Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AULA 01 - VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA O ENSINO SUPERIOR Tela 03 Ao final do Ensino Fundamental, o percentual de alunos com conhecimento considerado adequado é de apenas 17% no caso de Matemática e de 27% em Língua Portuguesa. O Brasil ocupa a 39º colocação no ranking que avalia o nível da Educação em 40 países, de acordo com pesquisa realizada pela Pearson International em 2012. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica é calculado com base na taxa de rendimento escolar (aprovação e evasão) e no desempenho dos alunos no SAEB e na Prova Brasil. AULA 02 - CONHEÇA SEU CURSO E SUA INSTITUIÇÃO Tela 03 As Instituições de Ensino Superior podem ser Universidades, Centros Universitários e Faculdades. Nelas funcionam os cursos de graduação, que se dividem em bacharelados, licenciaturas e tecnólogos. Ainda fazem parte do Ensino Superior os cursos de pós-graduação, que se subdividem em stricto sensu (Mestrados e doutorados) e lato sensu (cursos de especialização e MBAs). Instituições de Ensino: - Universidade (instituição baseada em 3 pilares indissociáveis, ensino, pesquisa e extensão. O status de Universidade permite gozar de autonomia para executar suas finalidades, como criar novos cursos. As universidades devem possuir ao menos 4 programas de pós-graduação stricto sensu, sendo um deles doutorado); - Centros Universitários (assim como as universidades, possuem cursos de graduação em diferentes áreas do conhecimento e autonomia para criar cursos na sede da instituição. Geralmente são menores que uma Universidade e não possuem exigência de ter programas stricto sensu); - Faculdades (atuam normalmente em áreas específicas do saber, especializando-se em cursos de gestão, por exemplo, ou de saúde, educação, etc. Uma Faculdade não possui autonomia para criar programas de ensino). Cursos de Graduação: - Bacharelado e Licenciatura (são cursos superiores que confere ao formado competências em determinado campo do saber para o exercício de uma determinada atividade, seja acadêmica, seja profissional. Ambos possuem uma base comum, mas no decorres do curso vocaciona-se o futuro bacharel para disciplinas voltadas à atuação profissional, enquanto o licenciado é preparado para atuar como professor na Educação Básica); - Tecnólogo (possui carga-horária menos que o Bacharelado e a Licenciatura, e apresenta como característica geral a preparação específica para atuar no mercado de trabalho em uma determinada área, como Logística, por exemplo). Cursos de Pós-Graduação: - Lato Sensu (também são chamados especialização, possuem caráter de aperfeiçoamento ou de atualização em uma determinada área de conhecimento, tanto com vistas a aprofundar o conhecimento ou qualificar seu egresso para uma determinada função. Têm carga horária mínima de 360 horas e se encontram nesta categoria também os cursos designados como MBA); - Stricto Sensu (são cursos voltados à formação científica e acadêmica e também ligados à pesquisa. Existem nos níveis: Mestrado e Doutorado. O Mestrado dura entre dois a dois anos e meio, durante os quais o aluno desenvolve uma pesquisa e cursa as disciplinas relativas ao tema pesquisado. O Doutorado tem duração média de quatro anos, para o cumprimento das disciplinas, realização da pesquisa e para a elaboração de uma tese). Tela 04 As diretrizes do Ministério da Educação determinam os componentes curriculares obrigatórios e o tempo mínimo e máximo para integralização de cada curso de graduação. Além das disciplinas, alguns cursos têm definidas a obrigatoriedade de carga horária mínima de atividades acadêmicas complementares, de estágio curricular e trabalho de conclusão de curso, dentre outros. Tela 06 Atividades Complementares - são componentes curriculares obrigatórios nos cursos de bacharelado e licenciatura e têm por objetivo enriquecer e complementar o perfil do formando. Essas atividades podem ocorrer fora do ambiente acadêmico e incluem a prática de estudos, pesquisas, atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade etc. As atividades complementares privilegiam a complementação da formação social e profissional, fortalecendo as relações dos acadêmicos com o mercado de trabalho. Atividades Acadêmicas Complementares - para se formar o aluno deve cursas uma carga horária mínima de horas de AAC de acordo com o exigido na sua Matriz Curricular. As atividades que serão oferecidas pela Instituição serão divulgadas ao longo dos semestres, assim, como a carga horária que elas valerão para que o aluno acumule durante o curso inteiro e chegue ao