................................95 REGIÃO NOROESTE....................................................................................................102 5 INTRODUÇÃO Goiás tem experimentado, nos últimos anos, elevado nível de desenvolvimento econômico e social, tanto quantitativa quanto qualitativamente, consolidando o crescimento dos vários setores produtivos e colocando-se em posição de destaque no ranking dos Estados brasileiros. Esse nível de desenvolvimento precisa alcançar todas as regiões do Estado de forma a promover igualdade de condições para competitividade produtiva, diminuindo as diferenças entre elas. O documento Perfil Competitivo das Regiões de Planejamento do Estado de Goiás foi elaborado com a finalidade de consolidar os dados existentes das regiões de planejamento do Estado, facilitar as pesquisas e dar suporte à elaboração de políticas públicas a serem implementadas, favorecendo os aspectos de competitividade, ressaltando as potencialidades e oportunidades de investimentos por parte do setor privado. Para a compilação foram utilizados dados secundários através da SEPIN - Superintendência de Estatística, Pesquisa e Informação da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento de Goiás, bem como dados primários coletados em vários municípios das diversas regiões. 6 AS REGIÕES DE PLANEJAMENTO Para fins de planejamento estratégico governamental, Goiás foi divido em 10 (dez) regiões de planejamento, segundo os critérios a seguir especificados e que são integrantes do PPA 2004-2007. • A Região do Entorno do Distrito Federal foi definida conforme o estabelecido na Lei de criação da Ride: Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno – Lei Complementar (Constituição Federal) nº 94, de 19 de fevereiro de 1998. • A Região Metropolitana de Goiânia (Grande Goiânia mais Região de Desenvolvimento Integrado) é definida pela Lei Complementar Estadual nº 27 de dezembro de 1999, modificada pela Lei Complementar Estadual nº 54 de 23 de maio de 2005. A Grande Goiânia compreende 13 municípios: Goiânia, Abadia de Goiás, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Goianápolis, Goianira, Guapó, Hidrolândia, Nerópolis, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo e Trindade, a Região de Desenvolvimento Integrado é composta por 7 municípios: Bonfinópolis, Brazabrantes, Caldazinha, Caturaí, Inhumas, Nova Veneza e Terezópolis de Goiás. • As regiões do Norte Goiano e do Nordeste Goiano, constantes no primeiro PPA (2000-2003), foram delimitadas em função de sua homogeneidade em termos de condições socioeconômicas e espaciais e como estratégia de planejamento para investimentos governamentais tendo em vista minimizar os desequilíbrios regionais. • As outras seis regiões foram definidas tendo como critério os principais eixos rodoviários do Estado. Todos os municípios cujas sedes utilizam o mesmo eixo rodoviário para o deslocamento à Capital do Estado foram considerados pertencentes a uma mesma região de planejamento. Região Norte Goiano Região Nordeste Goiano Região Centro Goiano Região do Entorno do Distrito FederalRegião Noroeste Goiano Região Oeste Goiano Região Metropolitana de Goiânia Região Sudoeste Goiano Região Sudeste Goiano DF Região Sul Goiano 7 O ESTADO DE GOIÁS Goiás, um dos 26 estados brasileiros, está situado na região Centro-Oeste do País ocupando uma área de 340.086 km². Sétimo estado em extensão territorial, Goiás tem posição geográfica privilegiada. Limita-se ao norte com o Estado do Tocantins, ao sul com Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, a leste com a Bahia e Minas Gerais e a oeste com Mato Grosso. Goiás possui 246 municípios. Goiânia, sua capital, é o núcleo polarizador da Região Metropolitana, aglomerado de 20 municípios que abriga mais de 2 milhões de habitantes. Apesar de sediar grandes indústrias, é o setor de serviços o pilar de sua economia. A capital é um centro de excelência em medicina e vem consolidando sua vocação para o turismo de negócios e eventos. Além de apresentar bons índices de qualidade de vida, acima da média nacional, Goiânia ostenta o título de cidade com a área urbana mais verde do País. Segundo seus aspectos físicos, possui 03 regiões hidrográficas (a Região Hidrográfica Tocantins / Araguaia, Região Hidrográfica do São Francisco e a Região Hidrográfica do Paraná). Seu solo é predominantemente do grupo Latossolo. Seu relevo é de baixa declividade em sua maior parte, formado por terras planas (chapadões). O clima do Estado possui duas estações bem definidas, um período chuvoso e outro com baixos índices pluviométricos e sua vegetação predominante é o cerrado. Quanto à demografia, a população de Goiás para o ano de 2008, segundo estimativa do IBGE, é de 5.844.996 habitantes, sendo o estado mais populoso do Centro- Oeste. Goiânia é o município com a maiorpopulação seguido de Aparecida de Goiânia, Anápolis, Luziânia e Rio Verde. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2007 mostram que 89,52% residem na zona urbana e 10,48%, na zona rural. A população goiana é composta predominantemente por mulheres, representando 50,31% da população, contra 49,69% da masculina. O Estado apresentou taxa média geométrica de crescimento de 1,96% em 2008. Maior, portanto, que a nacional (1,39%) e menor do que a da Região Centro-Oeste (2,06%). A densidade demográfica do Estado é de 17,24 habitantes/km². A população goiana é constituída, em grande parte, por jovens (entre 15 e 39 anos) representando 42,82% da população, significando uma expressiva População Economicamente Ativa (PEA). Constata-se também que 9,15% da população são representados por pessoas de 60 anos ou mais. A razão de dependência - peso da população em idade potencialmente inativa (0 a 14 anos e 65 anos ou mais) sobre a população potencialmente ativa (15 a 64 anos de idade) - tem diminuído ao longo dos anos no Estado de Goiás, passando de 46,54% em 2006 para 45,44% em 2007. A relação idoso / criança por outro lado subiu de 22,27% em 2006 para 23,74% em 2007, significando que existiam praticamente 24 idosos para cada 100 crianças,índice que vem apresentando uma tendência ascendente. O eleitorado goiano é representado por 3.882.071 cidadãos, segundo informações de maio de 2009, sendo que as mulheres são em maior número, 51,30%, tendência observada tanto em nível regional quanto nacional. 8 Dados Gerais do Estado de Goiás Área do Estado (km2) 340.086,698 Densidade demográfica (2009)(hab/km2) 17,43 Número de municípios 246 População de Goiás (2009) 5.926.300 População do Brasil (2009) 191.480.630 Participação na população do Estado/Brasil (%) 3,09 IDH (2000) 0,745 Fonte: IBGE, Atlas de Desenvolvimento Humano Elaboração: SEPLAN-GO / SEPIN / Gerência de Estatística Socioeconômica - 2010 Quanto aos aspectos econômicos, Goiás é a nona economia brasileira com um PIB de R$ 65,2 bilhões (2007) que representa 2,45% do PIB nacional. Sua renda per capita resultou em R$ 11.548,00. Estimativas para o ano de 2008 apontam para um montante de R$ 70,8 bilhões. Nos últimos dez anos a economia goiana deu um salto de 46,21%, superior, portanto à média brasileira, 32,36%. O expressivo resultado se deve à evolução do agronegócio goiano como também do comércio. Produto Interno Bruto – 2000/05/07 Valores Correntes (R$ milhão) Taxas de Crescimento (%) Ano Goiás Brasil Goiás Brasil 2000 26.249 1.179.482 5,01 4,31 2005 50.534 2.147.239 4,18 3,16 2007 65.210 2.661.345 5,47 6,09 Elaboração: Seplan-GO/Sepin/Gerência de Contas Regionais – 2010 Produto Interno Bruto Per Capita- 2000/05/07 Ano Valores Correntes (R$) Taxas de Crescimento (%) 2000 Goiás Brasil Goiás Brasil 2005 5.180 6.886 2,77 2,77 2007 8.992 11.658 2,11 1,70 11.548 14.465 7,03 7,70 Dentre os grandes setores de atividades econômicas, o de Serviços é o que predomina em Goiás, representando 62,01% da produção de riquezas. Neste setor pode- se ressaltar o comércio tanto o varejista como o atacadista, bastante dinâmicos, principalmente na capital, assim como as atividades imobiliárias. O setor industrial participa no PIB goiano em 26,97% e o agropecuário com 11,01%. 