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Gabarito questões de Civil II

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AULA - 01
Caso Concreto 1
Da leitura do material didático, autor Flávio Tartuce, p. 03-39, responda:
a) É correto afirmar que as normas de Direito Obrigacional são hoje as que mais se aplicam com frequência? Explique sua resposta.
R: Sim, porque os direitos das obrigações consiste num complexo de normas que regem relações jurídicas de ordem patrimonial, que tem por objeto prestações de um sujeito em proveito de outro. Disciplina as relações jurídicas de natureza pessoal, visto que seu conteúdo é a prestação patrimonial. Ou seja, a ação ou omissão do devedor tendo em vistas o interesse do credor, que, por sua vez, tem o direito de exigir o seu cumprimento, podendo, para tanto, movimentar a maquina judiciaria, se necessário.
b) Os princípios da eticidade e da socialidade se aplicam ao direito obrigacional? Ao responder, explique os princípios.
R: Sim, pois a socialidade, eticidade e efetividade, que caracterizam o novo Código Civil, revelam-se, ainda mais, no complexo e desafiante mundo das obrigações e dos contratos, submetido que foi a um intenso processo de releitura. De um modelo individualista, solidamente alicerçado nos velhos dogmas do Estado Liberal, que transformava os princípios da autonomia da vontade e da imutabilidade dos contratos em valores quase absolutos, passamos agora para um sistema profundamente comprometido com a função social do direito, e preocupado com a construção da dignidade do homem e de uma sociedade mais justa e igualitária . A boa-fé objetiva, que passa a exigir dos contratantes uma efetiva conduta honesta, leal e transparente, transformou-se em dever jurídico, em clausula geral, implícita em todos os contratos, substituindo o velho conceito de boa-fé subjetiva, que traduzia mera exortação ética, que pouco contribuía para garantir equações econômicas.
c) Há diferença entre obrigação, dever, responsabilidade, ônus e estado de sujeição? Explique sua resposta e dê um exemplo de cada situação.
R: Sim existe, são elas:
Obrigação: é o vinculo jurídico que confere ao credor o direito de exigir do devedor o cumprimento de uma prestação.
Ex. contrato de compra e venda.
Dever: Já o dever decorre das relações familiares entre cônjuges companheiros descedentes e ascendentes
Ex. art.1566,cc.
Ônus: O ônus é o comportamento que alguém deve ter para provar algo em juízo sob pena em não o fazendo deixar de usufruir um beneficio ou sofrer um prejuízo.
Sujeição: Esta atrelada a um ato potestativo que nada mais é do que o poder de agir de determinada forma sem que a outra parte da relação jurídica possa contestar ,restando a erla apenas o estado de sujeição
Ex: o direito do locador, despejar o locatário.
Caso Concreto 2
Identifique as fontes das seguintes obrigações:
1. Obrigação alimentar decorrente de parentesco.
2. Obrigação de indenizar uma pessoa que foi atropelada.
3. Pagar uma recompensa.
4. Pagar o café comprado na cantina durante o intervalo.
5. Pagar uma nota promissória.
Questão Objetiva
Assinale a alternativa correta:
a) A obrigação se refere a um dever de realizar uma prestação, portanto, é dever jurídico derivado, decorrente, por exemplo, de um contrato de compra e venda.
b) A responsabilidade é a consequência patrimonial do descumprimento de uma obrigação, tratando-se, portanto, de dever jurídico originário, como é o caso do dever de indenizar.
c) A servidão é uma espécie de obrigação ‘propter rem’ uma vez que limita a fruição e a disposição da propriedade.
d) A obrigação de pagar o condomínio é considerada um ônus real.
e) O vínculo jurídico é considerado o elemento abstrato ou imaterial das obrigações uma vez que é o liame que une o sujeito ativo ao sujeito passivo, conferindo ao primeiro o direito de exigir do segundo uma determinada prestação.
R: a)
AULA - 02
Caso Concreto 1
(CESPE – TJ-CE – 2012 – adaptada) Marina comprometeu-se com Carla a entregar-lhe determinada quantia em dinheiro quando esta terminasse o curso superior. Ao perceber que Carla havia entregue a monografia de conclusão do curso, Marina entregou-lhe o valor prometido. Um mês depois, ela descobriu que Carla ainda não havia terminado o curso. Com base nessa situação hipotética, Marina poderia pedir a restituição do valor? Justifique sua resposta.
R: Sim, Marina pode pedir a restituição, pois Carla não atendeu as condições contratual.
Caso Concreto 2
Considere que no último sábado à noite você foi a um bar com seus amigos para realizar um happy hour. No momento de pagar a conta, voluntariamente, você destinou 10% (dez por cento) de gorjeta ao garçom que lhes atendeu. No entanto, durante a aula de Direito Civil na segunda-feira seguinte, você descobriu que a gorjeta não é devida e não pode ser cobrada. Você, então, pergunta ao seu professor se pode retornar ao bar e pedir ao garçon a restituição dos valores a esse título pagos. O que o seu professor lhe respondeu?
Justifique sua resposta explicando a que tipo de obrigação se refere.
R: Não pode pedir a restituição do valor pago conforme rege o art. 814, CC. Trata-se de obrigação natural.
Questão Objetiva 1
(CEPERJ 2012 – PROCON RJ) No Direito Civil, podem ser classificadas as obrigações sob ótica diversa. Assim, quanto ao modo de execução, elas podem ser consideradas:
a) de meio
b) instantânea
c) condicional
d) cumulativa
e) modal
R: b)
Questão Objetiva 2
(TRT 20a. Região – 2004) No tocante à obrigação natural é correto afirmar que:
a) Há nela elementos ‘debitum’ e ‘obligatio’, segundo a teoria dualista de Brinz do vínculo obrigacional.
b) Se trata de uma consequência dos contratos bilaterais válidos.
c) É sempre nula por ilicitude do objeto.
d) Não encontra previsão no Direito brasileiro.
e) É inexigível, entretanto, depois de validamente cumprida não enseja repetição.
R: e)
AULA - 03
Caso Concreto 1
Adoaldo compromete-se a entregar a Ivan, em razão de um contrato de compra e venda, o livro Curso de Direito Civil, v. II, de Carlos Roberto Gonçalves, Editora Saraiva, até o dia 02 de outubro de 2012. Ivan pagou pelo livro o equivalente a R$ 80,00 (oitenta reais). Com relação ao livro identifique:
a) Accipiens e Solvens; Objeto Imediato e Objeto Mediato.
R: Credor: Ivan e Devedor: Adoaldo;
Objeto Imediato: dar coisa certa. E o Objeto Mediato: o livro Curso de Direito Civil, v. II, de Carlos Roberto Gonçalves, Editora Saraiva.
b) Suponha que Adoaldo, descuidado, perdeu o livro e não poderá entregá-lo no dia combinado e, por isso, Ivan não poderá estudar para a prova que se realizará no dia 06 de outubro. O que acontece com essa obrigação? Justifique sua resposta.
R: O credor pode exigir o valor equivalente (R$ 80,00) mais perdas e danos (perda + o que deixou de ganhar).
Caso Concreto 2
Analise o relato a seguir e aponte pelo menos cinco erros na assertiva referente ao problema (cada erro encontrado deve ser indicado e corrigido corretamente). Os cinco erros encontrados devem ser corrigidos (reescrever a frase ou expressão apontando o erro que se pretende corrigir) e, quando for possível, corrigi-lo indicando o artigo respectivo!
Carlos empresta gratuitamente a Andreza, em razão de um contrato de comodato, a casa localizada na Rua Enzo Ferrari, n. 27. Andreza se comprometeu a devolvê-la em perfeitas condições até o dia 02 de outubro de 2009.
