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Importancia do trachurus trecae na Pesca em Angola e no Namibe em particular

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UNIVERSIDADE MANDUME YA NDEMUFAYO 
Escola superior Politécnica 
Departamento de Biologia Marinha 
NAMIBE 
Trabalho Individual de Recursos Haliêutico 
Importância do Carapau (Trachurus trecae) na Pesca em Angola e no Namibe em 
particular. 
Autor: 
José L. Victor 
 
 
 
 
Docente: Jeremias Malheiro 
 
 
 
 
Namibe 
2015 
 
 
UNIVERSIDADE MANDUME YA NDEMUFAYO 
Escola superior Politécnica 
Departamento de Biologia Marinha 
NAMIBE 
 
Importância do Carapau (Trachurus trecae) na Pesca em Angola e no Namibe em 
particular 
Autor: 
José L. Victor 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de recurso Halietico de caracter individual, no curso de 
Biologia Marinha na UMN 
 Doutor:Jeremias A. Malheiro 
 
 
 
 
 
Namibe 
2015 
 
I. Agradecimento 
Antes de tudo agradeco a Deus pela força que me consedeu e por ter-me acompanhado 
neste tempo todo na minha formação, agradeço tambem a minha familia pela ajuda que 
tem dado neste longo tempo. 
Quero também dar a minha interna gratidão a varios amigos e colegas pelo conselhos e 
sugestão sobre esta minha formação. Esto grato com todos esforços dados pelos 
professores e professoras que durante esses anos tenhe me transmitido os seus 
conhecimentos que faz-nos homem e mulhes lucido e formado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II. Resumo 
Neste trabalho fez-se o levantamento de forma simples e objectivas, no que concerne ao 
Trachurus trecae, vulgo carapau do Cunene seu habitante, reprodução e crescimento, a 
sumula das capturas de uns anos pra ca, e do subsequente, preço do produto distribuição 
e comercialização bem como sua caracterização geral, cujo objectivo é descrever o 
carapau a nível da costa do Namibe, Para a realização do presente trabalho, apoie me 
pela metodologia discretiva exploratória, apoiada pelos métodos empíricos, teóricos e 
estatísticos que possibilitaram a análise e descrição das informações obtidas, de fontes 
disponíveis. Os resultados colectados proporcionaram informações à sociedade sobre a 
captura e comercialização do carapau do Cunene na costa do Namibe. 
 
Palavras-chave: Carapau do Cunene (Trachurus trecae),captura, Namibe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
III. Introdução 
Os peixes são animais vertebrados aquáticos que vivem nos rios, oceanos e lagos. São 
organismos pertencentes ao Phylum Chordata (animais com corda dorsal notocorda) e 
subfilo vertebrata (animais com crânio cartilagíneo ou ósseo; com vertebra ou arcos 
vertebrais). Apareceram em nosso planeta há milhões de anos, antes da espécie humana. 
Atualmente existem mais de (28000) vinte e oito mil especes catalogadas. 
A costa angolana tem aproximadamente 1900 km de comprimento e duas correntes 
divergentes (a de Angola e a de Benguela), que criam um forte sistema de upwelling 
responsável pela produção básica de recursos marinhos. Contudo, a sobre pesca e as 
mudanças nas condições hidroclimáticas reduziram fortemente o potencial das pescas, 
que se estima ser atualmente da ordem de 36 0000 toneladas/ano, compreendendo 285 
000 toneladas de pequenas espécies pelágicas, como o carapau e a sardinela, e 55 000 
toneladas de várias espécies demersais, incluindo 7 000 toneladas de camarão de águas 
profundas. A Província do Namibe estende-se a 420 Km de litoral, é a maior e a mais 
importante do Pais do ponto de vista de pesca, a julgar não só pela sua dimensão, senão 
também pela variedade e diversidade de recursos ai capturados, distribuídos e 
comercializados nas respetivas baia. 
Das diversas espécies existentes na nossa costa, o trabalho visa na discrição do carapau 
do Cunene (Trachurus trecae). 
 Fonte: Agência de notícia (Angop). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Índice 
Agradecimento----------------------------------------------------------------------------------I 
Resumo ------------------------------------------------------------------------------------------II 
Introdução---------------------------------------------------------------------------------------III 
 Breve discrição Trachurus trecae (Cadenat, 1950) ...................................................... 8 
1- Caracterização da espécie / grupo de espécies ......................................................... 8 
1.1- Posição taxionómica Trachurus trecae (Linnaeus, 1758) ..................................... 9 
1.2- Distribuição a nível Mundial ............................................................................... 10 
1.3- Caracterização da anatomia externa .................................................................... 11 
1.4 Caracterização ecológica: habitat, profundidades, hábitos alimentares, principais 
predadores, etc. ........................................................................................................... 12 
1.5 Características reprodutivas e do crescimento ...................................................... 12 
1.6 Ciclo de vida: fase larval – adulto......................................................................... 14 
2. Caracterização da pescaria/ pescarias .................................................................. 14 
2.1 Importância a nível mundial ................................................................................. 15 
2.2 Importância a nível de Angola e no Namibe ........................................................ 15 
2.3 Tipos de pescarias em Angola e no Namibe (industrial / artesanal ...................... 16 
2.4 Descrição da frota (embarcações, pescadores, etc.) .............................................. 17 
2.5 Descrição dos engenhos e das operações de pesca ............................................... 18 
2.6 Destino do produto, preços ................................................................................... 18 
3. Estatísticas pesqueiras (1998 – 2002) .................................................................. 19 
3.1 Evolução dos desembarques da espécie/ grupo de espécies ................................. 21 
3.1.1 A nível de Angola e Província do Namibe (total).............................................. 21 
3.1.3 A nível do Namibe – por engenhos de pesca ..................................................... 21 
3.1.4 Por Localidades ou zonas de Pescas .................................................................. 22 
3.2.1 Representatividade da espécie (em %) no grupo, na pesca artesanal e industrial
 .................................................................................................................................... 22 
3.2.2 Representatividade da espécie (em %) no grupo, por engenhos de pesca ......... 22 
 
