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Resumo de Direito Processual Civil III

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Direito processual civil III 
→TIPOS DE DIREITO:potestativo e prestacionais
1. Potestativo:cria, modifica e extinguesituações jurídicas.
OBS:  o  direito  potestativo  quando  exercido  interferi  na  esfera  jurídicas  das 
pessoas independente de suas vontades.
OBS: características:
a) NÃOpossuem efetivação material;
b) Manifesta‐se  no mundo  do  direito,  ou  seja,  não  no mundo  físico.  Ex.: 
anular, revogar, modificar e divorcio.
As vezes tem prazo de validade, que é chamado de decadência.
2. Prestacionais:trata‐se de conduta:
 Dar
 Fazer
 Não fazer
 Entrega de coisa 
 Pagar quantia $$ 
É estabelecido a obrigação de alguém realizar.
OBS: característica
a) POSSUI efetivação material;
b) Opera‐se pelo plano físico, com exceção da conduta de não fazer.
O  nome  da  realização  de  um  direito  prestacional  é  execução,  ou  seja,  Executar  = 
realizar um direito prestacionais
*Quando  o  direito  prestacionais  não  é  cumprido  há  violação  pelo  foto  do 
inadimplemento. Com isso gera a EXECUÇÃO FORÇADA.
Não é possível a execução forçado por auto tutela, porém existe uma exceção, 
é  quando  a  execução  extrajudicial,  fundada  no  decreto  70/66,  trata‐se  do  credito 
imobiliário  (ex.:  caixa  econômica que  vende o  imóvel,  sem a pessoa que  comprou e 
não pagou tenha ciência)
Com o inadimplemento surgi à pretensão:o direito que o autor tem de exigir do 
Estado o auxilio do juiz.
OBS:  o  estado  juiz  não  pode  confiar  apenas  na  palavra  do  autor,  por  isso  é 
necessário alguns requisitos para se requerer a execução. 
Titulo executivo:é documento que trás prova mínima necessária para se obter a 
execução forçada. Ex.: cheque, duplicata e decisão judicial.
Requisito mínimo para se obter a execução: 
 Titulo
 Inadimplemento
É  importante salientar que a pretensão não dura ad eterno, ou seja, a pretensão 
tem prazo de validade, caso o prazo não seja cumprido, gera a prescrição que nada é a 
impossibilidade de pretensão para se obter a execução.
CUIDADO:  não pode executar direito potestativo, pois o mesmo se manifesta no 
mundo do direito.
Sentença constitutiva é aquela que vincula o direito prestacionais, pois só 
se executa a prestação.
Pesquisar:  decadência  e  prescrição  AGNELO  AMORIM  “critério  cientifico  para 
diferenciar prescrição e decadência”. Obs.: já foi enviado para o e‐mail.
CLASSIFICAÇÃO DA EXECUÇÃO:
1. E.Direta:  o  estado  se  sub‐roga  no  lugar  do  devedor  para  faz  o  que  ele 
deveria ter feito, porém a custa do devedor.
Ex. o estado toma o carro do devedor e entrega ao credor.
2. E. Indireta: o próprio devedor realizar a prestação. (ameaça ou vantagem)
Ex. ameaça: multa (ASTREINTES), prisão por alimentos.
Ex. vantagem: honorários caem pela metade.
Esse tipo de execução é mais vantajoso para o estado.
3. E. Definitiva:é uma execução pacifica, EX.: execução com transito em  julgado 
(sem possibilidade de recorre).
Art.  523.   No  caso de condenação em quantia certa,  ou  já  fixada 
em liquidação, e no caso de decisão sobre parcela incontroversa, 
o  cumprimento  definitivo  da  sentença  far­se­á  a  requerimento  do 
exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo 
de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver.
§ 1o Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput, o débito 
será acrescido de multa de dez por cento e,  também, de honorários 
de advogado de dez por cento.
§  2o Efetuado  o  pagamento  parcial  no  prazo  previsto  no caput,  a 
multa  e  os  honorários  previstos  no  §  1o incidirão  sobre  o 
restante.
§  3o Não  efetuado  tempestivamente  o  pagamento  voluntário,  será 
expedido, desde logo, mandado de penhora e avaliação, seguindo­
se os atos de expropriação.
Art.  524.   O  requerimento  previsto  no art.  523 será  instruído  com 
demonstrativo  discriminado  e  atualizado  do  crédito,  devendo  a 
petição conter:
I ­ o nome completo, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas 
Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do exequente e 
do executado, observado o disposto no art. 319, §§ 1o a 3o;
II ­ o índice de correção monetária adotado;
III ­ os juros aplicados e as respectivas taxas;
IV ­ o termo inicial e o termo final dos juros e da correção monetária 
utilizados;
V ­ a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso;
VI ­ especificação dos eventuais descontos obrigatórios realizados;
VII ­ indicação dos bens passíveis de penhora, sempre que possível.