final sem nenhuma pendência neste sentido. Trabalho de Conclusão de Curso - é um componente curricular obrigatório ao final dos bacharelados e licenciaturas, como forma de efetuar uma avaliação final dos graduandos, que contemple a diversidade dos aspectos de sua formação. O TCC pode ser uma monografia, um artigo científico, um projeto, dependendo do Projeto Pedagógico de cada curso. Alguns cursos da Graduação Tecnológica possuem a obrigatoriedade de TCC. Estágio Supervisionado - é uma atividade acadêmica obrigatória na maioria dos cursos de nível superior. Trata-se da articulação entre a teoria e a prática, essencial para a formação profissional. A carga horária mínima do estágio varia de curso para curso. AULA 03 - MÉTODOS DE ESTUDO NO ENSINO SUPERIOR Tela 05 Administrar o tempo ajuda a organizar sua rotina, maximizando sua produtividade. Meta é um ponto onde se quer chegar. Tela 06 São características do perfil comportamental do aluno ideal: - Organizado; - Gosta de Desafio; - Interessado. Tela 07 Os Estilos de Aprendizagem são: - Visual (vale-se da visão para obter e reter informações, atenta para formas, detalhes, lembra rostos e não nomes, lê mapas e fluxos facilmente, deve estudar por intermédio de recursos visuais, fazendo resumos, anotações, sublinhando partes do texto, reescrevendo conceitos complexos, destacando palavras mais importantes, acrescentando bilhetes, notas, post-it ao material de estudo); - Auditivo (vale-se da audição para obter e reter informações, lembra-se de frases ditas, da voz, mesmo há muito tempo, é mais atento a palestras e falas, deve estudar lendo textos em voz alta, prestando atenção na fala do professor, gravando palestras e aulas, gravando resumos e os escutando antes das avaliações e conversando sobre o conteúdo com seus colegas); - Cinestésico (vale-se dos sentidos para obter e reter informações, identifica pelo tato, procura sem olhar, é mais atento a dinâmicas e atividades práticas, deve estudar lendo em voz alta, caminhando, conversando sobre o conteúdo com um colega de forma dinâmica, tentando realizar atividades práticas que remetam ao conteúdo, usando outros locais para leitura/estudo além dos que normalmente usa, tratando o conteúdo de forma dinâmica). De acordo com Howard Gardner (1994) existem inteligências múltiplas que estão relacionadas diretamente com a nossa capacidade de resolver problemas. Ele descreveu cientificamente oito tipos de inteligência: - Linguística (sensibilidade a sons, ritmos e significados das palavras, sensibilidade às funções da linguagem); - Lógico-matemática (sensibilidade e capacidade de discernir, padrões lógicos ou numéricos); - Espacial (capacidade de perceber o mundo visuoespacial e realizar transformações); - Musical (capacidade de produzir e apreciar ritmo, tom, timbre, formas de expressão musical); - Corporal-cinestésica (capacidade de controlar movimentos do corpo e de manejar objetos com habilidade); - Naturalista (capacidade de compreenderos fenômenos naturais, reconhecer e identificar espécies de animais e plantas): - Intrapessoal (capacidade de reconhecer os próprios sentimentos e discriminar entre eles para orientar o comportamento, conhecer as próprias forças e fraquezas); - Interpessoal (capacidade de interpretas as intenções, temperamentos, motivações e desejos de outras pessoas e responder adequadamente). AULA 04 - FINANÇAS PESSOAIS Tela 04 Pessoa: - Pessoa física (pessoa natural, o indivíduo, desde o nascimento até a morte); - Pessoa jurídica (entidade abstrata, não natural, com existência e responsabilidade jurídicas, como exemplo das empresas). Receita (são as entradas de recursos financeiros): - Receita bruta (entradas sem descontos, como o valor total do salário sem descontos); - Receita líquida (entradas após os descontos). Gastos (pessoa física) são desembolsos realizados, como pagamento de contas de água, etc. Investimentos são recursos que possibilitam retornos, tais como poupança, fundos de renda, etc. Endividamento é a capacidade de contrair dívidas. Financiamentos são recursos obtidos em instituições financeiras (bancos, por exemplo) com destino definido, como compra de imóvel, veículo, etc. Consórcios são grupos que se reúnem, sob administração de terceiros, visando à aquisição de bens. Empréstimo é o dinheiro concedido por instituições financeiras sem direcionamento, ou seja, pode utilizar o dinheiro para qualquer fim. Tela 05 Planejamento Financeiro é preparar-se para o futuro, através da previsão de receitas e gastos. É manter controle sobre o seu destino financeiro. Desenvolver conhecimento sobre a própria situação financeiro