3.2.3 Representatividade da espécie (em %) no grupo, por localidades ou zonas de 
pescas .......................................................................................................................... 23 
4. Investigação e Gestão do recurso: ....................................................................... 23 
4.1 Historial da investigação do recurso em Angola e no Namibe ............................. 23 
4.2 Estado de exploração do recurso........................................................................... 23 
4.3 Legislação de pescas (evolução e medidas actuais) .............................................. 24 
 5. Recomendação ……………………………………………………………………16 
 Conclusão……………………………………………………………………..……17 
 Bibliografia ………………………………………………………………………..18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brevediscrição Trachurus trecae (Cadenat, 1950) 
O carapau que se encontra na costa continental de Angola é um teleósteo membro da 
Grande família Carangidae e pertencente ao género Trachurus. Este género, 
compreende uma grande variedade de espécies, distribuídas Praticamente por todos os 
mares do mundo. 
 Sinónimos: Nenhum 
 Nome loca: Carapau, Chicharro; Charro; Charrinho (quando pequeno) 
Chicharro- espanhol; Carapau do Cunene (Port). 
 Nome FAO: Es- jurel cunene; Fr – Chinchard cunene; 
 In. Cunene horse mackerel 
 Tamanho: Max. Pelo menos ate 35 Cm LF 
 Habitat e biologia: Espécie muito em aguas costeiras, desde a superfície até ao 
fundo 
 Tipo de boca focinha 
 Arte de pesca utilizadas: uma espécie muito abundante ao, longo de toda a costa 
de Angola, capturada principalmente de Maio a outubro, por arte de arrasto, 
artes de cerca para bordo com sacada e nas armações. 
 1- Caracterização da espécie / grupo de espécies 
O Trachurus trecae, vulgarmente conhecido como carapau ou chicharro, é um peixe 
teleósteo perciforme azulado da família dos carangídeos . Com um comprimento que 
pode chegar aos quarenta centímetros, o carapau tem corpo fusiforme. É bastante 
comum no Oceano Atlântico a partir do norte da costa do Senegal até a Islândia e por 
todo o Mediterrâneo. O carapau é a 3ª espécie mais capturada na costa portuguesa, 
tendo as capturas estabilizado, em torno dos 10.000 toneladas. 
 
 
 
 
 
 
1.1- Posição taxionómica Trachurus trecae (Linnaeus, 1758) 
Reino: Animália 
Phylum: Chordata 
Sub-Phylum: Vertebrata 
Super-Classe: Pisces 
Classe: Osteichthyes 
Sub-Classe: Actinopterygi 
Super-Ordem: Teleostei 
Ordem: Perciformes 
Família: Carangidae 
Género: Trachurus 
Espécie: Trachurus Trecae (Canadet, 1950) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.2- Distribuição a nível Mundial 
 
Fonte: www.fishbase.org Picture Luyben, J. figura 1 ilustra a distribuição mundial do 
Trachurus trecae ao longo dos oceanos. 
Esta espécie a nível Mundial encontra-se distribuído na áfrica Austral concretamente 
em: Angola, Namíbia, Africa do Sul, Mauritânia, áfrica Central Congo (Brazzaville), 
Gabão, Guiné-Bissau. Estende-se até a Europa como Portugal 
 
(Victor, J 2015) Tabela 1 acima ilustra a distribuição mundial do Trachurus trecae 
 
 
 
 
 
 
 
Espécie Autor Nome vulgar Área de distribuição 
Trachurus trecae Cadenat, 1950 Carapau-do-Cunene Costa atlântica da África 
Central e do Sul 
 
1.3- Caracterização da anatomia externa 
O carapau possui corpo alongado e ligeiramente comprido, olhos grandes com uma 
pálpebra adiposa bastante desenvolvida, maxilar grande estendendo-se até abaixo do 
bordo anterior do olho. A mandíbula inferior é proeminente e os dentes, de dimensões 
pequenas, estão dispostos em filas únicas nas suas maxilas. A sua cor é de um tom 
prateado com colorações mais escuras (azuis) no dorso, cabeça, possui opérculos e 
cauda. 
 
