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RESUMÃO FUNDAMENTOS DE DIREITOS EMPRESARIAL

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Aula 1 - Fundamentos de Direito Empresarial
O termo Direito provém da palavra latina directum, que significa reto. O Direito tem sua definição nominal etimológica como sendo a qualidade daquilo que é regra. O Direito pode ser definido como aquilo que é mais adequado para o indivíduo que, vivendo em sociedade, tal direito deve compreender fundamentalmente o interesse da coletividade. É um conjunto de normas e princípios jurídicos que regem a vida em sociedade.
	ÉTICA
	MORAL
	Parte de uma série de práticas morais e busca determinar a essência da moral, sua origem, as condições objetivas e subjetivas do ato moral, as fontes de justificação desses juízos e o princípio que rege a mudança e a sucessão de diferentes sistemas morais.
	A moral não é estática. É um fato histórico mutável e dinâmico que acompanha as mudanças políticas, econômicas e sociais e onde a existência de princípios absolutos se torna impossível.
O Direito nasce para harmonizar não só os conflitos sociais e políticos do homem, mas também para compor, juntamente com a moral, o seu comportamento ético perante seus pares.
DIREITO EMPRESARIAL
O Direito nasce para harmonizar não só os conflitos sociais e políticos do homem, mas também para compor, juntamente com a moral, o seu comportamento ético perante seus pares.
O Direito Empresarial desdobra-se num dos ramos do Direito Privado e se estrutura por meio de um conjunto de normas, cujo objetivo é harmonia nas relações empresariais.
A aplicação da Teoria da Empresa foi inserida no sistema jurídico brasileiro com o advento do Código Civil de 2002.
Longe de parecer somente uma mudança de vocábulo, a Teoria da Empresa consagra o que há muito tempo os tribunais já aplicavam: a relevância da atividade economicamente organizada.
Direito Objetivo e Direito Subjetivo
	DIREITO OBJETIVO
	DIREITO SUBJETIVO
	é o conjunto de normas que o estado mantém em vigor. Constitui uma entidade objetiva frente aos sujeitos de direitos, que se regem segundo ele.
EX.: as normas que compõem o Código Civil Brasileiro.
	São as normas que o indivíduo deverá invocar para defender seus interesses segundo e como determina a Lei. 
Ex.: as normas que conduzem os processos a exemplo do Código de Processo Civil.
 "O direito subjetivo constitui uma prerrogativa conferida e disciplinada pelo direito objetivo.”
	DIREITO PÚBLICO
	DIREITO PRIVADO
	Retrata a organização do Estado, regida por normas de ordem pública.
EX. obrigação de pagar determinado tributo é considerada norma de ordem pública.
Direito Público pode ser dividido da seguinte forma: Direito Constitucional, Administrativo, Econômico, Financeiro, Tributário, Da Seguridade Social e Processual (Trabalhista, Civil, Penal).
	 é o que diz respeito aos interesses dos cidadãos no relacionamento recíproco e às normas contratuais utilizadas entre particulares, manifestando a vontade das partes e vigorando como lei entre os contratantes.
EX. normas contratuais oriundas da manifestação da vontade dos interessados.
Aula 02 – Teoria da Empresa e Conceito de Empresário
	Obrigações dos empresários – três exigências
	ESCRITURAÇÃO
	Levantamento das Demonstrações Contábeis
	Inscrição na Junta Comercial (empresário regular) – Art. 967 do CCB
Finalidade: existência regular.
Falta: ausência de CNPJ; inscrição estadual; inscrição municipal; requerer falência
	Finalidade: gerencial, documental e fiscalizatória Principal Livro – Diário (Art. 1180 do CC). Retrata o dia a dia das operações da empresa. Uso de provas periciais contábeis, processos de falência, recuperação de empresa, prestação de contas e dissolução de sociedade.
Falta: crime falimentar.
	a) Balanço patrimonial
Finalidade: é a demonstração contábil que evidencia a situação patrimonial da empresa em determinada data.
