Resumo Industria Cultural para Adorno PDF

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ – UNESPAR PARANAGUÁ 
1ª ANO DE LETRAS – PORTUGUÊS E RESPECTIVAS LITERATURAS 
 
MARIA DE FÁTIMA OLIVEIRA BEZERRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo: O que é Industria Cultural para Theodor Adorno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARANAGUÁ 
2016 
 
Resumo sobre: O que é Industria Cultural para Theodor Adorno 
 
Muitas reflexões sobre este tema vêm surgindo, principalmente em uma 
determinada época, quando o iluminismo vigorava entre os povos, era como se 
fosse uma doutrina, e que logo seguiu para deixar de lado o fato dos povos terem 
o domínio da razão técnica, isso significa que os valores humanos que foram 
construídos dentro dessas sociedades, haviam desaparecidos e um desses 
principais filósofos que preocupou-se com este afastamento de valores humanos 
foi o grande Theodor Adorno. Essas transformações da sociedade não são 
simples, por isso é feito um trabalho a longo prazo para tentar entender essa 
situação. A indústria cultural impede a formação de indivíduos autônomos, 
independentes, capazes de julgar e decidir conscientemente. Com base nas 
palavras de Adorno, podemos compreender que, o interesse econômico era 
muito mais alto. Segundo Adorno, na indústria cultural, tudo se forma um meio 
de interesses, como por exemplo, o cinema, que antes era um meio de 
divertimento e lazer, hoje torna-se um meio muitas vezes de domínio, isto é, 
tenta-se convencer a quem está assistindo a formar uma opinião a favor daquilo 
que se assiste. O autor também enfatiza que o homem, quanto ao seu papel 
dentro de sociedade, nada mais é um meio de trabalho e objeto e quando menos 
se espera torna-se uma máquina, a ponto de que quando for consumir, comprar 
algo, não precise pensar, apenas, escolher. Torna-se evidente que o principal 
papel da indústria cultural, apresentado por Adorno é de que está indústria tenta 
destruir, descontruir todos os pensamentos e cegar as pessoas, principalmente 
aqueles indivíduos com opiniões próprias. Esse sistema é tão influenciador, que 
até a felicidade do indivíduo pode virar um esquema, ou seja, pensemos em um 
pai, de uma classe razoavelmente boa, que se encontra na situação de comprar 
um presente para o seu filho, um celular, porém, este objeto não pode ser 
qualquer um e sim aquele da “maça”, justamente porque se faz toda uma 
propaganda dizendo que o item relacionado é o melhor do mercado, e mesmo 
sem condições de comprar o determinado objeto, o pai entende que para o filho 
ficar realmente feliz necessita comprar o produto daquela marca em especifico, 
sendo assim, percebemos que até para sermos realmente felizes, a indústria 
manipula o povo para pensarmos que aquilo que realmente pode nos fazer feliz 
são os objetos que compramos, e não as nossas ações, nossos pequenos 
gestos, cujos quais, são esses que realmente fazem a diferença.