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Trabalho de resíduos sólidos

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Trabalho de pesquisa sobre resíduos sólidos
ACADÊMICAS: Paulinne Thomas Klee e Valéria Frank Gallert
1 – Conceituar o que é resíduo sólido.
Resíduos sólidos são todos os materiais que resultam das atividades humanas, considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis, podendo-se apresentar no estado sólido, semi-sólido ou líquido, e que muitas vezes podem ser aproveitados tanto para reciclagem como para sua reutilização.
2 – Quais as características de resíduos sólidos urbanos.
Características Físicas: Geração per-capita, composição gravimétrica, peso específico aparente, teor de umidade e compressividade.
Características Químicas: poder calorífero, pH, composição química e relação Carbono/Nitrogênio (C:N)
Características Biológicas: população microbiana
3 – Quais as características de resíduos sólidos industriais.
Toda sobra resultante da atividade industrial que não pode ser descartada normalmente na rede de esgoto ou em rios, mares, etc. e exige um método especial para a sua eliminação. São classificados em:
Resíduos de Classe I - Perigosos - Resíduos que, em função de suas propriedades físico-químicas e infectocontagiosas, podem apresentar risco à saúde pública e ao meio ambiente. Devem apresentar ao menos uma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade.
Resíduos de Classe II - Não Inertes - Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I ou classe III. Apresentam propriedades tais como: combustibilidade, biodegrabilidade ou solubilidade em água.
Resíduos de Classe III - Inertes - Quaisquer resíduos que submetidos a um contato estático ou dinâmico com água, não tenham nenhum de seus componentes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água definidos pelo Anexo H da Norma NBR 10.004.
4 – Qual o objetivo da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), criada em 2010.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é uma lei (Lei nº 12.305/10) que procura organizar a forma com que o país lida com o lixo e exigir dos setores públicos e privados transparência no gerenciamento de seus resíduos. Prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos.
5 – O que trata o princípio de poluidor pagador.
O princípio "poluidor-pagador" é uma norma de direito ambiental que consiste em obrigar o poluidor a arcar com os custos da reparação do dano por ele causado ao meio ambiente. O objetivo maior do princípio do poluidor pagador é fazer não apenas com que os custos das medidas de proteção do meio ambiente (as externalidades ambientais) sejam suportados pelos agentes que as originaram, mas também que haja a correção e/ou eliminação das fontes potencialmente poluidoras. O Princípio do Poluidor-Pagador tem três funções primordiais: a de prevenção, reparação e a de internalização e redistribuição dos custos ambientais. 
6 – Qual o objetivo do princípio de logística reversa aplicada ao manejo de resíduos sólidos urbanos.
A logística reversa é um dos instrumentos para aplicação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. A PNRS define a logística reversa como um "instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.” O processo da logística reversa responsabiliza as empresas e estabelece uma integração de municípios na gestão do lixo. Neste processo, os produtores têm que prever como sedará a devolução, a reciclagem daquele produto e a destinação ambiental adequada, especialmente dos que eventualmente poderão retornar o ciclo produtivo.
7 - Quais são os métodos de disposição final que podem ser aplicados para descarte de resíduos sólidos.
Disposição Final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos. As formas mais conhecidas de disposição final de resíduos são o Aterro Sanitário, Aterro Controlado e Lixão a céu aberto. Na legislação brasileira a Disposição Final Ambientalmente Adequada de Rejeitos deve ser feita somente para os resíduos que comprovadamente não são mais passíveis de alguma forma de tratamento, seja qual for a forma, ou seja, somente para os rejeitos.
8 – Comparando lixão e aterro sanitário, apresente vantagens e desvantagens da aplicação dos mesmos.
Lixão: Disposição final sem proteção alguma do solo e do ar, sem fornecer nenhum tratamento adequado para o lixo. Os resíduos ficam a céu aberto, atraindo toda a espécie de animal como ratos, cobras, insetos, e com estes as doenças e perigos para as pessoas que vivem ao seu redor. A geração de gases que acontece de maneira incontrolável nos lixões, também polui o meio ambiente com gases do efeito estufa, contribuindo para o aquecimento global e suas consequências. Além disso, o chorume originado da decomposição da matéria orgânica dos lixões, podem contaminar os lençóis freáticos e assim levar doenças como diarreia até mesmo para populações que vivem longe do lixões e constitui com isso um perigo de epidemia em potencial devendo ser combatido severamente.
