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TEORIAS SUBCULTURAIS[1]

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TEORIAS SUBCULTURAIS – TEORIAS SUBCULTURAIS.
TEORIA DAS SUBCULTURAS : “ Crime - fenômeno mais social – que individual
- ORIGEM : década de 50 ( Estados Unidos ) com objetivo de resolver os problemas criados por determinadas minorias étnicas, políticas e raciais – idealizada inicialmente para tratativa da delinqüência juvenil – ampliou-se para todo o fenômeno da criminalidade.
“ Cultura compreende todos os modelos coletivos de ação, identificáveis nas palavras e na conduta dos membros de uma dada comunidade, dinamicamente transmitidos de geração para geração dotados de certa durabilidade – modo peculiar de pensar, sentir e comportar-se de uma comunidade“ ( F Dias ). 
“ Subcultura delinqüente é aquela em que certas formas de conduta delinqüente correspondem a exigências essenciais para a realização dos papéis dominantes suportados pela subcultura “( F. Dias, p. 289 ).
Teorias Ecológicas : conduta delitiva – desorganização entre as zonas concêntricas ou ausência de normas ( anomia ).
 X
Teorias subculturais: delito como reflexo ou manifestação de um outro sistema de normas e valores distintos dos sistemas adotados pela maioria – valores e normas subculturais.
- Obedecendo as normas subculturais – “ delinqüente busca corresponder à expectativa dos outros significantes que definem seu meio cultural e funcionam como grupo de referência para fins de “ status “ e sucesso - A delinqüencia está nas culturas “. ( F. Dias ).
- O que irá orientar a ação das pessoas é o grau de interiorização e aprendizagem ou socialização dos modelos.
- agente aprendeu valores de cultura majoritária – respeitadora das normas.
- agente aprendeu valores de subculturas – “ modus viviendi “ ofensivo aos demais ( maioria ) – aceitável em comunidade norteada por uma subcultura. .
Crítica: subcultura - pressupõe sociedade pluralista – pessoas diferentes individual e coletivamente – não se pode atribuir comportamento a um grupo inteiro – como apontar todos de um bairro como assaltantes.
Todavia, funciona quando aplicada a grupos menores – delinqüentes juvenis – sentimento de segurança gerado pelo grupo, aumento da coragem dos membros que sabem estar apoiados em outros membros- formulação de regras próprias de sobrevivência – misto de necessidade e rebeldia – elementos típicos e observáveis na formação de uma subcultura.
-Subculturas criminais : “ não são certas áreas deterioradas ( desorganização social) que geram a criminalidade das baixas classes sociais que nelas vivem - constituem produto do limitado acesso das classes sociais oprimidas aos objetivos e metas culturais das classes médias, operando como instrurmentos para que aquelas obtenham suas formas de êxito alternativas ou sucedâneos gratificantes em guetos restringidos “ ( Gomes e Molina ).
NOMES : ALBERT COHEN – Delinquent Boys – 1955 – WILLIAN F. WHYTE – Street Corner Society – 1943.
- Constatação : estatísticas oficiais – índices de criminalidade elevados nas baixas classes sociais dos bairros pobres .
- Conclusão : comportamento delitivo espelha um protesto contra as normas das classes médias da cultura norte-americana – estrutura social impede o jovem das classes baixas de acesso ao bem-estar por vias legais. . 
- Conseqüencia : jovem experimenta um conflito “ cultural “ ou um “ estado de frustração “ que determina a sua integração em uma subcultura separada da sociedade ou cultura oficial, subcultura esta ‘ maliciosa ‘, negativa e não utilitária’, provida de um sistema de valores próprios e conflitantes com o sistema oficial. 
Características da subcultura delinqüente idealizada por Cohen :
a) não utilitária : não se procura o crime como instrumento ou meio racional, embora Ilícito, de realização de quaisquer fins- delinqüentes cometem crime pelo próprio crime : roubam coisas que não usam ou de cujo valor não pretendem aproveitar-se.
Gomes e Molina : a subcultura seria gratuita ( não lucrativa ) : Roubar pelo prazer de roubar – diz Cohen – independentemente de considerações de ganância e proveito, é uma atividade a que se atribui valor, audácia, prestígio e uma profunda satisfação. Nos esforços empregados, no risco que se corre para roubar coisas que, com freqüencia, são mais tarde abandonadas, destruídas ou presenteadas, não há uma cálculo em termos racionais inspirados em um critério qualquer de utilidade ( p. 298-299 ).
b) Má : membros das “ gangs “ delinqüentes revelam um evidente prazer em agredir ou molestar as pessoas e desafiar tabus sociais. 
c) Negativística : subcultura representa subversão total e a inversão das normas e valores da cultura dominante : desprezo pela propriedade, gosto da violência, preferência pelas gratificações imediatas. 
