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Lei de Introdução ao Código Civil (LICC)

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Lei de Introdução ao Código Civil (LICC) 
Conteúdo e funções:
	É um conjunto de normas sobre normas, isto porque disciplinas as próprias normas jurídicas, assinalando-lhes a maneira de aplicação e entendimento, predeterminando as fontes de direito positivo, indicando-lhes as dimensões espácio-temporais; contém normas de sobre direito ou de apoio que disciplinam a atuação da ordem jurídica; sua função é regular a vigência e eficácia da norma jurídica, apresentando soluções ao conflito de normas no tempo e no espaço, fornecer critérios de hermenêutica, estabelecer mecanismos de integração de normas e garantir a eficácia global, a certeza, segurança e estabilidade da ordem jurídica. 
Aplicação das normas jurídicas:
	Na determinação do direito que deve prevalecer no caso concreto, o juiz deve verificar se o direito existe, qual o sentido exato da norma aplicável e se esta norma aplica-se ao fato sub judice; portanto, para a subsunção é necessária uma correta interpretação para determinar a qualificação jurídica da matéria fática sobre a qual deve incidir uma norma geral; há subsunção quando o fato individual se enquadra no conceito abstrato contido na norma; quando ao aplicar a norma ao caso, o juiz não encontra norma que a este seja aplicável, o art. 4º da LICC, dá ao magistrado, a possibilidade de integrar a lacuna, de forma que possa chegar a uma solução adequada; trata-se do fenômeno da integração normativa.
Interpretação das normas: 
	Interpretar é descobrir o sentido e o alcance da norma jurídica. 
Técnicas de interpretação
	A interpretação é autêntica quando o seu sentido é explicado por uma outra lei; é doutrinária quando provém dos doutrinadores; é jurisprudencial quando feita pela jurisprudência; também pode ser gramatical (baseada nas regras da lingüística), lógica (visando a reconstruir o pensamento do legislador), histórica (estudo da relação com o momento em que a lei foi editada), sistemática (harmonização do texto em exame com o sistema jurídico como um todo); diz-se que é extensiva quando se amplia o sentido do texto, para abranger hipóteses semelhantes; restritiva, quando se procura conter o texto; teleológica ou social, em que se examinam os fins sociais pas os quais a lei foi editada. 
Integração das normas jurídicas: 
	Integração é o preenchimento de lacunas, mediante aplicação e criação de normas individuais, atendendo ao espírito do sistema jurídico; é o recurso a certos critérios suplementares, para a solução de eventuais dúvidas ou omissões da lei. 
Analogia 
	É a aplicação, a um caso não previsto, de regra que rege hipótese semelhante; pode ser legis (que consiste na aplicação de norma existente destinada a reger caso semelhante ao previsto) ou júris (que se estriba num conjunto de normas para extrair elementos que possibilitem sua aplicação ao caso concreto não previsto mas similar. 
Costume
	É a reiteração constante de uma conduta, na convicção de ser a mesma obrigatória, ou, em outras palavras, uma prática geral aceita como sendo o Direito. 
Princípios gerais do direito
	São normas de valor genérico que orientam a compreensão do sistema jurídico em sua aplicação e integração. 
Eqüidade: 
	É a adaptação razoável da lei ao caso concreto (bom senso), ou a criação de uma solução própria para uma hipótese em que a lei é omissa. 
Vigência da lei no tempo: 
	A obrigatoriedade só surge com a publicação no Diário Oficial; sua força obrigatória está condicionada à sua vigência, ou seja, ao dia em que começar a vigorar; as próprias leis costumam indicar a data que entrarão em vigor; se nada dispuser a respeito, entrará em vigor no território nacional, 45 dias após a publicação; fora do país, 3 meses (art. 1º LICC); o espaço de tempo compreendido entre a publicação da lei e sua entrada em vigor denomina-se vacatio legis. 