9 Embora tenha participação inferior, o setor agropecuário é de grande importância para a economia goiana, pois dele deriva a agroindústria, uma das atividades mais pujantes do Estado, quer seja na produção de carnes, derivados de leite e de soja, molhos de tomates e condimentos e outros itens da indústria alimentícia, como também na produção sucroalcooleira. Maiores Economias - Goiás – 2007 Município Valor do PIB (R$ Mil) Goiânia 17.867.338 Anápolis 4.681.250 Rio Verde 3.083.919 Aparecida de Goiânia 3.082.081 Catalão 2.909.021 Senador Canedo 2.036.085 Luziânia 1.628.876 Itumbiara 1.537.323 Jataí 1.329.999 São Simão 1.083.232 Total 39.239.124 Participação no Estado (%) 60,17 Goiás 65.210.147 Elaboração: Seplan-GO/Sepin/Gerência de Contas Regionais – 2010 SETORES ECONÔMICOS Agropecuária Apesar da crescente industrialização, a agropecuária continua sendo o carro chefe do desenvolvimento de Goiás. O Estado é o quarto produtor nacional de grãos. Sua produção, em torno de 13,3 milhões de toneladas representa 9% da produção nacional. A pauta agrícola, bastante diversificada, é composta por: soja, algodão, sorgo, milho, cana- de-açúcar, feijão, tomate, entre outros produtos. A pecuária goiana, altamente expressiva, posiciona o Estado entre os maiores produtores do País. O rebanho bovino, o 4º no ranking brasileiro, é formado por 20,5 milhões de cabeças, com participação de 10,12% no efetivo nacional. A avicultura está em franco desenvolvimento em Goiás, com a instalação de grandes aviários. O efetivo 10 avícola cresceu nos últimos 5 anos 32,87%, resultando em 47,7 milhões de cabeças, correspondendo a 3,94% do rebanho nacional. Principais produtos agrícolas – 2008 Produto Quantidade Produzida (toneladas) Participação Goiás / Brasil (%) Cana-de-açúcar 33.359.559 5,11 Soja 6.604.805 11,02 Milho 5.101.543 8,69 Tomate 1.249.525 31,69 Sorgo 814.969 42,01 Algodão 286.750 7,18 Feijão 220.449 6,45 Abacaxi 52.184 3,14 Alho 23.330 25,51 Fonte: IBGE Elaboração: SEPLAN-GO / SEPIN / Gerência de Estatística Socioeconômica - 2009 Indústria Goiás está na vanguarda da indústria nacional de alimentos, mineração, fármacos, fabricação de automóveis e álcool. É um dos estados líderes no ranking nacional da produção de commodities minerais e agrícolas e de medicamentos genéricos. Está também inserido na geografia da indústria automotiva mundial, com duas montadoras de veículos e uma de máquinas agrícolas - a indústria automotiva goiana já participa em 7% da indústria automotiva brasileira. O Estado está a caminho de se tornar um dos líderes nacionais na produção de etanol. Goiás deve fechar o ano de 2009 com produção de 2,68 bilhões de litros de álcool. A produção de açúcar no Estado deverá alcançar 1,738 milhão de toneladas, em 2009. Atualmente são 36 usinas de álcool e açúcar em atividade e há pelo menos mais 13 usinas em processo de implantação em Goiás. A indústria da mineração em Goiás é bastante diversificada, apresentando segmentos modernos e gestão similar às das grandes corporações internacionais, ajustando-se ao cenário da economia global. São sete polos distribuídos pelo Estado, com produção de cobre, ouro, cobalto, níquel, nióbio, fosfato e vermiculita que ocupam posições importantes na cadeia produtiva nacional. O valor da transformação industrial de Goiás resultou em R$ 11,3 bilhões em 2007. Na estrutura industrial do Estado predominam os segmentos de alimentos e bebidas, 11 beneficiamento de minérios e montagem de veículos e máquinas agrícolas, responsáveis por 73% da indústria de transformação goiana. Estrutura da Indústria Goiana Participação das principais atividades industriais, 2002 e 2007 (%) Atividades 2002 2007 Indústria Extrativa 7,9 11,3 Indústria de Transformação 92,1 88,7 · Indústria alimentícia e de bebidas 51,2 33,5 · Indústria química (adubos e fertilizantes) 2,0 4,3 · Indústria farmacêutica 3,8 4,0 · Indústria automotiva e de máquinas agrícolas 1,8 16,4 · Indústria alcooleira 3,4 4,4 · Indústria da mineração (beneficiamento de minérios) 17,0 23,2 · Outras 20,9 14,2 Fonte: IBGE Fonte:DNPM COMÉRCIO EXTERIOR Goiás tem apresentado nos últimos anos boa performance exportadora. O volume de negócios chegou a US$ 3,6 bilhões em 2009. Há cinco anosera de US$ 1,1 bilhão. As importações apresentaram também grande salto no mesmo período, resultando em US$ 2,8 bilhões. A pauta exportadora reflete as vantagens competitivas de Goiás em recursos naturais, estando concentrada em produtos básicos, sobretudo commodities agrícolas e minerais: complexos soja e carne, milho, cobre e ferroligas entre outros. China, Países Baixos e Rússia são os principais mercados dos produtos goianos. Os produtos importados vêm principalmente da Coréia do Sul, Estados Unidos e Japão, 12 pois grande parte das compras é composta de itens para as montadoras de veículos e máquinas agrícolas e insumos para as indústrias farmacêuticas e de fertilizantes instaladas no Estado. Em 2009, Goiás comercializou com 151 países. Principais produtos exportados - Goiás – 2009 Produtos US$ FOB (em milhão) Part (%) Complexo soja 1.520,007 42,05 Complexo carne 830,714 22,98 Carne bovina 477,018 13,20 Carne avícola 249,466 6,90 Outras carnes 104,229 2,88 Sulfetos de cobre 331,840 9,18 Ferroligas 234,964 6,50 Ouro 148,534 4,11 Açúcares 105,601 2,92 Amianto 78,188 2,16 Demais produtos 365,112 10,10 TOTAL 3.614,963 100,00 Fonte: MDIC - Elaboração: Seplan-GO / Sepin - 2010 Principais produtos importados - Goiás - 2009. Produtos US$ FOB (em milhão) Part (%) Automóveis, tratores, partes/peças 1.241,793 43,53 Produtos farmacêuticos 456,436 16,00 Máquinas, aparelhos mecânicos 364,008 12,76 Adubos e fertilizantes 216,236 7,58 Produtos químicos orgânicos 146,345 5,13 Máquinas e aparelhos elétricos 109,259 3,83 Instrumentos/aparelhos ótica/to 48,211 1,69 Demais produtos 270,438 9,48 TOTAL 2.852,730 100,00 Fonte: MDIC Elaboração: Seplan-GO / Sepin - 2010 Fonte: MDIC Elaboração: Seplan-GO / Sepin - 2010 13 Exportação Importação Fonte: MDIC Elaboração: SEPLAN-GO / SEPIN / Gerência de Estatística Socioeconômica – 2010 INFRAESTRUTURA Rodovias A malha rodoviária goiana é composta de 24,8 mil km de rodovias dos quais, 51% são pavimentados. As principais rodovias federais do Estado são a BR-153 que atravessa toda extensão do Estado e liga o norte ao sul do País, a BR-060, que liga Goiânia a Brasília e ao sudoeste goiano e a BR-050, que liga o Distrito Federal ao sul do Brasil. Das 246 sedes municipais existentes em Goiás somente 6 não estão ainda ligadas por rodovia asfaltada. Ferrovias Goiás dispõe de 685 km da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) que atende a região do sudeste do Estado e o Distrito Federal. A Ferrovia Norte-Sul, em construção, já tem 280 km de trecho goiano efetivamente em obras. O término de trecho da divisa do Tocantins com a cidade de Anápolis está previsto para este ano de 2010. Com o papel fundamental de mudar o perfil econômico do Brasil Central, a Norte-Sul terá em território goiano 991 km, atravessará as regiões norte e central e o pujante sudoeste do Estado de Goiás. Porto de São Simão A Hidrovia Paranaíba-Tietê-Paraná inicia-se no Porto de São Simão favorecendo de forma econômica e segura o escoamento de parte da produção goiana de grãos. O Complexo Portuário de São Simão, localizado à margem direita do rio Paranaíba no sul de Goiás, é composto por quatro empresas que transportam soja, farelo de soja e milho. Portanto, por este porto passa boa parte dos produtos que predominam na pauta goiana de exportação. As mercadorias saem de São Simão, chegam a Perdeneiras ou Anhembi-SP. Das barcas, os grãos são transferidos para vagões que seguem para o Porto de Santos. O complexo possui capacidade de armazenagem total, somando todos os terminais, de 89.000 t e capacidade operacional total de 2.100 t/hora. 14 Estação Aduaneira Interior – Porto Seco de Anápolis O Porto Seco Centro Oeste S/A é um terminal alfandegado de uso público destinado à armazenagem e à movimentação de mercadorias importadas ou destinadas à exportação, sendo utilizado como facilitador das operações de comércio exterior. Atende aos setores de agricultura, siderurgia, construção e farmoquímicos; produtos florestais e minerais; bens de consumo (alimentos, bebidas e têxtil) e bens duráveis (automobilístico e eletroeletrônico), entre outros. Pelo porto Seco passam cerca de 22.000 toneladas de carga/mês. A localização do Porto Seco é a melhor de todo o interior brasileiro, em se tratando de logística. Ele está situado na cidade de Anápolis-GO, considerada o "Trevo do Brasil" pela facilidade natural de integração aos demais centros consumidores do País. Distante 55 km de Goiânia e 154 km de Brasília, além do fácil acesso rodoviário o Porto Seco Centro-Oeste dispõe de ramal ferroviário (Ferrovia Centro-Atlântica-FCA). Por associar os modais rodoviário e ferroviário, pelo Porto Seco de Anápolis podem ser transportados os mais diversos tipos de cargas, interligando todo o mercado do Centro-Oeste a outros pontos do País. Plataforma Logística Multimodal de Goiás A Plataforma Logística Multimodal de Goiás, em fase de implantação em Anápolis, irá consolidar a cidade em um dos principais centros distribuidores do País. Orçada em R$ 250 milhões e contando com a participação da iniciativa privada, a implantação do projeto será realizada em quatro etapas abrangendo uma área de 618 hectares. O projeto global prevê terminais de frete aéreo, aeroporto internacional de cargas, polo de serviços e administração, centro de carga rodoviária e terminal de carga ferroviária. A área da primeira etapa do projeto já foi dotada de