Aterro Sanitário: o lixo residencial e industrial é depositado em solos que receberam tratamento para tal, ou seja, que foram impermeabilizados, o que inclui uma preparação com o nivelamento de terra e com a selagem da base com argila e mantas de PVC. Os aterros sanitários também possuem sistema de drenagem para o chorume, que é levado para tratamento, sendo depois devolvido ao meio ambiente sem risco de contaminação, além de captação dos gases liberados, como metano, seguida da sua queima. Os aterros sanitários são cobertos com solo e compactados com tratores, o que dificulta o acesso de agentes vetores de doenças e de oxigênio e a proliferação de determinadas bactérias. Entretanto, apesar de apresentar esses aspectos positivos e de ser economicamente viável, os aterros sanitários têm vida curta (cerca de 20 anos) e, mesmo depois de desativados, continuam produzindo gases e chorume. Se não forem bem preparados, podem resultar nos mesmos problemas que os vazadouros a céu aberto. 
9 – Como os resíduos podem ser classificados.
CLASSE I (Perigosos): São aqueles que, em função de suas características intrínsecas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade, apresentam riscos à saúde pública quando manuseados de forma inadequada.
CLASSE II (Não inertes): São os resíduos que podem apresentar características de combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade com possibilidade de acarretar riscos à saúde ou ao meio ambiente
CLASSE III (Inertes): São aqueles que, por suas características intrínsecas, não oferecem riscos à saúde e ao meio ambiente.
10 – Como podem haver aproveitamento dos resíduos urbanos para geração de energia elétrica? Quais as vantagens?
A utilização do lixo para a geração de energia, em que além de modificar o modo de descarte o que consequentemente diminuiria os impactos causados pelos gases que são eliminados, também contribuiria com a fonte energética do país melhorando suas maneiras de gerar eletricidade. Neste caso a energia é gerada a partir da incineração do lixo. Esse processo de geração de eletricidade a partir do lixo é uma grande opção para transformações e melhorias ambientais, sociais e econômicas.
1- Extração e Coleta: Por meio de um dreno é realizada a coleta do gás, em seguida esse gás é levado para a superfície por meio do dreno e, na boca dosdrenos possui tubos de polietileno que realizam o traspassamento do biogás derivado do lixo até as usinas gerando uma rede.
2- Beneficiamento: Nesta parte o biogás chega a usina e é imediatamente resfriado e, simultaneamente recebe uma separação dos vapores nele contido, o metano que é retirado por meio deste processo recebe em seguida o processo de combustão, que poderá resultar tanto em calor ou frio para a produção de energia mecânica ou elétrica, bem como o biogás ser queimado e resultar energia térmica.
3-Geração de energia por combustão: Só se é possível produzir eletricidade a partir do biogás que é retirado do lixo por meio da combustão que é realizada da seguinte maneira, o biogás e queimado essa queima do biogás resulta em energia mecânica que por sua vez ativa os pistões, e após essa movimentação ela é transformada em energia elétrica.
11 – Pesquise sobre norma, diretriz, lei, que trate da classificação de resíduos da construção civil e possíveis alternativas de aproveitamento. 
Resolução CONAMA Nº 307, de 5 de julho de 2002. 
Quanto a classificação:
Art. 3º Os resíduos da construção civil deverão ser classificados, para efeito desta Resolução, da seguinte forma:
I - Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:
a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;
b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto;
c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;
II - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros;
III - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso;
IV - Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.
Os produtos da reciclagem não têm função estrutural. Porém, possuem uma série de outras aplicações. Exemplos:
Areia: produção de argamassa de assentamentos, blocos e tijolos de vedação.
Pedrisco: fabricação de artefatos de concreto, como mesas e bancos de praça, pisos intertravados, manilhas de esgoto.
Brita: obras de drenagem e produção de concretos não-estruturais.
Bica corrida: base e sub-base de pavimentação, reforço e subleito de pavimentos e regularização de vias não-pavimentadas.
Rachão: obras de pavimentação, drenagem e terraplanagem.
Fontes de Pesquisa:
https://www.significados.com.br/residuos-solidos/
http://www.iclei.org.br/residuos/site/?page_id=349
http://www.portalresiduossolidos.com/principios-e-objetivos-da-lei-12-3052010/
http://www.ecycle.com.br/component/content/article/67/3705-o-que-e-politica-nacional-de-residuos-solidos-pnrs-urbanos-descartes-danos-saude-meio-ambiente-qualidade-vida-reciclagem-consumo-instrumento-responsabilidade-produto-metas-lixoes.html
http://www.acessa.com/consumidor/arquivo/vocesabia/2007/07/19-daniela/
http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=932
http://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28020-o-que-e-logistica-reversa/
http://www.portalresiduossolidos.com/disposicao-final-ambientalmente-adequada-de-rejeitos/
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/diferenca-entre-lixao-aterro-controlado-aterro-sanitario.htm
http://www.educacao.cc/ambiental/geracao-de-energia-a-partir-do-lixo/
http://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/3668-residuos-solidos-industriais#.WR3nG2jyvIU
http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res02/res30702.html
https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/reciclagem-de-residuos-e-alternativa-sustentavel-para-destinacao-de-entulhos_7628_0_1
Livro Gerenciamento de Resíduos Sólidos na Construção Civil – André Nagalli.

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