Falta: presunção de veracidade e tipificação de crime falimentar. 
b) Demonstração do Resultado do Exercício 
Finalidade: destina-se a evidenciar a formação do resultado líquido em um exercício. 
Falta: não aprovação das contas ou rejeição pelos sócios; dificuldade na obtenção de crédito; vedação de participação de licitação pública. 
Segundo a Teoria da Empresa, é considerado empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. O empresário pode ser pessoa natural ou jurídica.
Os requisitos para a atividade empresarial:
	PROFISSINALISMO
	EXERCICIO DA ATIVIDADE
	ECONOMIA
	PRODUÇÃO
	ORGANIZAÇÃO
	- O empresário deve exercer sua atividade de forma habitual e não esporádica.
	O empresário exerce uma atividade, que é a própria empresa.
	A busca do lucro na exploração da empresa.
	A fabricação de mercadorias ou a prestação de serviços.
	: Segundo Fábio Ulhoa Coelho, os fatores presentes na empresa são: o capital, a mão-de-obra, os insumos e a tecnologia.
Circulação- A intermediação de mercadoria ou de serviços.
Empresário individual- A pessoa natural que opta em abrir o seu próprio negócio individualmente, sem a constituição de sociedade com amigos ou conhecidos.
Atividade economicamente organizada- É realizada sob o comando do seu dono, agregando valores de produção para a realização da atividade final.
EX. A pintura de uma casa realizada por um pintor de residências, certamente ficará inacabada se o profissional vier a adoecer. Isso porque o trabalho do autônomo necessita exclusivamente dele para que a obra seja concluída.
 Algumas atividades permaneceram excluídas da nova conceituação de Empresário.
“Art. 966 do Código Civil (...) Parágrafo único.
Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.”
Você sabe como é regulado o exercício da atividade empresarial?]
Os pressupostos para regular o exercício da atividade empresarial estão estabelecidos no Artigo 972 do CC( código civil).
 Pessoas impedida de exercer atividade empresarial: Profissional liberal, autônomos ou que exerçam atividade informal, O artista plástico.
Um menor de idade pode ser um empresário?
Em princípio, por não ter adquirido a capacidade civil plena, o menor não poderá 
exercer regularmente a atividade de empresário individual, exceto duas exceções.
Menor emancipado;( o menor com 16 anos completos pode 
Adquirir a capacidade civil plena nas hipóteses previstas 
na Lei Civil.) a lei civil exige que elas tenham no mínimo 16 anos completos.
Maiores de 18 anos, no gozo de seus direitos civis; b) maiores de 16 e menores de 18 anos, desde que emancipados.
A empresa como objeto de herança para o menor.
Temos o instituto da sucessão. Neste último caso, o menor herda a empresa do pai falecido.
O Código Civil no seu artigo 974 CC estabelece que o juiz poderá autorizar a continuidade da empresa nomeando neste caso um representante legal para o exercício da atividade do dia-a-dia da empresa. Por isso até que o mesmo venha adquirir tal condição, a atividade será exercida pelo representante legal estabelecido pelo Estado.
Existe algum impedimento nas sociedades entre marido e mulher?
Há um impedimento chamado relativo. Pela Lei  Civil,  no seu artigo 977CC, ele determina que marido e mulher podem contratar sociedade entre si, desde que o regime de casamento não seja o da comunhão total ou da separação de bens obrigatória.
	Comunhão total
	Separação de bens obrigatória
	
	
Tipos de sociedade formados e regidos pela lei civil:
SOCIEDADE ENTRE CONJUGES SOB O REGIME DE COMUNHÃO PACIAL DE BENS.
Pode-se afirmar que o regime de comunhão parcial de bens (comunicação entre os cônjuges de bens adquiridos na constância do casamento) não impede a sociedade entre marido e mulher.
SOCIEDADE ENTRE PESSOAS COM UNIÃO ESTÁVEL
Aqueles que não são casados, mas convivem numa união estável são equiparados nos direitos decorrentes da convivência ao regime de comunhão parcial. Paraeles, também não há que se falar em impedimento estabelecido pela Lei Civil.
