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Regiões de planejamento - Região Metropolitana de Goiânia

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2 
 
 
 
 
PERFIL COMPETITIVO 
DAS REGIÕES DE 
PLANEJAMENTO DO 
ESTADO DE GOIÁS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
PERFIL COMPETITIVO DAS REGIÕES DE 
PLANEJAMENTO DO ESTADO DE GOIÁS 
 
 
 
GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS 
Alcides Rodrigues Filho 
 
SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO 
Oton Nascimento Júnior 
 
CHEFIA DE GABINETE 
Eduardo Rios Cardoso 
 
SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO 
Sulamita de Aquino Porto Mello e Cunha 
 
 
ELABORAÇÃO 
 
GERÊNCIA DE COMPETITIVIDADE E CADEIAS PRODUTIVAS 
Regina Beatriz Simon Yazigi (Gerente) 
Paulo Roberto Félix Machado 
 
APOIO 
 
SUPERINTENDÊNCIA DE ESTATÍSTICA, PESQUISA E INFORMAÇÃO 
Lillian Maria Silva Prado (Superintendente) 
Maria de Fátima Mendonça Faleiro Rocha (Gerente) 
Alex Salvino Dias (arte capa) 
 
REVISÃO 
 
Paulo Luiz Lício 
 
MAPAS 
 
SECRETARIA DE INDÚSTRIA E COMÉRCIO 
SUPERINTENDÊNCIA DE GEOLOGIA E MINERAÇÃO 
Rejane Moreira da Silva 
 
 
 
SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO 
Praça Dr. Pedro Ludovico Teixeira, nº 3 - Centro 
CEP 74.003-010 - Goiânia - Goiás 
Tel: (62) 3201-7845 - 201-7843 - Fax: (62) 3201-7811 
Internet: www.seplan.go.gov.br 
e-mail: suplad@seplan.go.gov.br 
 4 
SUMÁRIO 
 
 
 
Pág. 
 
INTRODUÇÃO ...............................................................................................................05 
REGIÕES DE PLANEJAMENTO....................................................................................05 
O ESTADO DE GOIÁS................................................................................................... 07 
REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA....................................................................18 
REGIÃO CENTRO.......................................................................................................... 28 
REGIÃO ENTORNO DO DISTRITO FEDERAL............................................................. 39 
REGIÃO SUDOESTE...................................................................................................... 47 
REGIÃO NORTE..............................................................................................................61 
REGIÃO SUDESTE........................................................................................................ 69 
REGIÃO NORDESTE..................................................................................................... 78 
REGIÃO SUL...................................................................................................................87 
REGIÃO OESTE..............................................................................................................95 
REGIÃO NOROESTE....................................................................................................102 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
INTRODUÇÃO 
 
 
 Goiás tem experimentado, nos últimos anos, elevado nível de desenvolvimento 
econômico e social, tanto quantitativa quanto qualitativamente, consolidando o crescimento 
dos vários setores produtivos e colocando-se em posição de destaque no ranking dos 
Estados brasileiros. 
 Esse nível de desenvolvimento precisa alcançar todas as regiões do Estado de forma a 
promover igualdade de condições para competitividade produtiva, diminuindo as diferenças 
entre elas. 
 O documento Perfil Competitivo das Regiões de Planejamento do Estado de Goiás 
foi elaborado com a finalidade de consolidar os dados existentes das regiões de 
planejamento do Estado, facilitar as pesquisas e dar suporte à elaboração de políticas 
públicas a serem implementadas, favorecendo os aspectos de competitividade, ressaltando 
as potencialidades e oportunidades de investimentos por parte do setor privado. 
Para a compilação foram utilizados dados secundários através da SEPIN - 
Superintendência de Estatística, Pesquisa e Informação da Secretaria de Planejamento e 
Desenvolvimento de Goiás, bem como dados primários coletados em vários municípios das 
diversas regiões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
AS REGIÕES DE PLANEJAMENTO 
 
 
 Para fins de planejamento estratégico governamental, Goiás foi divido em 10 (dez) 
regiões de planejamento, segundo os critérios a seguir especificados e que são integrantes 
do PPA 2004-2007. 
• A Região do Entorno do Distrito Federal foi definida conforme o estabelecido na Lei 
de criação da Ride: Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno – Lei 
Complementar (Constituição Federal) nº 94, de 19 de fevereiro de 1998. 
• A Região Metropolitana de Goiânia (Grande Goiânia mais Região de 
Desenvolvimento Integrado) é definida pela Lei Complementar Estadual nº 27 de dezembro 
de 1999, modificada pela Lei Complementar Estadual nº 54 de 23 de maio de 2005. A Grande 
Goiânia compreende 13 municípios: Goiânia, Abadia de Goiás, Aparecida de Goiânia, 
Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Goianápolis, Goianira, Guapó, Hidrolândia, Nerópolis, Santo 
Antônio de Goiás, Senador Canedo e Trindade, a Região de Desenvolvimento Integrado é 
composta por 7 municípios: Bonfinópolis, Brazabrantes, Caldazinha, Caturaí, Inhumas, Nova 
Veneza e Terezópolis de Goiás. 
• As regiões do Norte Goiano e do Nordeste Goiano, constantes no primeiro PPA 
(2000-2003), foram delimitadas em função de sua homogeneidade em termos de condições 
socioeconômicas e espaciais e como estratégia de planejamento para investimentos 
governamentais tendo em vista minimizar os desequilíbrios regionais. 
• As outras seis regiões foram definidas tendo como critério os principais eixos 
rodoviários do Estado. Todos os municípios cujas sedes utilizam o mesmo eixo rodoviário 
para o deslocamento à Capital do Estado foram considerados pertencentes a uma mesma 
região de planejamento. 
Região Norte Goiano
Região Nordeste Goiano
Região 
Centro Goiano Região do Entorno do
Distrito FederalRegião 
Noroeste Goiano
Região Oeste Goiano Região Metropolitana
de Goiânia
Região Sudoeste Goiano
Região Sudeste
 Goiano
DF
Região Sul Goiano
 
 7 
 
O ESTADO DE GOIÁS 
 
 
 Goiás, um dos 26 estados brasileiros, está situado na região Centro-Oeste do País 
ocupando uma área de 340.086 km². Sétimo estado em extensão territorial, Goiás tem 
posição geográfica privilegiada. Limita-se ao norte com o Estado do Tocantins, ao sul com 
Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, a leste com a Bahia e Minas Gerais e a oeste com 
Mato Grosso. Goiás possui 246 municípios. 
 Goiânia, sua capital, é o núcleo polarizador da Região Metropolitana, aglomerado 
de 20 municípios que abriga mais de 2 milhões de habitantes. Apesar de sediar grandes 
indústrias, é o setor de serviços o pilar de sua economia. A capital é um centro de 
excelência em medicina e vem consolidando sua vocação para o turismo de negócios e 
eventos. Além de apresentar bons índices de qualidade de vida, acima da média nacional, 
Goiânia ostenta o título de cidade com a área urbana mais verde do País. 
 Segundo seus aspectos físicos, possui 03 regiões hidrográficas (a Região 
Hidrográfica Tocantins / Araguaia, Região Hidrográfica do São Francisco e a Região 
Hidrográfica do Paraná). Seu solo é predominantemente do grupo Latossolo. Seu relevo 
é de baixa declividade em sua maior parte, formado por terras planas (chapadões). O 
clima do Estado possui duas estações bem definidas, um período chuvoso e outro com 
baixos índices pluviométricos e sua vegetação predominante é o cerrado. 
Quanto à demografia, a população de Goiás para o ano de 2008, segundo 
estimativa do IBGE, é de 5.844.996 habitantes, sendo o estado mais populoso do Centro-
Oeste. Goiânia é o município com a maiorpopulação seguido de Aparecida de Goiânia, 
Anápolis, Luziânia e Rio Verde. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de 
Domicílios (PNAD) de 2007 mostram que 89,52% residem na zona urbana e 10,48%, na 
zona rural. A população goiana é composta predominantemente por mulheres, 
representando 50,31% da população, contra 49,69% da masculina. 
O Estado apresentou taxa média geométrica de crescimento de 1,96% em 2008. 
Maior, portanto, que a nacional (1,39%) e menor do que a da Região Centro-Oeste 
(2,06%). A densidade demográfica do Estado é de 17,24 habitantes/km². 
A população goiana é constituída, em grande parte, por jovens (entre 15 e 39 anos) 
representando 42,82% da população, significando uma expressiva População 
Economicamente Ativa (PEA). Constata-se também que 9,15% da população são 
representados por pessoas de 60 anos ou mais. 
A razão de dependência - peso da população em idade potencialmente inativa (0 a 
14 anos e 65 anos ou mais) sobre a população potencialmente ativa (15 a 64 anos de 
idade) - tem diminuído ao longo dos anos no Estado de Goiás, passando de 46,54% em 
2006 para 45,44% em 2007. A relação idoso / criança por outro lado subiu de 22,27% em 
2006 para 23,74% em 2007, significando que existiam praticamente 24 idosos para cada 
100 crianças,índice que vem apresentando uma tendência ascendente. 
O eleitorado goiano é representado por 3.882.071 cidadãos, segundo informações 
de maio de 2009, sendo que as mulheres são em maior número, 51,30%, tendência 
observada tanto em nível regional quanto nacional. 
 
 8 
Dados Gerais do Estado de Goiás 
Área do Estado (km2) 340.086,698 
Densidade demográfica 
(2009)(hab/km2) 17,43 
Número de municípios 246 
População de Goiás (2009) 5.926.300 
População do Brasil (2009) 191.480.630 
Participação na população do 
Estado/Brasil (%) 3,09 
IDH (2000) 0,745 
Fonte: IBGE, Atlas de Desenvolvimento Humano 
Elaboração: SEPLAN-GO / SEPIN / Gerência de Estatística 
Socioeconômica - 2010 
 
 
 Quanto aos aspectos econômicos, Goiás é a nona economia brasileira com um PIB 
de R$ 65,2 bilhões (2007) que representa 2,45% do PIB nacional. Sua renda per capita 
resultou em R$ 11.548,00. Estimativas para o ano de 2008 apontam para um montante de 
R$ 70,8 bilhões. Nos últimos dez anos a economia goiana deu um salto de 46,21%, 
superior, portanto à média brasileira, 32,36%. O expressivo resultado se deve à evolução 
do agronegócio goiano como também do comércio. 
 