infraestrutura (pavimentação, drenagem, instalação de serviços de água, energia elétrica e telefonia) para começar a receber as empresas de logística e distribuição. A Plataforma está localizada em entroncamento rodoviário, em área contígua ao Distrito Agroindustrial de Anápolis-DAIA, o maior do Estado, e ao Porto Seco Centro- Oeste. O empreendimento terá ligações com duas ferrovias, a Centro-Atlântica e o quilômetro zero da Ferrovia Norte-Sul. Quando em funcionamento, a Plataforma Logística combinará multimodalidade, telemática e otimização de fretes, promovendo assim o conceito de central de inteligência logística. Energia O Estado de Goiás possui atualmente 59 empreendimentos geradores de energia elétrica, que, somados geram 8.659 MW de potência. Desse total, 95% são gerados por usinas hidrelétricas, 4% por usina termelétrica e 1% pelas PCHs. Estão em construção outros 41 novos empreendimentos de geração de energia com potência total de 2.925MW. As condições topo-hidrológicas do Estado de Goiás são extremamente 15 favoráveis à implantação de usinas hidrelétricas. O potencial hidrelétrico a explorar no Estado é superior a 4.500 MW. 16 INCENTIVOS FISCAIS E FINANCEIROS O Programa de Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Produzir) foi criado para contribuir com a expansão, modernização e diversificação do setor industrial de Goiás, estimulando a realização de investimentos, a renovação tecnológica e o aumento da competitividade estadual. Propicia a redução do custo de produção da empresa, através do financiamento de até 73% do ICMS devido pelo período de até 15 anos. O Produzir conta com as seguintes versões: • Microproduzir (incentivo às microempresas), • Teleproduzir (incentivo à implantação de call-centers), • Centroproduzir (incentivo à instalação de centrais únicas de distribuição), • Logproduzir (incentivo às empresas operadoras de logística) e • Comexproduzir (Incentivo às operações de comércio exterior) Além desses programas de incentivo, Goiás conta ainda com recursos do Fundo Constitucional do Centro Oeste (FCO). O FCO foi criado em 1988 com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento econômicoe social do Centro-Oeste brasileiro. O aporte permanente dos recursos do Fundo, pela União, (29% para Goiás, 29% para Mato Grosso, 23% para Mato Grosso do Sul e 19% para o Distrito Federal) possibilita financiamentos de longo prazo para os setores econômicos, gerando novas perspectivas de investimentos para o empresariado comprometido com a dinamização da economia regional. MEIO AMBIENTE O território goiano é coberto predominantemente pelo tipo de vegetação escassa do cerrado, com árvores e arbustos de galhos tortuosos, cascas grossas, folhas cobertas por pêlos e raízes muito profundas. O Cerrado cobria em torno de 70% do território goiano. Segundo maior bioma brasileiro e da América do Sul, depois da Amazônia, o cerrado concentra 1/3 da biodiversidade nacional e 5% da flora e da fauna mundiais. A flora do cerrado é considerada a mais rica savana do mundo e estima-se que entre 4.000 a 7.000 espécies habitam esta região. O bioma foi classificado como uma das 25 áreas prioritárias mundiais para conservação da biodiversidade Goiás possui características peculiares em relação à sua hidrografia. Seus rios alimentam três importantes Regiões Hidrográficas do País (Araguaia/ Tocantins, São Francisco e Paraná). A rede de drenagens é densa e constituída de rios de médio e grande porte, contudo a navegabilidade é, em parte, prejudicada pelo grande número de cachoeiras e corredeiras. Os lagos artificiais representam 1,6% do território goiano e são em número de oito sendo que o Lago de Serra da Mesa, formado pelo represamento do Rio Tocantins, é o quinto maior lago do Brasil em área alagada, 1.758 Km², e o primeiro em volume d’água, 54 bilhões de m³. Em torno de 5% do território goiano estão demarcados com unidades de conservação ambiental: Dois parques nacionais: das Emas e Chapada dos Veadeiros; Cinco áreas definidas como parques estaduais, onde se destacam o Parque da Serra de Caldas Novas e o Parque de Terra Ronca, além de inúmeras outras unidades de proteção ambiental. 17 EDUCAÇÃO SUPERIOR A rede atual de instituições públicas e privadas de ensino existente no Estado de Goiás oferece condições adequadas para a qualificação de mão de obra técnica, tanto de nível médio, como de nível superior, destacando-se: a Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Estadual de Goiás (UEG), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) com 8 campi, 6 instituições municipais, distribuídos em várias regiões do Estado, além das instituições privadas de ensino superior com 70 estabelecimentos. TURISMO O turismo em Goiás está ancorado em suas belezas naturais proporcionadas pela fauna e flora exuberantes do cerrado, belas cachoeiras, serras, rios e chapadas, como também no reconhecido patrimônio histórico, com tradições culturais altamente representativas e culinária rica e saborosa. São nove as regiões que dividem Goiás numa verdadeira rota de descobrimentos, aventuras, descanso e muita diversão, dentre as quais se destacam: Região Agro-ecológica - compreende o Parque Nacional das Emas - Sítio Natural do Patrimônio Mundial e Reserva da Biosfera do Pantanal, reconhecidos pela UNESCO. Região Vale do Araguaia - este rio vem se tornando um dos melhores polos de ecoturismo, lazer, pesca esportiva e camping do País. Os portões de entrada para o rio são as cidades de Aragarças, Aruanã e as vilas de Bandeirantes e Luís Alves. Região do Ouro - compreendendo as cidades de Pirenópolis (Patrimônio Histórico Nacional), Corumbá de Goiás (Sítio Histórico Estadual), Cidade de Goiás (Sítio Histórico do Patrimônio Mundial) e o Parque Estadual da Serra dos Pirineus. Região das Águas - “A maior fonte de águas termais do mundo”, com temperaturas que variam de 30º a 57ºC e comprovada capacidade terapêutica, está localizada em Caldas Novas e Rio Quente, municípios que abrigam o maior complexo hoteleiro de Goiás. 18 REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA 19 REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA A Região Metropolitana de Goiânia é definida pela Lei Complementar Estadual nº 27 de dezembro de 1999 e alterações posteriores. A Grande Goiânia compreende 12 municípios e sua Região de Desenvolvimento Integrado é composta por mais 8, totalizando 20 municípios que ocupam 7.397,203 km², correspondendo a 2,17% do território goiano. Municípios da Região Metropolitana de Goiânia Abadia de Goiás Goianira Aparecida de Goiânia Guapó Aragoiânia Hidrolândia Bela Vista de Goiás Inhumas Bonfinópolis Nerópolis Brazabrantes Nova Veneza Caldazinha Santo Antônio de Goiás Caturaí Senador Canedo Goianápolis Terezópolis de Goiás Goiânia Trindade Área Total ( km²) Região Metropolitana 7.397 2,17% Goiás 340.086 Nº de Municípios Região Metropolitana 20 8,13% Goiás 246 O espaço metropolitano de Goiânia é extenso e compõe-se de territórios heterogêneos, principalmente com relação aos aspectos socioeconômicos-territoriais. A população da Região Metropolitana cresce em função do poder de atração que a capital do Estado exerce, devido às ofertas de serviços e possibilidades de trabalho, tanto no setor formal quanto no setor informal da economia. As principais vantagens competitivas e potencialidades da região metropolitana decorrem do fato de: - Ser centro de influência regional; - Ter localização geográfica estratégica; - Possuir base econômica diversificada; - Capacidade de geração de emprego; - Ser polo universitário; - Ter descentralização industrial e, - Possuir infraestrutura para transporte de cargas. Uma grande potencialidade existente é o fato de a região pertencer ao eixo econômico Goiânia-Anápolis-Brasília, que apresenta espaços urbanos dotados de 20 infraestrutura suficiente e outros fatores de competitividade econômica, sendo o principal deles o de se constituir num dos maiores e mais dinâmicos centros de consumo do país. INFRAESTRUTURA A Região Metropolitana é cortada por eixos rodoviários de fundamental importância, como a rodovia BR-153 que integra o Norte ao Sul do País, a BR-060 que liga Goiânia ao Distrito Federal e ao Estado do Mato Grosso. Apesar do transporte ferroviário pouco utilizado no Estado, um trecho de ferrovia interliga a capital Goiânia ao Sudeste Goiano, a partir de Senador Canedo, cidade que possui grandes distribuidoras petrolíferas e abatedouros de grande porte. Outro transporte importante para a região é o poliduto da Transpetro, Paulínia-Goiânia-Brasília, que fornece quase todo o combustível a granel (cerca de 90%) para o Centro-Oeste. Encontra-se no orçamento de 2009 do Governo Federal a construção do Alcoolduto que liga os municípios de Senador Canedo (GO) e Paulínia (SP), com extensão de 1.150 km e um custo aproximado de US$ 1 bilhão. O objetivo é escoar