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Aula de Direito Constitucional 1 (1)

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10-02-17
Teoria da constituição
Introdução 
A CF traduz documento jurídico-político que dá origem ao estado. A cada nova constituição, sob os aspectos políticos, surge um novo Estado. A CF de 88 criou um novo estado a partir 
Podemos dizer que os estados são os mesmos? Somente nos aspectos geográfico e histórico. Com a criação do Estado, a constituição passa a desempenhar as seguintes funções: 
Limitação do exercício do poder político, definição dos direitos fundamentais e organização do estado: As funções de limitação do poder político e definição de direitos fundamentais possuem uma relação intrínseca, pois os direitos fundamentais funcionam como garantia de que o estado, no exercício do poder político não cometerá abusos contra os indivíduos.
Conceito de direito constitucional: é o ramo do direito público responsável pelo estudo das formas de exercício do poder político, dos direitos e garantias fundamentais visando limitar ou impedir os abusos do estado e das técnicas de organização e funcionamento do estado.
É considerado um ramo do direito público porque ele disciplina relações jurídicas entre o estado e a sociedade. Esta classificação tem validade apenas para fins didáticos, pois o direito constitui sistema dotado de unidade e indivisibilidade.
Constitucionalismo
O constitucionalismo representa o movimento jus filosófico teórico e ideológico surgido a partir das revoluções liberais burguesas do século 18, baseado na ideia de que o poder político deve se submeter a lei, no nosso caso, à lei maior, a constituição.
O movimento constitucionalista, surgido na modernidade deu origem ao princípio da separação dos poderes e ao estado de direito. Até então vigia o regime absolutista no qual o monarca tinha plenos poderes para decidir sobre todas as questões da vida pública e privada. O constitucionalismo moderno surge como reação aos abusos praticados durante o regime absolutista. Com o Estado de direito, as ações do governo devem ser compatíveis com a lei e com a constituição. 
É com o movimento revolucionário burguês que surgem as primeiras constituições escritas. A americana de 1787 e a francesa, de 1791. 
O constitucionalismo, nos termos conhecidos atualmente, é produto da modernidade. Todavia, a doutrina aponta indícios de constitucionalismo na antiguidade entre os hebreus e na Grécia antiga. O povo hebreu indicava sacerdotes ou profetas para controlar os atos dos governantes que pudessem violar as leis bíblicas. 
Na Grécia antiga também havia indícios de constitucionalismo, pois a própria comunidade decidia sobre questões políticas relevantes para a sua convivência social. Havia uma confusão entre as pessoas do governante e dos governados, o que representava a forma original da democracia direta. A própria sociedade exercia poder político e promovia o seu controle por meio das deliberações públicas. Na idade média a magna carta de 1215 (João sem Terra) traduz resquícios de constitucionalismo, uma vez que, por meio de um documento solene, havia uma preocupação em limitar poder dos governantes, através da definição de importantes direitos individuais, como por exemplo o direito de possuir e herdar propriedade, a não intervenção do estado na igreja e o direito de não ser tributado excessivamente (não confisco).

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