é posicionar-se um passo a frente na busca pelos seus objetivos. Tela 07 Planejar é definir objetivos: - Profissionais (onde você deseja trabalhar e quando espera ocupar essa posição, qual a sua intenção de receita); - Pessoais (qual o seu desejo sobre seus relacionamentos, grau de instrução, lazer); - Patrimoniais (o que você deseja adquirir: carro, moradia, aplicar em um investimento, etc). Tela 11 O investidor típico é aquele cuja renda é maior que seu consumo/gastos, sobrando recursos para serem aplicados. Podemos classificar o perfil de investidor conforme suas características predominantes em: - Conservador (aquele que não gosta de correr risco, normalmente aplica seu dinheiro em fundos de renda fixa e caderneta de poupança); - Moderado (aquele que arrisca um pouco mais, mas também considera fortemente o risco e não costuma ousar, costuma diversificar sua carteira de investimento, geralmente aplicando em fundos mistos, ações conservadoras, fundos de renda fixa e poupança); - Agressivo ou Arrojado (aquele que não tem medo de investir em papeis de alto risco, buscando a maior rentabilidade no menor espaço de tempo, geralmente investindo em mercado de ações, alavancando os investimentos com operações de derivativos). Derivativos são instrumentos financeiros cujo valores dependem ou derivam dos valores de outros ativos. AULA 05 – MERCADO DE TRABALHO / GESTÃO DA CARREIRA Nenhum conteúdo relevante AULA 06 – HABILIDADES E COMPETÊNCIAS PARA O MERCADO DE TRABALHO Tela 04 Você provavelmente já ouviu a expressão curriculum vitæ, não é? De sua origem latina, pode ser traduzida por “percurso da vida”. Normalmente usa-se currículo, em português. É um documento que sintetiza qualificações, competências e objetivos, entre outros. Em alguns casos, pode ser substituído ou complementado por um portfólio (para profissões como web designer, por exemplo). Tela 07 Competência pode ser definida como uma mobilização de recursos para desempenhar uma determinada tarefa ou função. Nessa mobilização são envolvidas habilidades, conhecimentos, valores e atitudes, entre outros, os quais serão necessários para cumprir satisfatoriamente uma determinada ação. Tipos de competências: - Competência cognitiva é aquela relacionada à capacidade de aprender. Essa capacidade implica: 1) criação de estratégias a partir da organização das informações disponíveis na situação; 2) reorganização de esquemas disponíveis em nosso estoque de conhecimentos (Ackerman, 1996; Ackerman & Heggestad, 1997; Ackerman, Kyllonen & Roberts, 1999). Diferente da competência didático-pedagógica, trata-se da capacidade de reconfigurar a mente para adquirir novos conhecimentos com rapidez e eficiência, mesmo não havendo um programa formal de aprendizagem. - Competência comunicativa é definida por Brown (1994, p.227) como sendo a capacidade que o indivíduo possui e que o possibilita emitir e interpretar mensagens e negociar seus significados, interpessoalmente em contextos específicos. Ou seja, a capacidade de comunicar-se com clareza, precisão, empatia. - Competência didático-pedagógica é aquela relacionada à educação e ao ensino. Piaget (1978, apud Fujimo e Vasconcelos 2011), teórico idealizador da teoria construtivista, entende o sujeito como um ser ativo na construção do seu conhecimento e, nesse sentido, um erro corrigido pelo próprio aprendiz pode ser mais relevante para a construção do conhecimento do que um acerto. Na prática, é a capacidade de aprender a aprender. - Competência intelectual é aquela relacionada à capacidade de raciocinar ou de aprender. Está, portanto, relacionada à aplicação de aptidões mentais (Dutra, 2011). No mundo profissional, por exemplo, é muito comum ingressar em uma empresa e ter de aprender a usar sistemas específicos daquela empresa. - Competência pragmática tem relação com a competência comunicativa. Segundo Schmidt (1993), o conhecimento pragmático e discursivo não é sempre usado de maneira automática, irrefletidamente; alguns atos conversacionais são planejados, outros não; há espontaneidade e também há planejamento. Ou seja, não se trata apenas de troca de mensagens e entendimento do conteúdo, mas a postura, a articulação do que o outro quer ouvir, o entendimento cultural do falante, a atitude etc. - Competência relacional é a capacidade de conviver em grupo. Moscovici (1998, apud Silva, 2007) relata que pessoas que convivem e trabalham com outras pessoas apresentam reações: comunicam-se, simpatizam e sentem atrações, antipatizam e sentem aversões, aproximam-se, afastam-se, entram em conflito, competem, colaboram, desenvolvem afeto. Essas interferências