a produção de etanol da região Centro-Oeste, passando pela cidade mineira de Uberaba e as paulistas, Ribeirão Preto e Guararema. Dessa última, o duto seguirá para São Sebastião, no litoral Norte de São Paulo, e daí para o terminal de Ilha d'Água, no Rio de Janeiro. Existe na região uma boa infraestrutura de comunicação, através de telefonia fixa e móvel, e as maiores cidades contam com modernas infovias. A Região Metropolitana conta com 02 aeroportos em Goiânia, sendo o mais movimentado o Santa Genoveva, e vários aeródromos. Consome 3.036,3 megawatts (MW) de energia elétrica, cerca de 33,05% do consumo do Estado. USINAS do tipo UTE (Usina Termelétrica de Energia) em Operação 2007 Usina Potência (MW) Municípios Combustível Classe Combustível Aruanã - Termoelétricas S/A (1) 53,6 Goiânia Óleo Diesel Fóssil Coniexpress 3,6 Nerópolis Óleo Diesell FóssilCentroalcool S/A 3,4 Inhumas Bagaço de Cana Biomassa Wal Mart Combo 1,0 Goiânia Óleo Diesel Fóssil Cia Brasileira de Bebibas - Filial Goiânia 0,6 Goiânia Óleo Diesel Fóssil Aeroporto Santa Genoveva 0,4 Goiânia Óleo Diesel Fóssil Total: 06 Usinas Potência Total : 62,6 MW Fonte: Seplan / Sepin 21 Fonte: Seplan / Sepin ASPECTOS DEMOGRÁFICOS A densidade populacional na Região Metropolitana de Goiânia é de 294,81 habitantes por quilômetro quadrado, enquanto a estadual é de 17,42. Evolução do Crescimento Populacional 1996 2000 2004 2008 2.141.731 1.964.214 1.743.297 1.537.963 0 500000 1000000 1500000 2000000 2500000 Fonte: Seplan / Sepin O município com a maior taxa geométrica de crescimento da população, entre 2000 e 2008 é Aparecida de Goiânia, com 4,94% e o município com a menor taxa é Guapó com 0,10%. A capital Goiânia teve no período um crescimento de 1,85%. População % Região Metropolitana 2.141.731 36,64% Goiás 5.844.996 A cidade mais populosa da região é a capital, Goiânia, que possui 1,2 milhão de habitantes, representando 22,04% da população do Estado. O segundo município mais populoso é Aparecida de Goiânia com 475.303 habitantes. Evolução do Consumo de Energia Elétrica Total da RMG (Mwh) 2.235.571 2.587.235 2.844.791 3.161.122 2008 2006 2004 2002 0 1000000 2000000 3000000 4000000 22 Ranking dos dez maiores municípios em população Goiânia 1.244.645 Aparecida de Goiânia 475.303 Trindade 97.491 Senador Canedo 70.559 Inhumas 44.983 Goianira 24.110 Bela Vista de Goiás 20.615 Nerópolis 19.392 Hidrolândia 14.004 Guapó 13.586 Fonte: Seplan / Sepin ASPECTOS ECONÔMICOS O Produto Interno Bruto – PIB da Região Metropolitana de Goiânia, entre o período de 1999 a 2006, cresceu 4,7 % mais que o PIB do Estado de Goiás em valores nominais. A região Metropolitana de Goiânia tinha participação, em 2002, de 37,51% do PIB goiano e subiu para 39,36% em 2006. Os municípios que mais contribuíram para o ganho de participação foram: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo, impulsionados pelo setor de serviços, com destaque para a atividade de comércio, intermediação financeira e serviços de informação. Evolução do PIB da Região Metropolitana de Goiânia 17.395.543 1999 2002 2004 2006 6.952.661 14.033.206 22.471.581 0 5000000 10000000 15000000 20000000 25000000 Fonte: Seplan / Sepin Estrutura Percentual do PIB da Região Metropolitana de Goiânia 2006 % PIB Agropecuária Indústria Serviços 39,36 4,50 28,77 47,23 Fonte: Seplan / Sepin Em 2008, os rebanhos da Região Metropolitana participavam nos efetivos do Estado nas seguintes proporções: 3,36% do rebanho bovino, 5,34% do rebanho suíno e 23 11,31 % do rebanho avícola. A região possui o terceiro maior rebanho avícola em relação ao Estado. A produção leiteira correspondeu a 6,85% do total produzido no Estado em 2008. A produção de grãos correspondeu em 2008 a 0,8% da produção total do Estado. No período de 2004 a 2008 houve queda na produção agrícola de 5,7%. Produção Agropecuária 2008 Quantidade % do Estado Ranking das regiões Bovinos (cab) 689.280 3,36 10º Aves (cab) 5.402.180 11,31 3º Suinos (cab) 85.065 5,34 7º Leite (lt) 197.112 6,85 8º Grãos (t) 112.177 0,84 10º Fonte: Seplan / Sepin O ICMS arrecadado na Região Metropolitana de Goiânia correspondeu em 2008 a 58,51% do total arrecadado no Estado de Goiás. O crescimento nominal do ICMS de 2006 para 2008 foi de 29,47% contra 37,24% do crescimento do Estado. Goiânia e Senador Canedo são os municípios que mais arrecadam ICMS no Estado. Fonte: Seplan / Sepin A Região Metropolitana possui 6.740 estabelecimentos industriais e 23.988 estabelecimentos do comércio varejista. Goiânia e Trindade fazem parte do Polo de Confecções e Senador Canedo e região do Vale do Meia Ponte do Polo Coureiro/ Calçadista. Arrecadação de ICMS (R$ mil) 2000 1.285.180 2002 1.848.779 2004 2.428.389 2006 2.955.028 2008 3.826.056 24 A Região Metropolitana de Goiânia possui 04 municípios-polo de confecções: Goiânia, Trindade, Aparecida de Goiânia e Inhumas. Com investimentos em tecnologia, o setor vem ampliando, diversificando e verticalizando a produção. As exportações decresceram de 2007 para 2008 em 14,2%, principalmente em relação à carne em Senador Canedo e leite em Bela Vista. Evolução das Exportações na RMG (US$ FOB) 2008200720062004 337.053.668 305.453.014 211.179.699 289.207.037 0 100000000 200000000 300000000 400000000 Fonte: Seplan / Sepin MUNICÍPIOS COM MAIOR EXPRESSÃO ECONÔMICA APARECIDA DE GOIÂNIA - Possui localização estratégica, situada na Região Metropolitana de Goiânia e a 70 km de Anápolis e 210 km de Brasília, tornando-se um Polos de Economia da Região Metropolitana de Goiânia Polo Farmacêutico Goiânia Polo de Confecções Goiânia, Trindade, Aparecida de Goiânia e Inhumas Polo Coureiro/Calçadista Aparecida de Goiânia, Goiânia, Goianira, Inhumas, Trindade Polo de indústria do mobiliário Aparecida de Goiânia, Goiânia Polo de comércio Goiânia Polo de Serviços e Educação Goiânia Polo de Saúde Goiânia Polo de turismo de negócios Goiânia Polo de cosméticos Aparecida de Goiânia 25 polo estratégico para investimentos na industrialização, na distribuição de produtos e no atendimento de importantes mercados consumidores, sendo Goiânia o principal centro consumidor de seus produtos industrializados. O Município conta com 4 polos industriais: o DIMAG – Distrito Industrial Municipal de Aparecida de Goiânia, o DAIAG – Distrito Agroindustrial de Aparecida de Goiânia, com 4 milhões de metros quadrados; Polo Empresarial Goiás; Parque Industrial de Aparecida de Goiânia e a Cidade Empresarial. Nos polos estão instaladas empresas que fabricam desde peças de veículos, material de limpeza, alimentação e equipamentos hospitalares. A maioria delas implantou-se nos últimos 5 anos, quando o município passou a doar terrenos. Segundo a Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia, o DAIAG conta com 30 empresas em funcionamento; o DIMAG com 50 empresas e o Polo Empresarial Goiás com 130. O Parque Industrial conta com 60 empresas que receberam terrenos da prefeitura e a Cidade Empresarial tem 70 empresas com obras em andamento, sendo que esta já possui, aproximadamente, 250 empresas de serviços e de tecnologia. SENADOR CANEDO - É o 5º município mais competitivo do Estado. Em 2008, registrou a segunda maior arrecadação de ICMS em Goiás, tendo o setor de combustíveis como seu principal gerador de receitas. Isso graças ao Polo Petroquímico, com implantação da Petrobrás, que conta com outras grandes empresas do ramo. São 40 distribuidoras de combustíveis, três distribuidores de Gás Liquefeito de Petróleo e 10 transportadoras que, juntas, geram uma grande demanda por serviços aumentando o efeito multiplicador da economia do município. O Centro Distribuidor de Combustível (Transpetro), instalado em Senador Canedo, atende ao mercado do Centro-Oeste fornecendo combustíveis àsgrandes distribuidoras como Shell, Texaco, Agip, Ipiranga e BR. Para atrair empresas e indústrias para o município, Senador Canedo possui atualmente dois distritos industriais em parceria com o governo do Estado de Goiás: Distrito Agroindustrial de Senador Canedo - DASC - (antigo polo coureiro) com empresas como Jaepel, Active, Rio Granito, Foliar, Reciclo, Ferroart; e outras em implantação como Centro Oeste Ambiental, Adubos Macromax, Sigma Eletromecânica; e o Distrito Industrial de Senador Canedo -DISC- (Polo Confeccionista) com empresas como Duparma, Supleforma e Nativa. Além desses, outros quatro sob responsabilidade municipal estão em fase de implantação, quais sejam: Distrito Industrial Nova Canaã, que já tem na espera a empresa Biotec Farmacêutica para inicio das obras e que prevê gerar 150 empregos, bem como outras da área de confecção; Distrito Industrial Monte Horebe com 05 empresas em construção (QG pastéis, Marca Estofados, Real Cadeiras, entre outras); Distrito Industrial Cruzeiro do Sul com 13 empresas já implantadas - como Só Luvas, Simons Cozinhas, Arte Brilho, Kárita Confecções, Móveis Carvalho – e outras em construção; Distrito Industrial Santa Edwirges em fase de implantação e que já conta com a construção de uma empresa - Iury Industria de Pré-Moldados. 