 
 
 
Fonte:www.fishbase.org Picture Luyben, J .Figura 2 ilustração o Trachurus trecae 
(Cadenat, 1950) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.4 Caracterização ecológica: habitat, profundidades, hábitos alimentares, 
principais predadores, etc. 
Sua distribuição ocorre ao longo de toda plataforma durante todo o ano, sendo uma 
espécie costeira; vive em baías, tostões, estuarina bento pelágico, e nas proximidades 
das ilhas. Os cardumes ocorrem desde a superfície até próximo ao fundo no intervalo de 
aproximadamente 20-100m de profundidade. Durante o dia formam densos cardumes 
junto ao fundo e durante a noite migram para a superfície formando cardumes mais 
dispersos. Com esse tipo de migração o carapau é alvo da pesca de arrasto do fundo e 
meia água durante o dia e de cerco durante a noite. 
A dieta alimentar do carapau consiste preferencialmente em crustáceos (copépodes, 
decápodes e eufausiáceos) e pequenos peixes, tais como Engraulis spp., Gobius spp. Ou 
Myctophidae.No carapau, tal como na maioria das espécies pelágicas, os períodos de 
alimentação alternam com as épocas de desova, em que os animais não consomem 
alimento algum. Este comportamento reflete-se no ciclo anual do teor em gordura, que é 
mais elevado no outono, após a época de verão em que os animais se alimenta, 
decrescendo no inverno, correspondendo à época de desova (Lockwood , 1977). Os 
principais predadores são as focas e o próprio homem. 
1.5 Características reprodutivas e do crescimento 
O carapau à semelhança de outros Peixes são ovíparos, não possui dimorfismo sexual e 
os indivíduos dos dois sexos nadam em conjunto, libertando para a água os produtos 
sexuais. A libertação dos ovos pelas fêmeas tem de ser imediatamente seguida pela 
emissão de esperma dos machos, pois os ovos em contacto com a água rapidamente se 
tornam inviáveis (Grassé, 1958). 
Quando o oócito é libertado transporta consigo a informação genética e as reservas 
metabólicas necessárias para que o desenvolvimento embrionário permita a 
sobrevivência da larva até à sua fase de vida livre (Ramos, 1996). 
O desenvolvimento das células germinativas femininas e masculinas denomina-se 
gametogénese e decorre de processos meióticos, que se designam, respectivamente, por 
oogénese e espermatogénese. A fase de crescimento inicia-se com o desencadear da 
meiose, quando ocorre o emparelhamento dos cromossomas homólogos, originando os 
oócitos primários, com núcleo central onde se distingue, na periferia, uma coroa de 
nucléolos. 
 
 
A segunda fase de crescimento caracteriza-se pela evolução dos folículos, externamente 
aos oócitos, os quais são constituídos por três camadas: a mais exterior, denominada 
teca, é formada por tecido conjuntivo; a camada intermédia, granulosa (que pode ser 
simples ou estratificada), é responsável pela deposição de vitelo e produção de 
hormonas e a mais interior, a radiata ou zona pelúcida, que tem inicialmente a forma de 
lamela fina mas cuja espessura vai aumentando com o desenvolvimento do oócito e que 
é atravessada por inúmeros canais perpendiculares à superfície, cuja função é de 
permitir a passagem das microvilosidades do oócito e das células foliculares, através das 
quais se dá a passagem de substâncias de origem exógena (Ramos, 1986). 
 
A fase de crescimento completa-se com a vitelogénese, que leva à formação dos oócitos 
secundários, a qual consiste no armazenamento de grande quantidade de nutrientes (a 
partir da síntese de componentes celulares exteriores ao oócito), que formam o vitelo, 
principal fornecedor de energia para o desenvolvimento embrionário (Ramos, 1999). 
Nesta fase podemos observar-se muitas gotas lipídicas de pequenas dimensões rodeando 
o núcleo. Estas gotas lipídicas aumentam em número e tamanho e vão-se fundindo, 
formando gotas maiores, localizadas geralmente apenas de um dos lados do núcleo, que 
inicia a sua migração para o polo animal. 
Crescimento: Máximo atinge, pelo menos 35 cm duração de garfo; mas relatórios não 
confirmados indicam máxima duração total até 80 cm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.6 Ciclo de vida: fase larval – adulto 
As formas e padrão de ciclo de vida dos peixes são as mais variadas dentre os 
vertebrados, diversas estratégias reprodutivas contribuíram para o sucesso na ocupação 
de ambiente distintos. 
O ciclo de vida do Carapau inicia geralmente, quando o macho deposita o 
espermatozoide na água, possibilitando a fecundação dos óvulos, apos a eclosão dos 
ovos, aparecem os alevinos com aparência um pouco parecida com os peixes adultos 
(Araujo,R) 
 