SOCIEDADE ENTRE HOMOAFETIVOS
Da mesma forma não há que se falar em impedimento, uma vez que a lei faz referência aos casais sob o regime de comunhão total ou separação obrigatória de bens, mas fundado nos dois casos na diversidade de sexos (homem e mulher), pois os agentes que integram a sociedade são classificados como sócios daquele empreendimento.
O CASAMENTO ENTRE SÓCIOS
Já que O impedimento legal estabelecido no artigo 977CC não se estende para aqueles que já constituíram a sociedade e são designados sócios. 
O Artigo 973 do Código Civil determina que aquele que exercer atividade empresarial violando o impedimento legal para tal, responderá pelas obrigações contraídas.
Para cumprir as suas obrigações, o empresário deve registrar-se na junta Comercial (É o órgão oficial encarregado da execução e administração dos serviços de registo), manter escrituração regular de seus negócios e levantar demonstrações contábeis periódicas.
ESCRITURAÇÃO
Está relacionado à obrigatoriedade de um sistema de contabilidade, manual ou informativo, com base nos documentos e livros empresarias.A empresa é constituída para praticar atos mercantis, financeiros, trabalhistas, fiscais, civis, mas de maneira documentada. Para um documento ser hábil é necessário que seja:
a) idôneo; b) devidamente preenchido; c) vinculado com a atividade da empresa.
A escrituração possui dupla função:
- interna: controle gerencial das atividades empresarias,
- externa: através dos apontamentos, o estado fiscalizará e cobrará tributos. Serve como prova perante o Poder judiciário, a respeito da atividade empresarial.
O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.
Livro diário- anotações do dia a dia
O art. 1.180 C.C determina ser obrigatório o livro diário. Tal livro conterá todos os atos ou operações da atividade mercantil diária da empresa, que modifiquem a sua situação patrimonial.
Pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.
LIVRO DE BALANCETES DIÁRIOS E BALANÇOS:	
O empresário ou sociedade empresária que adotar o sistema de fichas de lançamentos poderá substituir o Livro Diário pelo livro Balancetes Diário e Balanços, observadas as mesmas formalidades extrínsecas exigidas para aquele.
Aula 03 – Estabelecimento Empresarial, Nome Empresarial e Direito Societário
Estabelecimento empresarial é a reunião organizada dos bens corpóreos e incorpóreos para o exercício da empresa, por empresário ou por sociedade empresária.
Antes da Teoria da Empresa, este instituto era conhecido como Fundo de Comércio. Após o Código Civil, com a previsão no seu artigo 1.142CC, passou a ser classificado como Estabelecimento Empresarial ou Fundo de Empresa.
	BENS CORPOREOS
	BENS INCORPOREOS
	PONTO E LOCAÇÃO EMP.
	São bens materiais como: mercadoria, maquinários, frota, utensílios, entre outros.
	Também conhecidos como Imateriais, são bens como: nome e título do estabelecimento, bem como a marca do produto utilizado pelo empresário.
	 É o espaço físico, fixo ou não, onde o empresário se estabelece, constituindo um dos elementos incorpóreos do estabelecimento comercial.
Nome Empresarial: é a identificação do sujeito para o exercício da empresa.
Marcas do produto: Apresenta uma proteção em lei especial conhecida como Lei de Propriedade Industrial, que disciplina a invenção, o modelo de utilidade, o desenho industrial e a marca.
O trespasse consiste na venda do estabelecimento empresarial. Não podemos confundi-lo com a venda do ponto empresarial.
No trespasse há alienação de todo o complexo de bens.
Na venda do ponto, subentende-se que a empresa somente mudará o local de exercício da sua atividade empresarial.
Aula 04 – Ato Constitutivo da Sociedade e Agentes Societários
Contrato social é o elemento constitutivo das normas estabelecidas entre os sócios e o documento que será levado ao Registro Público de Empresas Mercantis.
