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TRAUMATOLOGIA RESUMO

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TRAUMATOLOGIA 
 
 ATENDIMENTO AO POLITRAUMATIZADO 
 Escala de coma de Glasgow (3 – 15) 
Abertura ocular- 1 à 4 
Resposta Verbal – 1 à 5 
Resposta Motora -1 à 6 
 
 AVALIAÇÃO PRIMÁRIA 
A. Vias aéreas /Controle da coluna cervical / Imobilização 
B. Respiração (Ventilação) 
C. Circulação 
D. Exame neurológico (Glasgow) 
E. Exposição do Paciente 
 
OBS: Avaliação / exame Físico 
 
 FIXAÇÃO RIGIDA X NÃO RIGIDA 
 FIXAÇÃO RIGIDA – Fixação direta nos ossos que seja resistente o bastante para prevenir 
movimentação da fratura. 
Redução aberta / Cruenta – acesso cirúrgico 
Redução fechada / Incruenta – conservador 
 
 FIXAÇÃO NÃO RIGIDA – Fixação que não é forte o suficiente o bastante para prevenir a 
movimentação intrafragmentar (fixação fundamentalmente estável) 
 
 PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO DE FRATURAS: 
1. Redução anatômica 
2. Técnica cirúrgica Atraumática 
3. Fixação funcionalmente estável 
4. Prevenção de damos aos tecidos 
 
OBS: O calo ósseo é uma fixação interna natural 
 FRATURA LE FORT I – FRATURA HORIZONTAL 
 FRATURA LE FORT II – FRATURA PIRAMIDAL 
 FRATURA LE FORT III – FRATURA EM DISFUNÇÃO CRÂNIO FACIAL 
 
 
 
 FIXAÇÃO LOAD SHARING – Divide as cargas com o osso em cada lado da fratura (Fratura luxadas simples) 
 
Ex:miniplacas Técnica Lag scraw (Parafusos) 
 
 Divide as cargas com o osso em cada lado da fratura. 
 Regula fragmentos ósseos sólidos de cada lado da fratura, capaz de suportar as cargas funciomais. 
 É qualquer forma de fixação interna com estabilidade insuficiente para aguentar as cargas 
funcionais aplicadas as fraturas pelo sistema mastigatório. 
 
 FIXAÇÃO LOAD BERING – Dispositivo resistente e rígido que suporta toda a carga aplicada a mandíbula 
durante as atividades funcionais 
 
Fraturas cominutivas placas de reconstrição Tendem a afrouxar com o tempo 
 
 Tipos de fraturas pó Kelly e Morrigan 
 Simples – Um traço de fratura 
 Composta – Envolvimento do tecido mole 
 Cominutiva – Mais de um traço de fratura 
 
 FORÇAS DINAMICAS REGIONAIS 
 Fraturas de Ângulo tendem a abrir na borda superior, deve aplicar o dispositivo de fixação na 
borda superior. 
 Fraturas isoladas de ângulo tendem a fraturas lateral ou medial deve centrar a fixação na 
preservação de separação da borda superior (mini placa 2.0mm – técnica de Champy) 
 Fraturas isoladas do carpo mandibular tende a abrir na superfície superior, porem quanto mais for 
para anterior a fratura, maior a possibilidade de ocorrer toque dos fragmentos, gerando 
desalinhamento medilateral da borda inferior (parafusos Lag Screw/miniplacas/Lag screw + barra 
solida) 
OBS: Sempre levar em consideração as forças de torção 
 
 FIXAÇÃO DE UM PONTO X DOIS PONTOS 
A adição de um segundo ponto de fixação gera uma maior estabilidade, porem dispositivos devem ser 
colocados o mais distante possível entre eles e altura suficiente de osso. 
 OSTEOSSINTESE COM PLACA COMPRESSIVA X NÃO COMPRESSIVA 
 
