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Lesão por pressão e Necrose.pptx

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Lesão por pressão e Necrose
 Equipe: Natana Kelly
 Naiane Duarte
 Daniele Félix
 Karina Marília
 Eliane Vasconcelos
 
Definição 
È uma lesão Localizada na pele e/ou tecido ou estrutura subjacente, geralmente sobre uma proeminência óssea, resultante de pressão isolada ou de pressão combinada com fricção ou cisalhamento.
A lesão por pressão ocorre devido à falta de suprimento de oxigênio e nutrientes nos tecidos. Ela se dá devido a pressão que os tecidos moles sofrem junto à uma proeminência óssea por longos períodos. Isso leva a isquemia local, edema, ativação dos mediadores de inflamação e por fim, morte celular.
 Estágios das Úlceras por Pressão
- Suspeita de lesão tissular profunda:
Área localizada de pele intacta de coloração púrpura ou castanha ou bolha sanguinolenta devidas a dano no tecido mole, decorrente de pressão e/ou cisalhamento. A área pode ser precedida por um tecido que se apresenta dolorido, endurecido, amolecido, esponjoso e mais quente ou frio comparativamente ao tecido adjacente. Lesão tissular profunda pode ser de difícil detecção em indivíduos com pele de tonalidades mais escuras. A sua evolução pode incluir uma pequena bolha sobre o leito escurecido da ferida. A lesão pode evoluir e ficar coberta por uma fina escara. A evolução pode ser rápida com exposição de camadas tissulares adicionais mesmo com tratamento adequado.
Estágio I
Pele intacta com hiperemia de uma área localizada que não embranquece, geralmente sobre proeminência óssea. A pele de cor escura pode não apresentar embranquecimento visível: sua cor pode diferir da pele ao redor. A área pode apresentar-se dolorosa, endurecida, amolecida, mais quente ou mais fria comparativamente ao tecido adjacente. Feridas em estágio I podem ser difíceis de detectar em pessoas de pele com tonalidades escuras. Pode indicar pessoas “em risco” (um sinal precursor de risco).
Estágio II
Perda parcial da espessura dérmica. Apresenta-se como úlcera superficial com o leito de coloração vermelho pálida, sem esfacelo. Pode apresentar-se ainda como uma bolha (preenchida com exsudato seroso), intacta ou aberta/ rompida. Apresenta-se como uma úlcera superficial brilhante ou seca sem esfacelo ou arroxeamento (aspecto de equimose) *. Este estágio não deve ser usado para descrever skin tears, abrasões da pele por adesivos, dermatite perineal, maceração ou escoriação.
Estágio III
Perda de tecido em sua espessura total. A gordura subcutânea pode estar visível, sem exposição de osso, tendão ou músculo. Esfacelo pode estar presente sem prejudicar a identificação da profundidade da perda tissular. Pode incluir descolamento e túneis. A profundidade da úlcera por pressão em estágio III varia conforme a localização anatômica. A asa do nariz, orelha, as regiões occipital e maleolar não possuem tecido subcutâneo e, portanto, as úlceras podem ser rasas neste estágio. Em contraste, áreas com adiposidade significativa podem desenvolver úlceras por pressão em estágio III bastante profundas. Ossos e tendões não são visíveis nem diretamente palpáveis.
Estágio IV
Perda total de tecido com exposição óssea, de músculo ou tendão. Pode haver presença de esfacelo ou escara em algumas partes do leito da ferida. Freqüentemente, inclui descolamento e túneis. A profundidade da úlcera por pressão em estágio IV varia conforme a localização anatômica. A asa do nariz, orelha, as regiões occipital e maleolar não possuem tecido subcutâneo e, portanto, as úlceras podem ser rasas neste estágio. As úlceras em estágio IV podem estender-se aos músculos e/ou estruturas de suporte (como fáscia, tendão ou cápsula articular), possibilitando a ocorrência de osteomielite. A exposição de osso/tendão é visível ou diretamente palpável.