Cessação da vigência: 
	A norma pode ter vigência temporária, porque o elaborador fixou o tempo de sua duração ou pode ter vigência para o futuro sem prazo determinado, durando até que seja modificada ou revogada por outra (LICC, art. 2º). 
Revogação
	Revogar é tornar sem efeito uma norma; a revogação é o gênero, que contém 2 espécies, a ab-rogação (é a supressão total da norma anterior) e a derrogação (torna sem efeito uma parte da norma); pode ser, ainda, expressa (quando o elaborador da norma declarar a lei velha extinta em todos os seus dispositivos ou apontar os artigos que pretende retirar) ou tácita (quando houver incompatibilidade entre a lei nova e a antiga, pelo fato de que a nova passa a regular inteiramente matéria tratada pela anterior). 
Conflito de normas
	Quando a lei nova vem modificar ou regular, de forma diferente, a matéria versada pela norma anterior pode surgir conflitos; para solucioná-los, dois são os critérios utilizados: a) o das disposições transitórias, que são elaboradas pelo legislador; têm vigência temporária, com o objetivo de resolver e evitar os conflitos ou lesões que emergem da nova lei em confronto com a antiga; b) o dos princípios da retroatividade e da irretroatividade das normas, construções doutrinárias para solucionar conflitos na ausência de normação transitória; é retroativa a norma que atinge os efeitos de atos jurídicos praticados sob o império da norma revogada; é irretroativa a que não se aplica a qualquer situação jurídica constituída anteriormente. 
Vigência da lei no espaço
	O Brasil adotou a doutrina da territorialidade moderada, aplicando o princípio da territorialidade (LICC, arts. 8º e 9º), e o da extraterritorialidade (arts, 7º, 10, 12 e 17, da LICC); no primeiro, a norma se aplica apenas no território do Estado que a promulgou; no segundo, os Estados permitem que em seu território ae apliquem, em certas hipóteses, normas estrangeiras. 
Relação jurídica
	Consiste num vínculo entre pessoas, em razão do qual uma pode pretender um bem a que outra é obrigada; seus elementos são: sujeito ativo e passivo; objeto imediato e mediato; fato.
Domicilio
Conceito 
	"É a sede jurídica da pessoa onde ela se presume presente para efeitos de direito e onde exerce ou pratica, habitualmente, seus atos e negócios jurídicos"
Domicílio
	Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo
Importância do domicílio 
	É de interesse do próprio Estado que o indivíduo permaneça em determinado local no qual possa ser encontrado, para que assim seja possível se estabelecer uma fiscalização quanto a suas obrigações fiscais, políticas, militares e policiais.
Pluralidade de domicílios e domicílio incerto 
	É perfeitamente possível que uma pessoa possua mais de um domicílio, residindo em um local e mantendo, por exemplo, escritório ou consultório em outro endereço.
	Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas. 
	Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida. 
	Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem. 
	Há também casos de pessoas que vivem de passagem por vários locais, como os circenses, sendo que o Código Civil estabelece, para tanto, a seguinte solução: 
	Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada. (grifo nosso). 
	Tal regra aplica-se também em relação as pessoas que têm vida errante, como ambulantes, vagabundos, pessoas desprovidas de moradia, etc
Mudança de domicílio 
	De acordo com Pablo Stolze Gagliano opera-se a mudança de domicílio com a transferência da residência aliada à intenção manifesta de alterá-lo
Fixação do Foro competente 
	Quanto às ações sobre direitos reais de bens móveis ou sobre direitos pessoais, manda o art. 94, caput, CPC, que o réu seja acionado em seu domicílio.