 
Placas de compressão tem a habilidade de aproximar e proporcionar estabilidade adicional pelo aumento 
friccional da conexão entre elas. 
Deve-se apenas utilizar compressão quando se deseja rigidez absoluta na fratura 
 SISTEMA TRATAMENTO PARAFUSO/PLACA 
 Torna-se desnecessário o contato intimo entre a placa e o osso subjacente em todas as arcas, ou 
seja, a medida que os parafusos são apertados eles se travam a placa e estabilizam os 
seguimentos sem necessidade de compressão do osso contra aplaca. 
 Tem uma maior incidência inflamatória por afrouxamento do dispositivo devido ao sistema de 
travamento parafuso/placa 
 
 FIXAÇÃO COM PARAFUSO LEG SCREW 
 Uso de parafusos para compressão de fragmentos ósseos sem placa, são necessárias duas 
corticais ósseas saudáveis. 
 Utilizada somente para fixação rígida absoluta. 
 Melhor custo beneficio, fácil e rápido. 
 Posicionamento de lag screw de ser perpendicular a linha de fratura 
 Fadiga da placa 
 Material de eleição: titânio 
 Característica indesejável: fiabilidade 
 Deformidade da placa – fadiga (quebra) 
 Quanto mais fraco o osso mais forte a placa deve ser 
 
 FRATURA MANDIBULAR SIMPLES E MULTIPLAS 
 Uso de fixação menos rígida em fraturas isoladas se devem pois as forças geradas durante a 
função menos complexas do que em fraturas múltiplas. 
 Fraturas lineares simples isoladas em região de sínfise e corpo = miniplaca 2mm combinada com 
uma barra ou Lag screw + placa 
 Fraturas bilatérias lineares simples, fixação mais rígida (pelo menos de uma das fraturas) 
 A fratura de sinfese combinada a fratura do processo condilar, tendem a maior alargamento da 
fratura. 
 
 FRATURAS DENTOALVELARES 
 Casos comuns: quedas, esportes, abusos, acidentes, psiquiátricos, alcoólatras... 
 EXAME + ANNAMNESE 
 Dados do trauma 
 Potencial de aspiração 
 Neurológico 
 Radiografias + imagens 
 
 
 EXAME MAXILOFACIAL 
 Tecidos moles extra orais 
 Tecidos moles intra orais 
 Maxila, mandíbula, osso alveolar 
 Dentes 
 Testes de percussão e vitalidade 
 Considerar profilaxia antitérmica 
 O índice de sucesso dos traumas dento alveolares dependera do tempo e das coagulações dos 
tecidos moles (hemorragias) 
 Exame radiográfico se faz necessário para qualquer alterações e/ou manipulação intra oral. 
 Lacerações na mucosa jugal, suspeita de danos de Stensen 
 Mobilidade grossara ou sangramento pericoronário do dente envolvido suspeito de fratura 
mandíbula ou osso alveolar. 
 Equimose sublingual: sugere fratura mandibular subjacente 
 Defeito em degrau, crepitação, má – oclusão e laceração gengivais = sugerem danos ósseos 
subjacentes. 
 Mobilidade completa da coroa : sugere fratura coromandibular. 
 Trauma indireto no queixo: danos a dentição posterior ou fraturas verticais e/ou de cúspides. 
 Sensibilidade, percussão, vitalidade pulpar: danos ao ligamentos periodontais. 
 
 CLASSIFICAÇÕES DOS TRAUMATISMOS DENTOALVELARES 
 Fraturas de Esmalte: TTO: regularização do bordo ou restauração c/resina composta 
(Realizar testes pulpares) 
 Fratura coronária sem envolvimento pulpar: TTO: selamentos das tabulas dentinárias 
(Pasta de Hidróxido de Cálcio) 
Se somente exposição dentinária: agente adesivo + restauração resina. 
Se somente exposição pulpar: aplicação direta de hidróxido de cálcio sobre a exposição e selamento com 
ionômero de vidro, seguido de aplicação de adesivo e restauração em resina. 
 
