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0 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA DISCIPLINA DE PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÕES Prof. Dr. Roger Fredy Larico Chávez Sander Bryan Felicio da Cruz Brito SISTEMA DE COMUNICAÇÃO Rede de Computadores Rio Branco, Acre Junho de 2016 1 Sander Bryan Felicio da Cruz Brito SISTEMA DE COMUNICAÇÃO Rede de Computadores Monografia apresentada à Disciplina de Princípios de Comunicações, lecionada pelo Prof. Dr. Roger Fredy Larico Chávez, Como parte integrante da Avaliação. Rio Branco, Acre Junho de 2016 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..............................................................................................................................3 1.1. Escopo e Objetivos deste trabalho ........................................................................................3 1.2. Origem e evolução dos Computadores .................................................................................3 1.3. As Redes de Computadores ...................................................................................................4 2. REDES DE COMPUTADORES...................................................................................................5 2.1. Conceito...................................................................................................................................5 2.2. Classificação............................................................................................................................5 2.3. Arquitetura de Redes .............................................................................................................5 2.4. Topologias de Rede.................................................................................................................6 2.4.1. Barramento .......................................................................................................................6 2.4.2. Estrela...............................................................................................................................6 2.4.3. Anel ..................................................................................................................................6 2.5. Componentes de Redes ..........................................................................................................6 2.5.1. Cabos................................................................................................................................6 2.5.2. Placas de Rede..................................................................................................................7 2.5.3. Hubs e Switches................................................................................................................7 2.5.4. Software de rede ...............................................................................................................7 2.6. Meios de Transmissão Físicos Guiados ................................................................................7 2.6.1. Pares Trançados................................................................................................................7 2.7. Meios de Transmissão Físicos sem Fio .................................................................................8 2.7.1. Comunicação Wireless .....................................................................................................8 2.8. Vantagens e Desvantagens.....................................................................................................9 2.8.1. Vantagens .........................................................................................................................9 2.8.2. Desvantagens....................................................................................................................9 2.9. Aplicações................................................................................................................................9 2.10. Considerações .................................................................................................................. 10 3. CONCLUSÕES ........................................................................................................................... 11 4. BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................... 