Produto Interno Bruto – 2000/05/07 
 
Valores Correntes (R$ milhão) Taxas de Crescimento (%) 
Ano Goiás Brasil Goiás Brasil 
2000 26.249 1.179.482 5,01 4,31 
2005 50.534 2.147.239 4,18 3,16 
2007 65.210 2.661.345 5,47 6,09 
Elaboração: Seplan-GO/Sepin/Gerência de Contas Regionais – 
2010 
 
Produto Interno Bruto Per Capita- 2000/05/07 
 
Ano Valores Correntes (R$) Taxas de Crescimento (%) 
2000 Goiás Brasil Goiás Brasil 
2005 5.180 6.886 2,77 2,77 
2007 8.992 11.658 2,11 1,70 
 11.548 14.465 7,03 7,70 
 
 Dentre os grandes setores de atividades econômicas, o de Serviços é o que 
predomina em Goiás, representando 62,01% da produção de riquezas. Neste setor pode-
se ressaltar o comércio tanto o varejista como o atacadista, bastante dinâmicos, 
principalmente na capital, assim como as atividades imobiliárias. O setor industrial 
participa no PIB goiano em 26,97% e o agropecuário com 11,01%. 
 9 
 Embora tenha participação inferior, o setor agropecuário é de grande importância 
para a economia goiana, pois dele deriva a agroindústria, uma das atividades mais 
pujantes do Estado, quer seja na produção de carnes, derivados de leite e de soja, 
molhos de tomates e condimentos e outros itens da indústria alimentícia, como também 
na produção sucroalcooleira. 
 
 
Maiores Economias - Goiás – 2007 
 
Município Valor do PIB (R$ Mil) 
Goiânia 17.867.338 
Anápolis 4.681.250 
Rio Verde 3.083.919 
Aparecida de Goiânia 3.082.081 
Catalão 2.909.021 
Senador Canedo 2.036.085 
Luziânia 1.628.876 
Itumbiara 1.537.323 
Jataí 1.329.999 
São Simão 1.083.232 
Total 39.239.124 
Participação no Estado (%) 60,17 
Goiás 65.210.147 
Elaboração: Seplan-GO/Sepin/Gerência de Contas 
Regionais – 2010 
 
SETORES ECONÔMICOS 
 
Agropecuária 
 
 Apesar da crescente industrialização, a agropecuária continua sendo o carro chefe 
do desenvolvimento de Goiás. O Estado é o quarto produtor nacional de grãos. Sua 
produção, em torno de 13,3 milhões de toneladas representa 9% da produção nacional. A 
pauta agrícola, bastante diversificada, é composta por: soja, algodão, sorgo, milho, cana-
de-açúcar, feijão, tomate, entre outros produtos. 
 A pecuária goiana, altamente expressiva, posiciona o Estado entre os maiores 
produtores do País. O rebanho bovino, o 4º no ranking brasileiro, é formado por 20,5 
milhões de cabeças, com participação de 10,12% no efetivo nacional. A avicultura está 
em franco desenvolvimento em Goiás, com a instalação de grandes aviários. O efetivo 
 10 
avícola cresceu nos últimos 5 anos 32,87%, resultando em 47,7 milhões de cabeças, 
correspondendo a 3,94% do rebanho nacional. 
 
 
Principais produtos agrícolas – 2008 
 
Produto 
Quantidade 
Produzida 
(toneladas) 
Participação 
Goiás / Brasil (%) 
Cana-de-açúcar 33.359.559 5,11 
Soja 6.604.805 11,02 
Milho 5.101.543 8,69 
Tomate 1.249.525 31,69 
Sorgo 814.969 42,01 
Algodão 286.750 7,18 
Feijão 220.449 6,45 
Abacaxi 52.184 3,14 
Alho 23.330 25,51 
Fonte: IBGE 
Elaboração: SEPLAN-GO / SEPIN / Gerência de Estatística 
Socioeconômica - 2009 
 
 
 
Indústria 
 
 Goiás está na vanguarda da indústria nacional de alimentos, mineração, fármacos, 
fabricação de automóveis e álcool. É um dos estados líderes no ranking nacional da 
produção de commodities minerais e agrícolas e de medicamentos genéricos. Está 
também inserido na geografia da indústria automotiva mundial, com duas montadoras de 
veículos e uma de máquinas agrícolas - a indústria automotiva goiana já participa em 7% 
da indústria automotiva brasileira. 
 O Estado está a caminho de se tornar um dos líderes nacionais na produção de 
etanol. Goiás deve fechar o ano de 2009 com produção de 2,68 bilhões de litros de álcool. 
A produção de açúcar no Estado deverá alcançar 1,738 milhão de toneladas, em 2009. 
Atualmente são 36 usinas de álcool e açúcar em atividade e há pelo menos mais 13 
usinas em processo de implantação em Goiás. 
 A indústria da mineração em Goiás é bastante diversificada, apresentando 
segmentos modernos e gestão similar às das grandes corporações internacionais, 
ajustando-se ao cenário da economia global. São sete polos distribuídos pelo Estado, 
com produção de cobre, ouro, cobalto, níquel, nióbio, fosfato e vermiculita que ocupam 
posições importantes na cadeia produtiva nacional. 
 O valor da transformação industrial de Goiás resultou em R$ 11,3 bilhões em 2007. 
Na estrutura industrial do Estado predominam os segmentos de alimentos e bebidas, 
 11 
beneficiamento de minérios e montagem de veículos e máquinas agrícolas, responsáveis 
por 73% da indústria de transformação goiana. 
 
Estrutura da Indústria Goiana 
Participação das principais atividades industriais, 2002 e 
2007 (%) 
 
Atividades 2002 2007 
Indústria Extrativa 7,9 11,3 
Indústria de Transformação 92,1 88,7 
· Indústria alimentícia e de bebidas 51,2 33,5 
· Indústria química (adubos e fertilizantes) 2,0 4,3 
· Indústria farmacêutica 3,8 4,0 
· Indústria automotiva e de máquinas 
agrícolas 1,8 16,4 
· Indústria alcooleira 3,4 4,4 
· Indústria da mineração (beneficiamento 
de minérios) 17,0 23,2 
· Outras 20,9 14,2 
Fonte: IBGE 
 
 
Fonte:DNPM 
 
 
COMÉRCIO EXTERIOR 
 
 Goiás tem apresentado nos últimos anos boa performance exportadora. O volume 
de negócios chegou a US$ 3,6 bilhões em 2009. Há cinco anosera de US$ 1,1 bilhão. As 
importações apresentaram também grande salto no mesmo período, resultando em US$ 
2,8 bilhões. A pauta exportadora reflete as vantagens competitivas de Goiás em recursos 
naturais, estando concentrada em produtos básicos, sobretudo commodities agrícolas e 
minerais: complexos soja e carne, milho, cobre e ferroligas entre outros. 
 China, Países Baixos e Rússia são os principais mercados dos produtos goianos. 
Os produtos importados vêm principalmente da Coréia do Sul, Estados Unidos e Japão, 
 12 
pois grande parte das compras é composta de itens para as montadoras de veículos e 
máquinas agrícolas e insumos para as indústrias farmacêuticas e de fertilizantes 
instaladas no Estado. Em 2009, Goiás comercializou com 151 países. 
 
 
Principais produtos exportados - Goiás – 2009 
 
Produtos US$ FOB (em milhão) Part (%) 
Complexo soja 1.520,007 42,05 
Complexo carne 830,714 22,98 
Carne bovina 477,018 13,20 
Carne avícola 249,466 6,90 
Outras carnes 104,229 2,88 
Sulfetos de cobre 331,840 9,18 
Ferroligas 234,964 6,50 
Ouro 148,534 4,11 
Açúcares 105,601 2,92 
Amianto 78,188 2,16 
Demais produtos 365,112 10,10 
TOTAL 3.614,963 100,00 
Fonte: MDIC - Elaboração: Seplan-GO / Sepin - 2010 
 
 
Principais produtos importados - Goiás - 2009. 
 
Produtos US$ FOB (em milhão) Part (%) 
Automóveis, tratores, partes/peças 1.241,793 43,53 
Produtos farmacêuticos 456,436 16,00 
Máquinas, aparelhos mecânicos 364,008 12,76 
Adubos e fertilizantes 216,236 7,58 
Produtos químicos orgânicos 146,345 5,13 
Máquinas e aparelhos elétricos 109,259 3,83 
Instrumentos/aparelhos ótica/to 48,211 1,69 
Demais produtos 270,438 9,48 
TOTAL 2.852,730 100,00 
Fonte: MDIC 
Elaboração: Seplan-GO / Sepin - 
2010 
 
Fonte: MDIC 
Elaboração: Seplan-GO / Sepin - 2010 
 
 
 
 13 
Exportação Importação 
 
 
 
Fonte: MDIC 
Elaboração: SEPLAN-GO / SEPIN / Gerência de Estatística Socioeconômica – 2010 
 
 
INFRAESTRUTURA 
 
Rodovias 
 
 A malha rodoviária goiana é composta de 24,8 mil km de rodovias dos quais, 51% 
são pavimentados. As principais rodovias federais do Estado são a BR-153 que atravessa 
toda extensão do Estado e liga o norte ao sul do País, a BR-060, que liga Goiânia a 
Brasília e ao sudoeste goiano e a BR-050, que liga o Distrito Federal ao sul do Brasil. Das 
246 sedes municipais existentes em Goiás somente 6 não estão ainda ligadas por rodovia 
asfaltada. 
 
Ferrovias 
 
 Goiás dispõe de 685 km da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) que atende a região do 
sudeste do Estado e o Distrito Federal. A Ferrovia Norte-Sul, em construção, já tem 280 
km de trecho goiano efetivamente em obras. O término de trecho da divisa do Tocantins 
com a cidade de Anápolis está previsto para este ano de 2010. Com o papel fundamental 
de mudar o perfil econômico do Brasil Central, a Norte-Sul terá em território goiano 991 
km, atravessará as regiões norte e central e o pujante sudoeste do Estado de Goiás. 
 