Pode-se afirmar que, quanto à casa, Andreza é solvens e Carlos accipiens. Trata-se de uma obrigação moral, divisível, simples, de trato sucessivo e condicional. A sua fonte mediata é a lei e a fonte mediata obrigação de dar coisa certa. O seu objeto imediato é o contrato de comodato e o objeto mediato é a casa, que pode ser substituída por uma outra de valor equivalente caso Andreza por qualquer motivo não consiga devolvê-la. Imagine que no dia anterior à devolução começa a chover o que ocasiona o alagamento do bairro onde está localizada a casa e consequente deterioração do imóvel. Neste caso Carlos deverá receber a casa tal qual se ache, sem direito à indenização, nos termos do art. 234, CC. Em outra situação, suponha que Andreza, intencionalmenteateou fogo ao imóvel, destruindo-o completamente, pode-se, então, afirmar que Carlos não poderá exigir perdas e danos nos termos do art. 234, CC.
R: Prestação = Obrigação de Restituir coisa certa;
Vencimento = 02/10/09.
Obrigação jurídica, indivisível, simples, deferida não condicional. Fonte imediata é a lei e a fonte mediata é o contrato. O objeto imediato é a obrigação de dar coisa certa e o objeto mediato é a casa. Não pode ser substituída. Sem culpa resolve-se (Res perit Domino), nos termos do arts. 239 e 234 (parte final), CC.
Questão Objetiva
(FCC – TJ-GO 2012) Antonio obrigou-se a entregar a Benedito, Carlos, Dario e Ernesto um determinado touro reprodutor, avaliado em R$ 80.000,00 (oitenta mil reais). Embora bem guardado e bem tratado em lugar apropriado e seguro, o animal morreu afogado em inundação causada por fortes chuvas. Nesse caso, a obrigação é:
a) de dar coisa certa, indivisível, resolvida para ambas as partes com ausência de culpa do devedor, ante o perecimento do objeto.
b) indivisível, com o perecimento do objeto por culpa do devedor.
c) indivisível e tornou-se divisível com o perecimento do objeto, sem culpa do devedor.
d) solidária, devendo o valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) ser entregue a qualquer dos credores, em lugar do objeto perecido.
e) de dar coisa certa, indivisível, devendo o devedor entregar a indenização a todos os credores.
R: a)
AULA - 04
Caso Concreto 1
(CESPE – ABIN Oficial Técnico de Inteligência – 2010 – adaptada) A obrigação de dar coisa incerta apresenta um estado de indeterminação transitório. Certo ou errado? Justifique sua resposta.
R: Certo. A obrigação de dar coisa incerta tem objeto inicialmente determinado apenas pelo gênero e quantidade até o momento em que ocorre a concentração. O importante é que a prestação seja no mínimo determinável arts. 243 e 244, CC.
Caso Concreto 2
Pedro compromete-se com a confecção Radial, em razão de um contrato de publicidade, a só aparecer em público utilizando as roupas pela empresa fornecidas. O contrato foi firmado pelo período de um ano e com remuneração mensal fixada em R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Com relação à cláusula proibitiva contida no contrato, identifique:
a. Accipiens e Solvens; Objeto Imediato e Objeto Mediato.
R: Credor: Confecção Radical. O Devedor: Pedro.
Objeto Imediato: Obrigação de fazer - usar as roupas
Objeto Mediato: As roupas.
b. Imagine que no primeiro dia de vigência do contrato a empresa Radial não encaminhou as roupas a Pedro que, necessitando ir à farmácia, aparece em público com roupa não pertencente à empresa contratante. Pedro foi fotografado por importante revista de moda. Pode, nesse caso, a empresa contratante resolver o contrato alegando inadimplemento e ainda pedir perdas e danos? Justifique sua resposta.
R: Não, porque o inadimplemento da obrigação de não fazer sem culpa resolve-se, conforme os arts. 248 e 250, CC.
Questão Objetiva
(OAB/PR - 2003) Assinale a alternativa INCORRETA:
a) Obrigação é a relação jurídica na qual um determinado sujeito se obriga a realizar uma prestação em favor de outro, e o conteúdo desta prestação não é necessariamente patrimonial, pois existem obrigações cuja prestação não é de caráter patrimonial.
b) Nas obrigações de dar a coisa certa, se esta se perder por culpa do devedor, este responderá pelo equivalente, mais perdas e danos.
c) A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.
d) A obrigação de fazer é aquela que vincula o devedor à prestação de um serviço ou à realização de um ato positivo, material ou imaterial, seu ou de terceiro, em beneficio do credor ou de terceira pessoa. Trata-se de uma obrigação positiva.
R: a)
AULA - 05
Caso Concreto 1
(CESPE 2012 – STJ Analista Judiciário - adaptada) Nas obrigações alternativas, quando a escolha couber ao credor e recair sobre prestação inexigível por culpa do devedor, o credor terá direito de exigir a prestação subsistente ou optar pelo recebimento do valor da inexigível acrescentado de perdas e danos. Certo ou Errado? Justifique sua resposta.
R: Errado por força do art. 255, CC.
Caso Concreto 2
Analise o relato a seguir e aponte pelo menos cinco erros na assertiva referente ao problema (cada erro encontrado deve ser indicado e corrigido corretamente). Os cinco erros encontrados devem ser corrigidos (reescrever a frase ou expressão apontando o erro que se pretende corrigir) e, quando for possível, corrigi-lo indicando o artigo respectivo!
Caroline compromete-se a entregar a Joana, em razão de contrato de compra e venda, o cachorro Ickx ou o cachorro Jack, ambos de seu premiado canil. O preço ajustado é de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais). O direito de escolha é conferido a Caroline que deverá exercê-lo até 1º de outubro de 2009, direito que é exercido em 25 de setembro recaindo a escolha sobre o cachorro Ickx. A comunicação da escolha é feita em 26 de setembro. A tradição do bem, então deverá ser realizada até 10 de novembro de 2009 no domicílio da credora.
Pode-se afirmar que, quanto ao cachorro escolhido, Caroline é o solvens e Joana o accipiens. Trata-se de uma obrigação natural, divisível, facultativa, de execução instantânea e condicional. A sua fonte mediata é a lei e a fonte imediata obrigação de dar coisa certa (antes da concentração), cuja escolha pertence ao devedor. O seu objeto imediato é o contrato de compra e venda e seu objeto mediato é a obrigação de dar coisa certa (após a concentração). Imagine que antes da concentração da obrigação, o cachorro Jack morre fulminado por doença genética incurável; pode-se afirmar que a obrigação, nesse caso, se resolverá nos termos do art. 234, CC. Em outra situação, após a concentração da obrigação, o cachorro escolhido morre porque Caroline deixou de vaciná-lo; nesse caso, a obrigação se concentrará no cachorro remanescente, nos termos do art. 253, CC.
R: Obrigação perfeita, indivisível, alternativa, de execução deferida e aterno. A sua fonte imediata é a lei e a fonte mediata é o contrato. O objeto imediato é a obrigação de dar coisa certa e o objeto mediato é o cachorro. Nesse caso, a obrigação se concentrará no cachorro remanescente (art. 253, CC). Ficará obrigado a pagar o valor equivalente mais perdas e danos art. 234, parte final, CC.