26 TRINDADE – O município é uma das forças do Estado no setor de confecções, atividade que Goiás ocupa o sétimo lugar no ranking nacional. O polo de confecções tem oscilado em termos de emprego e faturamento por conta da crise de 2008, taxa de câmbio e concorrência com a China. Mas só no seu Arranjo Produtivo Local (APL) de confecções a estimativa é de que 1.800 pessoas estejam trabalhando em aproximadamente 100 empresas (predominantemente micro e pequenas). No geral estima-se que 5.000 pessoas e 300 empresas estejam ligadas a confecções. Isso tudo, junto com o aumento da oferta de vagas no ensino superior, colocou o município novamente entre os 15 mais competitivos (15ª colocação). Essa força no desenvolvimento de Trindade como polo de confecções se dá em decorrência de seu posicionamento estratégico, abundância de mão de obra, e incentivos para o desenvolvimento das atividades no setor. Além do setor confeccionista, Trindade se destaca na produção de bebidas sendo a Refrescos Bandeirantes (Rebic) empresa do grupo José Alves – operador da marca Coca- Cola - junto com a Cervejaria Imperial são os principais representantes do setor. Outro destaque é a Cervejaria Imperial que produz sucos, refrigerantes, cervejas, bebidas mistas, água e energéticos. Também, o município compõe a Região de Negócios e Eventos em Goiás que receberá benefícios com 13 grandes obras e investimentos, a serem feitos pelo poder público, via Programa Nacional de Desenvolvimento Turístico-Prodetur, que concluiu o Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável-PDITS. Para Trindade, o plano prevê investimentos na rota do Divino Pai Eterno. O Turismo religioso é forte em Trindade, considerada a capital católica do Estado. A festa do Divino Pai Eterno atrai milhares de pessoas ao município. GOIANIRA - Sua localização a apenas a 22 km de Goiânia faz da cidade um potencial para se tornar um grande parque industrial e/ou agroindustrial. Um incentivo para isso foi a concretização do Distrito Agroindustrial de Goianira, com as obras do Polo Calçadista que estendeu a cadeia produtiva do couro bovino no Estado. Essa infaestrutura e a dinâmica criada na sua economia fez o município ganhar em potencial de crescimento. O Governo de Goiás vem, há alguns anos, investindo na implantação do Polo Calçadista de Goianira, localizado no Distrito Agroindustrial de Goianira sendo que hoje já está com toda infraestrutura implantada. Com o objetivo de aumentar sua presença no mercado o Arranjo Produtivo chegou a ter um orçamento de R$ 4,5 milhões e desenvolveu ações planejadas com o objetivo de aumentar a produção de pares de calçados na ordem de 5% em 2008, 10% em 2009 e 10% em 2010. Ainda, instituições como Sindicalce , Sebrae e o SENAI juntamente com as universidades e instituições de crédito como o BNDES, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil vêm apoiando o desenvolvimento do APL. Dessa maneira os investimentos tanto em infraestrutura, qualificação e diversificação da produção possibilitaram a dinamização do setor. 27 ASPECTOS SÓCIOCULTURAIS O IDHM (2000) da Região Metropolitana de Goiânia está no 4º lugar do ranking do Estado. Quatro municípios figuram entre os 50 maiores IDHM de Goiás. Em 2008 existiam 7.620.616 m de extensão de rede de água e 3.206.733 m de extensão de rede de esgoto. A Região Metropolitana de Goiânia possuía, em 2008, 493.437 alunos e 12.270 salas de aula, o que representa 31,99% do total do Estado. A taxa de alfabetização alcançou em 2006 a marca de 93,37% contra 89,2% do Estado. Goiânia é Polo Universitário, possuindo 05 Universidades e 21 faculdades É também polo de Saúde do Estado. Existem na região 8.439 leitos hospitalares (2009) o que representa 44,7% do total do Estado. São 155 hospitais, segmentados em diversas especialidades, como o Hospital de Doenças Tropicais, Hospital do Câncer, Hospital de Urgências de Goiânia, Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia e o Centro de Reabilitação Dr. Henrique Santillo, entre outros. Ranking de IDHM da RMG Município Ranking IDHM Goiânia 2º 0,832 Nerópolis 20º 0,785 Inhumas 46º 0,765 Aparecida de Goiânia 48º 0,764 Saneamento da RMG 2008 Atendimento com água Atendimento com esgoto 85,46 % da população 56,27% da população 28 REGIÃO CENTRO GOIANO 29 REGIÃO CENTRO GOIANO A Região Centro Goiano foi definida tendo como critério o eixo da BR 153. Compreende 31 municípios ocupando um território de 18.493,049 km², o que corresponde a 5,44% do total do território de Goiás. Municípios da Região Centro Goiano Anápolis Ouro Verde de Goiás Barro Alto Petrolina de Goiás Campo Limpo de Goiás Pilar de Goiás Carmo do Rio Verde Rialma Ceres Rianápolis Damolândia Rubiataba Goianésia Santa Isabel Guarinos Santa Rita do Novo Destino Hidrolina Santa Rosa de Goiás Ipiranga de Goiás São Francisco de Goiás Itapaci São Luiz do Norte Jaraguá São Patrício Jesúpolis Taquaral de Goiás Morro Agudo de Goiás Uruana Nova América Vila Propício Nova Glória Área Total ( km²) Região Centro Goiano 18.493 5,44% Goiás 340.086 Nº de Municípios Região Centro Goiano 31 12,6% Goiás 246 Fonte: Seplan / Sepin O processo de industrialização na Região Centro Goiano tem ocorrido de forma intensa em alguns municípios, mas se restringe basicamente à Anápolis, com destaque para o polo farmacêutico; Goianésia, com duas usinas de processamento de cana-de- açúcar e uma indústria de atomatados; Jaraguá, com polo de confecções; Rubiataba, com usina de cana-de-açúcar e fábrica de móveis e Barro Alto com produção de níquel. O potencial turístico existente é grande, como a cidade histórica de Pilar de Goiás, cenários naturais como o Lago Azul (no município de Vila Propício), a Caverna da Garganta (em Goianésia) e o Rio das Almas e o turismo de saúde, em Ceres. A região integra o Eixo Goiânia/Anápolis/Brasília, o terceiro maior mercado consumidor do país, perdendo apenas para São Paulo e Rio de Janeiro. Considerando a Região Metropolitana de Goiânia e os municípios do entorno de Brasília,os quase nove 30 milhões de habitantes desse eixo contam com adequada infraestrutura e qualidade de vida, motivando novos investimentos, inclusive externos. A Plataforma logística, a indústria farmacêutica, a indústria automobilística, as empresas de base tecnológica e as instituições de ensino superior, assim como o turismo e demais serviços, induziram um salto no desenvolvimento dos municípios sob influência do eixo. O Eixo de desenvolvimento tecnológico Goiânia – Anápolis atraiu indústrias de software, empresas de tecnologia de informação, criou um polo de biotecnologia junto ao complexo de fármacos, incrementou centro de inteligência médica e excelência nutricional, bem como unidades de pesquisa e desenvolvimento nas universidades de medicina, estimulou a implantação de um parque de energias alternativas e consolidou os parques ecológicos. INFRAESTRUTURA A Região Centro Goiano é servida por eixos rodoviários de fundamental importância, como a rodovia BR-153 que integra o Norte ao Sul do País, a BR-060 que liga Goiânia ao Distrito Federal e ao Estado do Mato Grosso. A região faz parte do eixo Goiânia-Anápolis-Brasília e está no ponto de integração da Ferrovia Norte-Sul com a Ferrovia Centro Atlântica. Esta infraestrutura de transportes relacionada com o Distrito Agro-industrial e o Porto Seco (Estação Aduaneira Interior) formatam um nó estratégico de distribuição de cargas de abrangência nacional e internacional. Quando concluída a ferrovia Norte-Sul, a integração multimodal em Anápolis – Plataforma Logística Multimodal de Goiás – promoverá pela primeira vez no Brasil o conceito de central de inteligência logística com acesso eficiente aos eixos de transporte rodoviário, ferroviário e aeroportuário, ou seja, permitirá a integração com as principais rotas logísticas do País. A Ferrovia Norte-Sul está em construção, com grande parte já pronta. Inicia-se do Porto Seco de Anápolis em direção ao Norte pelo Estado do Tocantins e ao Sul pelo Sudoeste do Estado, chegando a Minas Gerais e São Paulo. Acrescente-se a esta estrutura ferroviária a Estação Aduaneira Interior (EADI) – Anápolis – Porto Seco Centro- Oeste, destinado a desembaraçar e diminuir o custo e o tempo para importação e exportação. A EADI de Anápolis abrange uma área que cobre quase toda a Região Centro-Oeste, o Norte de Minas Gerais, Pará e Maranhão .Anápolis possui também a Base Aérea para aviões Supersônicos. Além disso, está previsto a adequação do aeroporto civil de Anápolis para aeroporto de cargas. A Região Centro Goiano possui 08 usinas Termelétricas de Energia em operação e 01 Hidrelétrica totalizando 112,91 MW de potência 31 USINAS do tipo UTE (Usina Termelétrica de Energia) em Operação 2007 Usina Potência (MW) Municípios Combustível Classe Combustível DAIA (1) 44,3 Anapólis Óleo Diesel Fóssil Jalles Machado S/A 40,0 Goianésia Bagaço de Cana Biomassa Goianésia 10,3 Goianésia Bagaço de Cana Biomassa Destilaria Vale Verde S/A 7,1 Itapaci Bagaço de Cana Biomassa Cooper-Rubi 4,0 Rubiataba Bagaço de Cana Biomassa CRV Industrial Ltda 2,4 Carmo do Rio Verde Bagaço de Cana Biomassa Cia Brasileira de Bebibas - Filial Cebrasa 1,4 Anapólis Óleo Diesel Fóssil Rio Vermelho 0,4 Anapólis Óleo Diesel Fóssil Total: 08 Usinas Potência Total: 109,9 MW Fonte: Seplan / Sepin USINAS do tipo UHE (Usina Hidrelétrica de energia) em Operação 2007 Usina Potência (MW) Municípios Rio Tipo São Patrício 3,01 Rianápolis Das Almas PCH Total: 01 Usinas Potência Total: 3,01 MW Fonte: Seplan / Sepin Evolução do Consumo de Energia Elétrica Total do Centro Goiano (Mwh) 582.589 667.634 2006 200820042002 883.268845.222 0 200000 400000 600000 800000 1000000 Fonte: Seplan / Sepin ASPECTOS DEMOGRÁFICOS A densidade populacional na Região Centro Goiano é de 33,38 habitantes por quilômetro quadrado, sendo a estadual 17,42. 