Elementos comuns do contrato social
Capacidade
Objeto licito
Forma prescrita ou não defesa em lei.
Elementos específicos do contrato social
Pluralidade dos sócios
Participação nos resultados
Affectio societatis
Capital social
Direitos e as obrigações dos agentes societários atuantes na sociedade.
Desclassificação da qualidade de sócio.
Um sócio pode deixar de ser sócio por quatro fatores.
Pela morte do sócio 
De forma voluntária
Cessão de suas quotas á terceiros
Exclusão
Aula 05 – Tipos Societários no Sistema Jurídico Brasileiro
	SOCIEDADE SIMPLES
	SOCIEDADE EMPRESARIAIS
	Exercem uma atividade econômica ou não, porém, não organizada e adquirem personalidade jurídica quando fazem inscrição no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas de sua sede.
	- Têm por objeto o exercício da empresa e adquirem personalidade jurídica com o registro de seus atos constitutivos na Junta Comercial.
Sociedade personificadas
	Sociedade em comum
	Sociedade em conta de participação
	Não tem seus atos constitutivos inscritos no registro competente.
Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio especial, do qual os sócios são titulares em comum, ainda que irregular.
A responsabilidade dos sócios será solidária e ilimitada pelas obrigações sociais
	Não tem personalidade jurídica, não possui firma social, nem se revela publicamente a terceiros. 
Nela, figuram duas categorias de sócio: 
Ostensivo: Contrata em nome da sociedade, possuindo responsabilidade solidária e ilimitada pelas obrigações sociais.
 Participante: Não contrata em nome da sociedade, de sorte que não possui responsabilidade pelas obrigações sociais, porém, ficará limitado aos investimentos empregados na sociedade pelo sócio ostensivo, nos termos do contrato social.
	Sociedade personificada simples
	Sociedade personificada empresária
	A Sociedade Simples será constituída mediante contrato por escrito, devendo conter, além das cláusulas livremente pactuadas entre os sócios, alguns itens. São:
Nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios.(se pessoa física)
Firma ou denominação, nacionalidade e sede dos sócios. (se pessoa jurídica)
Denominação, objeto social, sede e prazo de duração da sociedade.
Capital social em moeda corrente; a quota-parte de cada sócio no capital social e sua forma de integralização.
As prestações de cada sócio no capital social, cuja contribuição refira-se a serviços.
A administração da sociedade e os poderes e atribuições de cada sócio.
A participação de cada sócio nos lucros e perdas.
A forma de responsabilidade dos sócios. (subsidiaria ou não)
	A sociedade empresária, como já mencionada, é a pessoa jurídica que explora a empresa. É uma atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Veja como ela pode ser classificada.
 
	Sociedade em Nome Coletivo
	Sociedade em Comandita Simples
	é uma típica sociedade de pessoas, na qual todos os sócios têm responsabilidade, solidária e ilimitada, pelas obrigações sociais. Somente pessoas físicas podem participar, sejam empresárias ou não.
	há duas categorias de sócios:
Os comanditados- pessoas físicas com responsabilidade solidária e ilimitada pelas obrigações sociais.
 Comanditários- pessoas físicas ou jurídicas com responsabilidade ilimitada ao valor de sua quota.
Aula 06 – Sociedade Limitada e Sociedade Anônima
É considerada uma das s ociedades mais us uais no Direito Brasileiro, já que a responsabilidade dos sócios está restrita 
A Sociedade Limitada é considerada uma das sociedades mais usuais no Direito Brasileiro, já que a responsabilidade dos sócios está restrita ao valor de suas quotas, estabelecendo nítida separação entre o patrimônio pessoal dos sócios, que nãopodem ser atingidos pelas obrigações.
Seu capital social é a contribuição inicial dos sócios para a formação da sociedade.
O ato inicial para a contribuição do capital social representa uma manifestação de vontade em tornar-se sócio da sociedade, podendo a subscrição ocorrer de imediato ou em até 180 dias.