Questão Objetiva 1
(CEPERJ 2012 – PROCON RJ) Mévio contrata com Caio o empréstimo de um valor correspondente a R$ 10.000,00 (dez mil reais), que poderá ser pago em moeda nacional corrente ou através da transferência de um bem, do mesmo valor, à escolha do devedor. Nesse caso, estamos diante da seguinte obrigação:
a) alternativa
b) condicional
c) cumulativa
d) simples
e) instantânea
R: a)
Questão Objetiva 2
(MP/RS - 2001) À solução de questões que envolvem danos decorrentes de erro médico, nas cirurgias plásticas de correção de defeito físico e embelezamento, quanto à relação paciente-médico e à relação paciente-hospital, é correto afirmar-se que:
a) a relação paciente-hospital é regulada pela responsabilidade civil subjetiva.
b) a relação paciente-médico não é contratual.
c) a obrigação resultante da relação paciente-médico é de resultado, salvo prova de intervenção de fator imprevisível, força maior ou caso fortuito.
d) a obrigação resultante da relação paciente-médico é sempre de meio.
e) nenhuma das alternativas anteriores está correta.
R: e)
A relação de paciente-médico é de meio.
AULA - 06
Caso Concreto 1
(TRT 6a. região – 2010 – Adaptada) Clodoaldo e Jerônimo são coproprietários de uma fazenda de criação de cavalos de raça no interior do estado. E, como pessoas físicas, negociam conjuntamente a venda de animais, inclusive por meio de feiras e leilões. Obrigaram-se, então, a entregar a Manoel e a Francisco um cavalo de raça, campeão de vários prêmios. No entanto, o cavalo fugiu da fazenda por descuido de Teotônio, empregado de Clodoaldo e Jerônimo e funcionário da fazenda, que deixou a porteira aberta. O animal morreu atropelado. Clodoaldo e Jerônimo podem ser responsabilizados pelo inadimplementodessa obrigação? Explique sua resposta.
R: Sim, porque o empregador responde pela reparação civil dos empregados (art. 932, III, CC.), portanto, Clodoaldo e Jerônimo responderam pelo valor equivalente mais perdas e danos. E depois eles podem por meio de uma ação regressiva cobrar do empregado (Teotônio) todo o valor pago do inadimplemento da obrigação.
Questão Objetiva 1
(CESPE – 2008 – TJAL) Considerando que os irmãos Gustavo, Eduardo e Leonardo tenham adquirido um barco de pesca a ser pago em cinco prestações mensais de R$ 5.000,00, tendo firmado, para tanto, um contrato que contém cláusula de solidariedade, assinale a opção correta com relação a esse negócio jurídico.
a) Caso os devedores não cumpram a obrigação referente ao pagamento, o credor poderá exigir apenas de um deles o total da dívida comum, pois, se pretender exigir o pagamento parcial, deverá demandar cada um pela sua cota.
b) Ainda que a prestação se impossibilite por culpa de Gustavo, subsistirá para todos os encargos de pagar o equivalente, embora somente Gustavo responda pelas perdas e danos.
c) Por se tratar de obrigação solidária, Eduardo, uma vez demandado, poderá opor ao credor a compensação do valor que o próprio credor deve a Gustavo com a dívida comum.
d) Se uma ação para cumprimento da obrigação for proposta somente contra Leonardo, apenas ele responderá pelos juros da mora.
e) Após assinado o contrato, caso Gustavo tenha estipulado, em acordo com o credor, cláusula penal para a hipótese de descumprimento da obrigação, os outros dois devedores terão sua situação agravada, ainda que não tenham consentido previamente, por se tratar de obrigação solidária.
R: b)
Questão Objetiva 2
(OAB/PB - 2004) O Código Civil estabelece, com relação às obrigações divisíveis e indivisíveis que:
a) diante da pluralidade de credores, sendo indivisível a prestação, o devedor se desobrigará pagando a apenas um deles, desde que este lhe dê caução de ratificação dos outros credores.
b) havendo dois ou mais devedores, cada um será responsável pela dívida toda, mesmo que a prestação seja divisível.
c) quando se trata de obrigação divisível, o credor deverá recebê-la por partes do devedor.
d) quando indivisível, a obrigação resolvida em perdas e danos não se descaracteriza como tal.
R: a) Obs.: a titulo de correção .
AULA - 07
Caso Concreto 1
(CESCRANRIO – BNDES – 2010 – adaptada) Caio e Trício formalizaram contrato de conta-corrente com um Banco, tendo recebido talões de cheque para movimentação da conta. Trício emitiu um cheque no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) sem a devida provisão de fundos. Aduzindo existir solidariedade passiva entre os correntistas, o Banco comunicou o evento aos órgãos de proteção ao crédito, com inscrição de Caio e Trício como devedores. Inconformado, Caio postulou ao Banco a retirada do seu nome dos citados órgãos de proteção ao crédito, o que foi indeferido administrativamente. Observando o instituto da solidariedade identifique quem tem razão o Banco ou Caio? Explique sua resposta.
R: A solidariedade não se presume. A abertura de conta corrente bancária conjunta não gera solidariedade passiva, ou seja, responsabilidade comum dos correntistas. Cada qual responde sozinho pelo valor dos cheques que emitir. Além de não haver solidariedade passiva, também não se trata de dívida comum, mas exclusivamente do emitente do cheque.
Caso Concreto 2
(CESPE – Promotor – MPE-ES/2010) Carlos, Pedro e Gustavo, irmãos, maiores de idade, casados e com filhos, contrataram os serviços de uma empresa para o fornecimento das bebidas a serem servidas na festa de aniversário de seu pai. Pagaram metade do valor combinado no ato da contratação, ficando acertado que o restante seria pago após a prestação do serviço, convencionando-se a solidariedade dos devedores. Com base na situação hipotética acima apresentada, a morte de um dos irmãos terá o poder de romper a solidariedade?
R: Não, porque a solidariedade permanece com base no o art. 276, CC.
Questão Objetiva 1
(FCC – TJMS 2009) Na solidariedade ativa,
a) se um dos credores falecer deixando herdeiros, cada um destes terá direito a receber a integralidade do crédito do finado.
b) mais de um credor está obrigado à divida toda.
c) mais de um devedor pode exigir a dívida toda.
d) convertendo-se a prestação em perdas e danos não mais subsiste a solidariedade.
e) cada um dos credores tem direito a exigir do devedor o cumprimento da prestação por inteiro.
R: e)
Questão Objetiva 2
(TJ/SP - 2003) Tornando-se impossível a prestação por culpa de um dos devedores solidários
a) subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente e as perdas e danos decorrentes da impossibilidade.
b) os devedores solidários não culpados respondem somente pelo encargo de pagar o equivalente.
c) fica insubsistente a solidariedade passiva, passando o devedor que impossibilitou a prestação a responder isoladamente pelo encargo de pagar o equivalente e pelas perdas e danos decorrentes.
d) os devedores solidários não culpados respondem somente por perdas e danos decorrentes da impossibilidade.
R: b)
AULA - 08
Caso Concreto 1
Na leitura da escritura pública de cessão de créditos anexa observe os dados abaixo:
Na primeira folha, substituir as partes ocultadas (no corpo da escritura) com a seguinte redação:
[...] SAIBAM, quantos a presente virem que aos vinte e dois dias do mês de junho de dois mil e nove (22/06/2009) em Cartório, neste Distrito de Uberaba, Comarca de Curitiba, Capital do Estado do Paraná, perante mim, compareceram com outorgante(s): Princesa Fiona, brasileira, solteira, maior e capaz, princesa, portadora do RG nº 0.002-01 e inscrita no CPF/MF nº 000.000.001-01) residente e domiciliada na Rua do Castelo, nº 01, Far Far Way; neste ato representada por sua bastante procuradora Fada Madrinha, portadora do RG nº 0.003-02 e inscrita no CPF/MF nº 000.000.002-02, advogada (OAB-FFW 010), residente e domiciliada com endereço profissional à Rua Encantamento, nº 01, Floresta Encantada; conforme poderes que lhe foram conferidos através do Instrumento Público de Procuração lavrado neste Cartório, no livro 265P, às folhas 01 do livro nº 01, em data de 1º./01/2007. E, de outro lado como Outorgado Shrek do Pântano, brasileiro, solteiro, maior e capaz, ogro, portador do RG nº 0.003-01 e inscrito no CPF/MF nº 000.000.003-03 residente e domiciliado na Rua do Pântano, n. 01, Pântano Encantado. Os presentes reconhecidos como os próprios [...] *voltar a ler o documento original considerando os dados aqui constantes.