32 Fonte: Seplan / Sepin O município com a maior taxa geométrica de crescimento da população, entre 2000 e 2008 é Jaraguá, com 2,64% e o município com a menor taxa é Santa Rosa de Goiás com taxa negativa de -2,74%. População % Região Centro Goiano 610.784 10,45% Goiás 5.844.996 Fonte: Seplan / Sepin O município mais populoso da região é Anápolis que possui 331.329 habitantes. O segundo município é Goianésia com 56.169 habitantes e o com menor número de é São Patrício com 2.129 habitantes. Ranking dos dez maiores municípios em população Anápolis 331.329 Goianésia 56.169 Jaraguá 41.014 Ceres 19.114 Rubiataba 18.583 Itapaci 16.806 Uruana 14.110 Rialma 10.855 Petrolina de Goiás 10.099 Carmo do Rio Verde 9.333 Fonte: Seplan / Sepin ASPECTOS ECONÔMICOS O Produto Interno Bruto – PIB da Região Centro Goiano, entre o período de 1999 a 2006, cresceu 2,92 % mais que o PIB do Estado de Goiás em valores nominais. O Centro Goiano participava com 9,00% em 2002, passou para 10,06% em 2006, com destaque para os municípios de Anápolis, influenciado pelo comércio e indústria de transformação, Goianésia, indústria de molhos de tomate e usinas de álcool e açúcar, EVOLUÇÃO DO CRESCIMENTO POPULACIONAL 1996 2000 2004 2008 508.021 541.440 571.598 610.784 0 200000 400000 600000 800000 33 Jaraguá, indústria de confecções, Ceres, saúde e educação mercantil e Rubiataba, influenciado pela usina de álcool e fabricação de móveis. O Centro Goiano foi uma das regiões que mais se destacaram pelo ganho de participação no PIB. Fonte: Seplan / Sepin Estrutura Percentual do PIB da Região do Centro Goiano 2006 % PIB Agropecuária Indústria Serviços 10,06 8,87 10,74 9,52 A Região não possui expressividade no rebanho avícola, com plantel de 874.520 aves, representando 1,83% do total do Estado e tem havido um decréscimo sistemático na produção no período de 2002 a 2008. Em 2008, os rebanhos da região Centro Goiano participavam nos efetivos do Estado nas seguintes proporções: 6,50% do rebanho bovino, 5,22% do rebanho suíno e 1,83 % do rebanho avícola. A produção leiteira correspondeu a 8,24% do total produzido no Estado em 2008. A produção de grãos correspondeu em 2008 a 1,69% da produção total do Estado. No período de 2004 a 2008 houve uma queda na produção agrícola de 4,37%. Produção Agropecuária 2008 Quantidade % do Estado Ranking das regiões Bovinos (cab) 1.332.100 6,50 7º Aves (cab) 874.520 1,83 8º �uínos (cab) 83.260 5,22 8º Leite (lt) 236.911 8,24 6º Grãos (t) 224.540 1,69 8º Fonte: Seplan / Sepin O ICMS arrecadado na Região Centro Goiano correspondeu em 2008 a 6,04% do total arrecadado no Estado de Goiás. O crescimento nominal do ICMS de 2006 para 2008 foi de 35,07% contra 37,24% do crescimento do Estado. EVOLUÇÃO DO PIB DA REGIÃO CENTRO GOIANO 1999 2002 2004 2006 1.785.733 3.368.079 4.031.064 5.741.403 0 2000000 4000000 6000000 8000000 34 Anápolis é o município que mais arrecada ICMS na região e o terceiro no Estado. Arrecadação de ICMS (R$ mil) 2000 155.461 2002 174.328 2004 208.095 2006 292.720 2008 395.382 Fonte: Seplan / Sepin A região Centro possui 1.657 estabelecimentos industriais e 5.720 estabelecimentos do comércio varejista.As exportações decresceram de 2006 para 2008 em 46,33%, principalmente em relação ao açúcar de cana em bruto. Em Barro Alto a Anglo American implantou o maior projeto de níquel do Brasil e um dos três maiores projetos da companhia no mundo. A empresa também está investindo US$ 1,8 bilhão no Projeto Barro Alto para ampliar sua produção de níquel. A partir de 2011, a nova planta tem expectativa de produzir 36 mil t/ano de níquel ao longo de 26 anos de operação. Evolução das Exportações da Região Centro Goiano (US$ FOB) 27.060.134 99.247.459 76.125.945 53.199.009 20082007200620040 20000000 40000000 60000000 80000000 100000000 120000000 Polos de Economia da Região Centro Goiano Polo Farmoquímico Anápolis Polo de Confecções Anápolis, Goianésia e Jaraguá Polo de Comércio Anápolis e Goianésia Polo de minério Barro Alto 35 MUNICÍPIOS COM MAIOR EXPRESSÃO ECONÔMICA ANÁPOLIS - Anápolis continua como principal economia depois da Capital, Goiânia. Além de ter o 2º maior PIB do Estado de Goiás (R$ 4,7 bilhões) consolida-se cada vez mais como polo logístico por excelência. Situa-se estrategicamente no cruzamento de dois eixos rodoviários importantes, a BR-153 e a BR-060. O município faz parte do eixo Goiânia-Anápolis-Brasília e está no ponto de integração da Ferrovia Norte-Sul com a Ferrovia Centro-Atlântica. O Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA) possui boa infraestrutura com uma usina termoelétrica emergencial com capacidade para gerar 40 KVA. Nele estão instaladas 18 indústrias do ramo farmacêutico e mais 90 que atuam em vários outros segmentos que geram mais de 10 mil empregos diretos sendo R$ 18 bilhões a média atual de arrecadação de impostos em Anápolis. O setor industrial de Anápolis deve se tornar ainda mais robusto com o pleno funcionamento da montadora de veículos da marca sul-coreana Hyundai que investiu até 2009 o montante de R$ 838 milhões e que até o final do projeto alcançará R$ 1,2 bilhão. Outra força é o setor farmacêutico. Com a expansão do consumo de remédios genéricos no Brasil, a tendência é que o DAIA se consolide como o maior Polo Farmacêutico de Genéricos da América Latina. O Polo conta hoje com 18 empresas de médio e grande porte. Na cidade de Anápolis existem 07 faculdades que oferecem cerca de 50 cursos em diversas áreas. As unidades do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) e Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) oferecem cursos de capacitação tecnológica voltados para formação de mão de obra especializada para os setores da indústria, comércio e serviços. Isso ajuda em muito na escolha das empresas na hora de tomar decisões. JARAGUÁ - Conhecida por ser a capital das confecções, está a aproximadamente 124 quilômetros de Goiânia, localizando-se no Centro Goiano e no eixo da BR-153, no Vale do São Patrício. A localização estratégica da cidade, às margens da Belém-Brasília, favoreceu a penetração de seus produtos no mercado regional e pouco a pouco vem se consolidando como importante polo de confecções tanto na região como no Estado de Goiás. Hoje, o município de Jaraguá é considerado um dos maiores polos de confecções do Centro-Oeste. Existem 701 empresas formais na indústria têxtil que no seu conjunto empregam 2.143 trabalhadores conforme dados da RAIS-MTE (2008). Se considerarmos o Arranjo Produtivo Local-APL de confecções que inclui os municípios de Itaguaru, São Francisco de Goiás, Goianésia e Uruana, os empregos somam 2.731 e as empresas 784, ou seja, a representação de Jaraguá é de 78% para empregos e de 89% para empresas no APL. Para possibilitar ainda mais sua dinamização, o município conta com um Centro Tecnológico de Moda (Cetemj), resultado de parceira com o Ministério de Ciência e Tecnologia e com a participação de instituições, entre elas a UEG. 36 O Centro tem como objetivo verificar tendências, comportamento e mercado, bem como a capacitação do capital humano para as indústrias, de forma sustentável, difundindo tecnologias referentes à melhoria dos processos produtivos das confecções e melhorando a gestão empresarial por meio da capacitação de seus empreendedores. Visa ainda estimular a transferência de tecnologia gerada pelas empresas, universidades e demais instituições; inserir as empresas do APL no mercado global por meio de tecnologias da informação; e incrementar a formação de pesquisadores e técnicos com foco na tecnologia e inovação para o segmento de confecção. Para consolidação do setor há investimentos previstos da ordem R$ 3 milhões em parceira com o governo federal e estadual para a construção da Passarela