Normas relacionadas às responsabilidades dos sócios
	limitada
	ilimitada
	subsidiária
	Cada sócio responde pelo valor de sua quota-parte, mas todos são solidários pela integralização total do capital social.
	O patrimônio dos sócios não pode ser alcançado por dívidas contraídas pela sociedade.
	Enquanto não esgotado o patrimônio social, não pode a execução recair sobre bens particulares dos sócios.
	DIREITOS
	DEVERES
	Participar no resultado social
	Integralização do capital social
	Contribuir para as deliberações sociais
	Lealdade
	Fiscalizar a administração
	Sigilo
	Retira-se da sociedade
	Informação
A Administração da Sociedade Limitada compete aos sócios determinados pelo contrato social ou a terceiros estranhos à sociedade. Assim, o administrador da sociedade limitada poderá ser sócio ou não, nomeado em contrato ou ato separado.
Sociedade anônima
É regida pela Lei 6.404/76, usualmente utilizada para constituição de sociedade que necessita de grandes investimentos. Por disposição legal, será sempre mercantil, independentemente de seu objeto social.
Seu Capital Social divide-se em ações, as quais representam valores mobiliários, que limitam a responsabilidade do acionista.
O limite desta é o preço de emissão.
Sociedade Anônima é classificada.
	Sociedade anônima aberta
	Sociedade anônima fechada
	, os valores mobiliários estão em negociação no mercado de valores mobiliários, a cargo do mercado de balcão ou das bolsas de valores.
	seus valores mobiliários não estão em negociação nesses mercados.
O que são valores imobiliários?
Títulos emitidos por sociedades anônimas para captação de recursos financeiros no mercado mobiliário, ou seja, o mercado de balcão e bolsa de valores.
Como é classificado o mercado de capitais da Sociedade Anônima.
Primário- Opera a subscrição de valores mobiliários emitidos pela companhia.
Secundário- Opera a compra e venda de ações por intermédio das bolsas de valores.
Balcão- Opera emissão de valores mobiliários de companhia aberta, perante terceiros, por meio de um banco. Integra tanto o mercado primário como o secundário. (Valores imobiliários)
Bolsa de valores- Associação de sociedades corretoras com monopólio territorial.
 Sua criação depende de autorização do Banco Central e seu funcionamento é controlado pela CVM.
A Sociedade Anônima poderá ser constituída por escritura pública ou particular, devendo em ambos os casos atender a certos requisitos. Veja quais são.
Subscrição, de pelo menos, duas pessoas de todas as ações em que se divide o capital social.
Realização inicial de 10%, do preço de emissão das ações subscritas em dinheiro.
Efetivação do depósito da parte do capital em dinheiro no Banco do Brasil ou em outro estabelecimento bancário autorizado pela CVM.
As ações representam uma parcela do capital social da companhia.
Aquele que adquirir uma ação será considerado acionista.
Aula 07 – Empresa e Relação com Consumidor
	Consumidor
	Cons. P equiparação
	Fornecedor
	Produto
	Serviço
	É toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
	A lei o equipara ao conceito de consumidor, podendo com isso o agente se valer das proteções das regras consumeristas.
	É toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira e os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção.
	É qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
	 É qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária.
A relação de consumo é constituída pela relação jurídica composta pelos dois agentes atuantes nas relações de consumo: de um lado o consumidor e do outro a figura do fornecedor.
A relação de consumo é constituída pela relação jurídica composta pelos dois agentes atuantes nas relações de consumo: de um lado o consumidor e do outro a figura do fornecedor.
Princípios da relação de consumo
Vulnerabilidade do consumidor. É a espinha dorsal da proteção ao consumidor, sobre o qual se assenta toda a linha filosófica do movimento.
Boa –fé. Espera-se das duas partes envolvidas na relação de consumo a boa fé no pacto firmado entre elas.
Transparência. Os contratos devem ser firmados entre o consumidor e o fornecedor de forma mais clara e direta possível, sem entrelinhas que conduzam à confusão de uma das partes.
Presença do Estado. O princípio da presença do Estado nas relações de consumo é, de certa forma, corolário do princípio da vulnerabilidade do consumidor.