Porto de São Simão 
 
 A Hidrovia Paranaíba-Tietê-Paraná inicia-se no Porto de São Simão favorecendo 
de forma econômica e segura o escoamento de parte da produção goiana de grãos. O 
Complexo Portuário de São Simão, localizado à margem direita do rio Paranaíba no sul 
de Goiás, é composto por quatro empresas que transportam soja, farelo de soja e milho. 
Portanto, por este porto passa boa parte dos produtos que predominam na pauta goiana 
de exportação. 
 As mercadorias saem de São Simão, chegam a Perdeneiras ou Anhembi-SP. Das 
barcas, os grãos são transferidos para vagões que seguem para o Porto de Santos. O 
complexo possui capacidade de armazenagem total, somando todos os terminais, de 
89.000 t e capacidade operacional total de 2.100 t/hora. 
 14 
Estação Aduaneira Interior – Porto Seco de Anápolis 
 
 O Porto Seco Centro Oeste S/A é um terminal alfandegado de uso público 
destinado à armazenagem e à movimentação de mercadorias importadas ou destinadas à 
exportação, sendo utilizado como facilitador das operações de comércio exterior. Atende 
aos setores de agricultura, siderurgia, construção e farmoquímicos; produtos florestais e 
minerais; bens de consumo (alimentos, bebidas e têxtil) e bens duráveis (automobilístico e 
eletroeletrônico), entre outros. Pelo porto Seco passam cerca de 22.000 toneladas de 
carga/mês. 
 A localização do Porto Seco é a melhor de todo o interior brasileiro, em se tratando 
de logística. Ele está situado na cidade de Anápolis-GO, considerada o "Trevo do Brasil" 
pela facilidade natural de integração aos demais centros consumidores do País. Distante 
55 km de Goiânia e 154 km de Brasília, além do fácil acesso rodoviário o Porto Seco 
Centro-Oeste dispõe de ramal ferroviário (Ferrovia Centro-Atlântica-FCA). 
 Por associar os modais rodoviário e ferroviário, pelo Porto Seco de Anápolis podem 
ser transportados os mais diversos tipos de cargas, interligando todo o mercado do 
Centro-Oeste a outros pontos do País. 
 
Plataforma Logística Multimodal de Goiás 
 
 A Plataforma Logística Multimodal de Goiás, em fase de implantação em Anápolis, 
irá consolidar a cidade em um dos principais centros distribuidores do País. Orçada em 
R$ 250 milhões e contando com a participação da iniciativa privada, a implantação do 
projeto será realizada em quatro etapas abrangendo uma área de 618 hectares. O projeto 
global prevê terminais de frete aéreo, aeroporto internacional de cargas, polo de serviços 
e administração, centro de carga rodoviária e terminal de carga ferroviária. A área da 
primeira etapa do projeto já foi dotada de infraestrutura (pavimentação, drenagem, 
instalação de serviços de água, energia elétrica e telefonia) para começar a receber as 
empresas de logística e distribuição. 
 A Plataforma está localizada em entroncamento rodoviário, em área contígua ao 
Distrito Agroindustrial de Anápolis-DAIA, o maior do Estado, e ao Porto Seco Centro-
Oeste. O empreendimento terá ligações com duas ferrovias, a Centro-Atlântica e o 
quilômetro zero da Ferrovia Norte-Sul. 
 Quando em funcionamento, a Plataforma Logística combinará multimodalidade, 
telemática e otimização de fretes, promovendo assim o conceito de central de inteligência 
logística. 
 
Energia 
 
 O Estado de Goiás possui atualmente 59 empreendimentos geradores de energia 
elétrica, que, somados geram 8.659 MW de potência. Desse total, 95% são gerados por 
usinas hidrelétricas, 4% por usina termelétrica e 1% pelas PCHs. Estão em construção 
outros 41 novos empreendimentos de geração de energia com potência total de 
2.925MW. As condições topo-hidrológicas do Estado de Goiás são extremamente 
 15 
favoráveis à implantação de usinas hidrelétricas. O potencial hidrelétrico a explorar no 
Estado é superior a 4.500 MW. 
 
 
 
 
 
 
 
 16 
INCENTIVOS FISCAIS E FINANCEIROS 
 
 O Programa de Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Produzir) foi criado 
para contribuir com a expansão, modernização e diversificação do setor industrial de 
Goiás, estimulando a realização de investimentos, a renovação tecnológica e o aumento 
da competitividade estadual. Propicia a redução do custo de produção da empresa, 
através do financiamento de até 73% do ICMS devido pelo período de até 15 anos. O 
Produzir conta com as seguintes versões: 
• Microproduzir (incentivo às microempresas), 
• Teleproduzir (incentivo à implantação de call-centers), 
• Centroproduzir (incentivo à instalação de centrais únicas de distribuição), 
• Logproduzir (incentivo às empresas operadoras de logística) e 
• Comexproduzir (Incentivo às operações de comércio exterior) 
 Além desses programas de incentivo, Goiás conta ainda com recursos do Fundo 
Constitucional do Centro Oeste (FCO). O FCO foi criado em 1988 com o objetivo de 
contribuir para o desenvolvimento econômicoe social do Centro-Oeste brasileiro. O 
aporte permanente dos recursos do Fundo, pela União, (29% para Goiás, 29% para Mato 
Grosso, 23% para Mato Grosso do Sul e 19% para o Distrito Federal) possibilita 
financiamentos de longo prazo para os setores econômicos, gerando novas perspectivas 
de investimentos para o empresariado comprometido com a dinamização da economia 
regional. 
 
MEIO AMBIENTE 
 
 O território goiano é coberto predominantemente pelo tipo de vegetação escassa 
do cerrado, com árvores e arbustos de galhos tortuosos, cascas grossas, folhas cobertas 
por pêlos e raízes muito profundas. O Cerrado cobria em torno de 70% do território 
goiano. Segundo maior bioma brasileiro e da América do Sul, depois da Amazônia, o 
cerrado concentra 1/3 da biodiversidade nacional e 5% da flora e da fauna mundiais. A 
flora do cerrado é considerada a mais rica savana do mundo e estima-se que entre 4.000 
a 7.000 espécies habitam esta região. O bioma foi classificado como uma das 25 áreas 
prioritárias mundiais para conservação da biodiversidade 
 Goiás possui características peculiares em relação à sua hidrografia. Seus rios 
alimentam três importantes Regiões Hidrográficas do País (Araguaia/ Tocantins, São 
Francisco e Paraná). A rede de drenagens é densa e constituída de rios de médio e 
grande porte, contudo a navegabilidade é, em parte, prejudicada pelo grande número de 
cachoeiras e corredeiras. Os lagos artificiais representam 1,6% do território goiano e são 
em número de oito sendo que o Lago de Serra da Mesa, formado pelo represamento do 
Rio Tocantins, é o quinto maior lago do Brasil em área alagada, 1.758 Km², e o primeiro 
em volume d’água, 54 bilhões de m³. 
 Em torno de 5% do território goiano estão demarcados com unidades de 
conservação ambiental: Dois parques nacionais: das Emas e Chapada dos Veadeiros; 
Cinco áreas definidas como parques estaduais, onde se destacam o Parque da Serra de 
Caldas Novas e o Parque de Terra Ronca, além de inúmeras outras unidades de proteção 
ambiental. 
 17 
EDUCAÇÃO SUPERIOR 
 
 A rede atual de instituições públicas e privadas de ensino existente no Estado de 
Goiás oferece condições adequadas para a qualificação de mão de obra técnica, tanto de 
nível médio, como de nível superior, destacando-se: a Universidade Federal de Goiás 
(UFG), Universidade Estadual de Goiás (UEG), Instituto Federal de Educação, Ciência e 
Tecnologia de Goiás (IFG) com 8 campi, 6 instituições municipais, distribuídos em várias 
regiões do Estado, além das instituições privadas de ensino superior com 70 
estabelecimentos. 
 
TURISMO 
 
 O turismo em Goiás está ancorado em suas belezas naturais proporcionadas pela 
fauna e flora exuberantes do cerrado, belas cachoeiras, serras, rios e chapadas, como 
também no reconhecido patrimônio histórico, com tradições culturais altamente 
representativas e culinária rica e saborosa. São nove as regiões que dividem Goiás numa 
verdadeira rota de descobrimentos, aventuras, descanso e muita diversão, dentre as 
quais se destacam: 
 Região Agro-ecológica - compreende o Parque Nacional das Emas - Sítio Natural 
do Patrimônio Mundial e Reserva da Biosfera do Pantanal, reconhecidos pela UNESCO. 
 Região Vale do Araguaia - este rio vem se tornando um dos melhores polos de 
ecoturismo, lazer, pesca esportiva e camping do País. Os portões de entrada para o rio 
são as cidades de Aragarças, Aruanã e as vilas de Bandeirantes e Luís Alves. 
 Região do Ouro - compreendendo as cidades de Pirenópolis (Patrimônio Histórico 
Nacional), Corumbá de Goiás (Sítio Histórico Estadual), Cidade de Goiás (Sítio Histórico 
do Patrimônio Mundial) e o Parque Estadual da Serra dos Pirineus. 
 Região das Águas - “A maior fonte de águas termais do mundo”, com 
temperaturas que variam de 30º a 57ºC e comprovada capacidade terapêutica, está 
localizada em Caldas Novas e Rio Quente, municípios que abrigam o maior complexo 
hoteleiro de Goiás. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 18 
REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA 
 
 
 19 
REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA 
 
A Região Metropolitana de Goiânia é definida pela Lei Complementar Estadual nº 
27 de dezembro de 1999 e alterações posteriores. A Grande Goiânia compreende 12 
municípios e sua Região de Desenvolvimento Integrado é composta por mais 8, 
totalizando 20 municípios que ocupam 7.397,203 km², correspondendo a 2,17% do 
território goiano. 
 
Municípios da Região Metropolitana de Goiânia 
Abadia de Goiás Goianira 
Aparecida de Goiânia Guapó 
Aragoiânia Hidrolândia 
Bela Vista de Goiás Inhumas 
Bonfinópolis Nerópolis 
Brazabrantes Nova Veneza 
Caldazinha Santo Antônio de Goiás 
Caturaí Senador Canedo 
Goianápolis Terezópolis de Goiás 
Goiânia Trindade 
 
Área Total ( km²) 
Região Metropolitana 7.397 2,17% 
Goiás 340.086 
 
Nº de Municípios 
Região Metropolitana 20 8,13% 
Goiás 246 
 
 
O espaço metropolitano de Goiânia é extenso e compõe-se de territórios 
heterogêneos, principalmente com relação aos aspectos socioeconômicos-territoriais. 
A população da Região Metropolitana cresce em função do poder de atração que a 
capital do Estado exerce, devido às ofertas de serviços e possibilidades de trabalho, tanto 
no setor formal quanto no setor informal da economia. 
As principais vantagens competitivas e potencialidades da região metropolitana 
decorrem do fato de: 
- Ser centro de influência regional; 
- Ter localização geográfica estratégica; 
- Possuir base econômica diversificada; 
- Capacidade de geração de emprego; 
- Ser polo universitário; 
- Ter descentralização industrial e, 
- Possuir infraestrutura para transporte de cargas. 
Uma grande potencialidade existente é o fato de a região pertencer ao eixo 
econômico Goiânia-Anápolis-Brasília, que apresenta espaços urbanos dotados de 
 20 
infraestrutura suficiente e outros fatores de competitividade econômica, sendo o principal 
deles o de se constituir num dos maiores e mais dinâmicos centros de consumo do país. 
 