da Moda em Jaraguá. Isso tende a dinamizar o setor bem como dar mais visibilidade aos produtos do município e da região. Outro fator de importância será a conclusão da Ferrovia Norte-Sul que cruza o município de Jaraguá e traz novas expectativas de crescimento para a região, justamente por oferecer maiores possibilidades de escoamento da sua produção. Em Goiás, haverá cinco pátios de transposição de mercadorias, um deles é em Jaraguá, por isso a expectativa é das melhores. Jaraguá pertence a uma região com grande potencialidade turística, mas ainda pouco explorada. As potencialidades turísticas de Jaraguá passam pelo Parque Estadual da Serra de Jaraguá, onde se encontram túneis feitos por escravos na época da mineração em Goiás. O turismo ainda pode ser desenvolvido com o ecoturismo através do parapente e exploração de rios e cachoeiras. A atividade esportiva do parapente em Jaraguá é recente, mas tem alçando destaque nacional, primeiro pelos campeonatos realizados na serra, com a participação de pilotos de vários estados e até de outros países. Assim, a economia vem se fortalecendo, principalmente através do setor de confecções, da infraestrutura que chega ao município e do potencial turístico a ser explorado. Tudo isso faz de Jaraguá um município com capacidade para se tornar cada dia mais competitivo e forte no Estado de Goiás. GOIANÉSIA - está localizada na região do Vale do São Patrício, distante 170 km de Goiânia e 280 km de Brasília. Figura entre os municípios de maior expressão econômica da região devido ao avanço do setor sucroalcooleiro, crescente cadeia de prestadores de serviços e diversificação das atividades econômicas. Um fator preponderante para o desenvolvimento do município é a qualidade de vida, confirmada pelos bons indicadores referentes à criminalidade, cobertura populacional com rede de água, matrículas no ensino fundamental e salário médio do emprego formal. Na estrutura do PIB do município prepondera o setor de serviços, com participação acima de 50%, seguido pelo setor industrial. No setor industrial predomina a agroindústria, com usinas de açúcar e álcool, indústria de atomatados e frigoríficos. As indústrias de açúcar e álcool são as molas propulsoras da economia local, produzindo anualmente cerca de 221.800 toneladas de açúcar e 76 milhões de litros de álcool, 30% e 10% da produção do Estado. 37 Algumas empresas impulsionaram o desenvolvimento local como a Goianésia Álcool e a Jalles Machado S.A, que emprega em média 2.600 funcionários na época da safra e 1.750 na entressafra. O açúcar produzido atende ao mercado interno e externo e o álcool ao mercado interno, respectivamente, da produção do Estado de Goiás. A empresa foi a primeira destilaria brasileira a comercializar créditos de carbono decorrente da redução da emissão de gases de efeito estufa. A Goialli é uma empresa especializada na produção de atomatados que chega a processar 19 mil toneladas de tomate oriundas de produtores da região e emprega 322 funcionários. A produção, em torno de 56 mil caixas de polpa, extrato, molho, ketchup e mostarda atende ao mercado interno.Outro setor promissor a se desenvolver é o de confecção, com a instalação da Cia Hering. Atualmente a empresa emprega 188 funcionários e tem a previsão de confeccionar 20 mil peças/dia para atender, entre outros mercados, a Europa e os EUA. As perspectivas positivas para o setor sucroalcooleiro como o grande fornecedor de energia pura e renovável; a vantagem da localização do município próximo à futura Ferrovia Norte-Sul que contribuirá para a exportação de álcool para os potenciais compradores como União Européia, EUA e Japão; a diversificação das atividades econômicas e em especial o setor de comércio e serviços atrelados ao setor industrial; e a eficiência dos arranjos institucionais entre o setor público e o setor privado são fatores que contribuem para a geração de emprego, renda e qualidade de vida, e mantêm o círculo virtuoso do desenvolvimento com sustentabilidade percebido no município. ASPECTOS SÓCIOCULTURAIS O IDHM (2000) da Região Centro Goiano é 0,728 e está no 6º lugar do ranking do Estado. Três municípios figuram entre os 50 maiores IDHM de Goiás. Em 2008 existiam 2.149.810 m de extensão de rede de água e 680.750 m de extensão de rede de esgoto. Ranking de IDHM da Região Centro Goiano Município Ranking IDHM Anápolis 16º 0,788 Ceres 26º 0,782 Rialma 35º 0,777 Saneamento da Região Centro Goiano 2008 Atendimento com água Atendimento com esgoto 90,48 % da população 32,37% da população 38 A Região Centro Goiano possuía, em 2008, 148.647 alunos e 4.022 salas de aula, o que representa 10,48% do total do Estado. A taxa de alfabetização alcançou em 2006 a marca de 88,93% contra 89,2% do Estado. Anápolis possui 01 Universidade e 06 faculdades. Existem na região 2.639 leitos hospitalares (2009) o que representa 13,99% do total do Estado, distribuídos em 58 hospitais. 39 REGIÃO ENTORNO DO DISTRITO FEDERAL 40 REGIÃO DO ENTORNO DO DISTRITO FEDERAL A Região do Entorno do DF compreende 19 municípios que ocupam 39.950,001 km², correspondendo a 10,57% do território goiano. Foi definida pela Lei de criação da Ride: Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno pela Lei Complementar (Constituição Federal) nº 94, de 19 de fevereiro de 1998. Municípios da Região do Entorno do DF. Abadiânia Luziânia Água Fria de Goiás Mimoso de Goiás Águas Lindas de Goiás Novo Gama Alexânia Padre Bernardo Cabeceiras Pirenópolis Cidade Ocidental Planaltina Cocalzinho de Goiás Santo Antônio do Descoberto Corumbá de Goiás Valparaíso de Goiás Cristalina Vila Boa Formosa Área Total ( km²) Região do Entorno DF 35.950 10,57% Goiás 340.086 Nº de Municípios Região do Entorno DF 19 7,7% Goiás 246 Fonte: Seplan / Sepin A construção de Brasília foi um marco para os municípios que compõem o seu Entorno. Estes passam por um processo de crescimento populacional, aliado, obviamente, a um relativo dinamismo em suas atividades econômicas, redundando em alterações substanciais na estrutura espacial dos mesmos. A região tem tido um crescimento populacional bem acima da média brasileira e goiana, e esta é a principal causa da maioria dos problemas vivenciados pelos municípios do Entorno do Distrito Federal. Este crescimento populacional explosivo deve-se ao fato das cidades mais próximas da capital federal terem se transformado em cidades- dormitório de parte da força de trabalho de Brasília. A agricultura tem sido a mais importante fonte de geração de trabalho e renda para alguns municípios da região, com destaque para as culturas da soja, do milho e tomate. Mas, além da agropecuária, também a indústria, a mineração e o turismo têm se destacado como vocações econômicas. Embora exista um bom potencial turístico a ser explorado, formado por riquezas naturais, culturais, históricas – como casarões antigos e igrejas em algumas cidades – e atrativos artificiais como lagos criados pelo homem, apenas em Pirenópolis se vê um polo turístico consolidado. 41 INFRAESTRUTURA O Entorno do DF encontra-se inserido no Corredor Centro-Leste, sendo o modal rodoviário o mais representativo e o maior responsável pela movimentação de cargas e de passageiros, principalmente pela BR-060 que liga o Distrito Federal a Goiânia e ao Estado do Mato Grosso e a BR-020 que liga o DF à Bahia. A região possui rica malha viária, convergindo quase que em sua totalidade para o Distrito Federal, vez que este e o Entorno constituem o ponto básico do eixo viário nacional. Esta malha, através das BRs 153, 040, 050 e 020 e de rodovias estaduais, liga a região ao restante do País. O subsistema ferroviário na região compreende um trecho da Superintendência Regional 2 (SR 2) que se estende do Planalto Central e Triângulo Mineiro até Belo Horizonte, possibilitando o acesso ao Porto de Tubarão. A região possui 01 aeroporto em Formosa e 19 aeródromos. O Entorno do DF possui em operação e 02 usinas Hidrelétricas totalizando 232 MW de potência. USINAS do tipo UHE (Usina Hidrelétrica de energia) em Operação Usina Potência (MW) Municípios Rio Tipo Corumbá IV 127,0 Luziânia e outros Corumbá UHE Queimado 105,0 Cristalina Preto UHE Total: 02 Usinas Potência Total: 232,0 MW Fonte: Seplan / Sepin Fonte: Seplan / Sepin ASPECTOS DEMOGRÁFICOS O crescimento populacional da região no período de 1960 a 1996, foi acelerado, pois de um contingente de 107.659 passou para 645.717 habitantes, aumentando sua Evolução do Consumo de Energia Elétrica Total do Entorno do DF (Mwh) 682.216 835.779 865.555 1.045.701 20082006200420020 200000 400000 600000 800000 1000000 1200000 42 população em 6 vezes mais, apresentando incremento de aproximadamente 499,7% neste período, enquanto que a população nacional cresceu 2,3 vezes. No período de 1991 a 2003 a população residente passou de 472.586 para 916.034, com uma taxa de crescimento anual