- Cohen encontra três formas de adaptação nas quais os jovens das classes trabalhadoras procuram saídas coletivas para a situação de ambivalência e frustração : 
a) Subcultura delinqüente. 
b) College boy : via escolhida por um número escasso de jovens da classe trabalhadora que, à custa de sacrifícios e em detrimento de gratificações, procura romper com a sua classe de origem e atingir as qualificações necessárias ao sucesso no interior da classe média . 
c) Comer boy : mais comum – aceitação dos limites conaturais à sua própria classe, na renúncia à competição na procura do status ( e segundo critérios ) da classe média e na procura das gratificações que a ligação estável à sua família e vizinhança lhe proporcionar, sem quaisquer sentimentos de agressividade em relação à classe média.
Base : padrão de classe média do “ American Dream “- ocasionando grande diferença social entre as classes trabalhadoras e o que os autores consideravam classe média. 
- Cohen e Whyte : mesmo dentro de um ambiente de classe baixa a possibilidade de um jovem se tornar criminoso variava, mesmo ele estando inserido em uma subcultura - dividiram a idéia básica de subcultura em três espécies :
a) SUBCULTURA CRIMINAL : surgem nas áreas onde há uma relação próxima entre negócios legais e ilegais, é um grupo estável, no qual um processo de educação se forma, membros mais velhos ensinam os mais novos – Ex : máfia e crime organizado ( tráfico de drogas ).
b) SUBCULTURA CONFLITIVA : também chamada violenta, não é estável e o objetivo do grupo é apenas criar uma fama de durões através da violência – Ex : gangues e torcidas organizadas.
c) SUBCULTURA EVASIVA : considerados duplamente fracassados, pois nem nos meios legais nem nos meios ilegais tiveram sucesso, acabaram se refugiando em um mundo de sexo, drogas e álcool.- Viciados.
TÉCNICAS DE NEUTRALIZAÇÃO DA CULPA:
Década de 60 – David Matza e Gresham Sykes : desenvolveram outra explicação, calcada no controle social – voltada aos jovens de classe média.
- Idéia de que os povos vivem suas vidas em continuidade em algum lugar entre liberdade total x limitação total = comportamento desviante quando deslizasse para o lado da liberdade total.
- Valores e normas formados no jovem não muito diferentes daqueles do restante da sociedade – contrários à formação da subcultura.
- “ As pessoas passam por cima das normas que interiorizam , vencendo sua resistência através das técnicas da neutralização da culpa “. 
- comportamento desviante justificado através de técnicas de neutralização : possibilitam ao jovem anular temporariamente valores que ele sabe existir na sociedade, gerando liberdade necessária ao cometimento do delito.Formas :
1) Negação de responsabilidade : delinqüente se vê como vítima da circunstância em que está introduzido – projeta o evento como algo que lhe acontece e não como algo que ele faz – embora não funcione para o sistema geral, produz efeitos na subcultura na qual está inserido ( “ não tinha outra saída, não foi minha culpa “). 
2) Negação do ilícito : embora o crime exista porque é proibido pelo sistema, não o é para o sujeito – delinqüente supõe que seus atos não causam dano ou que a vítima tem recursos suficientes para se recuperar dos danos ou ferimentos causados. Ex : “ não vai dar em nada porque eles tem muito dinheiro.” Ilícitos que em geral ofendem a ordem pública, a moral ou a coletividade. Ex : estelionato. 
3) Negação da vitimização : para o sujeito a conduta por ele praticada não produz vítima – relação de comércio : só compra quem quer – tráfico de entorpecentes, ou quando a suposta vítima do delito também pratica crimes – ladrão que rouba ladrão , ou quando a vítima merece a prática do delito sob o ponto de vista do delinqüente : ex : agente explorado economicamente pela vítima e contra ela pratica um delito – “ eles fizeram por merecer “. 
4) Condenação dos condenadores : ( opressão dos opressores ) : agente olha para o sistema e vê que todos são corruptos e desonestos – passa a agir criminosamente – processo de generalização. “ Se eles podem fazer, eu também posso “.
5) Apelo ( vinculação ) a valores superiores : respeito maior aos valores do grupo ( subculturais ) do que aos do sistema geral. Ação seria ilegal, mas justificada moralmente . – “ Meus amigos dependem de mim, não tinha outra alternativa.”
- Pode também gerar conflito de deveres – dever do pai em prestar assistência ao filho e dever de não praticar crimes – desempregado e sem condições de alimentar o filho. 
- Essa técnica é aplicada tanto às subculturas como na classe média.

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