ou reações, voluntárias ou involuntárias, intencionais ou não- intencionais, constituem o processo de interação humana. - Competência técnica é o domínio de determinados conhecimentos técnicos relacionado a uma área de conhecimento ou profissão. Alonso (2010) afirma que esta competência está relacionada ao QI, ou seja, a quantidade de conhecimento formal e acadêmico que o indivíduo conseguiu adquirir (domínio de idiomas, formação acadêmica, domínio de metodologias de trabalho etc.). AULA 07 – TERCEIRO SETOR Tela 04 Terceiro setor é um tipo de atividade que se diferencia do Estado (primeiro setor) e da iniciativa privada com fins de lucro (segundo setor), pois é, ao mesmo tempo, de origem privada, mas sem fins de lucro. Aqui correspondem a associações, fundações e organizações religiosas. As ONGs (Organizações Não Governamentais) estão mais identificadas com as associações e fundações com caráter de desenvolvimento social, comunitário, defesa de direitos ou de princípios e afins. A Responsabilidade social empresarial (RSE) refere-se a responsabilidade geral das empresas por uma gestão sustentável em termos econômicos, ecológicos e sociais. A Comissão Europeia define assim a RSE: “é um conceitofundamental criado para ajudar as empresas a integrar voluntariamente preocupações sociais e ecológicas nas suas atividades de negócio e relações com stakeholders” (públicos de interesse de uma empresa, como clientes, fornecedores, colaboradores, governo etc.). Vale mencionar algumas vantagens relacionadas a atuar no terceiro setor: a) essas entidades atuam em uma ampla gama de atendimento e serviços, demandando profissionais de carreiras variadas; b) os salários costumam ser mais altos que a média do mercado; c) o trabalho voluntário é uma boa forma de contribuição social e, ao mesmo tempo, turbina o currículo de um profissional. Tela 05 Empreendedorismo social é um termo que indica um negócio lucrativo que ao mesmo tempo traz desenvolvimento para a sociedade. As empresas sociais, diferentes das ONGs ou de empresas comuns, utilizam mecanismos de mercado para, por meio da sua atividade principal, buscar soluções para problemas sociais. Os negócios sociais integram a lógica dos diferentes setores econômicos e oferecem produtos e serviços de qualidade à população excluída do mercado tradicional, ajudando a combater a pobreza e diminuir a desigualdade. Inclusão social, geração de renda e qualidade de vida são os objetivos principais dos negócios sociais. AULA 08 – SETOR PÚBLICO Tela 04 Administração pública é o conjunto de órgãos, serviços e agentes do Estado que procuram satisfazer as necessidades da sociedade, tais como educação, cultura, segurança, saúde, etc. Em outras palavras, administração pública é a gestão dos interesses públicos por meio da prestação de serviços públicos, sendo dividida em administração direta e indireta. A administração Pública está dividida em: - Administração Direta Faz parte da Administração Direta, os órgãos ligados diretamente ao Estado, que executam funções típicas de Estado. São os Ministérios, as Polícias, os Hospitais públicos, as Escolas públicas, os órgãos de Controle (como o TCU e a CGU) etc. Nem sempre essas funções são exclusivas. Por exemplo, temos hospitais e escolas particulares. Mas mesmo assim é obrigação do Estado oferecer esses serviços - Administração Indireta A Administração Indireta, é formada pelas entidades que representam o braço empresarial do Estado. Essas entidades concorrem de igual para igual com o mercado privado. Não são funções típicas, são só setores em que, por questões estratégicas, o Estado resolveu investir. São exemplos no Brasil, a Petrobrás, o BNDES, o Banco do Brasil etc. Tela 05 O funcionário público pode ser um servidor público ou um empregado público, dependendo da área do Estado em que ele atue. Servidor Público – ocupam cargos efetivos nos órgãos da administração pública direta e nas autarquias e fundações públicas, ou seja, sua principal vantagem é a estabilidade (a palavra demissão só é utilizada quando o servidor é afastado por ter cometido alguma falta muito séria, como roubar dinheiro público, pois ao assumir estabilidade o servidor estatutário só pode ser exonerado de seu cargo ou função através de um processo administrativo). Empregado Público – estão nas empresas públicas e nas sociedades de economia mista, é um aprovado em concurso, contratado sobre o regime de CLT, possui carteira de trabalho assinada e FGTS (podem ser demitidos a qualquer tempo). AULA 09 – EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO Tela 04 Empreendedorismo é o estudo voltado para