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Material de Apoio Introdução ao Direito 2016.1 (2)

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INTRODUÇÃO AO DIREITO
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MÓDULO I - Noções essenciais.
Direito – conceito.
Conceito amplo.
Regula as relações humanas: onde existe sociedade, existe o Direito! 
“O Direito domina e absorve a vida humana.”
Moral – conceito.
Conjunto de regras de condutas consideradas como válidas;
Envolve o estudo do que é certo, virtuoso, honesto. Contrapõe-se ao vício, ao erro ao desonesto;
Indica um agir correto;
Não é ditada pelo Poder, mas é fruto da convivência e da consciência humana.
Direito e Moral.
Obrigatório e coercível;
Descumprimento pode gerar uma sanção;
Ditadas por um Poder;
Espontânea;
Descumprimento gera uma sanção de foro íntimo;
Ditadas pela consciência humana;
Ética – conceito.
Disciplina teórica que opera no campo das reflexões ou das indagações, estudando costumes das coletividades.
Tudo com o propósito de libertar os agentes sociais de posturas repreensíveis.
Tem como referência vários valores (axiologia) como o Direito, a moral, a justiça.
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Direito e o ideal de Justiça.
DIREITO NATURAL
É o Direito ideal.
Sem limites no tempo e no espaço. Aproxima-se do ideal de Justiça.
DIREITO POSITIVO
É o Direito dos homens. Sua principal manifestação é a LEI, norma de conduta criada pelo Legislativo.
Ramos do Direito.
Público:
Constitucional;
Administrativo;
Tributário;
Penal; 
Processual e;
Internacional.
Privado:
Civil;
Comercial e;
Internacional.
Fontes do Direito.
Fontes do Direito são os meios pelos quais as regras jurídicas se tornam obrigatórias.
Históricas, sociais, filosóficas;
Materiais (doutrina e jurisprudência); 
Formais (primárias e secundárias).
Fontes Formais do Direito.
Fonte Primária: LEI.
Fontes Secundárias: 
Analogia;
Costume; e
Princípios Gerais do Direito.
Características da LEI.
Nascida de um ato de Poder;
Abstrata;
Geral; e
Escrita.
Direito – Introdução.
MÓDULO II - Processo Legislativo e Vigência das Leis.
Organização dos Poderes.
Poder Executivo;
Poder Judiciário; e
Poder Legislativo.
Poder Legislativo 
(âmbito Federal).
513 Deputados;
81 Senadores;
Total: 594 Congressistas.
Quorum qualificado - 357 votos.
Maioria absoluta - 298 votos.
Maioria simples - 150 votos, no mínimo.
Espécies Legislativas
Constituição e Emendas (quorum qualificado);
Leis Complementares (maioria absoluta);
Leis ordinárias (maioria simples) e medidas provisórias.
Processo Legislativo:
É o processo formal de criação das Leis, no Poder competente e legítimo.
Iniciativa (Deputados, Senadores, Presidente, Tribunais Superiores, Procurador-Geral e cidadãos).
2. Discussão.
Processo Legislativo
3. Votação.
Quorum qualificado (3/5 dos Congressistas);
Maioria absoluta (50% + 1 do Congresso)
Maioria simples (50% + 1 dos presentes, com quorum mínimo de 50% do Congresso).
Processo Legislativo
4. Sanção ou veto.
5. Promulgação.
6. Publicação.
Vigência da Lei.
Período no tempo em que a Lei é obrigatória.
Vigência da Lei.
Conceitos:
Início da vigência.
Vocatio Legis.
Fim da vigência (revogação expressa ou tácita).
Leis de vigência temporária.
Princípios da retroatividade e da irretroatividade 
A Lei tem efeito “geral e imediato”, atingindo os fatos pendentes, mas respeitando:
a coisa julgada;
o direito adquirido; e
o ato jurídico perfeito.
DO CONHECIMENTO DA LEI 
Ninguém se escusa a cumprir a lei alegando desconhecê-la.
Direito – Introdução.
MÓDULO III – Pessoas e Direitos da Personalidade.
Direitos da Personalidade
Constituem elementos essenciais para a formação da personalidade;
São inatos;
São indisponíveis;
Protegidos constitucionalmente.
Direitos da Personalidade
Direito à vida;
Direito à integridade física;
Direito à liberdade;
Direito à intimidade;
Direito à identidade;
Direito à honra;
Direito à imagem.
