Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
TÉCNICAS DE TRANSPORTE E IMOBILIZAÇÃO Géssica Negreiros IMOBILIZAÇÕES Descubra a lesão cortando a roupa e inspecione o segmento afetado observando feridas abertas, deformidades, edema e hematomas. Sempre compare uma extremidade com a outra. Remova anéis e braceletes que podem comprometer a vascularização. Em extremidades edemaciadas é necessário cortá-los com instrumento apropriado. Em caso de lesões em membros inferiores devem-se retirar sapatos e meias. Princípios básicos Cubra lesões abertas com bandagens estéreis ou panos limpo antes de aplicar a tala. Coloque as extremidades em posição anatômica e alinhada. Se houver resistência imobilize na posição encontrada. Aplique a tala imobilizando com as mãos o segmento lesado de modo a minimizar movimentos do membro, até que a tala esteja colocada. Imobilize o membro cobrindo uma articulação acima e abaixo da lesão. A imobilização alivia a dor, controla a hemorragia e diminui a lesão tecidual. Se possível eleve a extremidade após o procedimento. IMOBILIZAÇÕES Princípios básicos ENFAIXAMENTOS Finalidade: limitar o movimento do tornozelo, às vezes usados em entorse, contusão e torção. Obs.: em alguns casos de cirurgias de tornozelo, após o procedimento cirúrgico pode ser usado o enfaixamento suropodálico evitando o edema e sangramento. Enfaixamento Tipo Bota (Suropodálico) Finalidade: limitar o movimento de extensão e flexão do joelho, às vezes usados em entorse, contusão e torção de joelho. Obs.: pode ser usado em alguns casos de cirurgias de joelho, o enfaixamento inguinomaleolar serve para evitar o edema e sangramento, pode ser usado também outros tipos de imobilizações, como tala tubo ou tubo gessado. ENFAIXAMENTO INGUINOMALEOLAR OU (JONES) PARA JOELHO ENFAIXAMENTO PARA ANTEBRAÇO E PUNHO (ANTEBRAQUIOPALMAR) Finalidade: repouso e Limitação do movimento do punho, pode ser usado em caso de contusão e entorse. Obs.: em alguns casos pode ser usado após o procedimento cirúrgico. Serve para evitar o edema e sangramento, pode ser usado também outros tipos de imobilizações, como. Tala luva, luva Gessada. ENFAIXAMENTO TORÁCICO Finalidade: limitação da caixa torácica, de modo a restringir a Respiração. É usado em fraturas de costelas e contusões torácicas. Obs.: não realizar este tipo de enfaixamento em pacientes que tenham problemas respiratórios, asmas, bronquites crônicas e insuficiência cardíaca. ENFAIXAMENTO PARA COTOVELO Finalidade: repouso e limitação da movimentação do cotovelo, também usado em caso de contusão, torção e entorse. Obs.: pode ser usado em alguns casos de cirurgias de cotovelo, após o procedimento cirúrgico pois serve para evitar o edema e sangramento, pode ser usado também outros tipos de imobilizações, como. Tala Braquial (Braquiopalmar), Braquial gessado. VELPEAU DE CREPOM Finalidade: imobilizar o ombro. Usa-se esta imobilização em luxações de ombro. É colocada a imobilização somente após a redução. Obs.: dependendo do ortopedista esta imobilização poderá ser usada em fraturas de clavícula. VELPEAU VERÃO (TIPÓIA AMERICANA) Finalidade: repouso e Limitação da movimentação do ombro, pois esta imobilização é realizada nas luxações desse membro. Finalidade: repouso de membros superiores Finalidade: resgate, transporte e socorro de pacientes Também para: torcicolo e Inflamações na Região Cervical. Colar cervical Tipóia simples RESGATE E TRANSPORTE Em situações de risco iminente para o socorrista ou para a vítima transporte-a rapidamente para lugar seguro. Os métodos de transporte são precários e podem agravar lesões existentes. A presença de riscos no local, números de pessoas disponíveis, diagnóstico do paciente e o local do acidente influenciam o tipo de transporte. A vítima deve ser estabilizada e imobilizada antes do transporte, preferivelmente por equipe especializada para não provocar lesões adicionais ao paciente. Os movimentos devem ser sempre em conjunto com o outro socorrista. TRANSPORTE RAPIDAMENTE QUANDO: Houver perigo de incêndio, explosão ou desabamento, presença de ameaça ambiental ou materiais perigosos. Não há possibilidade de proteger a cena do acidente, bem como obter acesso ao paciente que necessita de cuidados de emergência. TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA 1 - Técnicas com um socorrista: Pacientes capazes de andar a - Apoio Lateral Simples Pacientes que não podem andar a - Arrastamento pela Roupa b - Arrastamento por Cobertor c - Transporte tipo Bombeiro 2 - Técnicas com dois ou mais socorristas: Vítima que pode andar Apoio Lateral Simples Vítima que não pode andar Consciente a - Transporte pelas Extremidades b - Transporte em cadeirinha Vítimas Inconscientes a - Elevação em braço b - Elevação Manual Direta TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE Maca Prancha Longa: equipamento indicado para remover pacientes politraumatizados. Rolamento de 90 graus: utilizado para vítimas em decúbito dorsal. Rolamento de 180 graus: empregado para vítimas encontradas em decúbito ventral. Elevação a Cavaleiro: indicada em vítimas encontradas em decúbito dorsal. POSIÇÃO DO PACIENTE DURANTE O TRANSPORTE Pacientes Não Traumáticos Choque com falta de ar: semi-sentados. Choque: decúbito dorsal com as extremidades inferiores elevadas. Inconsciente: decúbito lateral esquerdo para prevenir a aspiração. Gestantes: decúbito lateral esquerdo em posição de permitir assistência ao parto. Pacientes traumatizados Decúbito dorsal sobre a prancha longa. TÉCNICA IMOBILIZAÇÃO - COLETE CERVICAL Indicações: Atendimento do paciente vítima de trauma, devendo ser mantida até a confirmação de não haver lesão neurológica ou lesão óssea. Técnica (vítima sentada): 1. O socorrista se posiciona atrás da vítima; 2. Inicia a estabilização da coluna cervical apoiando os polegares na região occipital da vítima; 3. A mandíbula é fixada com o restante das mãos; 4. Alinhe manualmente a cervical fazendo tração longitudinal leve. Este movimento deve conduzir a cabeça da vítima até o alinhamento total anteropostrior e lateral; COLETE CERVICAL 5. O segundo socorrista posiciona o colar cervical por baixo da mandíbula da vítima 6. Apóia a extremidade inferior do colar no esterno/manúbrio esternal 7. O primeiro socorrista retira os dedos indicador e médio e vai deslizando as mãos para a região posterior enquanto o colar vai sendo posicionado; 8. Envolver totalmente o pescoço e pressionar levemente as porções laterais do colar garantindo o ajuste adequado; 9. Posicionar a tira de velcro para fixar o colar. Técnica (vítima deitada): 1. O socorrista posiciona-se por trás da cabeça da vítima, apoiando-se os polegares na mandíbula e os outros dedos ao longo do crânio a partir do occipital; 2. O segundo socorrista posiciona primeiro a parte posterior do colar por trás do pescoço; TÉCNICA IMOBILIZAÇÃO - COLETE CERVICAL 3. Traz a parte anterior do colar para a frente do pescoço e posiciona-o na linha média; 4. Posiciona o colar, comprime levemente nas laterais e fecha o velcro....OBRIGADA
Compartilhar