 
INFRAESTRUTURA 
 
A Região Metropolitana é cortada por eixos rodoviários de fundamental 
importância, como a rodovia BR-153 que integra o Norte ao Sul do País, a BR-060 que 
liga Goiânia ao Distrito Federal e ao Estado do Mato Grosso. Apesar do transporte 
ferroviário pouco utilizado no Estado, um trecho de ferrovia interliga a capital Goiânia ao 
Sudeste Goiano, a partir de Senador Canedo, cidade que possui grandes distribuidoras 
petrolíferas e abatedouros de grande porte. Outro transporte importante para a região é o 
poliduto da Transpetro, Paulínia-Goiânia-Brasília, que fornece quase todo o combustível a 
granel (cerca de 90%) para o Centro-Oeste. 
Encontra-se no orçamento de 2009 do Governo Federal a construção do Alcoolduto 
que liga os municípios de Senador Canedo (GO) e Paulínia (SP), com extensão de 1.150 
km e um custo aproximado de US$ 1 bilhão. 
O objetivo é escoar a produção de etanol da região Centro-Oeste, passando pela 
cidade mineira de Uberaba e as paulistas, Ribeirão Preto e Guararema. Dessa última, o 
duto seguirá para São Sebastião, no litoral Norte de São Paulo, e daí para o terminal de 
Ilha d'Água, no Rio de Janeiro. 
Existe na região uma boa infraestrutura de comunicação, através de telefonia fixa e 
móvel, e as maiores cidades contam com modernas infovias. 
A Região Metropolitana conta com 02 aeroportos em Goiânia, sendo o mais 
movimentado o Santa Genoveva, e vários aeródromos. 
Consome 3.036,3 megawatts (MW) de energia elétrica, cerca de 33,05% do 
consumo do Estado. 
 
USINAS do tipo UTE (Usina Termelétrica de Energia) em Operação 2007 
Usina 
 
Potência 
(MW) 
 
Municípios 
 
Combustível 
 
Classe 
Combustível 
 
Aruanã - Termoelétricas S/A (1) 53,6 Goiânia Óleo Diesel 
 
Fóssil 
Coniexpress 3,6 Nerópolis Óleo Diesell FóssilCentroalcool S/A 3,4 Inhumas Bagaço de Cana 
Biomassa 
Wal Mart Combo 1,0 Goiânia Óleo Diesel Fóssil 
Cia Brasileira de Bebibas - Filial 
Goiânia 0,6 Goiânia 
Óleo Diesel Fóssil 
Aeroporto Santa Genoveva 0,4 Goiânia Óleo Diesel Fóssil 
 
Total: 06 Usinas Potência Total : 62,6 MW 
 Fonte: Seplan / Sepin 
 
 21 
 
 Fonte: Seplan / Sepin 
 
 
ASPECTOS DEMOGRÁFICOS 
 
A densidade populacional na Região Metropolitana de Goiânia é de 294,81 
habitantes por quilômetro quadrado, enquanto a estadual é de 17,42. 
 
Evolução do Crescimento 
Populacional
1996 2000 2004 2008
2.141.731
1.964.214
1.743.297
1.537.963
0
500000
1000000
1500000
2000000
2500000
 
 Fonte: Seplan / Sepin 
O município com a maior taxa geométrica de crescimento da população, entre 2000 
e 2008 é Aparecida de Goiânia, com 4,94% e o município com a menor taxa é Guapó com 
0,10%. A capital Goiânia teve no período um crescimento de 1,85%. 
 
População % 
Região Metropolitana 2.141.731 36,64% 
Goiás 5.844.996 
 
 
A cidade mais populosa da região é a capital, Goiânia, que possui 1,2 milhão de 
habitantes, representando 22,04% da população do Estado. O segundo município mais 
populoso é Aparecida de Goiânia com 475.303 habitantes. 
 
 
 
Evolução do Consumo de Energia 
Elétrica Total da RMG (Mwh) 
2.235.571
2.587.235 2.844.791
3.161.122
2008 2006 2004 2002 0 
1000000
2000000
3000000
4000000
 22 
 
Ranking dos dez maiores municípios em população 
Goiânia 1.244.645 
Aparecida de Goiânia 475.303 
Trindade 97.491 
Senador Canedo 70.559 
Inhumas 44.983 
Goianira 24.110 
Bela Vista de Goiás 20.615 
Nerópolis 19.392 
Hidrolândia 14.004 
Guapó 13.586 
Fonte: Seplan / Sepin 
 
 
ASPECTOS ECONÔMICOS 
 
O Produto Interno Bruto – PIB da Região Metropolitana de Goiânia, entre o período 
de 1999 a 2006, cresceu 4,7 % mais que o PIB do Estado de Goiás em valores nominais. 
A região Metropolitana de Goiânia tinha participação, em 2002, de 37,51% do PIB 
goiano e subiu para 39,36% em 2006. Os municípios que mais contribuíram para o ganho 
de participação foram: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo, 
impulsionados pelo setor de serviços, com destaque para a atividade de comércio, 
intermediação financeira e serviços de informação. 
 
Evolução do PIB da Região 
Metropolitana de Goiânia
17.395.543
1999 2002 2004 2006
6.952.661
14.033.206
22.471.581
0
5000000
10000000
15000000
20000000
25000000
 
 Fonte: Seplan / Sepin 
 
 
Estrutura Percentual do PIB da Região Metropolitana de 
Goiânia 
2006 % 
PIB Agropecuária Indústria Serviços 
39,36 4,50 28,77 47,23 
 Fonte: Seplan / Sepin 
 
 Em 2008, os rebanhos da Região Metropolitana participavam nos efetivos do 
Estado nas seguintes proporções: 3,36% do rebanho bovino, 5,34% do rebanho suíno e 
 23 
11,31 % do rebanho avícola. A região possui o terceiro maior rebanho avícola em relação 
ao Estado. 
A produção leiteira correspondeu a 6,85% do total produzido no Estado em 2008. A 
produção de grãos correspondeu em 2008 a 0,8% da produção total do Estado. No 
período de 2004 a 2008 houve queda na produção agrícola de 5,7%. 
 
 
Produção Agropecuária 2008 
 Quantidade % do Estado Ranking das regiões 
Bovinos (cab) 689.280 3,36 10º 
Aves (cab) 5.402.180 11,31 3º 
Suinos (cab) 85.065 5,34 7º 
Leite (lt) 197.112 6,85 8º 
Grãos (t) 112.177 0,84 10º 
Fonte: Seplan / Sepin 
 
O ICMS arrecadado na Região Metropolitana de Goiânia correspondeu em 2008 a 
58,51% do total arrecadado no Estado de Goiás. O crescimento nominal do ICMS de 
2006 para 2008 foi de 29,47% contra 37,24% do crescimento do Estado. 
Goiânia e Senador Canedo são os municípios que mais arrecadam ICMS no 
Estado. 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Seplan / Sepin 
 
A Região Metropolitana possui 6.740 estabelecimentos industriais e 23.988 
estabelecimentos do comércio varejista. Goiânia e Trindade fazem parte do Polo de 
Confecções e Senador Canedo e região do Vale do Meia Ponte do Polo Coureiro/ 
Calçadista. 
 
Arrecadação de ICMS (R$ mil) 
2000 1.285.180 
2002 1.848.779 
2004 2.428.389 
2006 2.955.028 
2008 3.826.056 
 
 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Região Metropolitana de Goiânia possui 04 municípios-polo de confecções: 
Goiânia, Trindade, Aparecida de Goiânia e Inhumas. Com investimentos em tecnologia, o 
setor vem ampliando, diversificando e verticalizando a produção. 
As exportações decresceram de 2007 para 2008 em 14,2%, principalmente em 
relação à carne em Senador Canedo e leite em Bela Vista. 
 
 
Evolução das Exportações na RMG 
(US$ FOB) 
2008200720062004
337.053.668
305.453.014
211.179.699
289.207.037
0
100000000
200000000
300000000
400000000
 
Fonte: Seplan / Sepin 
 
 
MUNICÍPIOS COM MAIOR EXPRESSÃO ECONÔMICA 
 
APARECIDA DE GOIÂNIA - Possui localização estratégica, situada na Região 
Metropolitana de Goiânia e a 70 km de Anápolis e 210 km de Brasília, tornando-se um 
Polos de Economia da Região 
Metropolitana de Goiânia 
Polo Farmacêutico Goiânia 
Polo de Confecções Goiânia, Trindade, 
Aparecida de 
Goiânia e Inhumas 
Polo 
Coureiro/Calçadista 
Aparecida de 
Goiânia, Goiânia, 
Goianira, Inhumas, 
Trindade 
Polo de indústria do 
mobiliário 
Aparecida de 
Goiânia, Goiânia 
Polo de comércio Goiânia 
Polo de Serviços e 
Educação 
Goiânia 
Polo de Saúde Goiânia 
Polo de turismo de 
negócios 
Goiânia 
Polo de cosméticos Aparecida de 
Goiânia 
 
 25 
polo estratégico para investimentos na industrialização, na distribuição de produtos e no 
atendimento de importantes mercados consumidores, sendo Goiânia o principal centro 
consumidor de seus produtos industrializados. 
O Município conta com 4 polos industriais: o DIMAG – Distrito Industrial Municipal 
de Aparecida de Goiânia, o DAIAG – Distrito Agroindustrial de Aparecida de Goiânia, com 
4 milhões de metros quadrados; Polo Empresarial Goiás; Parque Industrial de Aparecida 
de Goiânia e a Cidade Empresarial. Nos polos estão instaladas empresas que fabricam 
desde peças de veículos, material de limpeza, alimentação e equipamentos hospitalares. 
A maioria delas implantou-se nos últimos 5 anos, quando o município passou a doar 
terrenos. 
Segundo a Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia, o DAIAG 
conta com 30 empresas em funcionamento; o DIMAG com 50 empresas e o Polo 
Empresarial Goiás com 130. O Parque Industrial conta com 60 empresas que receberam 
terrenos da prefeitura e a Cidade Empresarial tem 70 empresas com obras em 
andamento, sendo que esta já possui, aproximadamente, 250 empresas de serviços e de 
tecnologia. 
 