Fonte: https://www.google.com/imagem. Figura 3 acima ilustra o Ciclo de vida do 
carapau 
2. Caracterizaçãoda pescaria/ pescarias 
 Pescaria conjunto do ecossistema aquático e de todos os meios que nele actuam 
humanos, técnicos (barcos e artes de pesca), financeiros – para capturar uma espécie ou 
um grupo de espécies afins. (Malheiro, J.A, 2015). 
A contribuição das pescarias é essencial para a segurança alimentar dos países e 
comunidades. O setor, por meio do trabalho autônomo ou contratado, ajuda a reduzir a 
pobreza e as desigualdades entre a zona rural e urbana, além de gerar renda, por meio do 
comércio, tanto nacional como internacional. 
A captura do carapau foi muito intensivo na província do Namibe registo indicam, que 
na costa pescava-se muito carapau e outras espécies como a sardinha. 
 
2.1 Importância a nível mundial 
A pesca é uma actividade milenar, e uma importante fonte de alimentos, empregos e 
importante fonte de alimento, empregos e impostos em muitas comunidades de diversos 
países, alem do mais os produtos da pesca são considerados um alimento extremamente 
saudável para o ser humano. Segundo informação do INIP, a costa angolana e rica em 
recursos marinhos, destacando-se as espécies pelágicas devido a sua importância 
económica biológica social. A espécie trachurus trecae constitui cerca de 20% do total 
do pescado desembarcado (FAO). 
O pescado é destacadamente a principal fonte proteica animal a população e e rico em 
ácidos graxos (ómega 3) o que eleva o aumento da sua procura no mercado 
internacional e nacional. É consumido defumado, fresco e meia cura. Na alimentação 
das populações ribeirinhas com a transformação de tecnológica ocorrida no sector após 
a década de 60, a actividade pesqueira teve seu valor econômico, político e social, 
estendido e intensificado. 
A contribuição das pescarias é essencial para a segurança alimentar dos países e 
comunidades. O setor, por meio do trabalho autônomo ou contratado, ajuda a reduzir a 
pobreza e as desigualdades entre a zona rural e urbana, além de gerar renda, por meio do 
comércio, tanto nacional como internacional. 
Os produtos da pescaria tiveram grande importância na história da humanidade, o 
comércio de peixe expandiu-se, permitindo que produtos da pesca de origem marinha 
atingissem o interior do mundo. 
2.2 Importância a nível de Angola e no Namibe 
O carapau do Cunene tem um grande impacto na indústria pesqueira nacional pela sua 
importância económica e na dieta alimentar dos angolanos. 
A sua pesca desmesurada tem resultado na redução dos níveis nas reservas deste 
pescado, o que implicou a proibição da pesca para permitir a sua recuperação. 
A importância das pescas num país não se pode medir apena pela sua contribuição para 
o PIB, mas deve atender ao de serem os recursos e os produtos pesqueiros componentes 
fundamentais da alimentação e do emprego, além do caracter Auto renovável dos 
recursos pesqueiros significarem efetivamente que se um recurso pesqueiro ou qualquer 
outro recurso biológico Auto renovável, for bem gerido a sua direção é praticamente 
 
ilimitada, ao contrário do que sucede com os recursos. A pesca a nível da costa do 
Namibe, integra a captura, transformação e comercialização do pescado, é uma 
actividade cuja relevância transcende o lado puramente económico e que assume 
contornos sociais de estrema importância e significado (Herculano, C 2009). 
A captura desta espécie informou da área em 1977 somados aproximadamente 207.000 t 
(U.S.S.R. só). A captura total informada para esta espécie a FAO para 1999 era 81 692 
t. Os países com as capturas maiores eram Angola (47 719 t) e Federação russa (33. 973 
t). Pegou comercialmente com pelágico, pesque com rede de arrasto e rede de arrasto de 
fundo e seines de bolsa, armadilhas e em engrenagem de linha. 
 