12 3 1. INTRODUÇÃO 1.1.Escopo e Objetivos deste trabalho Conforme a orientação docente, este trabalho pretende apresentar um “Sistema de Comunicação”, com foco sobre as Redes de Computadores – sistema escolhido para estudo. Com isso, estão relacionadas as classificações estas redes, bem como o modo de comunicação e algumas particularidades. No entanto, é necessário esclarecer alguns pontos importantes sobre o escopo desta monografia. Primeiro que, ao tratar de redes de computadores, é preciso levar em conta a abrangência notável do tema – que iniciou-se de modo modesto décadas atrás e hoje é amplamente utilizada. Segundo, que existe uma “interconexão” entre os sistemas. Portanto, ao falar de Redes de Computadores também se falará de Internet e Fibra Óptica, por exemplo, porém sem aprofundar-se nestas especificidades de comunicação. O que ocorre é que não ter- se-á como foco os mecanismos de comunicação (ou canais, como quer que queira-se denominar), mas sim o “Sistema”, já que este é o requisito primordial do trabalho. Portanto, que o leitor não estranhe a generalidade da abordagem, visto que o objetivo principal deste trabalho é fazer um levantamento teórico de outros autores acerca do tema que já tanto tem-se repetido: as Redes de Computadores. 1.2.Origem e evolução dos Computadores Uma característica notável do progresso humano no que se refere a inventos extraordinários muito certamente destaca-se o desenvolvimento dos computadores. Mesmo que comumente seja associado aos dois últimos séculos, é possível tomar seus princípios desde a Antiguidade, quando o homem passou a usar instrumentos para efetuar cálculos. Começando com simples pedras, e depois o ábaco, até a calculadora de Pascal no século XVII e a máquina analítica de Babbage no século XIX, a complexidade dos inventos só aumentou. Este mesmo Babbage trocou correspondência com certa Ada Lovelace, que tinha ideias de alimentar a máquina com comandos sequenciais de funcionamento. A ideia não seguiu em frente na época, mas seria ligeiramente implementada no final do mesmo século (Almanaque Abril, 2013, p.183-184). Os avanços seguiram nos Estados Unidos, quando Herman Hollerith amplia o uso de sua máquina de perfurar cartões, usando-a para tabular dados do senso norte-americano. Sua empresa se expande e une-se a outras de caráter similares, e formam em 1924 a International Business Machine Corporation, a hoje mundialmente famosa IBM. Segue-se a esse período a grande demanda de processamento de dados durante a Segunda Guerra Mundial, onde destacam-se os desenvolvimentos na Alemanha Nazista, pelo engenheiro Konrad Zuse, na Inglaterra (que projeta o Colossus em 1943) e os Estados Unidos (com o Mark I em Harvard) (Almanaque Abril, 2013, p.184). No entanto, o projeto célebre de fato – e que concebeu o título de primeiro computador digital eletrônico da história – é o Eletronic Numerical Integrator and Computer, mais conhecido pela sigla ENIAC. Desenvolvido entre 1943 e 1946 na Escola Moore de Engenharia Elétrica da Universidade da Pensilvânia, teve como diretores técnicos J. Presper Eckert Jr. e 4 John W. Mauchly, com algumas contribuições atribuídas a John von Neumann (Haykin, 2008, p.21). Depois da Guerra, o desenvolvimento continuou. Com o aparecimento dos transistores, e a substituição das válvulas, os computadores reduziram significativamente de tamanho a partir da década de 1960, de onde vemos brotar grandes nomes da informática, como Steve Jobs (Apple)e Bill Gates (Microsoft) (Almanaque Abril, 2013, p.185). Hoje, a portabilidade destes dispositivos é evidente, dado que não apenas é possível ter um computador em casa, como também é possível carregar um na palma da mão. 1.3.As Redes de Computadores Segundo Haykin (2008, p.21), “Computadores e terminais iniciaram a comunicação entre eles no começo da década de 1950. Os canais utilizados eram inicialmente canais de telefone de voz operando em baixas velocidades (300 a 1200 bps)”. Esse processo de comunicação em rede tem relação direta com a Guerra Fria, nos anos de 1960, onde a disputa hegemônica entre capitalismo e socialismo exigia uma grande demanda de informações e comunicação em tempo real (Almanaque Abril, 2013, p.185). Historicamente registrado, a ideia nasce com as “Redes Galáticas” nos memorandos de J.C.R. Licklider, do MIT, em 1962, onde ele imagina um conjunto de computadores interconectados globalmente, a través dos quais todo mundo poderia acessar rapidamente a dados e programas de qualquer sítio. [2] Depois disso, muitos outros estudos foram realizados, que culminariam com a Advanced Research Projects Agency Network. A ARPANET, sigla pelo qual ficou conhecida, foi financiada pela Agência de Pesquisa de Projetos Avançados do Departamento de Defesa dos EUA, que passou a operar a partir de 1971. Rebatizada pelo nome que atualmente é conhecida – Internet – em 1985, ganhou grande impulso com a interface hipermídia de Tim Berners-Lee (chamada World Wide Web), creditando à rede popularidade mundial, e sua comercialização a partir de 1994 (Haykin, 2008, p.21). Atualmente, chega a ser impensável viver sem a rede dadas as diversas facilidades que seu uso abarca. 