o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas à criação de um projeto (técnico, científico, empresarial). Tem origem no termo empreender que significa realizar, fazer ou executar. Todo grande projeto depende da figura do empreendedor: indivíduo que apresenta determinadas habilidades e competência para criar, abrir e gerir um negócio, obtendo resultados positivos. São características do empreendedor: - Criatividade; - Capacidade de organização e planejamento; - Responsabilidade; - Capacidade de liderança; - Habilidade para trabalhar em equipe; - Gosto pela área em que atua; - Visão de futuro e coragem para assumir riscos; - Interesse em buscar novas informações, soluções e inovações para o seu negócio; - Persistência (não desistir nas primeiras dificuldades encontradas); - Saber ouvir as pessoas; - Facilidade de comunicação e expressão. Tela 06 Criatividade é a capacidade de criar, de pensar diferente diante de uma realidade qualquer. A inovação é consequência da criatividade, aliada a outros fatores. Vamos ver a dinâmica da inovação no meio empresarial? Tela 08 Muitas pessoas confundem criatividade com inteligência. Na verdade, um dos principais vetores da criatividade é a inspiração; mas, também, o trabalho duro para colocar em prática uma ideia original. Repare que tudo parte de um roteiro: 1) A necessidade, problema ou oportunidade (no caso, o desejo dos clientes); 2) A realidade, o cenário, o ambiente (no caso, a localização, a posição do sol, a direção do vento etc.); 3) As possibilidades, as condições de realização (no caso, a forma de integrar os principais ambientes ao cenário e integrar as pessoas dentro da casa); 4) O experimento, o esboço (no caso, o diagrama que ele usa para colocar suas ideias no papel); 5) A implementação, a execução (no caso, passar a ideia para a equipe, montar o projeto com ela). Tela 09 Brainstorming consiste na reunião de pessoas, preferencialmente de setores distintos, para explorarem diferentes pensamentos e ideias em busca da solução de um problema ou para alcançar um determinado objetivo. Todas as ideias são aceitas, depois a maioria é descartada, até chegar a uma boa ideia. AULA 10 – ÉTICA Tela 04 A ética é algo essencialmente humano. Os outros animais não possuem um código de ética, nem uma base moral. Agem guiados por instintos, buscam a sobrevivência e a satisfação das suas necessidades, mas, acredita-se, não pensam, não refletem sobre os meios de alcançá-los. Ao assumirmos que a ética é uma coisa humana e está fora do campo dos instintos, da natureza, do fisiológico, afirmamos também que ela é social e culturalmente construída. Tela 05 Em termos gerais, ética é o código de princípios e valores morais que regem o comportamento de uma pessoa ou grupo, com relação ao que é certo ou errado, influenciando na conduta e na tomada de decisões. Portanto, a ética está relacionada à opção ou desejo de se manter com as outras relações e/ou condutas justas e aceitáveis que consiste em uma reflexão crítica que permita a escolha da melhor forma de agir. Tela 06 Segundo Marilena Chauí, para que haja conduta ética, é necessário existir o agente consciente que: - Avalia alternativas visando agir em conformidade com valores morais. - Tem responsabilidade sobre as consequências de suas ações. - Conhece a diferença entre o bem e o mal, o certo de o errado, a virtude e o vício. Tela 07 O campo ético também é constituído pelo agente livre, que é o sujeito moral ou pessoa moral, e pelos valores e obrigações que formam o conteúdo das condutas morais, ou seja, as virtudes ou as condutas e ações conformes ao bem. O agente moral só pode existir se preencher as seguintes condições: - Ser consciente de si e dos outros, capaz de refletir e de reconhecer a existência dos outros como sujeitos éticos iguais a si; - Ser dotado de vontade, isto é: Capaz de controlar e orientar desejos, impulsos, tendências, paixões, sentimentos para conformá-los com as normas e valores ou virtudes reconhecidas pela consciência moral; dotado de capacidade para deliberar e decidirentre as alternativas possíveis; - Ser responsável, ou seja, reconhecer-se como o autor da ação, ter a capacidade de avaliar os efeitos e as consequências sobre si e sobre os outros, assumir a ação e as consequências, respondendo por elas; - Ser livre, não estar submetido a nenhum a poderes externos que o forcem a sentir, querer e fazer alguma coisa. Tela 09 O que é responsabilidade? O Dicionário Abagnano ou Japiasssu e Marcondes a define como “a obrigação de responder pelas ações próprias ou dos outros; caráter ou estado do que é responsável”.
Compartilhar