Harmonização de interesses. Interessa às partes, ou seja, aos consumidores e fornecedores, o implemento das relações de consumo.
Coibição de abusos. Deve-se garantir não só a repressão aos atos abusivos, como a punição de seus autores e o respectivo ressarcimento.
 Incentivo ao autocontrole. Apesar do Estado interpor-se como mediador nas relações de consumo, procurando evitar e solucionar os conflitos de consumo.
Conscientização do consumidor e do fornecedor. Quanto maior for o grau de conscientização das partes envolvidas, menor será o índice de conflito nas relações de consumo.
Responsabilidade Fato e Vício do Produto ou Serviço
O Código de Defesa do Consumidor estabeleceu obrigações para o justo equilíbrio na relação de consumo, imputando responsabilidades na hipótese de descumprimento das obrigações consignadas na legislação consumerista.
Ao diferenciar obrigação de responsabilidade, constatamos que, em toda obrigação há um dever jurídico originário; já na responsabilidade há um dever jurídico sucessivo.
O Código do Consumidor atribui a quem fornece um produto ou serviço defeituoso a obrigação de reparação dos danos causados aos consumidores.
Práticas empresariais de consumo.
Oferta- evolução das relações de consumo conduziu à necessidade de novo tratamento atinente à oferta e publicidade.
Propaganda enganosa-  leva o consumidor ao erro ou ao engano na aquisição do produto ou do serviço.
Propaganda abusiva- anuncia o produto por meios de ferramentas que venham a agredir os bons costumes ou incitam a discriminação racial, a violência, a inocência das crianças, dentre outros mecanismo
Aula 08 – Títulos de Crédito
Título de Crédito é todo documento que o portador necessita ter em mãos para poder exigir ou provar o seu direito de crédito contra aquele que assinou o título, dentro dos limites dos valores, datas e segurança de vícios contidos nesse título.
Os atributos do Título de Crédito são: 
	Literalidade
	Cartularidade
	Autonomia
	Somente será considerado o que nele estiver escrito.
	É o documento por uma cartula. Para o possuidor exercitar os direitos decorrentes do credito, é necessária sua apresentação.
	Representa uma independência nas relações obrigacionais que se firmam no próprio título.
Títulos de Crédito são classificados.
Quanto ao modelo/ quanto a circulação/ quanto á emissão/ quanto á estrutura 
Agentes cambiários
São as pessoas envolvidas nas relações cambiárias que, de acordo com a sua posição, apresentam direitos e obrigações diferenciadas.
Sacador – aquele titular que emite o título de crédito.
Sacado - quem é indicado a pagar o título.
Aceitante – o sacado que aceita a indicação de pagar o título.
Avalista – terceiro que garante o pagamento daquele obrigado a pagar o título.
Endossante – aquele que transfere os direitos contidos no título para um endossatário.
Beneficiário (TOMADOR)– aquele que recebe a quantia estabelecida no título.
Modalidades de títulos de Crédito.
	Letra de cambio
	Nota promissória
	Cheque
	duplicata
	É uma ordem de pagamento à vista ou a prazo pela qual o sacadordirige-se ao sacado para que este pague determinada importância a uma terceira pessoa.
	– É uma promessa direta de pagamento dada pelo devedor em favor do credor.
	É uma ordem de pagamento à vista, emitida contra um banco, mediante fundos disponíveis do emitente, em poder do sacado, proveniente de depósito ou de contrato de abertura de crédito.
	– é um título de crédito de origem brasileira que tem a finalidade de documentar as operações mercantis.
Aula 09 – Contratos Empresariais
Os contratos empresariais, como o próprio nome sugere, referem-se a contratos que envolvem relação entre empresários.
Os contratos entre particulares, exceto os do trabalho, se submetem a dois regimes: civil e de tutela de consumidores. Os contratos empresariais especificamente formam a relação jurídica dos empresários entre si, haja vista as demais relações apresentarem dispositivos legais próprios como as normas de consumidor, trabalhistas e tributárias.