5 2. REDES DE COMPUTADORES 2.1.Conceito Segundo Tanenbaum (2003, p.18), as Redes de Computadores podem ser definidas como “um conjunto de computadores autônomos interconectados por uma única tecnologia”. Desse modo, a comunicação por este meio significa a conexão entre dois ou mais destes dispositivos de modo que possam trocar informações [4]. 2.2.Classificação Seguindo os critérios de COSTA (2010, p.6), é possível destacar as Redes de Computadores em quatro classificações elementares, que são: (a) Rede Local: Do inglês Local Area Network (LAN), desenvolveram-se a partir de ambientes acadêmicos, sobretudo na área de pesquisa. Com seu surgimento, por volta dos anos 70, foi possível uma troca de informações mais efetiva. Sua característica principal é fazer a comunicação em regiões pequenas, como empresas, ou uma outra entidade, que tem número limitado de equipamentos, geralmente conectados por cabos. [5] (b) Rede Pessoal: A Personal Area Network (PAN) “é formada por nós muito próximos uns dos outros”, e “normalmente a distância não passa de uma dezena de metros” [5]. (c) Rede Metropolitana: “São redes que ocupam o perímetro de um bairro ou uma cidade.” [5]. Como grande exemplo temos as redes de emissoras de TV Locais. (d) Redes Geograficamente Distribuídas: Do inglês Wide Area Network, a WAN pode abranger todo um país ou continente. Contém um conjunto de hosts – máquinas que executam programas para os usuários, e estão conectados em sub-redes. [4] A seguir será discutido as características internas próprias das redes. 2.3.Arquitetura de Redes O modo como a rede se estrutura é um fator considerável na sua caracterização. Segundo COSTA (p.7), temos duas arquiteturas básicas: (a) Workgroup: também conhecida como “ponto-a-ponto”, não hierárquica ou homogênea. “Parte-se do princípio de que todos os computadores podem ser iguais, sem a necessidade de um micro que gerencie os recursos de forma centralizada. O usuário pode acessar qualquer informação que esteja em qualquer um dos computadores da rede sem a necessidade de pedir permissão a um administrador de rede.” [5] É mais barata por ser mais simples, porém com isso limita o número de máquina, acessos e segurança. (b) Cliente/Servidor: mais sofisticada, de modo que o “cliente” dependerá de um “servidor” – nome dado a uma máquina principal, “que retém todas as leis de utilização da rede em um software chamado Sistema Operacional de Rede (NOS)”. Portanto, não possui limite de dispositivos e é mais segura, porém mais onerosa também. [5] A seguir ver-se-á mais classificações relacionadas às redes. 6 2.4.Topologias de Rede Nas classificações anteriores, falou-se de extensão geográfica, e disposição de dados. No entanto, nenhuma descreve o modo como os dispositivos estão de fato conectados. COSTA (2010, p.9) e AMARAL (2012, p.22) falam das mesmas classificações de topologia a seguir. 2.4.1. Barramento Baseia-se no uso de um cabo coaxial, caracterizado por ser espesso e rígido, formado por núcleo de cobre e envolvido por uma malha de metal que absorve as interferências externas. Eram largamente utilizados em redes LAN, e chagavam a atingir taxas de 10Mbps. Não são mais utilizados por serem pesados em pouco maleáveis, mas o modelo atual desse tipo de rede evoluiu a partir deste recurso. [6] 2.4.2. Estrela Trata-se da “evolução da topologia em barramento e a mais utilizada atualmente para as redes locais”. Seu nome deriva da existência de um “concentrador de na rede, onde se conectam todos os cabos provenientes dos nós da rede”. “O cabeamento também evoluiu, passando do coaxial ao par trançado. Quase todas as redes locais instaladas atualmente utilizam esta topologia, devido às facilidades e taxas de transmissão que ela oferece.” A velocidade de transmissão pode chegar a taxas de 10Gbps. [6] 2.4.3. Anel “Esse modelo apresenta a ligação de vários nós da rede em círculo, formando, como o próprio nome diz, um anel.” Tornaram-se obsoletas por causa da dificuldade de inserção de novos nós. “Atualmente, as topologias estão fundidas, formando o que chamamos de topologias mistas, com grande predominância da em estrela.” [6] 2.5.Componentes de Redes As redes que estão sendo aqui estudadas são compostas por diversos componentes que tornam possível a comunicação. Nesta seção, portanto, falar-se-á de modo um tanto mais estrito e técnico destas especificidades, que podem variar de acordo com o sistema utilizado. Vale destacar que há muitos elementos e possibilidades, e evitar-se-á o prolongamento excessivo ou abordagens minuciosas. 