§  1o Quando  o  valor  apontado  no  demonstrativo  aparentemente 
exceder  os  limites  da  condenação,  a  execução  será  iniciada  pelo 
valor pretendido, mas a penhora terá por base a importância que o 
juiz entender adequada.
§  2o Para  a  verificação  dos  cálculos,  o  juiz  poderá  valer­se  de 
contabilista  do  juízo,  que  terá  o prazo máximo  de  30  (trinta)  dias 
para efetuá­la, exceto se outro lhe for determinado.
§ 3o Quando a elaboração do demonstrativo depender de dados em 
poder de terceiros ou do executado, o juiz poderá requisitá­los, sob 
cominação do crime de desobediência.
§ 4o Quando a complementação do demonstrativo depender de dados 
adicionais em poder do executado, o  juiz poderá, a requerimento do 
exequente,  requisitá­los,  fixando prazo de até 30  (trinta) dias para o 
cumprimento da diligência.
§  5o Se  os  dados  adicionais  a  que  se  refere  o  §  4o não  forem 
apresentados pelo executado, sem justificativa, no prazo designado, 
reputar­se­ão  corretos  os  cálculos  apresentados  pelo  exequente 
apenas com base nos dados de que dispõe.
Art. 525.  Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento 
voluntário,  inicia­se  o  prazo  de  15  (quinze)  dias  para  que  o 
executado,  independentemente  de  penhora  ou  nova  intimação, 
apresente, nos próprios autos, sua impugnação.
§ 1o Na impugnação, o executado poderá alegar:
I  ­  faltaounulidade  da  citação  se,  na  fase  de  conhecimento,  o 
processo correu à revelia;
II ­ ilegitimidade de parte;
III ­ inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;
IV ­ penhora incorreta ou avaliação errônea;
V ­ excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;
VI ­ incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;
VII  ­  qualquer  causa  modificativa  ou  extintiva  da  obrigação,  como 
pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde 
que supervenientes à sentença.
§ 2o A alegação de  impedimento ou suspeição observará o disposto 
nos arts. 146 e 148.
§ 3o Aplica­se à impugnação o disposto no art. 229.
§  4o Quando  o  executado  alegar  que  o  exequente,  em  excesso  de 
execução,  pleiteia  quantia  superior  à  resultante  da  sentença, 
cumprir­lhe­á  declarar  de  imediato  o  valor  que  entende  correto, 
apresentando  demonstrativo  discriminado  e  atualizado  de  seu 
cálculo.
§  5o Na  hipótese  do  §  4o,  não  apontado  o  valor  correto  ou  não 
apresentado  o  demonstrativo,  a  impugnação  será  liminarmente 
rejeitada, se o excesso de execução for o seu único fundamento, 
ou, se houver outro, a impugnação será processada, mas o juiz não 
examinará a alegação de excesso de execução.
§  6o A  apresentação de  impugnação não  impede a  prática  dos  atos 
executivos,  inclusive  os  de  expropriação,  podendo  o  juiz,  a 
requerimento  do  executado  e  desde  que  garantido  o  juízo  com 
penhora,  caução  ou  depósito  suficientes,  atribuir­lhe  efeito 
suspensivo,  se  seus  fundamentos  forem  relevantes  e  se  o 
prosseguimento  da  execução  for  manifestamente  suscetível  de 
causar ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação.
§  7o A  concessão  de  efeito  suspensivo  a  que  se  refere  o  §  6o não 
impedirá  a  efetivação  dos  atos  de  substituição,  de  reforço  ou  deredução da penhora e de avaliação dos bens 
§  8o Quando  o  efeito  suspensivo  atribuído  à  impugnação  disser 
respeito  apenas  a  parte  do  objeto  da  execução,  esta  prosseguirá 
quanto à parte restante.
§  9o A  concessão  de  efeito  suspensivo  à  impugnação  deduzida  por 
um dos executados não  suspenderá a execução  contra os que não 
impugnaram,  quando  o  respectivo  fundamento  disser  respeito 
exclusivamente ao impugnante.
§ 10.  Ainda que atribuído efeito suspensivo à impugnação, é lícito ao 
exequente  requerer  o  prosseguimento  da  execução,  oferecendo  e 
prestando,  nos  próprios  autos,  caução  suficiente  e  idônea  a  ser 
arbitrada pelo juiz.