Fonte: Agência de notícia (Angop) 
2.3 Tipos de pescarias em Angola e no Namibe (industrial / artesanal) 
As pescarias existentes em Angola e no Namibe são do tipo industrial, simi- industrial, 
e artesanal. 
Em Angola a actividade pesqueira é de grande importância na zona costeira, 
congregando grande parte da população e sendo a pesca simi industrial e a artesanal as 
mais extensivas. A pesca semi-industrial tem lugar a partir de 2 milhas náuticas (3,7km) 
da linha da costa, estendendo-se até as 200 milhas náuticas. Esta pesca é realizada por 
medidas e grandes embarcações, com capacidade considerável de carga e detentoras de 
diferentes artes de captura. 
 
Um dos aspectos importante, relacionada com a falta de gestão e fiscalização e a grande 
redução de stocks devido a sobre-exploração, principalmente de espécie pelágicas. Ao 
longo dos últimos 10 anos, as biomassas totais do carapau tende a diminuir. É de 
salientar que determinadas artes de pesca utilizadas quer na pesca industrial, quer na 
semi-industrial, capturam acidentalmente numerosas aves e mamíferos marinho 
(golfinhos e lobos marinhos) que são atraídos pelo engodo do pescado. A pesca 
Artesanal ao longo da costa Angolana é permitida por lei, numa ária inferior a 2 milhas 
náuticas da linha da costa. Esta actividade esta sujeita a restrições nos campos 
petrolíferos. (Fonte IPA: Instituto de pesca Artesanal) 
2.4 Descrição da frota (embarcações, pescadores, etc.) 
A frota pesqueira em Angola está a ser renovada, as capturas que no início da década de 
70 atingiram 450 mil toneladas, na sua maioria para exportação, totalizaram 312 mil 
toneladas em 1989, volume, mesmo assim, superior ao registado em anos anteriores. 
Este aumento foi devido à abertura das águas angolanas a empresas de pesca 
estrangeiras, cujas atividades são reguladas por acordos estabelecidos com o Ministério 
das Pescas e ao abrigo dos quais o país recebe uma percentagem sobre o peixe 
capturado. Segundo agência de notícia (Angop), Angola dispõe de 440 embarcações de 
pesca de pequena e grandes dimensões distribuídas pelas principais províncias 
piscatórias do país. Fonte: Agência de notícia (Angop) 
Embarcações Pescador Artes de pesca Empresa: 
Joaquim Salão Cerco Star Fish 
Príncipe das ondas Sicopal 
Diogo Cão Emalhar Empessul LDA 
Rio Curoca Maripesca 
Abrótea Dourada 
 
(Victor, J 2015) Tabela nº2 acima ilustra a discrição das frotas (embarcações, 
pescadores, etc.) 
 
 
2.5 Descrição dos engenhos e das operações de pesca 
As espécies muito frequentes e abundantes em Angola são capturadas por artes de 
arrasto pelo fundo, arte de cercar para bordo, arte de emalhar e de aparelhos de anzois 
como palangre entre os 100 e os 150 m de profundidade. 
O Carapau do Cunene pode ser capturado pelas linhas, emalhar, arrastos e Cerco sendo 
o ultimo a que mas utiliza-se, consiste em: É efetuado por dois barcos de pequeno porte 
que carregam, a bordo uma lancha e um saveiro, entre os dois barcos estende-se uma 
rede e vai-se engodando continuamente o local. O carapau é atraído pela luz e pelo 
engodo, para cima da rede. 
2.6 Destino do produto, preços 
O pescado capturado tem destino variado pois a maior quantidade e qualidade do 
pescado, destina-se ao consumo directo, isto é a dieta alimentar das populações 
consumindo fresco. O restante pescado são repartidos as fábricas de congelação. Ao 
nível da costa do Namibe, o circuito de comercialização de pescado e produto derivados 
teria conhecido melhorias significativas, no que diz respeito ao peixe freco e congelado. 
No âmbito inter provincial os nível de captura ainda não satisfazem a demanda dos 
grossistas de algumas províncias do interior do país. 
Destino Q.Absuluta por (ton) Q. Relativa % 
Consumo directo 1.508,2 47,5 
Salga e seca 
Conservação 
Congelação 1.662,4 52,5 
Total 3.170,6 100 
(Victor, J 2015) Tabela nº 3 acima ilustra Destino do pescado 
 
 
 
3. Estatísticas pesqueiras(1994 – 2015) 
Anos Capturas do Carapau (Qtd/toneladas) 
1994 9.9983 
1995 6.272 
1996 6.279 
1997 11.541 
1998 7.508,70 
1999 7.323 
2000 12.863 
2001 7.400 
2002 14.735 
2003 8.265 
2004 5.974 
2005 2.406 
2006 3.207 
2007 1.4 
2008 2.635 
2009 5.19 
2010 2.22 
2011 2.777 
2012 3.394 
 
2013 16,428 
2014 10.285 
2015 4.304 
Total 152.405 
(Victor, J 2015 Tabela nº4 ilustração dos anos de capturas da espécie Trachurus trecae 
no ano de 1994 a 2015 
 
