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Nota da Prova: 10,0 de 10,0 Nota de Partic.: 1a Questão (Ref.: 230209) Pontos: 1,0 / 1,0 As doenças humanas não devem ser encaradas como eventos que ocorrem ao acaso, mas que estão relacionadas a uma rede de outros eventos que devem ser identificados e estudados. Nesse contexto, sobre o raciocínio epidemiológico NÃO podemos afirmar que: Os questionamentos epidemiológicos "como", "por que", "quando" e "em quem" são fundamentais para entender melhor os problemas de saúde. Para o epidemiologista o que interessa realmente é como se dá a ocorrência de uma determinada doença inserida em uma estrutura social. A Epidemiologia transcende a ¿biologização¿, visto que investiga problemas de cunho social Para o epidemiologista o que mais interessa é o diagnóstico de uma determinada doença em um determinado indivíduo. A epidemiologia estuda os Determinantes Sociais da Saúde (DSS) e as condições de ocorrência, bem como as possíveis formas de intervenção e controle das doenças e agravos à saúde em populações humanas. Gabarito Comentado. 2a Questão (Ref.: 240584) Pontos: 1,0 / 1,0 Hipócrates (a.C. 460 a 377 a.C.), o pai da Medicina, é considerado o precursor da Epidemiologia, devido aos seus relatos sobre as epidemias. Hipócrates não se limitava a analisar o paciente em si, mas possuía uma visão holística demonstrando antecipadamente um raciocínio epidemiológico. Qual a resposta correta sobre a epidemiologia? A epidemiologia não analisa as questões sociais. A epidemiologia analisa somente o processo de doença. Etimologicamente, a palavra Epidemiologia significa ¿ciência do que ocorre sobre o povo¿. Etimologicamente, a palavra Epidemiologia significa ¿ciência o povo faz¿. A epidemiologia trabalha somente com o conceito de risco. 3a Questão (Ref.: 230220) Pontos: 1,0 / 1,0 O instrumento de avaliação de qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-100) é um questionário composto por 100 itens que avalia a qualidade de vida das populações humanas, baseado em três aspectos fundamentais que são: Subjetividade, a multidimensionalidade e a presença de dimensões positivas e negativas. Integralidade, autonomia e liberdade. Presença de dimensões positivas, objetividade e liberdade. Individualidade, presença de dimensões negativas e universalidade. Objetividade, integralidade e universalidade. Gabarito Comentado. 4a Questão (Ref.: 240615) Pontos: 1,0 / 1,0 Segundo o Artigo 196 de 05 de outubro de 1988, da constituição federal diz que: ¿Saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços, para sua promoção, proteção e recuperação.¿ Considerando a estruturação da saúde atualmente, qual das afirmativas está incorreta. A atenção primária à Saúde tem por objetivos: Promoção da saúde e prevenção de doenças; Interceptar as causas patológicas antes mesmo que atinjam o indivíduo. Atenção Primária à Saúde - Realizada no período pré-patogênico. Compreende aplicação de medidas dirigidas a determinado agravo à saúde. Atenção Terciária à saúde - Corresponde às medidas adotadas após as consequências da doença, representadas pela instalação de deficiências funcionais. Atenção Terciária à saúde tem por objetivo diagnóstico precoce, tratamento imediato e limitação da incapacidade. Atenção Secundária à Saúde - Realizada no indivíduo sob ação do agente patogênico, isto é, quando o período pré-patogênico já foi ultrapassado e o processo patológico foi desencadeado. Gabarito Comentado. 5a Questão (Ref.: 230341) Pontos: 1,0 / 1,0 Os determinantes sociais de saúde (DSS) são as condições sociais nas quais as pessoas vivem e trabalham, ou seja, as características sociais dentro das quais a vida transcorre. O principal problema de saúde no Brasil são as iniquidades, que apesar dos avanços na atenção básica à saúde, ainda enfrenta iniquidades nas condições sociais e de saúde. Com relação as iniquidades em saúde NÃO podemos afirmar que: Um exemplo de iniquidade em saúde é a possibilidade de uma criança, cuja mãe possui apenas 4 anos de estudo ou menos, morrer antes de chegar aos 5 anos de idade. Com relação às iniquidades em saúde não há diferença significativa quando avaliamos as regiões do Brasil e a situação permanece inalterada, ou seja, não é relevante quando separamos as regiões do Brasil por área rural e urbana. Famílias que possuem boa situação socioeconômica e boa educação possuem menor risco de serem afetadas por doenças. A correlação entre a incidência de doenças e os fatores socioeconômicos é fortemente positiva. O número reduzido de profissionais da saúde nas regiões mais carentes do país, como os municípios de maior vulnerabilidade social (municípios do interior e as periferias das grandes cidades) é um exemplo de iniquidade em saúde. Gabarito Comentado. 