2.5.1. Cabos Um dos principais meios de comunicação nas Redes de Computadores são os conhecidos cabos. Trata-se de um meio físico de transmissão, onde os componentes utilizados dependem da mídia que a comporta. A escolha de qual utilizar depende de uma série de fatores: extensão da rede, números de dispositivos associados, recursos disponíveis, facilidade (ou dificuldade) de instalação e, sobretudo, a qualidade desejada no serviço. [6] Os exemplos de tipos de cabos que tem-se em uso atualmente são os de fibra óptica e os cabos de metal (em geral cobre), dos tipos coaxial e par trançado. Como o cabo coaxial tem sido cada vez menos utilizado, e o de Fibra Óptica é geralmente mais caro (e com uma abordagem diferente, a qual caberia uma monografia unicamente dedicada a ela), este trabalho manterá o foco nos pares trançados. O uso destes, por exemplo, possibilitam uma estrutura de 7 cabeamento de categoria 5, conforme a norma EIA/TIA-568, com transmissão em faixas de até 100MHz. [5] 2.5.2. Placas de Rede É um dos componentes mais importantes na estação de trabalho da rede. “Seu objetivo principal é enviar os dados através da rede e receber aqueles enviados para a estação de trabalho.” [5] Ou seja, as “interfaces de rede são na verdade uma ponte de conexão das redes com os computadores” [6]. “As taxas de comunicação de interfaces de rede para servidores são normalmente na ordem de Gbps (gibabits por segundo)” [6]. Essa comunicação independe do fabricante – no sentido de que placas de fabricantes diferentes podem comunicar-se entre si. “Cada placa é fabricada com um único e permanente endereço eletrônico.Os fabricantes licenceiam blocos de endereços para fabricarem suas placas e, salvo algum erro notório por parte do fabricante, este sistema garante que nunca haverá duas placas com o mesmo endereço. Este endereço é um código hexadecimal de doze dígitos, que limita a quantidade de endereços disponíveis em aproximadamente 70 trilhões.” [5] 2.5.3. Hubs e Switches “Os hubs são equipamentos concentradores que têm por função centralizar e distribuir os dados (quadros) que são provenientes dos outros computadores ligados a ele.” Os hubs mais recentes funcionam numa taxa de 10/100 Mbps. [6] “Os switches são equipamentos que surgiram para permitir a ligação de redes de forma mais rápida e eficiente.” Este equipamento, “dada sua capacidade de processamento, envia os quadros somente para a porta de destino, ao contrário do hub, que envia os quadros para todas as portas. Dessa forma, o canal dica desocupado para o restante das estações, que podem fazer suas transmissões sem mais problemas.” [6] 2.5.4. Software de rede São classificados de acordo com os seus níveis de aplicação, entre os quais destacam-se os Sistemas Operacionais de Rede (cuja classificação foi detalhada como arquitetura na Seção 2.3), os Aplicativos para redes (como antivírus e Facebook) e Software de segurança e acesso de redes. [6] 2.6.Meios de Transmissão Físicos Guiados Verificados os elementos (software e hardware) necessários para comunicação nas redes, esta seção se dedicará a examinar os principais meios de transmissão na primeira categoria estudada: os chamados meios guiados. Como foi dito anteriormente, são três os principais meios de transmissão guiados: os cabos coaxiais, os pares trançados e as fibras ópticas. [6] Tendo em vista manter a especificidade deste trabalho, não será abordado sobre as fibras ópticas (que serão tema de outras monografias), nem sobre os cabos coaxiais (que não são mais tão utilizados). 2.6.1. Pares Trançados “É o meio de transmissão mais antigo e ainda o mais comum. Esse cabo consiste em dois fios entrelaçados em forma helicoidal. Os cabos de par trançado atualmente possuem 8 quatro pares dispostos dentro de uma proteção de PVC. Cada par é formado por dois fios entrelaçados.” [6] O fato de estarem entrelaçados desta maneira não é um mero fator estético. Na verdade, trata-se de um mecanismo de redução dos ruídos. “Dois fios quando dispostos em paralelo dentro de um recipiente (no caso aqui, a proteção externa de PVC) podem formar uma antena simples e captar ondas de radiofrequência do ar ou de outros pares de fios vizinhos. Isso geraria um fenômeno de interferência denominado crosstalk (linha cruzada). Desse modo, o receptor não conseguiria ler os pacotes, pois uma interferência externa iria embaralhar os dados.” Assim, com os efeitos eletromagnéticos de campo, o entrelaçamento evita todo este ruído. [6] “Os pares trançados podem ser usados na transmissão de sinais analógicos ou digitais. A largura de banda depende da espessura do fio e da distância percorrida mas, em muitos casos, é possível alcançar diversos megabits/s por alguns quilômetros. Devido ao custo e ao desempenho obtidos, os pares trançados são usados em larga escala (...).” [4] São muitos os tipos desse cabo, cujas aplicações principais encontram-se na telefonia e nas Redes de Computadores. Até 1988, utilizavam-se muitos os cabos da categoria 3 (que eram quatro