(Victor, J 2015) Fonte: CIP Gráfico 1:Dados de captura da espécie (Trachurus trecae) 
no ano de 1994 a 2015 
 
 
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014
Dados de Captura do Carapau Anual 
Captura…
Anos
 
3.1 Evolução dos desembarques da espécie/ grupo de espécies 
3.1.1 A nível de Angola e Província do Namibe (total) 
3.1.3 A nível do Namibe – por engenhos de pesca 
Anos 
Engenhos de pesca Total (%) 
1994 
Cerco 
9.9983 
0,099983 
1995 6.272 
0.06272 
1996 6.279 
0.06279 
1997 11.541 
0.11541 
1998 7.508,70 
0.075087 
1999 7.323 
0.07323 
2000 12.863 
0.12863 
2001 7.400 
0.07400 
2002 
 
14.735 
0.14735 
2003 
Emalhar 
8.265 
0.08265 
2004 5.974 
0.05974 
2005 2.406 
0.02406 
2006 3.207 
0.03207 
2007 1.4 
0.014 
2008 2.635 
0.02635 
2009 5.19 
0.0519 
2010 2.22 
0.0222 
2011 2.777 
0.02777 
 
2012 3.394 
0.03394 
2013 16,428 
0.16428 
2014 10.285 
0.10285 
2015 4.304 
0.4304 
(Victor, J 2015) Tabela nº 5 ilustra os Engenhos de pesca a nível do Namibe 
3.1.4 Por Localidades ou zonas de Pescas 
 
 
 
(Victor, J 2015) Gráfico nº 2 ilustra as Área de pesca na provincia do Namibe 
3.2.1 Representatividade da espécie (em %) no grupo, na pesca artesanal e 
industrial 
Segundo os dados do IPA o carapau é espécie que mas predomina na nossa costa com 
185,4 toneladas que corresponde a 16,5 %. (pesca artesanal). 
3.2.2 Representatividade da espécie (em %) no grupo, por engenhos de pesca 
Segundo o IPA o engenho de pesca que mais se destacou é o cerco com 12.544,40 
toneladas, Emalhar com 31.7 toneladas de salientar que a captura de arrasto só é 
permitido para investigação científica, devidos os danos que esta arte provoca. 
 
 
 
0,00
500,00
1.000,00
1.500,00
2.000,00
2.500,00
Sul do Tombwa Centro
(Namibe)
Norte(Lucira)
Qtd (Tonelada)
Qtd (Tonelada)
 
3.2.3 Representatividade da espécie (em %) no grupo, por localidades ou zonas de 
pescas 
 
Espécies Zona de pesca Total % 
 
Carapau 
 Tombwa Centro 
(Namibe) 
Lucira 135,4 
Tons % Tons % Tons % 
 2.233,6 33,3 2.327,7 31,9 439,4 70,2 
Victor, J (2015) Tabela 6 representatividade da espécie em % 
4. Investigação e Gestão do recurso 
4.1 Historial da investigação do recurso em Angola e no Namibe 
A pesca tem sido desde a antiguidade, uma fonte importante de recursos alimentares. Os 
engenhosos processos de pesca empregues pelo povo primitivos são o expoente do 
conhecimento e destreza que alcançaram nestes trabalhos superiores aos 
desenvolvimentos por estes povos noutras atividades de produção. A pesca tem sido a 
base económica tradicional dos povos costeiros. De geração a geração a pesca deixa de 
ser uma ocupação familiar para dar uma moderna industrialização. A utilização dos 
recursos científicos e tecnológicos tem tornando possível aumentar a produção e 
diminuir a rudeza do ofício. 
4.2 Estado de exploração do recurso 
O número de peixes comestíveis é elevado, no entanto a exploração comercial baseia-se 
apena num limite de espécies. A maioria das pescarias é sujeita a alguma forma de 
organização, com medidas específicas, que variam por pais. No entanto a adesão nem 
sempre é tao eficaz como seria de esperar. Apenas algumas pescarias estão sob um 
regime de acesso livre são principalmente a pesca costeira em pequena escala. Na 
maioria dos casos não há plano de cesso limitado, que exigem a emissão de uma 
licença, que normalmente é combinado com outras restrições nominal total de capturas 
e esforço para manter a mortalidade por pesca sob controlo. Os sistemas também são 
utilizados como a regulação do tamanho da primeira captura, encerramentos geográfico 
e sazonal para proteção dos juvenis e desovantes. 
 