• Analise a escritura pública de cessão de direitos e assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) – ao final corrija as frases assinaladas como falsas:
(F ) É cessão de crédito que tem: Princesa Fiona como outorgante cedente (devidamente representada); Shrek como outorgado cessionário e o Estado do Paraná como cedido.
(V ) Trata-se de negócio jurídico unilateral e oneroso pelo qual Princesa Fiona transferiu à Shrek os direitos sobre R$ 10.701,60 (dez mil, setecentos e um reais e sessenta centavos) do qual aquela era credora em decorrência da condenação do Estado do Paraná em ação declaratória que tramitou junto à 3ª Vara da Fazenda Pública, Falências e Concordatas de Curitiba-PR.
(F ) Trata-se de forma de transmissão das obrigações que exige o consentimento expresso do Estado do Paraná.
(F ) Trata-se de cessão de débito nos termos do art. 299, CC, que obedeceu à forma prevista em lei para a sua validade.
R: Trata-se de cessão de crédito nos termos do art. 286, CC.
( ) Trata-se de cessão de crédito consensual e pro solvendo.
(V ) Pela cessão analisada o cessionário Shrek se sub-rogou integralmente nos direitos do credor primitivo.
(F ) Princesa Fiona, no caso de insolvência do Estado do Paraná, responderá ao cessionário pela quantia de R $ 66.370,09 (sessenta e seis mil, trezentos e setenta reais e nove centavos).
R: Princesa Fiona, no caso de insolvência do Estado do Paraná, não responderá ao cessionário por força do art.296, CC.
(F ) A transmissãoda obrigação em análise não abrangeu os acessórios do crédito.
R: A transmissão da obrigação em análise abrangem todos os acessórios do crédito.
( ) A escritura de cessão de créditos em análise é irrevogável e irretratável pela qual o cessionário pagou o
valor de R$ 10.701,60 (dez mil, setecentos e um reais e sessenta centavos).
(F ) A cessão de direitos em análise só terá eficácia com relação ao Estado do Paraná após a sua notificação que poderá ser judicial ou extrajudicial.
R: A cessão de direitos em análise não tem eficácia com relação ao Estado do Paraná, se não quando a este notificada; mas por notificado se tem o devedor que, em escrito público ou particular, se declarou ciente da cessão feita.
Questão Objetiva 1
(TJ/SC - 2003) Assinale, entre as afirmações a seguir, qual a correta, considerando-se as disposições do Código Civil/2002:
a) A validade da assunção de uma dívida, por terceiro, independe da anuência expressa do credor.
b) A assunção da dívida não exonera o devedor primitivo, ficando a sua obrigação intacta até que o assuntor cumpra a obrigação.
c) As garantias especiais, originariamente dadas pelo devedor primitivo ao credor extinguem-se a partir da assunção por terceiro da dívida garantida, não subsistindo mesmo que o devedor primitivo concorde expressamente com ela.
d) O novo devedor pode opor ao credor as exceções pessoais que cabiam ao devedor primitivo, exceções essas que se transferem ao assuntor como efeito da própria assunção da dívida.
e) Em se tratando de imóvel hipotecado aquele que o adquirir pode tomar a seu cargo o pagamento do débito garantido, validando-se a transferência do débito se o credor, notificado, não impugnar essa transferência no prazo de 30 (trinta) dias.
R: e) por força do art. 303, CC.
Questão Objetiva 2
(FCC – PGE-RR – 2006) Na transmissão das obrigações vigora a seguinte regra:
a) o cedente sempre responderá pela existência do crédito e pela solvência do devedor, nas cessões a título oneroso.
b) qualquer das partes pode assinar prazo ao credor para que consinta na assunção da dívida, interpretandose o seu silêncio como aceitação.
c) a cessão de crédito, salvo disposição em contrário, não abrange os seus acessórios, porque deve ser interpretada restritivamente.
d) o devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem como aquelas que vier a ter contra o cedente, mesmo depois de ter conhecimento da cessão.
e) é facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, com o consentimento expresso do credor, ficando exonerado o devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo da assunção, era insolvente e o credor o ignorava.
R: e)
AULA - 09
Caso Concreto 1
Cristiane deve a Suzana o equivalente a R$ 20.000,00 (vinte mil reais). Avençaram que o pagamento deva ser realizado em 24 de julho deste ano. Próximo à data de vencimento da dívida, João, pai de Cristiane, descobre a dívida da filha e sabendo que esta não terá condições de pagar, dirige-se à credora, sua amiga há anos e oferece os vinte mil reais. Suzana, embora amiga de João informa não poder receber o pagamento uma vez que ele não faz parte da relação jurídica e, por isso, não poderia lhe dar a quitação. Suzana tem razão? Justifique sua resposta.
R: Embora João não seja parte da relação jurídica em nosso ordenamento se admite adimplemento das partes por terceira pessoa. No caso, João é terceiro não interessado porque o seu patrimônio não será afetado em ocorrendo o inadimplemento da obrigação com tudo por um sentimento auto-istruistico assumiu a obrigação da filha.
Ante a recusa da credora em receber a prestação de João ele ou a devedora poderão depositar a quantia em juízo por meio da ação de consignação em pagamento para exonerar-se dos efeitos da mora.
Caso Concreto 2
(CESPE – TRT RJ – 2010) A proibição de comportamento contraditório não tem o poder de alterar o local do pagamento expressamente estabelecido no contrato. Certo ou errado? Justifique sua resposta.
R: Errado, porque ante ao art. 330 do CC, que permite a alteração do local do pagamento pela supressio (perda de um direito pela pratica reinterada) é norma de ordem publica e não pode ser contrariada por convenção das partes.
Questão Objetiva
 (Defensoria Pública/MA - 2003) Salvo disposição legal ou contratual em contrário ou diferente, ou em razão da natureza da obrigação, o pagamento efetuar-se-á:
a) em se tratando de prestações periódicas alternadamente no domicílio do devedor e do credor.
b) no domicílio do credor, ainda que reiteradamente feito em outro local, não fazendo isto presumir renúncia a disposição contratual.
c) indistintamente no domicílio do credor ou do devedor, a critério deste.
d) no domicílio do devedor, mas se reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato.
e) no domicílio do credor, podendo porém o devedor fazê-lo noutro local, desde que não haja prejuízo para aquele.
R: d) Pois ocorreu Surrectio.
AULA - 10
Caso Concreto 1
(CESPE – Juiz do Trabalho – TRF - 5ª Região/2010) A mitigação do pacta sunt servanda pelo novo Código Civil permite que o juiz imponha ao credor a dação em pagamento, conforme as circunstâncias do caso concreto.
R: Errado. Porque a dação em pagamento decorre das vontades das partes e não pode ser imposta pelo juiz.
Caso Concreto 2
Lucas e Luciano são irmãos. Lucas passa por sérios problemas financeiros. Visando ajudá-lo Luciano empresta-lhe em contrato de mútuo gratuito o equivalente a R$ 40.000,00 a serem pagos no prazo de um ano. Na data do vencimento, Lucas entrega ao irmão a quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais) e recebe quitação dívida no valor de quarenta mil reais. Lucas fica com dúvida se seu irmão errou no preenchimento do recebo e se ainda deve alguma coisa, por isso, procura-lhe para orientá-lo. Que modalidade(s) de pagamento(s) pode(m) ser identificada(s) nesta hipótese? Justifique sua resposta indicando se Lucas obteve ou não quitação da dívida.