conjuntos de dois fios encapados e entrançados entre si. Depois foram lançados os da categoria 5, que por terem mais voltas sofriam menos com o ruído. “Estão sendo lançadas as categorias 6 e 7, capazes de tratar sinais com largura de banda de 250 MHz e 600 MHz, respectivamente (em comparação com apenas 16 MHz e 100 MHz para as categorias 3 e 5, respectivamente).” [4] Todos esses avanços são essenciais, pois a interferência eletromagnética de outras ondas demonstra ser o principal tipo de ruído que interfere nesses sistemas. “Atualmente, os cabos de par trançado CAT6 e CAT6a garantem melhor qualidade em transmissão de 1 Gbps e permitem interligação de redes de 10 Gbps (10 GbE – Ethernet de 10 gigabits por segundo).” [6] 2.7.Meios de Transmissão Físicos sem Fio Para além dos cabos, hoje todos bem sabem das maravilhas das conexões sem fio. Apesar de antigas, elas se tornaram mais populares nas últimas décadas, junto das Redes de Computadores e da Telefonia. “Para a utilização de um enlace de comunicação sem fio, faz-se necessário o uso de transmissores e receptores que se comuniquem através de frequências lançadas no ar.” [6] Um dos principais recursos utilizados são nas emissões de Rádio (as ondas são chamadas assim, para designar amplitudes altas e frequências pequenas, possibilitando emissão a grandes distâncias). Não é o enfoque aqui, dado que possui apenas uma relação indireta com o Sistema estudado, apesar de ter algumas conexões e similaridades (do mesmo modo que para a Fibra Óptica, deixa-se o Rádio para assunto de outra monografia). Do mesmo modo as emissões a laser e micro-ondas. Todas elas desembocam no principal recurso aqui estudado, as Redes sem Fio, descritas na sub-seção seguinte. 2.7.1. Comunicação Wireless No meio dos computadores, este tipo de comunicação sem fio (Wireless) tem algumas peculiaridades. A princípio, pelo chamado Wi-Fi. Este, trata-se originalmente de uma “marca 9 licenciada pela Wi-Fi Alliance para descrever uma tecnologia de redes sem fio embarcadas (WLAN) baseadas no padrão IEEE 802.11.” [5] Vale destacar que o “padrão Wi-Fi opera em faixas de frequências que não necessitam de licença para instalação e/ou operação”, tornando-as atrativas (e isso talvez explique por que hoje são tão populares). “No entanto, para uso comercial no Brasil é necessária licença da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).” [5] O modo de funcionamento é bem simples. “Através da utilização de rádio ou infravermelho, as redes wireless estabelecem a comunicação de dados entre os pontos e a rede. Os dados são modulados na portadora de rádio e transmitidos através de ondas eletromagnéticas.” [5] 2.8.Vantagens e Desvantagens O uso generalizado das Redes de Computadores merece que seja feito uma rápida avaliação do que faz valer a pena, e do que não o faz. Como trata-se de um assunto extremamente popular, e não muito científico (no sentido de que depende de muitos fatores), não há muitos autores “consagrados” que debatam o tema de modo claro. No entanto, investigadas as devidas fontes (em especial o que encontrou-se nas referências em [7] e [8]), pode-se elencar os seguintes aspectos. 2.8.1. Vantagens Destacam-se a comunicação fácil e rápida, de qualidade variada, mas em geral suficiente para as aplicações desejadas: aplicativos de comunicação, ou mesmo as redes convencionais, todas possibilitam que a distância nunca separe de fato as pessoas. Também tem-se o acesso praticamente ilimitado à informação disponível na rede: o advento do Google, sobretudo, com as pesquisas das mais diversas e acesso a Sítios com as mais variadas informações. Também vale ressaltar a existência de dispositivos de segurança e proteção associados às redes, que garantem grandes benefícios aos indivíduos de deles se valem (que utilizam GPS e comunicação variadas). 2.8.2. Desvantagens É muito difícil dizer uma desvantagem direta do uso dessas redes. Em geral há um custo de manutenção e instalação, mas que não necessariamente podem ser encarados como um “contra”. Também a qualidade e a velocidade das conexões, que em geral dependem do serviço contratado (quanto mais se paga, melhor o serviço). Os maiores problemas, no entanto, advêm mais do uso das redes do que delas em si. Por exemplo, os problemas de saúde devido ao uso excessivo (desde sedentarismo até vício de uso) ou os perigos de navegação (como o acesso a conteúdos impróprios dependendo do usuário, ou a vulnerabilidade – para quem não sabe utilizar bem a rede – diante de usuáriosperigosos e programas maliciosos). 