Lesão com perda total de tecido, na qual a base da úlcera está coberta por esfacelo (amarelo, marrom, cinza, esverdeado ou castanho) e/ou há escara (marrom, castanha ou negra) no leito da lesão. A verdadeira profundidade e, portanto, o estágio da úlcera não pode ser determinado até que suficiente esfacelo e/ou escara sejam removidos para expor a base da úlcera. Escara estável (seca, aderente, intacta, sem eritema ou flutuação) nos calcâneos serve como “cobertura natural (biológica) corporal” e não deve ser removida.
Fatores de Risco
Imobilidade, pressões prolongadas, fricção, traumatismo, idade avançada, desnutrição, incontinência urinária e fecal, deficiência de vitamina, pressão arterial, umidade excessiva e edema.
Apresentam alta prevalência em pacientes hospitalizados, tanto em centro de cuidados primários, como terciários ou em instituições especializadas para idosos ou deficientes físicos. 
Importância do Estado Nutricional
O estado nutricional interfere diretamente na reparação tecidual.
A desnutrição está associada a cicatrização inadequada por redução na produção de fibroblastos, de neoagiogênese e de síntese de colágeno, além de menor capacidade de remodelação tecidual.
Assim sendo, o adequado aporte nutricional é fundamental nas diferentes etapas de cicatrização.
Cuidados
Manter colchão piramidal sobre o colchão da cama do paciente.
Mudar sempre o acamado de decúbito ( posição) 
Colocar travesseiros macios embaixo dos tornozelos para elevar os calcanhares.
Quando sentado, mudar as pernas de posição 
Manter a alimentação rica em proteínas e vitaminas 
Manter a hidratação
Manter o Paciente limpo e seco.
Hidratar a pele com hidratantes ou óleos a base de vegetais
Realizar massagem suave na pele sadia
Manter a limpeza nas roupas de cama e do paciente
Necrose
Necrose consiste na morte de um tecido, órgão ou grupo de células que compõem um organismo vivo. A necrose ocorre quando há a falta de irrigação do suplemento sanguíneo para as células, provocando a sua deteriorização. 
Independente da causa, a necrose surge quando as células que formam o tecido do local sofrem uma lesão irreversível, cessando todas as funções orgânicas e metabólicas destas.
Macrocospicamente, os primeiros sinais de necrose costumam ser o enegrecimento e perda de sensibilidade do tecido.
Estes são alguns dos principais tipos de necrose:
Necrose de coagulação: também conhecido por "necrose isquêmica", consiste na falta de fornecimento sanguíneo para o tecido orgânico. Ocorre devido a perda de sangue.
Necrose de liquefação: ocorre em infartos cerebrais e em infecções, principalmente bacterianas. Ocorre num processo inflamatório no tecido afetado e, consequentemente, o aparecimento de leucócitos que tentam atacar os microrganismos invasores. Costuma haver a formação de pus na area necrosada, como resultado da fagocitação das células mortas.
Necrose caseosa: um tipo de necrose comum em casos de tuberculose. O tecido é caracterizado por apresentar uma aparência esbranquiçada e amarelada, semelhante a um queijo cremoso.
Necrose fibrinoide: comum em doenças que sejam auto imunes, como o lúpus, a artrite reumatóide e a febre reumática, por exemplo.
Necrose gangrenosa: ocorre quando um membro perde o fornecimento de sangue e morre. Os tecidos ficam com aspecto de "pele de múmia", secos e duros. Exalam um odor pútrido, com a formação de bolhas gasosas. 
Necrose e Apoptose
Ambos são tipos de mortes celulares, no entanto, diferente da necrose, a apoptose é a morte celular programada. A grande diferença está no fato da necrose ser formada sempre através de consequências patológicas, enquanto que a apoptose pode surgir como consequência
de processos fisiológicos normais do organismo.
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