R: Aparentemente não há equivoco no preenchimento do recibo operando-se a remissão da dívida (perdão). Há caso tenha se equivocado o credor ao preencher o recibo o negócio poderá ser anulado pelo erro, bem como se houver induzimento ao erro pelo devedor (dolo).
Questão Objetiva 1
(CESPE 2010 OAB Unificado) Assinale a opção correta de acordo com o Código Civil brasileiro.
a) A sub-rogação objetiva ou real ocorre pela substituição de uma das partes, sem a extinção do vínculo obrigacional.
b) Caso o sub-rogado não consiga receber a importância devida, ele poderá cobrá-la do credor original.
c) Aplica-se à dação em pagamento o regime jurídico dos vícios redibitórios.
d) Opera-se novação quando o devedor oferece nova garantia ao credor.
R: c)
Questão Objetiva 2
(FUMARC – BDMG – 2011) A consignação em pagamento tem lugar se:
I. o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma;
II. o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos;
III. o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil;
IV. ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento;
V. pender litígio sobre o objeto do pagamento;
Baseando-se nas assertivas acima, é CORRETO afirmar:
a) As assertivas I, III, IV e V estão corretas e a assertiva II está errada.
b) As assertivas III, IV e V estão corretas e as assertivas I e II estão erradas.
c) Apenas a assertiva I está incorreta.
d) Todas as assertivas estão corretas.
R: d) art. 335, CC.
AULA - 11
Caso Concreto 1
(CESPE – 2012 – STJ – Analista Judiciário - adaptada) Para o STJ, a novação, modalidade de extinção de obrigação, não impede a revisão dos negócios jurídicos antecedentes, em face da relativização do princípio do pacta sunt servanda no direito brasileiro. Certou ou errado? Justifique sua resposta.
R: Certo. PROCESSO CIVIL. DIREITO DAS OBRIGAÇÕES. NOVAÇÃO. POSSIBILIDADE DE ANÁLISE DONEGÓCIO JURÍDICO ANTECEDENTE. MITIGAÇÃO DO PRINCÍPIO PACTA SUNT SERVANDA. SÚMULA 286 DO STJ. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC CONFIGURADA. RETORNO DOS AUTOS AO TRIBUNAL DE ORIGEM.(...).
2. A novação, conquanto modalidade de extinção de obrigação em virtude da constituição de nova obrigação substitutiva da originária, não tem o condão de impedir a revisão dos negócios jurídicos antecedentes, máxime diante da relativização do princípio do pacta sunt servanda, engendrada pela nova concepção do Direito Civil, que impõe o diálogo entre a autonomia privada, a boa-fé e a função social do contrato. Inteligência da Súmula 286 do STJ.
3. Recurso especial provido para determinar o retorno dos autos ao Tribunal de origem. REsp 866343/MT, 14/06/2011
Para informação:
Súmula 286: A renegociação de contrato bancário ou a confissão da dívida não impede a possibilidade de discussão sobre eventuais ilegalidades dos contratos anteriores.
Caso Concreto 2
(CESPE – Analista judiciário – TRF 1ª Região/2008) José entabulou com Paulo dois negócios distintos, em razão dos quais se obrigou a pagar a este as quantias de R$ 1.000,00 e de R$ 500,00, sendo a primeira dívida onerada pela fixação de juros moratórios, e a segunda, apenas pelo estabelecimento de multa. Vencidas as dívidas, José, que só dispunha de R$ 600,00, propôs pagar parte do capital da primeira dívida, já que esta era a mais onerosa. Encontrou, no entanto, resistência de Paulo. Com base na situação hipotética acima descrita, mesmo que Paulo tivesse aceito o pagamento parcial do capital da dívida mais onerosa, tal transação seria nula por ir de encontro à disposição legal que determina a obrigatoriedade da quitação dos juros em primeiro lugar. Certo ou errado? Justifique sua resposta.
R: Errado. De acordo com o art. 354 CC, havendo capital, salvo estipulação em contrário, ou se o credor passar a quitação por conta do capital. Assim, é possível se quitar 1º o principal.
Questão Objetiva 1
(MP-GO 2012 - adaptada) Analise os itens abaixo, assinalando em seguida a alternativa correta.
I – O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que menos valiosa.
II – A novação por substituição do devedor (expromissão) somente pode ser efetuada com o seu consentimento.
III – As dívidas alimentares podem ser objeto de transação, extinguindo-se a execução de alimentos.
IV – A remissão concedida a um do codevedores extingue a dívida na parte a ele correspondente.
a) As assertivas II e IV estão corretas.
b) As assertivas I, II e III estão corretas.
c) As assertivas I, III e IV estão corretas.
d) As assertivas III e IV estão corretas.
R: c)
Questão Objetiva 2
(MPT-2012) À luz do Código Civil, assinale a assertiva INCORRETA:
a) A compensação é um modo de extinção da obrigação.
b) O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto não lhe seja dada.
c) A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de coisas fungíveis; no entanto, em qualquer caso, as coisas fungíveis objeto das duas prestações não se compensarão, quando se verificar que diferem na qualidade.
d) Salvo nos casos taxativamente previstos, a diferença de causa nas dívidas não impede a compensação.
R: c) Arts. 369 e 370, CC.
AULA - 12
Caso Concreto 1
(XXIV Concurso da Magistratura/RJ) O contrato de venda de um jet ski, com cláusula de improrrogabilidade, tem como objeto a entrega do mesmo ao comprador para um certo dia, sob pena de rescisão contratual. O vendedor, alegando que não pode fazê-lo naquela data, insiste que seja aceito na semana seguinte, uma vez que a competição local de Jet Ski vai ser realizada na terceira semana seguinte. Trata-se de mora ou inadimplemento absoluto? Por quê? Justifique sucintamente, apontando o dispositivo legal ou princípio jurídico pertinente.
R: Trata-se de mora.
Caso Concreto 2
(OAB-SP 2a. fase – Concurso 130) Por força de um contrato escrito, Caio, fazendeiro no Mato Grosso do Sul, deveria restituir o cavalo de José (cujo sítio encontra-se no interior de São Paulo) no dia 02 do mês de julho. Até o mês de agosto, Caio ainda não o havia restituído por pura desídia, quando uma forte chuva causou a morte do cavalo, o que foi inevitável devido à altura atingida pela água, bem como à sua força. Analise o caso a partir dos seguintes tópicos:
a) Há no caso mora ou inadimplemento?
R: No caso em questão trata-se de inadimplemento absoluto, porque a prestação não pode ser cumprida.
b) Pode Caio ser responsabilizado pela morte do cavalo, ou poderia alegar, com sucesso, alguma causa excludente de responsabilidade?
R: Caio pode sim ser responsabilizado pela morte do cavalo, pois se tivesse entregado o cavalo na data acordada teria evitado o acontecido.
Questão Objetiva
(CESPE – TRF 5a. Região 2011) A respeito do adimplemento, do inadimplemento e da extinção das obrigações, assinale a opção correta.
a) Havendo dois débitos da mesma natureza, líquidos e vencidos, o devedor pode imputar pagamento parcial de um deles, independentemente de convenção.
b) A mitigação do pacta sunt servanda pelo novo Código Civil permite que o juiz imponha ao credor a dação em pagamento, conforme as circunstâncias do caso concreto.
c) Podendo o terceiro não interessado pagar débito em nome do devedor, pode ele também compensar o débito alheio com aquilo que o credor lhe dever.
d) Havendo recusa do credor em receber o pagamento, o depósito da coisa devida é suficiente para elidir a mora.
e) O usufrutuário cujo direito real tenha sido registrado após a hipoteca do imóvel pode remir a hipoteca subrogando-se no direito do credor.