SENADOR CANEDO - É o 5º município mais competitivo do Estado. Em 2008, 
registrou a segunda maior arrecadação de ICMS em Goiás, tendo o setor de combustíveis 
como seu principal gerador de receitas. Isso graças ao Polo Petroquímico, com 
implantação da Petrobrás, que conta com outras grandes empresas do ramo. São 40 
distribuidoras de combustíveis, três distribuidores de Gás Liquefeito de Petróleo e 10 
transportadoras que, juntas, geram uma grande demanda por serviços aumentando o 
efeito multiplicador da economia do município. 
O Centro Distribuidor de Combustível (Transpetro), instalado em Senador Canedo, 
atende ao mercado do Centro-Oeste fornecendo combustíveis àsgrandes distribuidoras 
como Shell, Texaco, Agip, Ipiranga e BR. 
Para atrair empresas e indústrias para o município, Senador Canedo possui 
atualmente dois distritos industriais em parceria com o governo do Estado de Goiás: 
Distrito Agroindustrial de Senador Canedo - DASC - (antigo polo coureiro) com empresas 
como Jaepel, Active, Rio Granito, Foliar, Reciclo, Ferroart; e outras em implantação como 
Centro Oeste Ambiental, Adubos Macromax, Sigma Eletromecânica; e o Distrito Industrial 
de Senador Canedo -DISC- (Polo Confeccionista) com empresas como Duparma, 
Supleforma e Nativa. 
Além desses, outros quatro sob responsabilidade municipal estão em fase de 
implantação, quais sejam: Distrito Industrial Nova Canaã, que já tem na espera a empresa 
Biotec Farmacêutica para inicio das obras e que prevê gerar 150 empregos, bem como 
outras da área de confecção; Distrito Industrial Monte Horebe com 05 empresas em 
construção (QG pastéis, Marca Estofados, Real Cadeiras, entre outras); Distrito Industrial 
Cruzeiro do Sul com 13 empresas já implantadas - como Só Luvas, Simons Cozinhas, 
Arte Brilho, Kárita Confecções, Móveis Carvalho – e outras em construção; Distrito 
Industrial Santa Edwirges em fase de implantação e que já conta com a construção de 
uma empresa - Iury Industria de Pré-Moldados. 
 
 26 
TRINDADE – O município é uma das forças do Estado no setor de confecções, 
atividade que Goiás ocupa o sétimo lugar no ranking nacional. O polo de confecções tem 
oscilado em termos de emprego e faturamento por conta da crise de 2008, taxa de 
câmbio e concorrência com a China. Mas só no seu Arranjo Produtivo Local (APL) de 
confecções a estimativa é de que 1.800 pessoas estejam trabalhando em 
aproximadamente 100 empresas (predominantemente micro e pequenas). No geral 
estima-se que 5.000 pessoas e 300 empresas estejam ligadas a confecções. Isso tudo, 
junto com o aumento da oferta de vagas no ensino superior, colocou o município 
novamente entre os 15 mais competitivos (15ª colocação). Essa força no desenvolvimento 
de Trindade como polo de confecções se dá em decorrência de seu posicionamento 
estratégico, abundância de mão de obra, e incentivos para o desenvolvimento das 
atividades no setor. 
 Além do setor confeccionista, Trindade se destaca na produção de bebidas sendo 
a Refrescos Bandeirantes (Rebic) empresa do grupo José Alves – operador da marca 
Coca- Cola - junto com a Cervejaria Imperial são os principais representantes do setor. 
Outro destaque é a Cervejaria Imperial que produz sucos, refrigerantes, cervejas, bebidas 
mistas, água e energéticos. 
Também, o município compõe a Região de Negócios e Eventos em Goiás que 
receberá benefícios com 13 grandes obras e investimentos, a serem feitos pelo poder 
público, via Programa Nacional de Desenvolvimento Turístico-Prodetur, que concluiu o 
Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável-PDITS. Para Trindade, o 
plano prevê investimentos na rota do Divino Pai Eterno. 
O Turismo religioso é forte em Trindade, considerada a capital católica do Estado. 
A festa do Divino Pai Eterno atrai milhares de pessoas ao município. 
 
GOIANIRA - Sua localização a apenas a 22 km de Goiânia faz da cidade um 
potencial para se tornar um grande parque industrial e/ou agroindustrial. Um incentivo 
para isso foi a concretização do Distrito Agroindustrial de Goianira, com as obras do Polo 
Calçadista que estendeu a cadeia produtiva do couro bovino no Estado. Essa 
infaestrutura e a dinâmica criada na sua economia fez o município ganhar em potencial de 
crescimento. 
O Governo de Goiás vem, há alguns anos, investindo na implantação do Polo 
Calçadista de Goianira, localizado no Distrito Agroindustrial de Goianira sendo que hoje já 
está com toda infraestrutura implantada. Com o objetivo de aumentar sua presença no 
mercado o Arranjo Produtivo chegou a ter um orçamento de R$ 4,5 milhões e 
desenvolveu ações planejadas com o objetivo de aumentar a produção de pares de 
calçados na ordem de 5% em 2008, 10% em 2009 e 10% em 2010. Ainda, instituições 
como Sindicalce , Sebrae e o SENAI juntamente com as universidades e instituições de 
crédito como o BNDES, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil vêm apoiando o 
desenvolvimento do APL. Dessa maneira os investimentos tanto em infraestrutura, 
qualificação e diversificação da produção possibilitaram a dinamização do setor. 
 
 
 
 
 27 
ASPECTOS SÓCIOCULTURAIS 
 
 O IDHM (2000) da Região Metropolitana de Goiânia está no 4º lugar do ranking do 
Estado. Quatro municípios figuram entre os 50 maiores IDHM de Goiás. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em 2008 existiam 7.620.616 m de extensão de rede de água e 3.206.733 m de extensão 
de rede de esgoto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A Região Metropolitana de Goiânia possuía, em 2008, 493.437 alunos e 12.270 
salas de aula, o que representa 31,99% do total do Estado. A taxa de alfabetização 
alcançou em 2006 a marca de 93,37% contra 89,2% do Estado. 
 Goiânia é Polo Universitário, possuindo 05 Universidades e 21 faculdades 
 É também polo de Saúde do Estado. Existem na região 8.439 leitos hospitalares 
(2009) o que representa 44,7% do total do Estado. São 155 hospitais, segmentados em 
diversas especialidades, como o Hospital de Doenças Tropicais, Hospital do Câncer, 
Hospital de Urgências de Goiânia, Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia e o 
Centro de Reabilitação Dr. Henrique Santillo, entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ranking de IDHM da RMG 
Município Ranking IDHM 
Goiânia 2º 0,832 
Nerópolis 20º 0,785 
Inhumas 46º 0,765 
Aparecida de 
Goiânia 
48º 0,764 
 
 Saneamento da RMG 2008 
Atendimento com 
água 
Atendimento com 
esgoto 
85,46 % da 
população 
56,27% da 
população 
 
 28 
REGIÃO CENTRO GOIANO 
 
 29 
REGIÃO CENTRO GOIANO 
 
A Região Centro Goiano foi definida tendo como critério o eixo da BR 153. 
Compreende 31 municípios ocupando um território de 18.493,049 km², o que corresponde 
a 5,44% do total do território de Goiás. 
 
Municípios da Região Centro Goiano 
Anápolis Ouro Verde de Goiás 
Barro Alto Petrolina de Goiás 
Campo Limpo de Goiás Pilar de Goiás 
Carmo do Rio Verde Rialma 
Ceres Rianápolis 
Damolândia Rubiataba 
Goianésia Santa Isabel 
Guarinos Santa Rita do Novo Destino 
Hidrolina Santa Rosa de Goiás 
Ipiranga de Goiás São Francisco de Goiás 
Itapaci São Luiz do Norte 
Jaraguá São Patrício 
Jesúpolis Taquaral de Goiás 
Morro Agudo de Goiás Uruana 
Nova América Vila Propício 
Nova Glória 
 
Área Total ( km²) 
Região Centro Goiano 18.493 5,44% 
Goiás 340.086 
 
Nº de Municípios 
Região Centro Goiano 31 12,6% 
Goiás 246 
 Fonte: Seplan / Sepin 
 
 
 
O processo de industrialização na Região Centro Goiano tem ocorrido de forma 
intensa em alguns municípios, mas se restringe basicamente à Anápolis, com destaque 
para o polo farmacêutico; Goianésia, com duas usinas de processamento de cana-de-
açúcar e uma indústria de atomatados; Jaraguá, com polo de confecções; Rubiataba, com 
usina de cana-de-açúcar e fábrica de móveis e Barro Alto com produção de níquel. 
O potencial turístico existente é grande, como a cidade histórica de Pilar de Goiás, 
cenários naturais como o Lago Azul (no município de Vila Propício), a Caverna da 
Garganta (em Goianésia) e o Rio das Almas e o turismo de saúde, em Ceres. 
A região integra o Eixo Goiânia/Anápolis/Brasília, o terceiro maior mercado 
consumidor do país, perdendo apenas para São Paulo e Rio de Janeiro. Considerando a 
Região Metropolitana de Goiânia e os municípios do entorno de Brasília,os quase nove 
 30 
milhões de habitantes desse eixo contam com adequada infraestrutura e qualidade de 
vida, motivando novos investimentos, inclusive externos. 
A Plataforma logística, a indústria farmacêutica, a indústria automobilística, as 
empresas de base tecnológica e as instituições de ensino superior, assim como o turismo 
e demais serviços, induziram um salto no desenvolvimento dos municípios sob influência 
do eixo. 
O Eixo de desenvolvimento tecnológico Goiânia – Anápolis atraiu indústrias de 
software, empresas de tecnologia de informação, criou um polo de biotecnologia junto ao 
complexo de fármacos, incrementou centro de inteligência médica e excelência 
nutricional, bem como unidades de pesquisa e desenvolvimento nas universidades de 
medicina, estimulou a implantação de um parque de energias alternativas e consolidou os 
parques ecológicos. 
 