A maior parte da expansão da produção nas duas últimas décadas se deve ao aumento 
das capturas, mais recentemente de outras espécies demérsais e particularmente na 
plataforma e talude. 
Avaliações disponíveis indicam que até a década de 1980 e início de 1990 na Argentina 
unidades populacionais de peixes foram totalmente exploradas, mas logo entro em um 
estado de sobre-exploração, (FAO 1983 em meados da década de 1990, e 
posteriormente, no início a super exportação dos recurso foi principalmente devido a 
sobre pesca, com depleção grave da biomassa da população reprodutora. Isto levou a 
aplicação de medidas restritivas severas pelos dois grandes países pesqueiros), 
Argentina e Uruguai desde 1998. Estas medidas restritivas ainda estão em vigor e entre 
elas está a redução do total de quotas de capturas permitidas e fechamentos sazonais e 
geográficos, amplos para proteger os juvenis e desovantes. Embora tenha havido alguns 
sinais de aumento do recrutamento, as medidas restritivas tomadas até agora tem 
causado uma drástica redução na pressão de pesca que teria permitido uma recuperação 
mais rápida e duradoura. 
Nesse sentido observou-se que a pressão da pesca excessiva poderia ajudar a consolidar 
as tendências de queda na abundância de biomassa e atrasar ou prejudicar as tendências 
naturais possíveis para o aumento. 
O regulamento 2371/2002 enuncia as bases da política comum das pescas (PCP), cujo 
objectivo é garantir uma exploração sustentável dos recursos aquáticos vivos em termos 
económico, ambientais e sociais. As medidas adaptadas do âmbito do presente 
regulamento assentam na aplicação do princípio de precaução e em pareceres científicos 
fundamentados. Estão relacionados com a conservação e a proteção das unidades 
populacionais e dos ecossistemas marinhos, o acesso as águas e aos recursos, a frota. O 
controlo das Actividades, a tomada de decisão e a participação das partes envolvidas em 
todas as etapas da política. 
4.3 Legislação de pescas (evolução e medidas actuais) 
A legislação de pesca tem estado a evoluir de uma forma significativa visto que os 
armadores e pescadores que estão envolvidos directamente nesta prática de captura de 
recursos na nossa vasta costa tem estado a cumprir com as medidas de gestão, 
obrigatoriedade e limites imposto pelo INIP contribuindo para a melhoria do próprio 
recurso, visto que as medidas de gestão visam fundamentalmente ajustar a capacidade 
 
de captura ao potencial disponível dos recursos biológicos aquáticos e da aquicultura. 
Sendo assim para o presente ano foram criadas as seguintes medidas. 
Para o ano de 2013: artigo 4 (Malhagem permitida por arte de pesca) 
1- As malhagens mínimas permitidas são: 
a)- 80 mm para as espécies demersais, excepto a pescada do cabo 
b)- 25- 30 mm para a pesca de cerco 
2- Para a pesca de arrastos demersais, a actividade de pesca deve confinar-se: 
a) – Ao período noturno compreendido entre as 18 (dezoito horas) da tarde e as 5 da 
manha para evitar- se a captura do carapau. 
b) – O período diurno entre as 5 horas da manha e as dezoito horas da tarde, para além 
dos 350 m de profundidade entre o 6º 00 ªS aos 17º 15ª S. 
Artigo nº 12 (áreas reservadas) 
1. São estabelecidos as seguintes areias reservadas 
a) Toda a extensão do mar territorialate as 4 (quatro) milhas náuticas, bem como as 
águas continentais são reservadas a pesca artesanal, podendo estender-se até 8 (oito) 
milhas na zona norte do Ambriz à cabinda; 
b) Em toda a extensão da plataforma marítima fora das baías e portos é reservada a área 
das 2 (duas) milhas para as embarcações nacionais da pesca simi- industrial de cerco; 
c) Na zona compreendida entre o 13º, 15º e 17º a sul, a pesca de arrasto só é permitida 
para lá das 12 milhas. 
 
Para efeito das presentes medidas de gestão orienta- se, o seguinte: 
Continuar os estudos de seletividade para a determinação da distância entre as barras de 
grelha de seletividade; 
Caracterizar as artes de pesca e fazer o respectivo censo; 
 
Rever o instrutivo sobre a recolha de amostras para a realização da amostragem 
biológica da frota comercial; 
Reprodução distribuição do guia de campo das espécies comercias a todas as 
embarcações industrial, simi- industrial e artesanais; 
Fazer um estudo do impacto do esforço da pesca artesanal na dinâmica dos recursos 
pesqueiros; 
Licenciar seis (6) embarcações sendo duas (2) em cada uma das zonas norte, centro e 
sul para a recolha dos descartes dos produtos da pesca. 
Artigos nº7 
(Obrigatoriedade de prestação de informação estatística) 
1. Aprestação de informação estatística mediante o preenchimento do diário de pesca a 
bordo e do mapa de captura por parte das empresas armadoras e obrigatória para todas 
as embarcações de pesca das frotas industrial e simi industrial, ate ao 8 (oitavo) dia do 
mês seguinte, independentemente da arte que se utiliza e é extensiva também as 
espécies acompanhantes. 
2. É obrigatório na separação por espécie do pescado, que geralmente é agrupado na 
classe de diversos outras espécies, para permitir o conhecimento real da composição 
específica das capturas e facilitar o trabalho de avaliação dos recursos. 
3. Para a pesca artesanal a prestação da informação estatística, continua a processar-se 
através dos modelos atualmente em vigor. 
4. O incumprimento do estabelecido nos números anteriores é punível nos termos 
previsto nº 1 do artigo 235 da lei dos Recursos biológicos Aquáticos. 
 