R: c) Desde que as prestações seja fungível.
AULA - 13
Caso Concreto 1
(CESPE – Petrobrás – 2007) O credor, ao emitir recibo, dando plena, geral e irrevogável quitação do valor devido, renuncia ao direito de receber os encargos decorrentes da mora. Assim, comprovado o pagamento, por meio do recibo de quitação referente ao capital, sem qualquer ressalva quanto aos juros, presume-se extinto o débito e exonera-se o devedor da obrigação. Certo ou errado? Justifique sua resposta.
R: Certo, com base no art. 323, CC.
Questão Objetiva 1
(FCC – TCE-RO -2010) As perdas e danos:
a) nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão pagas atualizadas monetariamente, com juros, custas e honorários advocatícios, prejudicada a pena convencional.
b) mesmo que resultantes de dolo do devedor, só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito direto e imediato da inexecução.
c) dizem respeito apenas aos prejuízos materiais e morais, causados por ato doloso do ofensor.
d) abrangem os lucros cessantes, que se caracterizam pelo que o credor efetivamente perdeu, diminuindo seu patrimônio.
e) abrangem, na inexecução dolosa, inclusive os prejuízos eventuais, remotos ou potenciais.
R: b) Obs.: embora a alternativa “b” seja copia literal do art. 403, CC a alternativa “c” também se mostra correta tendo em vista da moderna discussão da existência de dano moral contratual que é aquele que ultrapassa a esfera patrimonial dos prejuízos para atingir os direitos da personalidade (vida, honra, imagem, etc.). Exemplo: O inadimplemento contratual de uma cirurgia que deixa o paciente com sequelas.
Questão Objetiva 2
(UFPR 2011 Itaipu Binacional) Considere as seguintes afirmativas:
1. A obrigação de dar coisa certa confere ao credor simples direito pessoal, e não real, havendo, contudo, no âmbito do direito, medidas destinadas a persuadir o devedor a cumprir a obrigação.
2. A legislação prevê uma série de limites específicos para a cláusula penal moratória. No entanto, como a cláusula penal é técnica de previsão indenizatória, o credor deve antever a possibilidade de seu prejuízo, em caso de inadimplemento, vir a ser maior que aquele estabelecido em lei. Nesses casos, o credor pode convencionar a possibilidade de indenização suplementar.
3. Para que se pretenda indenização suplementar aos juros moratórios, é necessário, além dos prejuízos excedentes, que não se exerça a cláusula penal.4. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da devida; se o fizer, estaremos diante da transação.
5. Das obrigações solidárias emerge o direito de regresso, o qual se confunde com a sub-rogação, eis que também no direito de regresso há o direito de reembolso do valor pago.
6. De acordo com a legislação brasileira, considera-se mora apenas o pagamento extemporâneo por parte do devedor ou a recusa injustificada do credor de receber o pagamento no prazo devido, caracterizando-se como inadimplemento o descumprimento de outras condições obrigacionais. Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 2, 5 e 6 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1, 2, 4 e 5 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3, 4, 5 e 6 são verdadeiras.
R: d)
AULA - 14
Caso Concreto 1
(CESPE - Juiz - TJPB/2010) Estipulada cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, o credor poderá exigir cumulativamente do devedor a pena convencional e o adimplemento da obrigação. Certo ou errado? Justifique sua resposta.
R: Errado. A cláusula penal é uma espécie de multa contratual, também chamada de pena convencional, no caso, para o inadimplemento total da obrigação. Se já foi paga a cláusula penal, não há que se exigir o adimplemento da obrigação. Só se pode exigir a cumulativamente a cláusula penal e o adimplemento da obrigação no caso de mora (art. 410 do CC).
Caso Concreto 2
João, ao contratar com José a compra e venda de um imóvel (no valor de R$ 100.000,00) localizado na Rua Enzo Ferrari, n° 27, nessa Capital, entrega-lhe no ato da escritura o sinal equivalente a R$ 25.000,00, sendo o restante do pagamento ajustado em três vezes iguais de R$ 25.000,00 para 30, 60 e 90 dias. Identifique a natureza jurídica do sinal dado por João, explicando o que aconteceria com esse contrato se José desistisse da venda após a realização da escrituração.
R: A natureza jurídica é acessória. As arras tem como sua principal função é confirmar o contrato, que se torna obrigatório após a sua entrega. Prova o acordo de vontades, não mais sendo lícito a qualquer dos contratantes rescindi-lo unilateralmente. Quem o fizer, responderá pelo valor equilavente em dobro mais perdas e danos, nos termos dos arts. 418 e 419 do Código Civil.
Questão Objetiva
(TRT SP – 2011) Assinale a alternativa correta:
a) A cláusula penal poderá ter qualquer valor, a critério e com a expressa concordância das partes.
b) A invalidade da obrigação principal implica a das acessórias, a destas induz a da obrigação principal.
c) O credor para exigir a pena convencional deverá alegar prejuízo.
d) A penalidade não poderá ser reduzida equitativamente pelo juiz se a obrigação principal tiver sido cumprida em parte.
e) Nenhuma das alternativas anteriores é correta.
R: e)
AULA - 15
Caso Concreto 1
(Questão 40 25º Exame OAB-RJ - Adaptada) Desesperado com o sumiço de Kelly, sua cachorrinha de estimação, Felipe, além de espalhar diversos cartazes pelas ruas de sua cidade, fez anunciar nos veículos de grande circulação da imprensa falada e escrita uma promessa de recompensa para quem a encontrasse no prazo máximo de dez dias. No terceiro dia subsequente à vigência de sua promessa, Felipe retirou a oferta inicialmente feita, publicando a revogação com igual frequência e através dos mesmos meios de comunicação. Contudo, no décimo e último dia, Kelly foi encontrada por Guilherme, que a levou às mãos de seu dono. Com base nesta breve narrativa fática, esclareça: Guilherme terá direito à recompensa? Explique sua resposta.
R: Sim Guilherme tem direito a recompensa, porque Filipe assinou a promessa de recompensa com prazo para a execução da tarefa, renunciando o arbítrio de retirar (art. 856, CC).
Questão Objetiva 1
(CESPE – MP-RN 2009) Acerca de negócios jurídicos, direitos das obrigações e separação judicial, assinale a opção incorreta.
a) Existem direitos patrimoniais que podem ser adquiridos independentemente de ato do adquirente.
b) A promessa de recompensa sujeita ao implemento de condição suspensiva constitui exemplo de direito futuro não deferido.
c) Na cessão de crédito, o devedor pode opor contra o cessionário todas defesas pessoais que detinha contra o cedente à época da cessão.
d) De acordo com o regime de participação final nos aquestos, à época da dissolução da sociedade conjugal, cabe a cada cônjuge o direito à metade dos bens adquiridos pelo casal, a título oneroso, na constância do casamento.
e) A obrigação do alienante quanto aos vícios redibitórios da coisa qualifica-se como obrigação de meio.
R: a) e e)
Questão Objetiva 2
(FCC TRT 24. Região – 2011) A respeito do enriquecimento sem causa, considere:
I. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, pelo valor da data em que ocorreu o enriquecimento.
II. Se o enriquecimento tiver por objeto coisa determinada, quem a recebeu é obrigado a restituí-la, e, se a coisa não mais subsistir, a restituição se fará pelo valor do bem da época em que ocorreu o enriquecimento.
III. A restituição do indevidamente auferido será devida quando a causa que justificou o enriquecimento deixou de existir.
Está correto o que consta APENAS em:
a) II e III.
b) I e II.
c) I e III.
d) III.
e) II.