 
 
INFRAESTRUTURA 
 
 
 A Região Centro Goiano é servida por eixos rodoviários de fundamental 
importância, como a rodovia BR-153 que integra o Norte ao Sul do País, a BR-060 que 
liga Goiânia ao Distrito Federal e ao Estado do Mato Grosso. 
 A região faz parte do eixo Goiânia-Anápolis-Brasília e está no ponto de integração 
da Ferrovia Norte-Sul com a Ferrovia Centro Atlântica. Esta infraestrutura de transportes 
relacionada com o Distrito Agro-industrial e o Porto Seco (Estação Aduaneira Interior) 
formatam um nó estratégico de distribuição de cargas de abrangência nacional e 
internacional. Quando concluída a ferrovia Norte-Sul, a integração multimodal em 
Anápolis – Plataforma Logística Multimodal de Goiás – promoverá pela primeira vez no 
Brasil o conceito de central de inteligência logística com acesso eficiente aos eixos de 
transporte rodoviário, ferroviário e aeroportuário, ou seja, permitirá a integração com as 
principais rotas logísticas do País. 
A Ferrovia Norte-Sul está em construção, com grande parte já pronta. Inicia-se do 
Porto Seco de Anápolis em direção ao Norte pelo Estado do Tocantins e ao Sul pelo 
Sudoeste do Estado, chegando a Minas Gerais e São Paulo. Acrescente-se a esta 
estrutura ferroviária a Estação Aduaneira Interior (EADI) – Anápolis – Porto Seco Centro-
Oeste, destinado a desembaraçar e diminuir o custo e o tempo para importação e 
exportação. A EADI de Anápolis abrange uma área que cobre quase toda a Região 
Centro-Oeste, o Norte de Minas Gerais, Pará e Maranhão 
 .Anápolis possui também a Base Aérea para aviões Supersônicos. Além disso, está 
previsto a adequação do aeroporto civil de Anápolis para aeroporto de cargas. 
 A Região Centro Goiano possui 08 usinas Termelétricas de Energia em operação e 
01 Hidrelétrica totalizando 112,91 MW de potência 
 
 
 
 
 
 31 
USINAS do tipo UTE (Usina Termelétrica de Energia) em Operação 2007 
 
Usina Potência (MW) Municípios Combustível 
Classe 
Combustível 
DAIA (1) 44,3 Anapólis Óleo Diesel Fóssil 
Jalles Machado S/A 40,0 Goianésia Bagaço de Cana Biomassa 
Goianésia 10,3 Goianésia Bagaço de Cana Biomassa 
Destilaria Vale Verde S/A 7,1 Itapaci Bagaço de Cana Biomassa 
Cooper-Rubi 4,0 Rubiataba Bagaço de Cana Biomassa 
CRV Industrial Ltda 2,4 Carmo do Rio Verde 
 
Bagaço de Cana 
 
Biomassa 
Cia Brasileira de Bebibas 
 - Filial Cebrasa 1,4 Anapólis 
 
Óleo Diesel 
 
Fóssil 
Rio Vermelho 0,4 Anapólis Óleo Diesel Fóssil 
Total: 08 Usinas Potência Total: 109,9 MW 
Fonte: Seplan / Sepin 
 
 
USINAS do tipo UHE (Usina Hidrelétrica de energia) em Operação 2007 
 
Usina Potência (MW) Municípios Rio Tipo 
São Patrício 3,01 Rianápolis Das Almas PCH 
Total: 01 Usinas Potência Total: 3,01 MW 
Fonte: Seplan / Sepin 
 
Evolução do Consumo de Energia Elétrica 
Total do Centro Goiano (Mwh)
582.589
667.634
2006 200820042002
883.268845.222
0
200000
400000
600000
800000
1000000
 
 Fonte: Seplan / Sepin 
 
 
ASPECTOS DEMOGRÁFICOS 
 
A densidade populacional na Região Centro Goiano é de 33,38 habitantes por 
quilômetro quadrado, sendo a estadual 17,42. 
 
 32 
 
 Fonte: Seplan / Sepin 
O município com a maior taxa geométrica de crescimento da população, entre 2000 
e 2008 é Jaraguá, com 2,64% e o município com a menor taxa é Santa Rosa de Goiás 
com taxa negativa de -2,74%. 
 
População % 
Região Centro Goiano 610.784 10,45% 
Goiás 5.844.996 
Fonte: Seplan / Sepin 
O município mais populoso da região é Anápolis que possui 331.329 habitantes. O 
segundo município é Goianésia com 56.169 habitantes e o com menor número de é São 
Patrício com 2.129 habitantes. 
 
Ranking dos dez maiores municípios em 
população 
Anápolis 331.329 
Goianésia 56.169 
Jaraguá 41.014 
Ceres 19.114 
Rubiataba 18.583 
Itapaci 16.806 
Uruana 14.110 
Rialma 10.855 
Petrolina de Goiás 10.099 
Carmo do Rio Verde 9.333 
Fonte: Seplan / Sepin 
 
 
ASPECTOS ECONÔMICOS 
 
O Produto Interno Bruto – PIB da Região Centro Goiano, entre o período de 1999 a 
2006, cresceu 2,92 % mais que o PIB do Estado de Goiás em valores nominais. 
O Centro Goiano participava com 9,00% em 2002, passou para 10,06% em 2006, 
com destaque para os municípios de Anápolis, influenciado pelo comércio e indústria de 
transformação, Goianésia, indústria de molhos de tomate e usinas de álcool e açúcar, 
EVOLUÇÃO DO CRESCIMENTO 
POPULACIONAL 
1996 2000 2004 2008
508.021 541.440
571.598 610.784
0 
200000 
400000 
600000 
800000 
 33 
Jaraguá, indústria de confecções, Ceres, saúde e educação mercantil e Rubiataba, 
influenciado pela usina de álcool e fabricação de móveis. 
O Centro Goiano foi uma das regiões que mais se destacaram pelo ganho de 
participação no PIB. 
 
 
Fonte: Seplan / Sepin 
 
Estrutura Percentual do PIB da Região do Centro Goiano 
2006 % 
PIB Agropecuária Indústria Serviços 
10,06 8,87 10,74 9,52 
 
A Região não possui expressividade no rebanho avícola, com plantel de 874.520 
aves, representando 1,83% do total do Estado e tem havido um decréscimo sistemático 
na produção no período de 2002 a 2008. 
Em 2008, os rebanhos da região Centro Goiano participavam nos efetivos do 
Estado nas seguintes proporções: 6,50% do rebanho bovino, 5,22% do rebanho suíno e 
1,83 % do rebanho avícola. 
A produção leiteira correspondeu a 8,24% do total produzido no Estado em 2008. A 
produção de grãos correspondeu em 2008 a 1,69% da produção total do Estado. No 
período de 2004 a 2008 houve uma queda na produção agrícola de 4,37%. 
 
 
Produção Agropecuária 2008 
 Quantidade % do Estado Ranking das regiões 
Bovinos (cab) 1.332.100 6,50 7º 
Aves (cab) 874.520 1,83 8º 
�uínos (cab) 83.260 5,22 8º 
Leite (lt) 236.911 8,24 6º 
Grãos (t) 224.540 1,69 8º 
Fonte: Seplan / Sepin 
 
O ICMS arrecadado na Região Centro Goiano correspondeu em 2008 a 6,04% do 
total arrecadado no Estado de Goiás. O crescimento nominal do ICMS de 2006 para 2008 
foi de 35,07% contra 37,24% do crescimento do Estado. 
EVOLUÇÃO DO PIB DA REGIÃO CENTRO 
GOIANO 
1999 2002 2004 2006
1.785.733
3.368.079
4.031.064
5.741.403
0 
2000000 
4000000 
6000000 
8000000 
 34 
Anápolis é o município que mais arrecada ICMS na região e o terceiro no Estado. 
 
Arrecadação de ICMS (R$ mil) 
2000 155.461 
2002 174.328 
2004 208.095 
2006 292.720 
2008 395.382 
Fonte: Seplan / Sepin 
 
A região Centro possui 1.657 estabelecimentos industriais e 5.720 
estabelecimentos do comércio varejista.As exportações decresceram de 2006 para 2008 em 46,33%, principalmente em 
relação ao açúcar de cana em bruto. 
Em Barro Alto a Anglo American implantou o maior projeto de níquel do Brasil e um 
dos três maiores projetos da companhia no mundo. A empresa também está investindo 
US$ 1,8 bilhão no Projeto Barro Alto para ampliar sua produção de níquel. A partir de 
2011, a nova planta tem expectativa de produzir 36 mil t/ano de níquel ao longo de 26 
anos de operação. 
 
 
Evolução das Exportações da Região 
Centro Goiano (US$ FOB)
27.060.134
99.247.459
76.125.945
53.199.009
20082007200620040
20000000
40000000
60000000
80000000
100000000
120000000
 
 
 
 
 
Polos de Economia da Região Centro 
Goiano 
Polo Farmoquímico Anápolis 
Polo de Confecções Anápolis, 
Goianésia e 
Jaraguá 
Polo de Comércio Anápolis e 
Goianésia 
Polo de minério Barro Alto 
 35 
MUNICÍPIOS COM MAIOR EXPRESSÃO ECONÔMICA 
 
 
 ANÁPOLIS - Anápolis continua como principal economia depois da Capital, 
Goiânia. Além de ter o 2º maior PIB do Estado de Goiás (R$ 4,7 bilhões) consolida-se 
cada vez mais como polo logístico por excelência. Situa-se estrategicamente no 
cruzamento de dois eixos rodoviários importantes, a BR-153 e a BR-060. 
 O município faz parte do eixo Goiânia-Anápolis-Brasília e está no ponto de 
integração da Ferrovia Norte-Sul com a Ferrovia Centro-Atlântica. 
 O Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA) possui boa infraestrutura com uma 
usina termoelétrica emergencial com capacidade para gerar 40 KVA. Nele estão 
instaladas 18 indústrias do ramo farmacêutico e mais 90 que atuam em vários outros 
segmentos que geram mais de 10 mil empregos diretos sendo R$ 18 bilhões a média 
atual de arrecadação de impostos em Anápolis. 
 O setor industrial de Anápolis deve se tornar ainda mais robusto com o pleno 
funcionamento da montadora de veículos da marca sul-coreana Hyundai que investiu até 
2009 o montante de R$ 838 milhões e que até o final do projeto alcançará R$ 1,2 bilhão. 
 Outra força é o setor farmacêutico. Com a expansão do consumo de remédios 
genéricos no Brasil, a tendência é que o DAIA se consolide como o maior Polo 
Farmacêutico de Genéricos da América Latina. O Polo conta hoje com 18 empresas de 
médio e grande porte. 
 Na cidade de Anápolis existem 07 faculdades que oferecem cerca de 50 cursos em 
diversas áreas. As unidades do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) e 
Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) oferecem cursos de capacitação 
tecnológica voltados para formação de mão de obra especializada para os setores da 
indústria, comércio e serviços. Isso ajuda em muito na escolha das empresas na hora de 
tomar decisões. 
 
