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AD2 2016.2 Legislação Comercial

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Nome:Beatriz Mendonça Chagas 
Polo:Cantagalo 
Matricula:1615060365 
AD 2 2016.2 Legislação Comercial – Curso de Administração Profa. Debora Lacs Sichel 
1. Uma companhia fechada realizou regularmente a alienação do estabelecimento empresarial 
situado na cidade de Domingos Martins. Não houve publicação do contrato de trespasse na 
imprensa oficial, apenas o arquivamento do mesmo contrato na Junta Comercial do Estado de 
Espirito Santo, onde está arquivado o estatuto. O acionista minoritário Murtinho consultou o 
acionista majoritário Severiano para saber a razão da ausência de publicação. A resposta que 
recebeu foi a seguinte: como a receita bruta anual da companhia é de três milhões de reais, 
ela é considerada uma empresa de pequeno porte e, como tal, está dispensada da publicação 
de atos societários, nos termos da legislação que regula as empresas de pequeno porte. 
Murtinho consultou o administrador para que ele analisasse a resposta apresentada por 
Severiano, nos termos a seguir. 
A) A companhia fechada da qual Murtinho é acionista é, de direito, uma empresa de pequeno 
porte? 
R: Não. As sociedades por ações não podem se beneficiar do tratamento jurídico 
diferenciado conferido às empresas de pequeno porte, ainda que a receita bruta 
anual seja inferior ao limite máximo previsto no Art. 3º, inciso II, da Lei 
Complementar nº 123/2006, com fundamento no Art. 3º, § 4º, inciso X, da Lei 
Complementar nº 123/2006. 
B) É dispensável a publicação do contrato de trespasse do estabelecimento de Domingos 
Martins? 
R: Não. Em razão de a companhia não ser uma empresa de pequeno porte, para os 
fins legais, é obrigatória a publicação do contrato de trespasse na imprensa oficial 
com base no Art. 1.144 do Código Civil. 
 
2. Polis Equipamentos para Veículos Ltda. celebrou contrato com a instituição financeira Gama 
em razão de operação de crédito rotativo em favor da primeira. Em decorrência da operação 
de crédito, foi emitida pela devedora, em três vias, Cédula de Crédito Bancário (CCB), com 
garantia fidejussória cedularmente constituída. Com base nessas informações e na legislação 
especial, responda aos itens a seguir. 
A) Como se dará a negociação da CCB? 
R: Em relação à negociação, a cédula de Crédito Bancário poderá conter cláusula 
à ordem, mas somente a via do credor é negociável, caso em que será transferível 
mediante endosso em preto, com fundamento no Art. 29, inciso IV, parágrafos 1º e 
3º, da Lei nº 10.931/2004. 
 
B) É possível a transferência da CCB por endosso-mandato, considerando-se ser essa uma 
modalidade de endosso impróprio? 
R: Sim. Com fundamento no Art. 44 da Lei nº 10.931/2004 e no Art. 18 da LUG 
(Decreto nº 57.663/66), aplica-se às Cédulas de Crédito Bancário a legislação 
cambial e esta prevê expressamente a possibilidade de transferência do título por 
endosso com cláusula "em cobrança", "por procuração" ou qualquer menção 
indicativa de um mandato ao endossatário.

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