Direito à Vida
Proteção ao nascituro;
Indisponibilidade da vida;
Aborto, suicídio e eutanásia;
Conseqüências penais;
Conseqüências cíveis, de ordem patrimonial e moral.
Direito à Integridade Física
Incolumidade do corpo e da mente;
Indisponibilidade do corpo;
Transplantes e experiências científicas;
Tortura, homicídio, lesões corporais e violência sexual;
Conseqüências penais;
Conseqüências cíveis, de ordem patrimonial e moral.
Direito à Liberdade
Faculdade de fazer ou deixar de fazer aquilo que à ordem jurídica se coadune.
Liberdade de pensamento e expressão;
Liberdade religiosa;
Liberdade política, entre outras.
Direito à Intimidade
Resguardo da privacidade, em seus múltiplos aspectos (pessoal, familiar e negocial);
Violação de correspondência;
Interceptação clandestina de conversa por meio eletrônico;
Direito à informação e as pessoas famosas;
Conseqüências penais;
Conseqüências cíveis, de ordem patrimonial e moral.
Direito à Intimidade
A empresa C&A, de Curitiba, deverá indenizar, por danos morais, seu ex-empregado que era submetido a revistas periódicas, posto que esse procedimento foi considerado como uma "ofensa à honra, à dignidade e à intimidade do empregado". 
Direito à Identidade
Sinais identificadores das pessoas: nome, nome artístico, alcunha, marca, etc.;
Conseqüências penais;
Conseqüências cíveis, de ordem patrimonial e moral.
Direito à honra
A proteção da honra envolve a defesa da reputação da pessoa (honra objetiva), bem como o sentimento pessoal de estima (honra subjetiva);
Calúnia, injúria e difamação;
Conseqüências penais;
Conseqüências cíveis, de ordem patrimonial e moral.
Direito à Imagem 
Proteção da forma plástica da pessoa e seus respectivos componentes distintivos;
Exploração econômica da imagem;
Uso indevido de imagem alheia;
Conseqüências penais;
Conseqüências cíveis, de ordem patrimonial e moral.
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PESSOAS NATURAIS
Pessoa
Personalidade.
Capacidade:
De direito; e
De fato.
Incapacidade:
Absolutamente Incapazes; e
Relativamente Incapazes.
Incapacidade Absoluta.
Os menores de 16 anos.
Os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática dos atos da vida civil. 
Os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. 
Incapacidade Relativa.
Os maiores de 16 e menores de 18 anos.
Os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tiverem o discernimento reduzido. 
Os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo. 
Os pródigos.
Proteção dos incapazes.
Assistência; e
Representação.
Nulidade; e
Anulabilidade.
Tutela; e
Curatela.
Emancipação
Pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, e por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos. 
Pelo casamento. 
Pelo exercício de emprego público efetivo.
Pela colação de grau em curso de ensino superior.
Pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. 
Começo da personalidade.
O nascimento com vida é o evento determinante para o início da personalidade. O Direito protege, desde a concepção, o nascituro e seus direitos.
Caso não ocorra vida extra-uterina, o natimorto não será considerado pessoa. Se, todavia, nascer e tiver breves instantes de vida fora do útero, será considerado pessoa e terá certidão de nascimento e de óbito.
Fim da personalidade.
A personalidade cessa, normalmente, com a morte. Presume-se a morte da pessoa nos seguintes casos: 
 se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; 
 se alguém, desaparecido em guerra, não for encontrado até 2 anos após o término da guerra;
 Ausência.
Sucessão hereditária – regra geral:
Descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente;
Ascendentes , em concorrência com o cônjuge sobrevivente;
Cônjuge ou convivente sobrevivente;
Colaterais; e
Estado.
Sucessão hereditária – falecido casado e com descendentes.
Em concorrência com os descendentes, o cônjuge sobrevivente
terá direito a um quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo sua cota ser inferior à quarta parte da herança.
Sucessão hereditária – Direito de Representação.
Consiste na convocação legal para suceder em lugar de outro herdeiro, parente mais próximo do finado, mas anteriormente pré-morto, ausente ou incapaz de suceder, no instante em que se abre a sucessão.
PESSOA JURÍDICA
Pessoas Jurídicas
Direito Público:
Interno (Administração Direta e Indireta);
Externo.