R: d) III
AULA - 16
O aluno deve trazer as questões resolvidas para a aula da semana 16, corrigindo fundamentadamente as alternativas que considerar erradas, bem como, anotando suas dúvidas que deverão ser esclarecidas pelo professor.
(OAB 2010.2) Assinale a alternativa que contemple exclusivamente obrigação ‘propter rem’:
a) A obrigação de indenizar decorrente da aluvião e aquela decorrente da avulsão.
b) A hipoteca e o dever de pagar as cotas condominiais.
c) O dever que tem o servidor da posse de exercer o desforço possessório e o dever de pagar as cotas condominiais.
d) A obrigação que tem o proprietário de um terreno de indenizar o terceiro que, de boa-fé, erigiu benfeitorias sobre o mesmo.
R: c)
(MP-RS 2002) A concepção da relação obrigacional como processo pode ser associada com:
O contato social.II.
 Os comportamentos sociais típicos.
III. A visão orgânica e total da obrigação.
IV. A existência de deveres secundários, anexos ou instrumentais, resultantes da incidência do princípio da boa-fé objetiva.
V. A existência de deveres de conduta, mesmo depois de cumprido o dever principal.
Assinale a alternativa correta:
a) Somente as assertivas I, III, IV e V estão corretas.
b) Somente as assertivas II, III, IV e V estão corretas.
c) Somente as assertivas I, II, III e IV estão corretas.
d) Somente as assertivas II, IV e V estão corretas.
e) Todas as assertivas estão corretas.
R: d)
(OAB 2008.2 adaptada) Juliana, proprietária de um canil, vendeu à Luiza, à vista, com a exigência de pagamento antecipado, uma cadela da raça labrador, com dois anos de idade e com pedigree, a qual deveria ser entregue no prazo de seis meses. Durante o período que antecedeu à entrega, o animal vendido, sem que Juliana percebesse, ficou prenhe de outro labrador, também com pedigree, e deu à luz os filhotes.
Considerando a situação hipotética acima e as disposições do Código Civil vigente, assinale a opção correta:
a) Por previsão legal, Luiza terá de entregar metade dos filhotes a Juliana, sob pena de enriquecimento sem causa.
b) Por já ter sido pago o preço, Luiza já era proprietária do labrador e, por isso, terá direito aos filhotes.
c) Os filhotes serão considerados frutos pelos quais Juliana não pode exigir aumento do preço uma vez que Juliana já havia feito o pagamento.
d) Os filhotes serão considerados frutos, pelos quais Juliana poderá exigir aumento do preço e caso Luiza não aceite pagá-lo Juliana poderá resolver a obrigação.
R: d)
(TJRS 2000 adaptada) Considere as assertivas abaixo:
I - Tendo A emprestado a B quinze sacos de semente de soja, sobreveio imprevista inundaçãoque destruiu o produto que estava no depósito de B. Mesmo assim, B está obrigado a satisfazer sua dívida.
II - Na obrigação de dar coisa certa, o devedor só poderá ser obrigado a entregar outra se for de menor valor.
III - O devedor de obrigação de dar coisa incerta sempre pode resolver a obrigação se, antes da concentração, todos os objetos se perderem em virtude de caso fortuito ou força maior.
Quais são corretas?
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas III
d) Apenas II e III
e) I, II e III
R: c)
(TJSC 2006) Relativamente às obrigações de fazer e às obrigações alternativas, aponte a alternativa incorreta:
a) A execução do fato por um terceiro não exclui o direito do credor de obter a indenização cabível.
b) O devedor responderá por perdas e danos ainda que a prestação se torne impossível sem sua culpa.
c) Se todas as obrigações alternativas se tornarem inexeqüíveis sem culpa do devedor, a obrigação extinguir-se-á.
d) Sendo fungível a obrigação de fazer, o credor poderá mandar executá-la à custa do devedor, nas hipóteses de recusa ou mora deste.
e) Tratando-se de obrigação alternativa, a escolha caberá ao juiz, se o terceiro a quem o título deferir a opção, eximir-se de exercê-la e não houver acordo entre as partes.
R: b)
(Magistratura TJMS 1999) Sendo vários os devedores, na obrigação indivisível, sendo um só eles demandado pelo total da dívida, na ação de regresso deste contra os demais, pode um desses devedores opor eventual novação por ele feita com o credor, no caso de manter os termos iniciais da obrigação?
a. Sim. Nas obrigações indivisíveis, no plano das relações internas, cada devedor responde pela sua cota parte, que, na falta de estipulação, pressupõe-se serem iguais.
b. Não. Nas obrigações indivisíveis não se admite, na fase da ação de regresso, a objeção de direito pessoal em relação ao credor originário.
c. Sim. Se houver estipulação contratual expressa, permitindo a exceção pessoal.
d. Não. Nas obrigações indivisíveis, no plano das relações internas, cada devedor responde pela integralidade da dívida e, por isso, não pode opor direito pessoal seu em relação ao credor comum.
R: b)
(OAB-MS 2000) Quanto às OBRIGAÇÕES é falso afirmar que:
a) Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á, tal qual se ache, o credor, sem direito a indenização;
b) A coisa incerta será indicada, sempre, pelo gênero, quantidade e qualidade;
c) Na obrigação de fazer, o credor não é obrigado a aceitar de terceiro a prestação, quando for convencionado que o devedor o faça pessoalmente;
d) Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda.
R: b)
(OAB MG 2001) Sobre as obrigações solidárias é CORRETO afirmar:
a) A solidariedade pode ser presumida em se tratando de obrigação derivada de ato ilícito.
b) Havendo a morte de um dos devedores solidários, cada um de seus herdeiros está obrigado a pagar a cota que corresponder ao seu quinhão hereditário, a menos que seja indivisível a obrigação.
c) O conteúdo da obrigação solidária deve ser exatamente o mesmo para todos os devedores.
d) O pagamento feito pelo devedor a um dos credores solidários não extingue inteiramente a dívida, pois aqueles que não receberam o seu crédito poderão demandar o devedor comum para receber a sua quota parte, segundo o princípio de que "quem paga mal, paga duas vezes".
R: b)
(OAB 2010.2) Com relação ao regime da solidariedade passiva, é correto afirmar:
a) Cada herdeiro pode ser demandado pela dívida toda do devedor solidário falecido.
b) Com a perda do objeto por culpa de um dos devedores solidários, a solidariedade subsiste no pagamento do equivalente, mas pelas perdas e danos somente poderá ser demandado o culpado.
c) Se houver atraso injustificado no cumprimento da obrigação por culpa de um dos devedores solidários, a solidariedade subsiste no pagamento do valor principal, mas pelos juros da mora somente poderá ser demandado o culpado.
d) As exceções podem ser aproveitadas por qualquer dos devedores solidários, ainda que sejam pessoais apenas a um deles.
R: b)
(OAB 2008.1) Acerca do direito das obrigações, assinale a opção correta:
a) Se, em uma obrigação solidária passiva, um dos devedores, sem a anuência dos demais, renegociar a dívida, assumindo a majoração dos juros pactuados, a obrigação adicional é devida por todos os coobrigados em face da aplicação da teoria da representação, ou seja, da existência de mandato recíproco entre os devedores solidários.
b) A cessão de crédito afasta a compensação, pois acarreta a modificação subjetiva da relação obrigacional, mediante a alteração do credor. Assim, o devedor que, notificado da cessão que o credor faz dos seus direitos a terceiros, nada opõe à cessão não pode alegar direito à compensação.
c) A cessão de crédito consiste em negócio jurídico por meio do qual o credor transmite o seu crédito a um terceiro, com modificação objetiva da obrigação, e para cuja validade é necessário o consentimento prévio do devedor.
d) Nas obrigações alternativas, as partes convencionam duas ou mais prestações cumulativamente exigíveis, cujo adimplemento requer o cumprimento de apenas uma delas, ou seja, concentra-se em uma única para pagamento por meio de escolha, seja do credor seja do devedor.
