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Poluição do Ar
Luana Veiga Leão
Portal G1, Poluição do ar mata 6,5 milhões de pessoas por ano, diz agência. Disponível em: <http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/07/poluicao-do-ar-mata-65-milhoes-de-pessoas-por-ano-diz-agencia.html>. Acesso em 04 de maio de 2017.
	
O texto jornalístico foi produzido pela equipe da agência Reuters, a fim de alertar sobre a poluição do ar e suas implicações na saúde das pessoas.
A poluição do ar está diretamente relacionada com vários problemas de saúde, principalmente respiratórios e cardiovasculares.
O desenvolvimento dos grandes centros urbanos e o consumo cada vez mais exagerado dos humanos são grandes responsáveis por tornar o mundo cada dia mais poluído. A poluição é um problema real que atinge o ar, a água e o solo, tornando-se cada vez mais acentuadas graças ás nossas atitudes.
A poluição do ar pode ser definida como a presença de substâncias provenientes de atividades humanas ou da própria natureza que podem colocar em risco a qualidade de vida dos seres vivos. O ar poluído pode causar sérios problemas ao homem e a outros seres, portanto, ele é impróprio e nocivo.
A poluição do ar tem se intensificado desde a primeira metade do século XX com o aumento crescente de indústrias e carros, que lançam diversos poluentes na atmosfera. Vale destacar, no entanto, que também existem fontes naturais de poluição atmosférica, tais como a poeira da terra e vulcões.
Os poluentes atmosféricos podem ser divididos em dois grandes grupos: os poluentes primários e os poluentes secundários. Os poluentes primários são aqueles emitidos diretamente por uma fonte de poluição, como um carro. Já os poluentes secundários são aqueles que sofrem reações químicas na atmosfera, ou seja, são formados a partir da interação do meio com o poluente primário.
Dentre os principais poluentes do ar, podemos citar a fumaça, partículas inaláveis, dióxido de enxofre, ozônio, dióxido de nitrogênio e monóxido de carbono. Essas substâncias podem causar sérios danos à saúde do homem. O monóxido de carbono, por exemplo, diminui a capacidade do sangue de transportar oxigênio pelo corpo, podendo causar hipóxia tecidual. Já o ozônio possui papel oxidante e citotóxico, podendo causar irritação nos olhos e diminuição da capacidade pulmonar, por exemplo. O dióxido de enxofre relaciona-se com irritações nas vias aéreas superiores, assim como o dióxido de nitrogênio. Esse último também pode provocar danos graves aos pulmões.
Além desses problemas, a poluição do ar desencadeia diversas outras consequências para nosso corpo. Ela está relacionada com a diminuição da eficácia do sistema mucociliar das nossas narinas, aumento dos sintomas da asma, infecções das vias aéreas superiores e incidência de câncer de pulmão e doenças cardiovasculares. É importante frisar que crianças e idosos são os mais vulneráveis, sendo frequentemente internados, principalmente com doenças respiratórias.
A qualidade do ar pode melhorar ou piorar de acordo com as condições do tempo de uma cidade. Quando há períodos com baixa umidade e pouco vento, é comum vemos cidades com maior concentração de poluentes. Isso se deve ao fato de que a dispensam dessas substâncias ocorre lentamente. Sendo assim, é fundamental atenção redobrada nessas épocas do ano.
A poluição do ar causa problemas graves a saúde humana. Estima-se que proximamente sete milhões de pessoas morreram, em 2012, em decorrência da poluição. Já o índice de mortalidade por consequência da poluição do ar está estimado em 6,5 milhões de pessoa por ano, índice de 2016.
Muito se fala a respeito da poluição do ar e seus riscos à saúde humana, entretanto, muitas pessoas não se dão conta do quanto o problema está se agravando. Muitas vezes, ficamos expostos a uma grande quantidade de fumaça e não percebemos que diversas doenças, tais como o câncer, estão relacionadas com essa exposição excessiva. Segundo a OMS, mais da metade de todas as mortes ocorrem em decorrência da chamada poluição interior ou doméstica, que se caracteriza pelo uso de materiais como madeira e carvão para cozinhar. Esse hábito, apesar de parecer longe da realidade de muitas pessoas, ainda é bastante comum nas áreas pobres.
	Esse texto dirige-se a um público não especialista.

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