 JARAGUÁ - Conhecida por ser a capital das confecções, está a aproximadamente 
124 quilômetros de Goiânia, localizando-se no Centro Goiano e no eixo da BR-153, no 
Vale do São Patrício. 
 A localização estratégica da cidade, às margens da Belém-Brasília, favoreceu a 
penetração de seus produtos no mercado regional e pouco a pouco vem se consolidando 
como importante polo de confecções tanto na região como no Estado de Goiás. 
 Hoje, o município de Jaraguá é considerado um dos maiores polos de confecções 
do Centro-Oeste. Existem 701 empresas formais na indústria têxtil que no seu conjunto 
empregam 2.143 trabalhadores conforme dados da RAIS-MTE (2008). Se considerarmos 
o Arranjo Produtivo Local-APL de confecções que inclui os municípios de Itaguaru, São 
Francisco de Goiás, Goianésia e Uruana, os empregos somam 2.731 e as empresas 784, 
ou seja, a representação de Jaraguá é de 78% para empregos e de 89% para empresas 
no APL. 
 Para possibilitar ainda mais sua dinamização, o município conta com um Centro 
Tecnológico de Moda (Cetemj), resultado de parceira com o Ministério de Ciência e 
Tecnologia e com a participação de instituições, entre elas a UEG. 
 36 
 O Centro tem como objetivo verificar tendências, comportamento e mercado, bem 
como a capacitação do capital humano para as indústrias, de forma sustentável, 
difundindo tecnologias referentes à melhoria dos processos produtivos das confecções e 
melhorando a gestão empresarial por meio da capacitação de seus empreendedores. 
 Visa ainda estimular a transferência de tecnologia gerada pelas empresas, 
universidades e demais instituições; inserir as empresas do APL no mercado global por 
meio de tecnologias da informação; e incrementar a formação de pesquisadores e 
técnicos com foco na tecnologia e inovação para o segmento de confecção. 
 Para consolidação do setor há investimentos previstos da ordem R$ 3 milhões em 
parceira com o governo federal e estadual para a construção da Passarela da Moda em 
Jaraguá. Isso tende a dinamizar o setor bem como dar mais visibilidade aos produtos do 
município e da região. 
 Outro fator de importância será a conclusão da Ferrovia Norte-Sul que cruza o 
município de Jaraguá e traz novas expectativas de crescimento para a região, justamente 
por oferecer maiores possibilidades de escoamento da sua produção. Em Goiás, haverá 
cinco pátios de transposição de mercadorias, um deles é em Jaraguá, por isso a 
expectativa é das melhores. 
 Jaraguá pertence a uma região com grande potencialidade turística, mas ainda 
pouco explorada. As potencialidades turísticas de Jaraguá passam pelo Parque Estadual 
da Serra de Jaraguá, onde se encontram túneis feitos por escravos na época da 
mineração em Goiás. 
 O turismo ainda pode ser desenvolvido com o ecoturismo através do parapente e 
exploração de rios e cachoeiras. A atividade esportiva do parapente em Jaraguá é 
recente, mas tem alçando destaque nacional, primeiro pelos campeonatos realizados na 
serra, com a participação de pilotos de vários estados e até de outros países. 
 Assim, a economia vem se fortalecendo, principalmente através do setor de 
confecções, da infraestrutura que chega ao município e do potencial turístico a ser 
explorado. Tudo isso faz de Jaraguá um município com capacidade para se tornar cada 
dia mais competitivo e forte no Estado de Goiás. 
 
 GOIANÉSIA - está localizada na região do Vale do São Patrício, distante 170 km 
de Goiânia e 280 km de Brasília. Figura entre os municípios de maior expressão 
econômica da região devido ao avanço do setor sucroalcooleiro, crescente cadeia de 
prestadores de serviços e diversificação das atividades econômicas. 
 Um fator preponderante para o desenvolvimento do município é a qualidade de 
vida, confirmada pelos bons indicadores referentes à criminalidade, cobertura 
populacional com rede de água, matrículas no ensino fundamental e salário médio do 
emprego formal. 
 Na estrutura do PIB do município prepondera o setor de serviços, com participação 
acima de 50%, seguido pelo setor industrial. No setor industrial predomina a agroindústria, 
com usinas de açúcar e álcool, indústria de atomatados e frigoríficos. As indústrias de 
açúcar e álcool são as molas propulsoras da economia local, produzindo anualmente 
cerca de 221.800 toneladas de açúcar e 76 milhões de litros de álcool, 30% e 10% da 
produção do Estado. 
 37 
 Algumas empresas impulsionaram o desenvolvimento local como a Goianésia 
Álcool e a Jalles Machado S.A, que emprega em média 2.600 funcionários na época da 
safra e 1.750 na entressafra. O açúcar produzido atende ao mercado interno e externo e o 
álcool ao mercado interno, respectivamente, da produção do Estado de Goiás. 
 A empresa foi a primeira destilaria brasileira a comercializar créditos de carbono 
decorrente da redução da emissão de gases de efeito estufa. 
 A Goialli é uma empresa especializada na produção de atomatados que chega a 
processar 19 mil toneladas de tomate oriundas de produtores da região e emprega 322 
funcionários. A produção, em torno de 56 mil caixas de polpa, extrato, molho, ketchup e 
mostarda atende ao mercado interno.Outro setor promissor a se desenvolver é o de confecção, com a instalação da Cia 
Hering. Atualmente a empresa emprega 188 funcionários e tem a previsão de 
confeccionar 20 mil peças/dia para atender, entre outros mercados, a Europa e os EUA. 
 As perspectivas positivas para o setor sucroalcooleiro como o grande fornecedor 
de energia pura e renovável; a vantagem da localização do município próximo à futura 
Ferrovia Norte-Sul que contribuirá para a exportação de álcool para os potenciais 
compradores como União Européia, EUA e Japão; a diversificação das atividades 
econômicas e em especial o setor de comércio e serviços atrelados ao setor industrial; e a 
eficiência dos arranjos institucionais entre o setor público e o setor privado são fatores 
que contribuem para a geração de emprego, renda e qualidade de vida, e mantêm o 
círculo virtuoso do desenvolvimento com sustentabilidade percebido no município. 
 
 
ASPECTOS SÓCIOCULTURAIS 
 
 O IDHM (2000) da Região Centro Goiano é 0,728 e está no 6º lugar do ranking do 
Estado. Três municípios figuram entre os 50 maiores IDHM de Goiás. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em 2008 existiam 2.149.810 m de extensão de rede de água e 680.750 m de extensão de 
rede de esgoto. 
 
 
 
 
 
 
Ranking de IDHM da Região 
Centro Goiano 
Município Ranking IDHM 
Anápolis 16º 0,788 
Ceres 26º 0,782 
Rialma 35º 0,777 
Saneamento da Região Centro Goiano 
2008 
Atendimento com 
água 
Atendimento com 
esgoto 
90,48 % da 
população 
32,37% da 
população 
 38 
 
A Região Centro Goiano possuía, em 2008, 148.647 alunos e 4.022 salas de aula, 
o que representa 10,48% do total do Estado. A taxa de alfabetização alcançou em 2006 a 
marca de 88,93% contra 89,2% do Estado. 
 Anápolis possui 01 Universidade e 06 faculdades. 
 Existem na região 2.639 leitos hospitalares (2009) o que representa 13,99% do 
total do Estado, distribuídos em 58 hospitais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 39 
REGIÃO ENTORNO DO DISTRITO FEDERAL 
 
 
 
 40 
REGIÃO DO ENTORNO DO DISTRITO FEDERAL 
 
A Região do Entorno do DF compreende 19 municípios que ocupam 39.950,001 
km², correspondendo a 10,57% do território goiano. Foi definida pela Lei de criação da 
Ride: Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno pela Lei Complementar 
(Constituição Federal) nº 94, de 19 de fevereiro de 1998. 
 
Municípios da Região do Entorno do DF. 
Abadiânia Luziânia 
Água Fria de Goiás Mimoso de Goiás 
Águas Lindas de Goiás Novo Gama 
Alexânia Padre Bernardo 
Cabeceiras Pirenópolis 
Cidade Ocidental Planaltina 
Cocalzinho de Goiás Santo Antônio do Descoberto 
Corumbá de Goiás Valparaíso de Goiás 
Cristalina Vila Boa 
Formosa 
 
Área Total ( km²) 
Região do Entorno DF 35.950 10,57% 
Goiás 340.086 
 
Nº de Municípios 
Região do Entorno DF 19 7,7% 
Goiás 246 
 Fonte: Seplan / Sepin 
 
 A construção de Brasília foi um marco para os municípios que compõem o seu 
Entorno. Estes passam por um processo de crescimento populacional, aliado, 
obviamente, a um relativo dinamismo em suas atividades econômicas, redundando em 
alterações substanciais na estrutura espacial dos mesmos. 
A região tem tido um crescimento populacional bem acima da média brasileira e 
goiana, e esta é a principal causa da maioria dos problemas vivenciados pelos municípios 
do Entorno do Distrito Federal. Este crescimento populacional explosivo deve-se ao fato 
das cidades mais próximas da capital federal terem se transformado em cidades-
dormitório de parte da força de trabalho de Brasília. 
A agricultura tem sido a mais importante fonte de geração de trabalho e renda para 
alguns municípios da região, com destaque para as culturas da soja, do milho e tomate. 
Mas, além da agropecuária, também a indústria, a mineração e o turismo têm se 
destacado como vocações econômicas. 
Embora exista um bom potencial turístico a ser explorado, formado por riquezas 
naturais, culturais, históricas – como casarões antigos e igrejas em algumas cidades – e 
atrativos artificiais como lagos criados pelo homem, apenas em Pirenópolis se vê um polo 
turístico consolidado. 
 41 
INFRAESTRUTURA 
 
O Entorno do DF encontra-se inserido no Corredor Centro-Leste, sendo o modal 
rodoviário o mais representativo e o maior responsável pela movimentação de cargas e 
de passageiros, principalmente pela BR-060 que liga o Distrito Federal a Goiânia e ao 
Estado do Mato Grosso e a BR-020 que liga o DF à Bahia. 
A região possui rica malha viária, convergindo quase que em sua totalidade para o 
Distrito Federal, vez que este e o Entorno constituem o ponto básico do eixo viário 
nacional. Esta malha, através das BRs 153, 040, 050 e 020 e de rodovias estaduais, liga a 
região ao restante do País. 
O subsistema ferroviário na região compreende um trecho da Superintendência 
Regional 2 (SR 2) que se estende do Planalto Central e Triângulo Mineiro até Belo 
Horizonte, possibilitando o acesso ao Porto de Tubarão. 
 A região possui 01 aeroporto em Formosa e 19 aeródromos. 
 O Entorno do DF possui em operação e 02 usinas Hidrelétricas totalizando 232 MW 
de potência. 
 