6a Questão (Ref.: 269130) Pontos: 1,0 / 1,0 As condições sociais nas quais as pessoas vivem e trabalham, ou seja, as características sociais dentro das quais a vida transcorre é a definição de: Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Complexo da qualidade de vida. Atenção primária à saúde. Determinantes sociais da saúde (DSS). Iniquidades em saúde. Gabarito Comentado. 7a Questão (Ref.: 828735) Pontos: 1,0 / 1,0 Sobre o Índice de Desenvolvimento Humano, é CORRETO afirmar que: O índice está sendo desenvolvido pelo Ministério das Relações Internacionais e tem como objetivo a classificação somente dos países Latino americanos. A pesquisa também é realizada entre as diferentes regiões do Brasil e conceituou as regiões Norte e Nordeste como as mais desenvolvidas. Nenhuma das anteriores. A pesquisa é realizada semestralmente e traz o Brasil como o primeiro da lista. É uma medida usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento humano como: desenvolvidos, em desenvolvimento e subdesenvolvidos. 8a Questão (Ref.: 830901) Pontos: 1,0 / 1,0 O indicador epidemiológico que mede o número de casos novos de uma doença, episódios ou eventos na população dentro de um período definido de tempo é: Morbidade. Incidência. Letalidade. Mortalidade. Prevalência. 9a Questão (Ref.: 233178) Pontos: 1,0 / 1,0 As variáveis epidemiológicas são os elementos do processo saúde-doença que se quer estudar. Portanto, o entendimento de um problema de saúde ou de uma doença requer a sua descrição por meio das variáveis: pessoa, tempo e lugar. Com relação às variáveis epidemiológicas NÃO PODEMOS AFIRMAR QUE: O conhecimento do lugar onde ocorre determinada doença não é importante, visto que o local onde as pessoas vivem ou trabalham não determina o tipo de doença ou problema de saúde passível de ocorrência. As pessoas podem ser descritas de acordo com suas características herdadas ou adquiridas (idade, gênero, cor, escolaridade, renda, estado nutricional e imunológico); com suas atividades (trabalho, esportes, práticas religiosas, costumes) e de acordo com suas circunstâncias de vida (condição socioeconômica). A desigualdade no acesso aos serviços de saúde também pode ser observada, mediante a visualização das trajetórias percorridas pelos pacientes. A distribuição geográfica é utilizada para identificar de que forma as doenças se distribuemno espaço (urbano/rural), associando a sua alta ocorrência, por exemplo, a baixas coberturas vacinais, precariedade no saneamento básico, existência ou não de uma rede básica de atenção à saúde. A distribuição dos casos por períodos de tempo serve para orientar as intervenções cabíveis, fornecendo, por exemplo, informação sobre os melhores momentos para intensificar a imunização e para prevenir um possível surto. Gabarito Comentado. 10a Questão (Ref.: 281709) Pontos: 1,0 / 1,0 As variáveis são os elementos do processo saúde-doença que se quer estudar. Os métodos e técnicas da epidemiologia são utilizados para detectar uma associação entre uma doença ou agravo e características de pessoa, tempo e lugar. Portanto, para o entendimento de um problema de saúde ou de uma doença é necessário descrevê-lo por meio das variáveis, pessoa, tempo e lugar. Sobre a variável tempo NÃO É CORRETO afirmar que: A distribuição dos casos por períodos de tempo é importante para orientar as intervenções cabíveis, fornecendo, por exemplo, informação sobre os melhores momentos para intensificar a imunização e para prevenir um possível surto. A distribuição dos casos de determinada doença por períodos de tempo (semanal, mensal, anual) permite verificar como a doença evolui, isto é, se apresenta variação cíclica, se está estacionária, diminuindo ou aumentando. A cronologia de uma doença é fundamental para a sua análise epidemiológica. Segundo Rouquayrol, a distribuição cronológica da mortalidade e da morbidade é a relação entre uma sequência de marcos temporais sucessivos (cronologia) e uma medida de frequência de casos e óbitos. As variações das doenças no transcorrer do tempo (anos, meses, semanas, dias) não são importantes, pois não mostram alterações nos fatores causais.
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