Por meio deles, conseguimos atuar no mundo jurídico sem que nenhuma das partes seja lesionada pelo pacto firmado. Conheça os princípios dos contratos.
Princípio da Liberdade de Contratar
Princípio da Relatividade Contratual
Princípio da Força do Contrato
Princípio da Boa Fé
Princípio da Igualdade entre as Partes
Os Contratos Empresariais são classificados.
Unilateral: apenas uma das partes possui obrigações (ex.: contrato de mútuo); 
Bilateral: ambas as partes possuem obrigações (ex.: compra e venda mercantil)
Consensual: nasce da simples manifestação de vontade dos contratantes (ex.: o contrato de compra e venda mercantil, o qual estará perfeito e acabado logo que as partes acordem no preço, na coisa e nas condições); 
Real: além da simples manifestação de vontade, é necessária a entrega da coisa (ex.:contrato de mútuo bancário); 
Solene: firma-se a partir da emissão de um documento;
Comutativo: as partes conseguem prever como será executado (ex.: contrato de representação comercial); 
Aleatório: as partes não conseguem prever, no início da contratação, como será executado (ex.: contrato de dívida de jogo); 
Típico: os direitos e deveres dos contratantes estão previstos em lei; 
Atípico: os direitos e deveres dos contratantes não estão previstos em lei
Aula 10 – Recuperação Judicial, Extrajudicial e Falência da Empresa
Com a promulgação da Lei 11.101/05, o Brasil passa a adotar duas formas de evitar a falência do devedor em crise.
Recuperação judicial
Recuperação extrajudicial
Vamos entender agora o perfil de dois atores envolvidos nas relações judiciais e extrajudiciais.
Administrador judicial- profissional idôneo, preferencialmente advogado, economista, administrador de empresas ou contador ou pessoa jurídica especializada.
Comitê de Credores- Órgãos facultativo na falência e na recuperação judicial.
Só poderá ser administrador ou membro do comitê a pessoa que não é legalmente impedida.
Quem é legitimado a requerer a recuperação judicial?
O Empresário
A Sociedade Empresária
O Cônjuge Sobrevivente
Os Herdeiros
O Inventariante
O Sócio Remanescente
Requisitos para requerer a recuperação judicial
Exercer atividade regular há mais de dois anos.
Não ser falido e, se o foi, estarem extintas suas responsabilidades.
Não ter, há menos de cinco anos, obtido concessão de recuperação judicial; sendo o devedor micro ou empresário de pequeno porte, o prazo é ampliado para oito anos.
Não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por crime falimentar.
Conceitos relacionados ao microempresário e empresário de pequeno porte.
Microempresário aquele que atinge faturamento bruto anual de R$ 244.000,00 e empresário de pequeno porte aquele cujo faturamento bruto anual varie entre R$ 244.000,01 e R$ 1.200.000,00.
Os microempresários e os empresários de pequeno porte poderão apresentar um plano especial de recuperação judicial.
Recuperação extrajudicial
Nem todos os credores serão atingidos pelo plano recuperação extrajudicial. Veja.
Credores Trabalhistas
Credores Tributários
Credores Titulares de posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis
Credor decorrente de adiantamento de contrato de câmbio para a exportação.
O empresário e a sociedade empresária, para requerer a homologação do acordo de recuperação extrajudicial, deverão preencher os requisitos previstos no art. 161.
Falência
A falência é uma execução coletiva movida contra um devedor, empresário ou sociedade empresária, atingindo o seu patrimônio para uma venda forçada, partilhando o resultado, proporcionalmente, entre os credores.
Quem está sujeito à falência?
A falência atinge o empresário e a sociedade empresária.
Para a caracterização do estado de falência é necessário que o devedor apresente-se insolvente. No Brasil, a insolvência presume alguns elementos. Veja
Impontualidade
Execução frustrada
Pratica de atos de falência
Decretação da falência
- inadimplência 
-Execução frustrada
-Atos de falência

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