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Mecanismos de defesa
Os mecanismos de defesa podem ser considerados as ações que têm por finalidade, reduzir qualquer manifestação que pode colocar em perigo a integridade do indivíduo, ou seja, o Ego procura se proteger de situações ameaçadoras. São processos subconscientes que permitem a mente encontrar uma solução para conflitos não resolvidos ao nível da consciência. Os mecanismos de defesa mais importante são:
Negação: "Este problema não é meu!" "Isto não acontece comigo!"
Mesmo que evidente, o adolescente não percebe o que está acontecendo e funciona cegamente em relação a este mecanismo. 
Racionalização: "Estou assim pelas dificuldades financeiras." "Não dá, está difícil".
As razões estão em função das suas justificativas para a manutenção do problema. 
Intelectualização: "Eu sei, eu já li tudo isso! Não é bem assim, tem muita discussão nova!"
Projeção: "Estou assim por causa de minha família." "Qual é? Eu não tenho ninguém!",
Aqui, vemos os seus conflitos e reflexões sendo colocados nos outros. 
Sublimação: é o processo de deslocamento que os indivíduos utilizam para desviar idéias que os perturbam. Caracteriza-se por apresentar uma inibição do objeto e uma dessexualização. É responsável pela civilização já que é resultante de pulsões subjacentes que encontram vias aceitáveis para o que é reprimido.
Negação: recusa consciente para perceber fatos desagradáveis. Retira do indivíduo não só a percepção necessária para lidar com os desafios externos, mas também a capacidade de valer-se de estratégias de sobrevivência adequadas.
Projeção: sentimentos próprios indesejáveis são atribuídos a outras pessoas. Operação pela qual o sujeito expulsa de si e localiza no outro – pessoa ou coisa – qualidades, sentimentos, desejos e mesmo “objetos” que ele desconhece ou recusa nele.
Introjeção: tudo que agrada é introjetado. Percebendo este fato, o ego aprende a usar a introjeção para fins hostis como executora de impulsos destrutivos e também como modelo de um mecanismo definido de defesa.
Identificação: É o processo psíquico por meio do qual um indivíduo assimila um aspecto, uma característica de outro, e se transforma, total ou parcialmente, apresentando-se conforme o modelo desse outro.
Formação Reativa: consiste em ostentar um procedimento e externar sentimentos opostos aos impulsos verdadeiros, quando estes são inconfessáveis. Uma reação contra ele próprio. Processo psíquico, por meio do qual um impulso indesejável é mantido inconsciente, por conta de uma forte adesão ao seu contrário.
Isolamento: consiste em isolar um comportamento ou um pensamento de tal maneira que as suas ligações com os outros pensamentos, ou com o auto-conhecimento, ficam absolutamente interrompidas. Uma supressão da possibilidade de contato, um meio de subtrrair uma coisa ao contato. Ruptura das conexões associativas de um pensamento ou de uma ação, especialmente com o que os precede e os segue no tempo.
Anulação: ações que contestam ou desfazem um dano que o indivíduo imagina que pode ser causado por seus desejos.
Deslocamento: consiste em transferir as características ou atributos de um determinado objeto para outro objeto.
Idealização: consiste em atribuir a outro indivíduo qualidades de perfeição, vendo o outro de modo ideal.
Conversão: consiste em uma transposição de um conflito psíquico e uma tentativa de resolução desse conflito por meio de expressões somáticas.
Regressão: é o retorno do indivíduo a níveis anteriores do desenvolvimento sempre que se depara com uma frustração. uma sucessão genética e designa o retorno do sujeito a etapas ultrapassadas do seu desenvolvimento
Racionalização: processo pelo qual o sujeito procura apresentar uma explicação coerente do ponto de vista lógico, ou aceitável do ponto de vista moral, para uma atitude, uma ação, uma idéia, um sentimento.
Repressão: que é afastar ou recalcar da consciência um afeto, uma idéia ou apelo do instinto. Um acontecimento que por algum motivo envergonha uma pessoa pode ser completamente esquecido e se tornar não evocável. operação psíquica que pretende fazer desaparecer, da consciência, impulsos ameaçadores, sentimentos, desejos, ou seja, conteúdos desagradáveis, ou inoportunos. 
Substituição: o inconsciente oferece a consciência um substituto aceitável por ela e por meio do qual ela pode satisfazer o Id ou o Superego. É a satisfação imaginária do desejo. Processo pelo qual um objeto valorizado emocionalmente, mas que não pode ser possuído, é inconscientemente substituído por outro, que geralmente se assemelha ao proibido. É uma forma de deslocamento.
Fantasia: é um processo psíquico em que o indivíduo concebe uma situação em sua mente, que satisfaz uma necessidade ou desejo, que não pode ser, na vida real, satisfeito.
Compensação: é o processo psíquico em que o indivíduo se compensa por alguma deficiência, pela imagem que tem de si próprio, por meio de um outro aspecto que o caracterize, que ele, então, passa a considerar como um trundo.
Expiação: é o processo psíquico em que o indivíduo quer pagar pelo seu erro imediatamente.
Resistências: é o processo de resistências ao trabalho terapêutico,no qual o paciente tenta manter no inconsciente os acontecimentos esquecidos.
Transferência: representa o motor da cura e pode ser vista como, a repetição, face ao analista, de atitudes emocionais, inconscientes, amigáveis, hostis ou ambivalentes, que o paciente estabeleceu na sua infância no contacto com os pais e com as pessoas que o rodeiam.
Contratransferência: trata-se de uma resposta do analista à transferência do paciente mas que designa também, de forma mais geral, o conjunto das reacções inconscientes do analista perante o paciente.

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