Artigo 8º 
(Limite de quota de pesca para o ano 2013) 
 
1. É estabelecido o seguinte de quota de acordo com o TAC fixado no artigo 9º, 
priorizando as empresas com infra- estruturas de processamento e transformação em 
terra. 
2. A soma das quotas de captura atribuir para o ano de 2013 não deve ultrapassar a TAC 
(total admissível de captura), previsto no artigo seguinte. 
Artigo 9º 
1. O total admissível de captura o TAC para o ano de 203 (limitando-se na espécie em 
tratamento. 
Espécie demersais 
Carapau e outros espariedeos – 11.321 ton 
Artigo 13º 
(Proibição) 
1. É proibida a pesca de arrasto para praia (banda-banda) 
2. É proibida a pesca de arrasto em parelha 
3. É proibida rejeição ou descarte de qualquer produto da pesca para o mar. 
4. É proibido o uso de redes nos estuários tanto do lado marinho como no do fluvial. 
5. É proibido a pesca industrial e semi-industrial na zona de cabinda entre os paralelos 
5º 00ª S e, para a pesca artesanal na mesma zona é proibida qualquer actividade de 
pesca num raio de 100m (zona de segurança) das plataformas petrolíferas. 
Artigo 14º 
(Percentagem de capturas, peso e tamanhos mínimos) 
1. É proibida a captura, descarga ou comercialização de qualquer espécie que não 
obedeça os pesos e tamanhos mínimos, estabelecidos por decreto executivo nº 109/05 
de 5 de Novembro do mistério das pescas, salvo tratando se de rejeições ou descartes 
das pescas. 
2. O despacho no número anterior não se aplica a pesca de investigação científica. 
 
3. A inobservância do disposto no nº 1 constitui infração de pesca prevista e punível nos 
temos de lei dos recursos biológicos aquáticos lei nº 6-A/04 de 8 de outubro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recomendação 
O presente trabalho não é fruto de uma obra acabada pelo que recomendo seguinte: 
Que se continue indo mais afundo com ajuda do professor Jeremias Malheiro. 
O conselho vai aos meus colega e a sociedade no geral a dar grande atenção na gestão 
dos recursos pesqueiro no que diz respeito a geração vindoura, na qualidade dos 
produtos da pesca. Para o melhoramento dos produtos da mesma, visto que o pescado 
constitui a base da dieta alimentar da maioria das populações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusão 
Depois do árduo trabalho onde dificuldades não faltaram, tenho a seguinte conclusão: 
1. Dada a importância destes recursos, torna-se necessários mecanismos de gestão 
eficientes que garantam a melhoria da utilização do recurso, permitindo assim a 
sua exploração sustentada a longo prazo. A sustentabilidade passa 
necessariamente por investigação detalhada sobre a biologia e dinâmica do 
recurso; 
2. A implementação de medidas adequadas de gestão dos recursos vivos requer o 
conhecimento das populações biológicas e da sua renovação através do seu ciclo 
de vida; 
3. Houve decréscimo nas capturas comparando aos anos anteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
Lockwood, A. (1986). Carangidae. Fishes of the north-eastern Atlantic and the 
Mediterranean. UNESCO, Paris. vol. 2. 
ANDRONOV, V. N., 1985. Feeding of cape horse mackerel (Trachurus trachurus 
capensis, Castelnau) in the Namibia area. Colln. Scient. Pap. Int. Commn. SE. Atl. Fish. 
12 (I) 1-16. 
ANON, 2002. Plano director do Sector das Pescas I fase. Diagnóstico do Sector. Versão 
final elaborada no âmbito da cooperação entre Ministério das Pescas e Ambiente da 
República de Angola e a Direcção das pescas e o Instituto de Investigação Marinha da 
Noruega. 
Froese, R. and D. Pauly. Editors. 2009.FishBase.World Wide Web electronic 
publication. www.fishbase.org, version (09/2009). 
Boletim anual (2005-2015) -CIP_Namibe 
Medidas de gestão das pescas (2010) -Diário da República I Série Nº123,de 2 Julho de 
2010. 
Lei dos recursos biológicos aquáticos (nova lei das pescas) (publicada no diário da 
república nº 81, i série, suplemento). 
Agência de notícia Angop 
Malheiro, J. (2015). Recursos Haliêutico: UMN

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