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Aula 8 – Unidade 1 • Criatividade e Inovação Profª Ana Luísa Vieira de Azevedo 1 Sumário da Aula: a) Administrando a Criatividade e a Inovação; b) Estabelecendo um Clima para a Criatividade e a Inovação nas Organizações. 2 Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo a) Administrando a Criatividade e a Inovação 3 Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 4 O Conceito de Criatividade e Inovação Inovação pode ser definida como a transformação de uma nova ideia em uma nova empresa, em um novo produto, em um novo serviço, em um novo processo, ou em um novo método de produção. Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo A criatividade representa a geração de uma nova ideia. (STONER E FREEMAN, 2009, p.311) Atualmente vivemos num mundo mutável e competitivo. A organização que não seja criativa e inovadora pode ter sua sobrevivência ameaçada. “Mais e mais organizações buscam meios de encorajar e estimular a criatividade e a inovação tanto no nível individual quanto no nível organizacional”. 5 Criatividade e Inovação nas Empresas “Para permitir que suas organizações usem a criatividade com mais eficácia, os administradores precisam conhecer o processo de inovação nas organizações e tomar providências para encorajar esse processo”. Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo “Assim como os indivíduos diferem na capacidade de transformar seus talentos criativos em resultados, as organizações diferem em suas capacidades de transformar os talentos de seus membros em novos produtos, processos e serviços”. (STONER E FREEMAN, 2009, p.312) 6 Criatividade e Inovação nas Empresas Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo O processo criativo nas organizações envolve três etapas: geração de ideias, processo de solução de problemas ou desenvolvimento de ideias; e, implementação. (STONER E FREEMAN, 2009, p.312) 7 Geração de Ideias Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo “A geração de ideias em uma organização depende em primeiro lugar do fluxo de pessoas e de informações entre a empresa e seu ambiente”. (STONER E FREEMAN, 2009, p.312) “Por exemplo: a grande maioria de inovações tecnológicas foi realizada em resposta às condições de mercado. Se os administradores da organização não sabem que existe demanda potencial por um novo produto ou que há insatisfação com produtos existentes, provavelmente não buscarão inovações”. 8 Geração de Ideias Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo “Consultores e experts externos são fontes importantes de informação para os administradores, porque costumam saber sobre desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços em seus campos de atividade”. (STONER E FREEMAN, 2009, p.312) “Novos empregados podem ter conhecimento de métodos ou tecnologias alternativos usados por fornecedores e concorrentes”. “Entre os membros regulares da organização, aqueles que se expõem a informações que estejam fora de seu ambiente próximo de trabalho são fontes valiosas de novas ideias”. 9 Geração de Ideias Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo “De acordo com Rosabeth Moss Kanter, a geração de ideias tem mais probabilidade de promover inovações quando essas ideias partem das pessoas que estão na base da organização”. (STONER E FREEMAN, 2009, p.312) “Esta autora argumenta que dar às pessoas dos níveis mais baixos das organizações o poder de iniciar novas ideias, dentro do contexto de um ambiente de apoio, é um modo valioso de implementar inovações bem- sucedidas”. 10 Desenvolvimento de Ideias Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo “Diferentemente da geração de ideias, que é grandemente estimulada por contatos externos, o desenvolvimento de ideias depende da cultura e dos processos internos da organização”. (STONER E FREEMAN, 2009, p.312) “As características, os valores e os processos organizacionais podem apoiar ou inibir o desenvolvimento e o uso de ideias criativas”. 11 Desenvolvimento de Ideias Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo “A estrutura organizacional também representa um importante papel”. (STONER E FREEMAN, 2009, p.312) “As organizações estruturadas rigidamente e que inibam a comunicação entre os departamentos impedirão que as pessoas saibam da existência de um problema”. “Ao criar barreiras à comunicação, essas organizações podem impedir que as soluções cheguem aos administradores que precisam delas”. 12 Implementação Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo “A implementação do processo criativo nas organizações consiste nas etapas que levam uma solução ou uma invenção até o mercado”. (STONER E FREEMAN, 2009, p.312) “Para bens manufaturados, essas etapas incluem a engenharia, a fabricação, os testes de mercado e a promoção”. “Para que a inovação tenha sucesso, é necessário um alto grau de integração entre as várias unidades da organização”. 13 Implementação Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo “Especialistas técnicos – responsáveis pela engenharia do novo produto – devem trabalhar com especialistas administrativos e financeiros, responsáveis por manter o custo da inovação dentro de limites práticos”. (STONER E FREEMAN, 2009, p.312) “Os gerentes de produção, ajudando a aprimorar as especificações do novo produto, devem trabalhar com os gerentes de marketing, responsáveis pelos testes de mercado, pela publicidade e pela promoção”. 14 Implementação Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo “É necessária a integração adequada de todos esses grupos para que uma inovação de qualidade seja produzida em tempo, dentro do orçamento e para um mercado viável”. (STONER E FREEMAN, 2009, p.312) “As organizações estruturadas de modo muito rígido podem ter dificuldades em integrar suas atividades”. “Em contrapartida, a comunicação frequente e informal através de uma organização tem mostrado efeitos positivos sobre a inovação”. b) Estabelecendo um Clima para a Criatividade e a Inovação nas Organizações 15 Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 16 Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo “A criatividade tem o máximo de estímulo num clima permissivo, um clima que encoraje a exploração de novas ideias e novos modos de realizar as coisas”. (STONER E FREEMAN, 2009, p.313) “Muitos administradores acham difícil aceitar um clima nestes moldes. Podem sentir-se desconfortáveis com o processo contínuo de mudança que é o acompanhamento essencial da criatividade”. “Também podem se preocupar com a possibilidade de uma atmosfera permissiva encorajar a quebra da disciplina ou do controle de custos”. A resistência a criatividade e inovação 17 Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo “Rosabeth Moss Kanter desenvolveu uma lista de dez atitudes gerenciais que ela acredita serem responsáveis pela inibição dos esforços inovadores”. (STONER E FREEMAN, 2009, p.313) “Depois de estudar atitudes e políticas relativas à inovação e à criatividade em várias organizações, Kanter pôde descrever como alguns administradores paralisaram, com regularidade, a inovação e impediram que os empregados gerassem novas ideias”. “O terceiro capítulo de seu livro The Change Masters intitula-se “Inovando na Contramão: Dez Regras para Paralisar a Inovação”, e suas prescrições para não encorajar a inovação estão descritas a seguir”. A resistência a criatividade e inovação 18 (STONER E FREEMAN, 2009, p.313) 19 Mas qual é o outro lado da moeda? Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo 20 Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo “Como os administradores podemacomodar suas preocupações quanto aos efeitos da mudança e da inovação à necessidade cada vez maior de estimular o clima que encoraje a participação criativa dos empregados em vários níveis da organização”? (STONER E FREEMAN, 2009, p.313) “Alguns passos positivos – algumas respostas possíveis a essa questão – estão mostrados na listagem apresentada a seguir”. 21 (STONER E FREEMAN, 2009, p.313) 22 Referências Utilizadas Prof. Ana Luísa Vieira de Azevedo STONER, James A. F.; FREEMAN, R. Edward. Administração. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
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