Classificação do domicílio quanto à natureza 
	a)Voluntário: decorre do ato de livre vontade do sujeito, que fixa residência em um determinado local, com ânimo definitivo. 
	b) Legal ou Necessário: decorre da lei, em atenção à condição especial de determinadas pessoas. Assim, temos: (art. 76, CC)
( Domicílio do incapaz: é o do seu representante ou assistente;
( Domicílio do servidor público: é o lugar em que exerce permanentemente as suas funções;
( Domicílio do militar: é o lugar onde serve, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontra imediatamente subordinado;
( Domicílio do marítimo: é o lugar onde o navio estiver matriculado;
( Domicílio do preso: é o lugar em que cumpre a sentença.
	O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, poderá ser demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o teve (art. 77, CC).
Domicílio da Pessoa Jurídica
	Domicílio da pessoa jurídica de direito privado é o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, isto quando dos seus estatutos não constar eleição de domicílio especial
	O Código de Processo Civil, em seu art. 88, I, e no parágrafo único, também disciplina a matéria, dispondo: 
	"Art. 88. É competente a autoridade judiciária brasileira quando: 
I - o réu, qualquer que seja sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil; 
Parágrafo único. “Para o fim do disposto no n° I, reputa-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que aqui tiver agência, filial ou sucursal”.
DA PERSONALIDADE E CAPACIDADE DE DIREITO
	Conforme o Art. 1° do NOVO CODIGO CIVIL BRASILEIRO, todos são capazes de direitos e deveres. A personalidade civil é a capacidade de direito individual, que nada mais è que: a capacidade de gozar todos direitos e deveres que a pessoa adquire no momento de seu nascimento com vida. A personalidade se inicia com o nascimento, porém a lei põe a salvo o individuo desde a sua concepção, na condição de nascituro.
DA CAPACIDADE
	È a medida da personalidade, que pode ser DE DIREITO ou DE FATO.
	CAPACIDADE DE DIREITO: comum de todos os seres humanos, adquirida no momento do nascimento e perdida no momento de sua morte.
	CAPACIDADE DE FATO: aptidão para exercer os atos da vida civil, adquirida com a plena consciência de vontade.
DOS RELATIVA E ABSOLUTAMENTE INCAPAZES
SÃO ABSOLUTAMENTE INCAPAZES:
	( Os menores de dezesseis anos.
	( Os que por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o discernimento para a prática desses atos.
	( Os que mesmo por causa transitória não puderem exprimir sua vontade.
SÃO RELATIVAMENTE INCAPAZES:
	( Os maiores de dezesseis e menores de dezoito.
	( Os ébrios habituais.
	( Os viciados em tóxicos.
	( Os que por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido.
	( Os excepcionais sem desenvolvimento completo.
	( Os pródigos.
OBS: a capacidade dos índios será regulada por legislação especial.
DO FIM DA INCAPACIDADE PARA OS MENORES
	O fim da incapacidade se ocorrerá para os menores nas seguintes condições:
	Pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro mediante homologação judicial.
	Por sentença do juiz, ouvido o tutor para menores com dezesseis anos completos.
	Pelo casamento, com idade mínima de dezesseis e com autorização de ambos os pais ou representantes legais.
	Pelo exercício de emprego publico.
	Pela colação de grau em curso de ensino superior.
	Pela relação de emprego, em que o menor em função dele tenha economia própria.
DO TERMINO DA EXISTENCIA DA PESSOA NATURAL
	A existência da pessoa natural termina com a morte, ou em sua presunção; com relação aos ausentes, nos casos em que a lei permita abertura de sucessão definitiva. Pode haver declaração de morte presumida, sem decretação de ausência nos seguintes casos:
	Se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida.
	Se alguém desaparecido em campanha ou for feito prisioneiro não for encontrado nos dois anos subseqüentes ao termino da guerra.
	A declaração de morte presumida nesses casos se dará depois de serem esgotadas as buscas e averiguações.
	Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, e não se puder determinar quem veio a óbito primeiro, presume-se que faleceram ao mesmo tempo.
DOS REGISTROS PÚBLICOS
	Serão registrados em registro público:
	( Nascimentos, casamentos e óbitos.