R: d)
(TJMG/2003) A transmissibilidade das obrigações pode se dar por vontade das partes. “A cessão de crédito enfoca a substituição, por ato entre vivos, da figura do credor” (Silvio de Salvo Venosa). Sobre esta cessão é incorreto afirmar que:
a) Pode ocorrer a título oneroso ou gratuito.
b) O crédito é transferido intacto, tal como contraído.
c) Os créditos inalienáveis por natureza, por força de lei ou por convenção entre o credor e devedor não podem ser objeto de cessão.
d) O cedente garante ao cessionário a existência do crédito, nas cessões onerosas.
e) O cessionário não pode tomar medidas protetivas de seu crédito, antes de notificar o devedor.
R: e)
(TJMS 2000) Análise as assertivas abaixo.
I - O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provando-se depois que não era credor.
II - O pagamento que importar em transmissão da propriedade de coisa fungível, não se poderá mais reclamar do credor, que, de boa-fé, a recebeu, e consumiu, salvo se o solvente não tivesse o direito de alheála.
III - A entrega do título ao devedor firma a presunção do pagamento, salvo se o credor provar, dentro de sessenta dias, o não pagamento, permitindo-se essa prova até mesmo quando essa quitação se der por escritura pública.
IV - O pagamento em dinheiro, sem determinação da espécie, far-se-á em moeda corrente no lugar do cumprimento da obrigação, sendo lícito às partes estipular que se efetue em certa e determinada espécie de moeda, nacional ou estrangeira.
Assinale a alternativa correta.
a) Todas as assertivas são falsas.
b) Somente as assertivas I e IV são verdadeiras.
c) Somente as assertivas III e IV são falsas.
d) Somente a assertiva I é verdadeira.
R: c)
(TRT 1ª. Região 2002) Dentre as proposições abaixo, sobre o pagamento com sub-rogação, marque a assertiva incorreta:
a) A sub-rogação transfere ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios e garantias do primitivo, em relação à dívida, contra o devedor principal, extinguindo-se a obrigação em relação aos fiadores.
b) A sub-rogação opera-se de pleno direito, em favor do credor que paga a dívida do devedor comum ao credor, a quem competia direito de preferência.
c) A sub-rogação opera-se de pleno direito, em favor do adquirente do imóvel hipotecado que paga ao credor hipotecário.
d) A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor do terceiro interessado que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.
e) A sub-rogação convencional opera-se, em favor do terceiro que paga, quando o credor recebe e expressamente lhe transfere todos os seus direitos ou quando terceira pessoa empresta ao devedor a quantia precisa para solver a dívida, sob condição expressa de ficaro mutuante sub-rogado nos direitos do credor satisfeito.
R: a)
(TRT 4ª. Região – XII Concurso) Assinalar a alternativa correta. Caio e Tício ajustaram contrato de mútuo, no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), no qual ficou consignado que Tício deveria pagar a quantia num prazo máximo de 60 (sessenta) dias. Ajustaram uma cláusula penal moratória de 2% e, ainda, uma cláusula penal compensatória correspondente a 10% do contrato. Na data do adimplemento, Tício afirma para Caio nada querer pagar. Um dia após, em novo encontro, Tício oferece, para extinção total do débito, uma quantia de R$ 70.000,00 (setenta mil reais) e mais uma máquina fotográfica digital, no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Considere que Caio concorde, receba os bens e declare que Tício nada mais lhe deve.
a) A obrigação extinguiu-se pelo pagamento direto apenas.
b) A obrigação extinguiu-se pelo pagamento direto e pela dação em pagamento, apenas.
c) A obrigação extinguiu-se por pagamento direto, pela dação em pagamento e por transação.
d) Todas as alternativas anteriores estão incorretas.
R: b)
(TJMS 2001) Assinale a alternativa correta: A, B e C devem solidariamente a D R$ 90.000,00. Este deve a C
R$ 50.000,00. Nesta hipótese, cobrado por D, quanto ao total da dívida, A é obrigado a pagar:
a) R$ 90.000,00.
b) apenas R$ 60.000,00.
c) apenas R$ 40.000,00.
d) apenas R$ 30.000,00.
R: a)
(TRF 4ª. Região – XII Concurso) Assinalar a alternativa correta. Num contrato de comodato, ficou ajustado que Caio deveria devolver o automóvel de Tício num prazo máximo de 30 (trinta) dias. Nenhuma cláusula especial foi ajustada pelas partes contratantes. Caio, já na posse do bem, pensou em celebrar contrato de seguro para a proteção do bem de Tício, sendo certo que não o fez em virtude da seguradora lhe ter pedido um valor muito alto a título de prêmio. Até por isto, Caio tratou de manter o veículo, como se seu fosse, zelando e cuidando da conservação desse. Dias após, para azar de Caio e sem que tivesse dado causa, foi assaltado em uma sinaleira, ocasião em que lhe roubaram o veículo de Tício. Como azar não vem sozinho, em menos de 48 horas, ficou sabendo, pela autoridade policial, que o veículo, em decorrência de acidente de trânsito, fora totalmente destruído. Diante do ocorrido, pode-se afirmar que:
a) Caio nada deve para Tício.
b) Caio deve para Tício uma quantia equivalente ao valor do veículo, apenas.
c) Caio deve para Tício uma quantia equivalente ao valor do veículo e mais perdas e danos.
d) Todas as alternativas anteriores estão incorretas.
R: a)
(TJMT 2004) No que se refere a obrigações, assinale a opção correta:
a) Na assunção de dívida, ocorre a substituição do sujeito passivo da relação de crédito, extinguindo-se o vínculo obrigacional, os acessórios e as garantias, exceto as garantias de crédito prestadas por terceiro.
b) Pode o juiz reduzir o valor da cláusula penal na hipótese de cumprimento parcial da obrigação pactuada ou quando verifica que o montante da penalidade, apesar de não ultrapassar o valor da obrigação principal, mostra-se manifestamente excessivo em comparação com a natureza e a finalidade do negócio.
c) O pagamento de uma obrigação por um terceiro que não tenha interesse na relação original entre credor e devedor, sem o consentimento do devedor ou com a sua oposição, não obriga este a ressarcir o terceiro que voluntariamente quitou o seu débito.
d) A cláusula de arrependimento presume acordo final das partes e assegurará o adimplemento da obrigação, impondo multa penitencial pelo não-cumprimento da obrigação assumida.
R: c)
Questão (0,5 ponto)
1) Se ocorrer confusão patrimonial decorrente de casamento entre credor e devedor, em regra opera-se a extinção da obrigação pela confunsão. No caso de divorcio é possível que a obrigação extinta resurja?
R: A confusão é uma forma de extinção, permanente ou não, do vínculo obrigacional. Como assevera Carlos Roberto Gonçalves (2007, p.338) a obrigação pressupõe a existência de dois sujeitos: o ativo e o passivo. Se essas duas qualidades se confundem, por alguma circunstância, extingue-se a obrigação, temporariamente ou não.
A obrigação se restabelece depois de cessada a confusão (art.384 C.C.) ou o motivo que a originou, bem como cessa o impedimento e/ou suspensão e o prazo prescricional volta a correr, permitindo ao titular do direito exigir seu cumprimento enquanto não fluir totalmente esse prazo. Diz o referido artigo 384 do C.C: “Cessando a confusão, para logo se restabelece, com todos os seus acessórios, a obrigação anterior.”

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