Direito Privado:
Fundações;
Associações;
Sociedades Civis;
Sociedades Comerciais.
Fundações.
Universalidades de bens;
Finalidade estipulada pelo fundador, por ato mortis causa ou inter vivos;
Objetivos imutáveis;
Bens dotados são inalienáveis (salvo com autorização judicial);
Objeto sempre será a consecução de fins nobres;
Não visa o lucro. 
Associações.
Podem ser civis, religiosas, científicas, literárias e de utilidade pública;
Visam fins nobres e não econômicos;
Seu objeto pode ser alterado;
Seus bens podem ser alienados. 
Sociedade Civil (simples).
Tem finalidade econômica;
Divisão do lucro com os sócios;
Objeto social é a prestação de serviços:
Seus atos constitutivos são registrados em Cartórios. 
Sociedades Comerciais
Atividade comercial;
Constituição perante Junta de Comércio;
Participação nos lucros e nas perdas;
Tipos mais conhecidos:
Sociedade Limitada (Ltda); e
Sociedade Anônima (S/A).
Direito – Introdução.
MODULO IV – Direitos do Consumidor.
A relação de consumo
O consumidor: toda pessoa que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. 
O fornecedor: toda pessoa que desenvolve atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
Direitos básicos do consumidor
a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;
Direitos básicos do consumidor
a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;
a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;
Direitos básicos do consumidor
a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;
a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
Direitos básicos do consumidor
o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados; e
a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências.
PRINCÍPIOS GERAIS PARA A PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR.
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Princípio da identificação publicitária
Toda publicidade deve ser realizada de tal forma que o consumidor possa saber que se trata de um anúncio.
Artigo 36 do CDC: “A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal”.
Princípio da vinculação contratual
O anunciante fica vinculado, perante todos os consumidores, pelo conteúdo de sua campanha.
Artigo 30 do CDC: “toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.”
Princípio da veracidade da publicidade
Vedação da prática da publicidade considerada enganosa.
Enganosa é a publicidade que leva o consumidor adquirir o produto, que não teria adquirido se a informação transmitida na campanha fosse verdadeira ou completa.
Princípio da veracidade da publicidade (II)
Art. 37, parágrafo primeiro, CDC: “É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.”
Princípio da veracidade da publicidade (III)
Artigo 31, CDC: “A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidades, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.”
Princípio da veracidade da publicidade (IV)
Exemplo: Anúncio do televisor P. estéreo que omitia dado essencial: para que a transmissão fosse captada com som estereofônico era necessário adquirir, à parte, decodificador.
Exemplo: anúncio da Casa B. divulgando a venda de máquinas automáticas e semi-automáticas de lavar roupas, mostradas na propaganda, ofertadas por 4 parcelas mensais de R$ 33,00, quando a promoção era restrita às lavadoras manuais (“tanquinho”).
Princípio da veracidade da publicidade (V)
Folha de SP, 26.07.2006, p. B10:
Procon está analisando reclamação de consumidores sobre a propaganda de fabricantes e lojistas para a venda de TVs de plasma e de LCD.
O problema é que esses aparelhos não são compatíveis com o sistema de transmissão analógico em uso atualmente. Por isso, quem tenta assistir programas de tv aberta em aparelhos de plasma, verifica uma distorção na imagem.
A acusação é de que as lojas e fabricantes não estariam informando isso ao cliente. 
Princípio da Não-abusividade da Publicidade
Abusiva é a campanha que afeta conceitos morais e éticos da sociedade, não lesando, necessariamente, aspectos econômicos da relação de consumo.
Princípio da Não-abusividade da Publicidade (II)
Art. 37, parágrafo segundo, CDC: “É abusiva, dentre outras, a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.”
Princípio da Não-abusividade da Publicidade (II)
Exemplo: Campanha da grife B., em que a peça publicitária mostrava a fotografia de um paciente portador de HIV no exato momento de sua morte.
Princípio da Inversão do Ônus da Prova
Ônus da prova: dever de prova as alegações que faz.
Na relação fornecedor x consumidor, o ônus da prova recai, sempre, sobre o fornecedor.
Artigo 38 CDC: “O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe a quem as patrocina.”