2.9.Aplicações O uso das Redes de Computadores, como se tem dito de modo exaustivo e insistente ao longo de todo este trabalho, se tornou tão popular que hoje está presente na vida de praticamente todas as pessoas. Essas redes vão desde os sistemas televisivos, empresas e governo até nas escolas, universidades, hospitais, nas casas e nas ruas. Temos grandes computadores como os 10 da empresa Google, ou mesmo os modestos Computadores Pessoais e Notebooks que pessoas comuns podem adquirir. No entanto, um dos maiores avanços nas aplicações modernas deu-se nos telefones celulares e smartphones. Agora, com dispositivos como tais, é como se o usuário tivesse um computador na palma da mão. Havendo um computador conectado a outro, temos uma Rede de Computadores. E agora num mundo onde o conceito de “computador” ornou-se tão amplo, e o acesso tão fácil, as aplicações para tais são vastíssimas. Se comparado a outros meios de comunicação, essas Redes em geral sempre levam vantagem. Basta citar para perceber a diferença notável. Por exemplo, com o Rádio é possível ouvir músicas e notícias. Mas no Computador, você pode escolher a música que quiser e acessar qualquer notícia a qualquer hora. Tem-se o sistema de Telefonia, com o qual é possível se comunicar com as pessoas à distância. Mas com o Computador hoje já é possível fazer essa comunicação a distâncias antes impensáveis, com qualidade muito melhor e a preços muito mais acessíveis. 2.10. Considerações De fato, as Redes de Computadores, como pôde ser estudado, tem uma importância ímpar na sociedade atual. Como autor desta monografia, também eu me valho dos seus recursos. No entanto, vale a pena comentar que muitas pessoas no mundo ainda não têm acesso a estes benefícios, em virtude da má distribuição de renda, da corrupção, e da pobreza extrema. Não querendo fugir do escopo, mas de fato o ser humano tem em mãos um potencial inigualável par fazer qualquer coisa. Logo, seria interessante que começasse justamente por solucionar os problemas das próprias pessoas. Assim, em ajuda mútua, numa integração para além de cabos e ondas, a humanidade pudesse caminhar de modo mais homogêneo rumo ao progresso definitivo. 11 3. CONCLUSÕES No mundo atual, entender as redes de telecomunicações, em todas as suas formas, nunca foi tão crítico. Numerosas fontes dispõem informação e ideias. [9] No que se refere às Redes de Computadores, muitas coisas puderam ser elencadas. A fundamental conexão entre os dispositivos possibilita uma variedade de recursos que em muito contribui para o desenvolvimento científico, cultural, econômico, tecnológico, social, enfim, para o desenvolvimento da humanidade. Muitos aspectos foram abordados, todos de importância fundamental na construção desse conhecimento. Desde as classificações, os tipos de arquitetura e topologias, até os componentes e tipos de transmissão. Com estes elementos, então, foi possível construir um caminho simples na elaboração de um conhecimento introdutório, que serve como base para eventuais aprofundamentos. No entanto, estes temas não estão isolados ou pertencem ao próprio universo de seu uso específico. Pelo contrário, como pode ser visto em muitos autores ([4], [5], e [6]), as redes de Computadores estão associados diretamente a outros Sistemas de Comunicação bastante específicos, como as transmissões de Rádio e a Fibra Óptica. Nesse quesito, portanto, seria possível levantar a característica de generalidade, e de amplitude considerável das fronteiras ao qual me propus escrevendo este texto. Porém, de modo simples e concreto, a exposição foi válida e efetiva, como se esperava que fosse. 12 4. BIBLIOGRAFIA [1] HAYKIN, Simon; MOHER, Michael. Introdução aos sistemas de comunicação [recurso eletrônico]. Tradução: Gustavo Guimarães Parma. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. [2] LEINER, Barry M.; et al. Brief History of the Internet. Disponível no Sítio Internet Society. Acessado em 11 Jun. 2016. [3] VOLPE, Fábio (Diretor de Redação). Almanaque Abril. São Paulo: Abril, 2013. [4] TANENBAUM, Andrew S. Computer Networks. Tradução: Vandenberg D. de Sousa. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003. Disponível no Sítio Informática – Universidade Federal de Santa Maria. Acessado em 16 Jun. 2016. [5] COSTA, Jefferson. Apostila de Redes de Computadores. São Paulo, 2010. Disponível no Sítio <jeffersoncosta.com.br>. Acessado em 16 Jun. 2016. [6] AMARAL, Allan Francisco Forzza. Redes de Computadores [recurso eletrônico]. Colatina: Instituto Federal do Espírito Santo, 2012. Disponível para download no Sítio Passei Direto. Acessado em 17 Jun. 2016. [7] HENDRICKS, Spencer. Pros & Cons of the Use of Computers. Artigo disponível no Sítio eHow. Acessado em 17 Jun. 2016. [8] JAYAKODY, Senadheera. Pros ans Cons of Networking. Artigo disponível no Sítio Bright Hub. Acessado em 17 Jun. 2016. [9] TERPLAN, Kornel e MORREALE, Patricia. The telecommunications handbook. ISBN 0-8493-3137.
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