 
USINAS do tipo UHE (Usina Hidrelétrica de energia) em Operação 
 
Usina Potência (MW) Municípios Rio Tipo 
Corumbá IV 127,0 Luziânia e 
outros 
 
Corumbá 
 
UHE 
Queimado 105,0 Cristalina Preto UHE 
Total: 02 Usinas Potência Total: 232,0 MW 
 Fonte: Seplan / Sepin 
 
 
 Fonte: Seplan / Sepin 
 
ASPECTOS DEMOGRÁFICOS 
 
O crescimento populacional da região no período de 1960 a 1996, foi acelerado, 
pois de um contingente de 107.659 passou para 645.717 habitantes, aumentando sua 
Evolução do Consumo de Energia Elétrica Total do 
Entorno do DF (Mwh)
682.216
835.779 865.555
1.045.701
20082006200420020 
200000 
400000 
600000 
800000 
1000000 
1200000 
 42 
população em 6 vezes mais, apresentando incremento de aproximadamente 499,7% 
neste período, enquanto que a população nacional cresceu 2,3 vezes. 
No período de 1991 a 2003 a população residente passou de 472.586 para 
916.034, com uma taxa de crescimento anual cumulativa de 5,67 %, contra 2,34 % do 
crescimento médio do Estado de Goiás, demonstrando que o aumento populacional da 
Região do Entorno do DF correspondeu a 2,4 vezes o crescimento populacional médio do 
Estado de Goiás no mesmo período. 
A densidade populacional no Entorno do DF é de 28,32 habitantes por quilômetro 
quadrado, sendo a estadual 17,42. No entanto, deve-se considerar que seu adensamento 
apresenta distorções, encontrando-se municípios com elevadíssimos índices como é o 
caso de Valparaíso de Goiás, 1.779,54 hab./Km², Águas Lindas 690,78 hab./Km², Novo 
Gama 436,02 hab./Km², e outros com adensamento rarefeito como é o caso de Mimoso 
de Goiás com 1,81 hab./Km², Água Fria de Goiás 2,28 hab./Km² e Vila Boa com 3,23 
hab./Km². 
Observa-se que as áreas mais adensadas continuam apresentando altas taxas de 
crescimento populacional, enquanto muitas áreas vazias tiveram crescimento negativo. 
Portanto, conclui-se que áreas densamente povoadas continuam sendo foco de atração 
de migrantes, enquanto que inúmeras áreas pouco povoadas vêm continuamente 
liberando contingentes populacionais. 
A concentração urbana é fenômeno flagrante em alguns municípios do Entorno, 
pois em 1996, 85,8% de sua população vivia em núcleos urbanos. Já no ano de 2000, 
segundo os dados do IBGE, esse índice se elevou para 89,35%. 
 
 
Fonte: Seplan / Sepin 
 
O município com a maior taxa geométrica de crescimento da população,entre 2000 
e 2008 é Luziânia, com 4,70% e o município com a menor taxa é Corumbá de Goiás com 
taxa negativa de -0,35%. 
 
População % 
Região do Entorno do DF 999.628 17,10% 
Goiás 5.844.996 
Fonte: Seplan / Sepin 
EVOLUÇÃO DO CRESCIMENTO 
POPULACIONAL 
1996 2000 2004 2008
999.628986.124
810.701
645.717
0 
200000 
400000 
600000 
800000 
1000000 
1200000 
 43 
O município mais populoso da região é Luziânia que possui 203.800 habitantes. O 
segundo município é Águas Lindas de Goiás com 139.804 habitantes e o com menor 
número de é Mimoso de Goiás com 2.930 habitantes. 
 
 
Ranking dos dez maiores municípios em 
população 
Luziânia 203.800 
Águas Lindas de Goiás 139.804 
Valparaiso de Goiás 120.878 
Formosa 94.717 
Novo Gama 87.558 
Planaltina 79.162 
Santo Antônio do Descoberto 57.908 
Cidade Ocidental 51.303 
Cristalina 38.125 
Padre Bernardo 27.429 
Fonte: Seplan / Sepin 
 
 
ASPECTOS ECONÔMICOS 
 
O Produto Interno Bruto – PIB do Entorno do DF, entre o período de 1999 a 2006, 
cresceu 4,33 % mais que o PIB do Estado de Goiás em valores nominais. 
A região do Entorno do Distrito Federal participava com 8,08% em 2002, passou 
para 8,67% em 2006, destaque para os municípios de Luziânia (influenciado pela 
agroindústria), Cristalina (lavouras irrigadas), Formosa, (administração pública, comércio 
e aluguéis) e Valparaíso de Goiás (influenciado por administração pública, aluguéis e 
construção civil). 
 
 
Fonte: Seplan / Sepin 
 
Estrutura Percentual do PIB da Região do Entorno do DF 
2006 % 
PIB Agropecuária Indústria Serviços 
8,67 10,69 7,20 9,51 
Fonte: Seplan / Sepin 
EVOLUÇÃO DO PIB DA REGIÃO 
DO ENTORNO DO DF 
2006200420021999
4.949.670
4.238.236
3.023.873
1.532.750
0 
1000000 
2000000 
3000000 
4000000 
5000000 
6000000 
 44 
 
Em 2008, os rebanhos do Entorno do DF participavam nos efetivos do Estado nas 
seguintes proporções: 6,23% do rebanho bovino, 6,93% do rebanho suíno e 7,29 % do 
rebanho avícola. 
A produção leiteira correspondeu a 7,11% do total produzido no Estado em 2008. A 
produção de grãos correspondeu em 2008 a 13,99% da produção total do Estado, ficando 
em segundo lugar entre as regiões de planejamento. No período de 2004 a 2008 houve 
um crescimento na produção agrícola de 44,34%. 
A agricultura regional apresenta baixo nível de diversificação. As principais culturas 
temporárias são o arroz, feijão e a mandioca. A expansão de lavouras como as da soja e 
do milho faz parte do processo de evolução da agricultura moderna desenvolvida no 
Cerrado, para atender os mercados nacional e mundial. 
O milho e a soja ocupam uma área significativa em relação às outras culturas 
tradicionais, com importância cada vez maior para a economia regional. As lavouras 
permanentes ocupam posição secundária, sendo a laranja o produto mais importante, 
seguido da banana e da manga. 
 
 
Produção Agropecuária 2008 
 Quantidade % do Estado Ranking das regiões 
Bovinos (cab) 1.275.480 6,23 8º 
Aves (cab) 3.485.170 7,29 5º 
Suinos (cab) 110.505 6,93 4º 
Leite (lt) 204.421 7,11 7º 
Grãos (t) 1.860.587 13,99 2º 
 Fonte: Seplan / Sepin 
 
O ICMS arrecadado no Entorno do DF correspondeu em 2008 a 3,02% do total 
arrecadado no Estado de Goiás. O crescimento nominal do ICMS de 2006 para 2008 foi 
de 26,67% contra 37,24% do crescimento do Estado. 
Luziânia é o município que mais arrecada ICMS na região. 
 
 
Arrecadação de ICMS (R$ mil) 
2000 49.880 
2002 60.558 
2004 102.532 
2006 156.121 
2008 197.773 
 Fonte: Seplan / Sepin 
 
 
O Entorno do DF possui 715 estabelecimentos industriais e 6.162 estabelecimentos 
do comércio varejista. 
 45 
Os municípios de maior destaque são Luziânia e Alexânia, que recebem forte 
influência da capital federal, tanto na oferta de serviços, como na produção de bens 
econômicos. Grandes empreendimentos agroindustriais estão instalados nestes 
municípios como, por exemplo, a Bunge Alimentos, multinacional holandesa que processa 
mais de 1.600 toneladas de soja por dia para a produção de gorduras vegetais e refino de 
óleo de soja. O farelo extraído da produção do óleo bruto é quase todo exportado. Outra 
empresa de expressão é a Minuano, do Grupo Friboi. A empresa produz produtos de 
limpeza e higiene e emprega cerca de 650 pessoas e a Schincariol, inaugurada em 2003, 
provocando o dinamismo no município. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Seplan / Sepin 
 
As exportações cresceram de 2006 para 2008 em 153,83%, principalmente em 
relação ao grão de soja e à trading implantada em Água Fria de Goiás. 
 
Evolução das Exportações do Entorno do DF 
(US$ FOB)
37.074.822
126.539.186
172.584.208
321.201.903
2008200720062004
0
50000000
100000000
150000000
200000000
250000000
300000000
350000000
 
 
 
 
MUNICÍPIOS COM MAIOR EXPRESSÃO ECONÔMICA 
 
 
 LUZIÂNIA - o município dispõe do DIAL - Distrito Agro-industrial de Luziânia que 
está estrategicamente localizado a 56 km de Brasília, dispondo de energia, 
telecomunicações, transportes coletivos, situado entre as BR - 040/050 e a Ferrovia 
Centro-Atlântica. Possui lotes urbanizados e com preços subsidiados para implantação 
das pequenas e médias indústrias. 
Polos de Economia da Região do 
Entorno do DF 
Polo Agroindustrial Luziânia 
Polo Agrícola Luziânia 
Polo Mineral Cocalzinho e 
Cristalina 
Polo de Turismo Pirenópolis 
 46 
 O município recebe forte influência da capital federal, tanto na oferta de serviços, 
como na produção de bens econômicos. Grandes empreendimentos agroindustriais estão 
instalados neste município, os quais concorrem para o desenvolvimento da sua economia. 
Entre os 10 grandes grupos, que chegam a gerar mais de 10 mil empregos diretos em 
Luziânia está a Bunge Alimentos, Multigran e Brasfrigo, compradoras de grãos da região. 
Estão instaladas na cidade também a Minuano e Goiás Verde. 
 Em 2009, Luziânia foi o município que mais exportou. As exportações totalizaram 
US$ 363,07 milhões, principalmente do complexo soja, milho, conservas alimentícias e 
algodão. Foram enviados produtos para a China, Holanda, Espanha e Tailândia, entre 
outros. 
 Outro fator que impulsionou o crescimento da cidade foi a instalação de duas 
hidrelétricas Corumbá 3 (previsão de funcionamento para início de 2010) e Corumbá 4 
que vêm possibilitando novo fôlego ao comércio e arrecadação do município. Com isso a 
arrecadação do ICMS subiu de aproximadamente R$ 700 milhões em 2004 para R$ 1,7 
bilhão em 2008. O ISS passou de aproximadamente R$ 5 milhões em 2004 para mais de 
R$ 10 milhões em 2008. 
 Na pecuária e agricultura, o principal destaque é o Vale do Pamplona, na divisa 
com Cristalina, a região com melhor sistema de irrigação do País. Luziânia destaca-se 
como um dos principais produtores de feijão, trigo e sorgo do Estado 
 
 ALEXÂNIA - Sua localização, em um eixo de grande fluxo de pessoas, a 115 km 
de Goiânia e a 90 km de Brasília, favorece principalmente o comércio. Assim, o setor 
terciário por muito tempo, foi a atividade de maior participação no PIB do município, 
seguido da agropecuária e da modesta indústria de móveis e mineração. Porém, observa-
se a partir de 2003 o crescimento da participação da indústria na riqueza municipal, 
atingindo então em 2005, 48,9% da mesma ultrapassando o setor de serviços (43,5%). 
 Essa mudança estrutural na economia local foi a instalação da cervejaria 
Schincariol. A unidade foi inaugurada em 2003 e, desde então, indicadores como ICMS, 
ISSQN, PIB e consumo de energia elétrica residencial e industrial têm crescido a cada 
ano. 
 O município está entre os 15 municípios mais competitivos do Estado de Goiás, 
principalmente, em função da melhoria dos indicadores de dinamismo, riqueza

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