PRÁTICAS ABUSIVAS DO FORNECEDOR
Artigo 39 do CDC
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Práticas abusivas do fornecedor (I)
Condicionar o fornecimento de produto ou de serviços ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos;
Recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes;
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Práticas abusivas do fornecedor (II)
Enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço;
Prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista a sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe
seus produtos ou serviços;
Práticas abusivas do fornecedor (III)
Exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva;
Executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes;
Práticas abusivas do fornecedor (IV)
Repassar informação depreciativa, referente a ato praticado pelo consumidor no exercício de seus direitos;
Colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela ABNT ou outra entidade;
Práticas abusivas do fornecedor (V)
Recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, diretamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento, ressalvados os casos de intermediação regulados em leis especiais; 
Elevar, sem justa causa, o preço de produtos ou serviços;
Práticas abusivas do fornecedor (VI)
Aplicar fórmula ou índice de reajuste diverso do legal ou contratualmente estabelecido; e
Deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação ou deixar a fixação de seu termo inicial a seu exclusivo critério.
Direito – Introdução.
MÓDULO V – Noções de Direito Contratual.
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Contrato
Acordo de duas ou mais vontades, com o propósito de produzir certos efeitos jurídicos, criando, modificando ou extinguindo direitos.
Contrato
Elementos essenciais:
Agentes capazes;
Objeto lícito e possível;
Forma, quando exigida por lei; e
Consentimento.
Agentes capazes
Pessoa natural: aqueles não considerados relativamente ou absolutamente incapazes:
Absolutamente incapazes: a) menores de 16 anos; b) aqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não têm o necessário discernimento; e c) aqueles que, por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
Representação.
Agentes Capazes
Relativamente incapazes: a) menores de 18 e maiores de 16 anos; b) ébrios habituais, viciados em tóxicos e os que, por deficiência mental, tenham discernimento reduzido; c) os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; e d) os pródigos.
Assistência.
Agentes Capazes
Pessoa jurídica.
Representação.
Objeto lícito e possível
Objeto lícito, isto é, que não seja contrário à lei, aos bons costumes, à ordem pública e à moral;
Objeto possível, isto é, física, jurídica e materialmente realizável.
Forma
Livre;
Solene, apenas quando exigido por lei.
Consentimento
Manifestação livre e espontânea de vontade, isenta de vícios, tais como:
Erro ou ignorância;
Dolo;
Coação;
Lesão e estado de perigo;
Fraude contra credores (vício social); e
Simulação (vício social).
Contratos com o Poder Público.
Contratos com o Poder Público. Peculiaridades:
Poder de alteração e rescisão unilateral pela Administração Pública;
Equilíbrio financeiro;
Reajustamento de preços e tarifas;
Exceção do contrato não cumprido (exceptio non adimpleti contractus);
Aplicação de penalidade contratuais;
Interpretação do contrato.
Tipos de Contratos com o Poder Público:
Contrato de obra pública;
Contrato de serviço;
Contrato de fornecimento;
Contrato de concessão.
Licitação. Princípios:
Procedimento formal;
Vinculação ao edital;
Publicidade dos atos;
Sigilo na apresentação das propostas;
Julgamento objetivo;
Adjudicação compulsória.
Licitação. Casos de dispensa:
Guerra, grave perturbação da ordem ou calamidade pública;
Emergência;
Contratação de profissional ou empresa com notória especialização;
Contratação de artistas ou para a aquisição de obras artísticas.
Licitação. Modalidades:
Concorrência;
Tomada de preços;
Convite;
Concurso;
Leilão.
Licitação. Procedimento:
Confecção do edital;
Recebimento da documentação e propostas;
Habilitação dos licitantes (capacidade jurídica, regularidade fiscal, capacidade técnica e idoneidade financeira);
Julgamento das propostas;
Adjudicação e homologação.
Direito – Introdução.
MÓDULO VI - Responsabilidade Civil.
Responsabilidade Civil.
Tipos:
Contratual; e
Extracontratual.
Elementos da Responsabilidade Civil.
Fato lesivo causado por uma ação ou omissão, através de dolo ou culpa. A culpa pode ser representada pelas seguintes condutas:
Negligência;
Imprudência; ou
Imperícia.
Ocorrência de um dano; e
Nexo de causalidade entre o dano e o comportamento do agente.
Conseqüências.
Dever de indenizar:
Danos patrimoniais (dano emergente e lucros cessantes); e
Danos Morais.

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