 FRATURA CORONARIA COM ENVOLVIMENTO PULPAR 
 TTO: se exposição muito pequena: capeamento pulpar direto 
 Se ápice radicular aberto e exposição (24h): capeamento pulpar direto c/hidróxido de cálcio. 
 Se grandes e pequenas exposições pulpares mais de 24h com ápice aberto. 
 (Pulpotomia + hidróxido de cálcio) 
 Se polpa vital + ápice fechado e pequena exposição (24h) – capeamento pulpar direto 
 Se exposição > 1,5mm ou 24h – canal radicular tratado endodonticamente. 
 
 FRATURA COROMANDIBULAR 
TTO: conservador: aumento da coroa clinica ou elevação ortodôntica SN 
 
 
 
 FRATURA RADICULAR 
TTO: Se mobilidade de aposição dos seguimentos fraturados – contensão rígida por 12 semanas e 
extrusão ortodôntica da raiz. 
 
 
 
 DANOS AO TECIDO PERIODONTAL /CLASSIFIÇÃO 
 CONCUSSÃO: Danos primários ao tecido, sem mobilidade, deslocamento ou sangramento, reação 
a percussão. (Desconforto de “dente quente” hiperemia) 
TTO: Retirar o elemento da oclusão (desvio oclusal) 
 SUBLUXAÇÃO: Dano a estrutura de suporte, afrouxamento, deslocamento clinico e/ou 
radiográfico, sensível a percussão, sangramento no sulco gengival. 
TTO: Ajustes oclusaise estabilização rígida SN 
 LUXAÇÃO INTRUSIVA: Deslocamento dentro do osso alveolar, sensibilidade a percussão é limitada 
e mobilidade diminuída notada. 
TTO: Se rizogênese incompleta, aguardar que o dente intruido erupcione 
 Se necrose pulpar: tratar endodonticamente 
 Se rizogênese completa: tratar ortodonticamente 
 LUXAÇÃO EXTRUSIVA: Deslocamento parcial para fora do alvéolo 
TTO: reposicionamento do dente para o alvéolo, se houver necrose tratar endodonticamente 
 LUXAÇÃO LATERAL: Descolamento dentário lateral (Lingual ) 
TTO: Restabelecimento da oclusão reposicionamento ao alvéolo, se falta de suporte ósseo : 
fixação, contenção não rígida. 
 AVULSÃO: Dente totalmente fora do alvéolo 
TTO: Depende do tempo ocorrido e exposição do extra oral 
Periplante imediato ( Até 1 hora > sucesso) 
Soluções: leite, saliva, soro fisiológico… 
OBS: Após 2 horas as células de ligamento periodontal torna-se irreversivelmente necróticas. 
 Necessidade de esplintagem no remanescente. 
 TRATAMENTO DE FRATURAS DO PROCESSO ALVEOLAR – envolve redução precoce e estabilização dos 
fragmentos envolvidos. 
 Técnica Fechada: manipulação mais pressão digital mais contenção rígida (4 semana) 
 Técnica Aberta: descolamento ou obstrução na redução 
 O sucesso do tratamento está associado reparação pulpar após o trauma. 
 TRAUMA A GENGIVA OU MUCOSA ALVEOLAR 
 ABRASÃO - Lesão superficial do tecido gengival ou epitelial 
TTO: Higiene local , se houver corpo estranho remove-los. 
 CONTUSÃO: Hemorragia no tecido subcutâneo, sem laceração ou rompimento do tecido mole 
TTO: Higiene Local 
 LACERAÇÃO: Podem ocorrer envolvimento ósseo + lesão de tecido moles 
 
 
TTO: Higiene e reaproximação das bordas (suturas) 
Remoção do tecido desvitalizado 
Profilaxia antibiótica + antitetânica. 
 
 TRAUMAS DENTOALVEOLARES PEDIATRICOS 
O tratamento parte do pressuposto do comprometimento do gênese do dente permanente 
A transmissão de força ao dente em desenvolvimento é perceptível nos deslocamentos e pode causar 
interferência na odontogênese, resultando em descoloração ou hipoplásica do esmalte.

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