cumulativa de 5,67 %, contra 2,34 % do crescimento médio do Estado de Goiás, demonstrando que o aumento populacional da Região do Entorno do DF correspondeu a 2,4 vezes o crescimento populacional médio do Estado de Goiás no mesmo período. A densidade populacional no Entorno do DF é de 28,32 habitantes por quilômetro quadrado, sendo a estadual 17,42. No entanto, deve-se considerar que seu adensamento apresenta distorções, encontrando-se municípios com elevadíssimos índices como é o caso de Valparaíso de Goiás, 1.779,54 hab./Km², Águas Lindas 690,78 hab./Km², Novo Gama 436,02 hab./Km², e outros com adensamento rarefeito como é o caso de Mimoso de Goiás com 1,81 hab./Km², Água Fria de Goiás 2,28 hab./Km² e Vila Boa com 3,23 hab./Km². Observa-se que as áreas mais adensadas continuam apresentando altas taxas de crescimento populacional, enquanto muitas áreas vazias tiveram crescimento negativo. Portanto, conclui-se que áreas densamente povoadas continuam sendo foco de atração de migrantes, enquanto que inúmeras áreas pouco povoadas vêm continuamente liberando contingentes populacionais. A concentração urbana é fenômeno flagrante em alguns municípios do Entorno, pois em 1996, 85,8% de sua população vivia em núcleos urbanos. Já no ano de 2000, segundo os dados do IBGE, esse índice se elevou para 89,35%. Fonte: Seplan / Sepin O município com a maior taxa geométrica de crescimento da população,entre 2000 e 2008 é Luziânia, com 4,70% e o município com a menor taxa é Corumbá de Goiás com taxa negativa de -0,35%. População % Região do Entorno do DF 999.628 17,10% Goiás 5.844.996 Fonte: Seplan / Sepin EVOLUÇÃO DO CRESCIMENTO POPULACIONAL 1996 2000 2004 2008 999.628986.124 810.701 645.717 0 200000 400000 600000 800000 1000000 1200000 43 O município mais populoso da região é Luziânia que possui 203.800 habitantes. O segundo município é Águas Lindas de Goiás com 139.804 habitantes e o com menor número de é Mimoso de Goiás com 2.930 habitantes. Ranking dos dez maiores municípios em população Luziânia 203.800 Águas Lindas de Goiás 139.804 Valparaiso de Goiás 120.878 Formosa 94.717 Novo Gama 87.558 Planaltina 79.162 Santo Antônio do Descoberto 57.908 Cidade Ocidental 51.303 Cristalina 38.125 Padre Bernardo 27.429 Fonte: Seplan / Sepin ASPECTOS ECONÔMICOS O Produto Interno Bruto – PIB do Entorno do DF, entre o período de 1999 a 2006, cresceu 4,33 % mais que o PIB do Estado de Goiás em valores nominais. A região do Entorno do Distrito Federal participava com 8,08% em 2002, passou para 8,67% em 2006, destaque para os municípios de Luziânia (influenciado pela agroindústria), Cristalina (lavouras irrigadas), Formosa, (administração pública, comércio e aluguéis) e Valparaíso de Goiás (influenciado por administração pública, aluguéis e construção civil). Fonte: Seplan / Sepin Estrutura Percentual do PIB da Região do Entorno do DF 2006 % PIB Agropecuária Indústria Serviços 8,67 10,69 7,20 9,51 Fonte: Seplan / Sepin EVOLUÇÃO DO PIB DA REGIÃO DO ENTORNO DO DF 2006200420021999 4.949.670 4.238.236 3.023.873 1.532.750 0 1000000 2000000 3000000 4000000 5000000 6000000 44 Em 2008, os rebanhos do Entorno do DF participavam nos efetivos do Estado nas seguintes proporções: 6,23% do rebanho bovino, 6,93% do rebanho suíno e 7,29 % do rebanho avícola. A produção leiteira correspondeu a 7,11% do total produzido no Estado em 2008. A produção de grãos correspondeu em 2008 a 13,99% da produção total do Estado, ficando em segundo lugar entre as regiões de planejamento. No período de 2004 a 2008 houve um crescimento na produção agrícola de 44,34%. A agricultura regional apresenta baixo nível de diversificação. As principais culturas temporárias são o arroz, feijão e a mandioca. A expansão de lavouras como as da soja e do milho faz parte do processo de evolução da agricultura moderna desenvolvida no Cerrado, para atender os mercados nacional e mundial. O milho e a soja ocupam uma área significativa em relação às outras culturas tradicionais, com importância cada vez maior para a economia regional. As lavouras permanentes ocupam posição secundária, sendo a laranja o produto mais importante, seguido da banana e da manga. Produção Agropecuária 2008 Quantidade % do Estado Ranking das regiões Bovinos (cab) 1.275.480 6,23 8º Aves (cab) 3.485.170 7,29 5º Suinos (cab) 110.505 6,93 4º Leite (lt) 204.421 7,11 7º Grãos (t) 1.860.587 13,99 2º Fonte: Seplan / Sepin O ICMS arrecadado no Entorno do DF correspondeu em 2008 a 3,02% do total arrecadado no Estado de Goiás. O crescimento nominal do ICMS de 2006 para 2008 foi de 26,67% contra 37,24% do crescimento do Estado. Luziânia é o município que mais arrecada ICMS na região. Arrecadação de ICMS (R$ mil) 2000 49.880 2002 60.558 2004 102.532 2006 156.121 2008 197.773 Fonte: Seplan / Sepin O Entorno do DF possui 715 estabelecimentos industriais e 6.162 estabelecimentos do comércio varejista. 45 Os municípios de maior destaque são Luziânia e Alexânia, que recebem forte influência da capital federal, tanto na oferta de serviços, como na produção de bens econômicos. Grandes empreendimentos agroindustriais estão instalados nestes municípios como, por exemplo, a Bunge Alimentos, multinacional holandesa que processa mais de 1.600 toneladas de soja por dia para a produção de gorduras vegetais e refino de óleo de soja. O farelo extraído da produção do óleo bruto é quase todo exportado. Outra empresa de expressão é a Minuano, do Grupo Friboi. A empresa produz produtos de limpeza e higiene e emprega cerca de 650 pessoas e a Schincariol, inaugurada em 2003, provocando o dinamismo no município. Fonte: Seplan / Sepin As exportações cresceram de 2006 para 2008 em 153,83%, principalmente em relação ao grão de soja e à trading implantada em Água Fria de Goiás. Evolução das Exportações do Entorno do DF (US$ FOB) 37.074.822 126.539.186 172.584.208 321.201.903 2008200720062004 0 50000000 100000000 150000000 200000000 250000000 300000000 350000000 MUNICÍPIOS COM MAIOR EXPRESSÃO ECONÔMICA LUZIÂNIA - o município dispõe do DIAL - Distrito Agro-industrial de Luziânia que está estrategicamente localizado a 56 km de Brasília, dispondo de energia, telecomunicações, transportes coletivos, situado entre as BR - 040/050 e a Ferrovia Centro-Atlântica. Possui lotes urbanizados e com preços subsidiados para implantação das pequenas e médias indústrias. Polos de Economia da Região do Entorno do DF Polo Agroindustrial Luziânia Polo Agrícola Luziânia Polo Mineral Cocalzinho e Cristalina Polo de Turismo Pirenópolis 46 O município recebe forte influência da capital federal, tanto na oferta de serviços, como na produção de bens econômicos. Grandes empreendimentos agroindustriais estão instalados neste município, os quais concorrem para o desenvolvimento da sua economia. Entre os 10 grandes grupos, que chegam a gerar mais de 10 mil empregos diretos em Luziânia está a Bunge Alimentos, Multigran e Brasfrigo, compradoras de grãos da região. Estão instaladas na cidade também a Minuano e Goiás Verde. Em 2009, Luziânia foi o município que mais exportou. As exportações totalizaram US$ 363,07 milhões, principalmente do complexo soja, milho, conservas alimentícias e algodão. Foram enviados produtos para a China, Holanda, Espanha e Tailândia, entre outros. Outro fator que impulsionou o crescimento da cidade foi a instalação de duas hidrelétricas Corumbá 3 (previsão de funcionamento para início de 2010) e Corumbá 4 que vêm possibilitando novo fôlego ao comércio e arrecadação do município. Com isso a arrecadação do ICMS subiu de aproximadamente R$ 700 milhões em 2004 para R$ 1,7 bilhão em 2008. O ISS passou de aproximadamente R$ 5 milhões em 2004 para mais de R$ 10 milhões em 2008. Na pecuária e agricultura, o principal destaque é o Vale do Pamplona, na divisa com Cristalina, a região com melhor sistema de irrigação do País. Luziânia destaca-se como um dos principais produtores de feijão, trigo e sorgo do Estado ALEXÂNIA - Sua localização, em um eixo de grande fluxo de pessoas, a 115 km de Goiânia e a 90 km de Brasília, favorece principalmente o comércio. Assim, o setor terciário por muito tempo, foi a atividade de maior participação no PIB do município, seguido da agropecuária e da modesta indústria de móveis e mineração. Porém, observa- se a partir de 2003 o crescimento da participação da indústria na riqueza municipal, atingindo então em 2005, 48,9% da mesma ultrapassando o setor de serviços (43,5%). Essa mudança estrutural na economia local foi a instalação da cervejaria Schincariol. A unidade foi inaugurada em 2003 e, desde então, indicadores como ICMS, ISSQN, PIB e consumo de energia elétrica residencial e industrial têm crescido a cada ano. O município está entre os 15 municípios mais competitivos do Estado de Goiás, principalmente, em função da melhoria dos indicadores de dinamismo, riqueza
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