	( Emancipação.
	( Interdição por incapacidade absoluta.
	( Sentença de ausência e de morte presumida.
DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
	O código civil não conceitua direitos da personalidade, fazendo apenas o desenho de sua proteção. Porem, Clovis Bevilacqua tem a definição de personalidade como: “... é a aptidão, reconhecida pela ordem jurídica a alguém, para exercer direitos e contrair obrigações”.
	Com base no Art.11 do CC, os direitos de personalidade são caracterizados por serem absolutos, imprescritíveis, irrenunciáveis, impenhoráveis, inalienáveis, inatos, ilimitados e intransmissíveis, salvo algumas exceções.
	No art.12 do mesmo trata da defesa dos direitos e obrigação da reparação dos danos do lesado. Sendo assim a proteção ocorre através de ação cautelar que suspenda os atos que ameaçam ou desrespeitem a integridade física, psíquica ou ainda moral do ofendido.
	Os direitos de personalidade terminam com a morte, mas para alguns, como o direito ao corpo,a imagem etc.; possuem caráter perpetuo.São em regra, indisponíveis como preceitua o art.13 do CC, no que tange a disposição do corpo humano em vida.Entretanto, há uma disponibilidade relativa, em se tratando ao direito à integridade física, é permitido ao titular o direito de ceder, gratuitamente , órgão ou tecido para fins de transplante ou doação de sangue. Desde que não acarrete diminuição permanente de integridade física nem contrarie os bons costumes.
	Ainda em se tratando de corpo humano, o art.14, permite a disposição gratuita do corpo humano para depois da morte, desde que com fins científicos ou altruísticos.
	Destaca-se ainda, que não se pode obrigar ninguém a se submeter a tratamento medico ou cirurgia com risco para própria vida conforme dispõe o art.15.
	Em seu art.16, diz que toda pessoa tem o direito ao nome, que é constituído pelo prenome, que é próprio da pessoa, e pelo sobrenome, que indica a filiação.O nome civil da pessoa e parte integrante da personalidade individual por ser o elemento que a caracteriza dentro da sociedade.
	Ainda fazendo referencia ao nome, temos a proteção quanto ao seu uso não autorizado,de nome alheio, em publicações ou representações que a exponham ao desprezo publico; elencado no art.17 do CC.
	É vedada também a utilização de nome alheio em propaganda comercial como dispõem o art.18. E todo pseudônimo tem as mesmas prerrogativas de nome,desde que utilizado para fins legais,como preceitua o art. 19.
	Os direitos autorais e de imagem são protegidos pelo art. 20, que disciplina a utilização da imagem-retrato, ou imagem física de parte ou pessoa, que pode ser identificada mediante fotografia, escultura, desenho, etc. 
	Por fim, o código civil traz o art.21, do capítulo referente aos direitos de personalidade, que protege o direito à intimidade, ou a privacidade, que nada mai é que: “... o direito de estar só”.
BIBLIOGRAFIA
1- OS DIREITOS DA PERSONALIDADE SOB A ÉGIDE DO NOVO CODIGO CIVIL – de Priscila Thomas Ferraro
2- PESSOAS NATURAIS, PERSONALIDADE CIVIL - CAPACIDADE DE DIREITO- de Paulo Cavalcante, publicado no recanto das letras em 23/12/2007
3- CODIGO CIVIL- editora saraiva
4- VENOSO Silvio de Salvo. Direito Civil. 6ª ed., Vol. 1, São Paulo: Atlas, 2006. 
5- DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. Volume 1, 18° ed. São Paulo: Saraiva 2002.
6- MONTEIRO,Washington de Barros. Curso de Direito Civil, Parte Geral. vol. 1, 31ª ed., São Paulo: Saraiva, 1994.
7- GAGLIANO E FILHO, Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona. Novo Curso de Direito Civil – Parte Geral. São Paulo Saraiva, 2002.
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