§ 11.  As questões relativas a fato superveniente ao término do prazo 
para  apresentação  da  impugnação,  assim  como  aquelas  relativas  à 
validade  e  à  adequação  da  penhora,  da  avaliação  e  dos  atos 
executivos  subsequentes,  podem  ser  arguidas  por  simples  petição, 
tendo o executado,  em qualquer dos  casos,  o prazo de 15  (quinze) 
dias para formular esta arguição, contado da comprovada ciência do 
fato ou da intimação do ato.
§  12.   Para  efeito  do  disposto  no  inciso  III  do  §  1o deste  artigo, 
considera­se  também  inexigível  a  obrigação  reconhecida  em  título 
executivo  judicial  fundado  em  lei  ou  ato  normativo  considerado 
inconstitucional  pelo  Supremo  Tribunal  Federal,  ou  fundado  em 
aplicação  ou  interpretação  da  lei  ou  do  ato  normativo  tido  pelo 
Supremo  Tribunal  Federal  como  incompatível  com  aConstituição 
Federal, em controle de constitucionalidade concentrado ou difuso.
§ 13.   No caso do § 12, os efeitos da decisão do Supremo Tribunal 
Federal poderão ser modulados no  tempo, em atenção à segurança 
jurídica.
§ 14.  A decisão do Supremo Tribunal Federal referida no § 12 deve 
ser anterior ao trânsito em julgado da decisão exequenda.
§ 15.  Se a decisão referida no § 12 for proferida após o trânsito em 
julgado  da  decisão  exequenda,  caberá  ação  rescisória,  cujo  prazo 
será  contado  do  trânsito  em  julgado  da  decisão  proferida  pelo 
Supremo Tribunal Federal.
Art. 526.  É lícito ao réu, antes de ser intimado para o cumprimento 
da  sentença,  comparecer  em  juízo  e  oferecer  em  pagamento  o 
valor que entender devido, apresentando memória discriminada do 
cálculo.
§  1o O  autor  será  ouvido  no  prazo  de  5  (cinco)  dias,  podendo 
impugnar  o  valor  depositado,  sem  prejuízo  do  levantamento  do 
depósito a título de parcela incontroversa.
§  2o Concluindo  o  juiz  pela  insuficiência  do  depósito,  sobre  a 
diferença incidirão multa de dez por cento e honorários advocatícios, 
também  fixados  em  dez  por  cento,  seguindo­se  a  execução  com 
penhora e atos subsequentes.
§ 3o Se o autor não se opuser, o juiz declarará satisfeita a 
obrigação e extinguirá o processo.
Art. 527.   Aplicam­se as disposições deste Capítulo ao cumprimento 
provisório da sentença, no que couber.
4. E.  Provisória:  ainda  há  incerteza  sobre  a  decisão,  EX.:  tutela  provisória,  não 
uma execução pacifica. 
Características da execução provisória:
 Para atos mais drásticos de expropriação o credor precisar dar garantia 
na forma do CPC/15, art. 520 e ss. In Verbs.
 Ocorre sobre o regime da responsabilidade objetiva.
Art.  520.   O  cumprimento  provisório  da  sentença  impugnada  por 
recurso desprovido de efeito suspensivo será realizado da mesma 
forma  que  o  cumprimento  definitivo,  sujeitando­se  ao  seguinte 
regime:
I  ­ corre por  iniciativa  e  responsabilidade do exequente,  que  se 
obriga,  se  a  sentença  for  reformada,a  reparar  os  danos  que  o 
executado haja sofrido;
II ­ fica sem efeito, sobrevindo decisão que MODIFIQUE ou ANULE 
a  sentença  objeto  da  execução,  restituindo­se  as  partes  ao  estado 
anterior e liquidando­se eventuais prejuízos nos mesmos autos;
III ­ se a sentença objeto de cumprimento provisório for modificada ou 
anulada  apenas  em  parte,  somente  nesta  ficará  sem  efeito  a 
execução;
IV ­ o levantamento de depósito em dinheiro e a prática de atos que 
importem transferência de posse ou alienação de propriedade ou de 
outro  direito  real,  ou  dos  quais  possa  resultar  grave  dano  ao 
executado, dependem de caução suficiente e idônea, arbitrada de 
plano pelo juiz e prestada nos próprios autos.
§  1o No  cumprimento  provisório  da  sentença,  o  executado  poderá 
apresentar impugnação, se quiser, nos termos do art. 525.
§  2o A multa  e  os  honorários  a  que  se  refere  o §  1o do  art.  523 são 
devidos  no  cumprimento  provisório  de  sentença  condenatória  ao 
pagamento de quantia certa.
§ 3o Se o executado comparecer tempestivamente e depositar o valor, 
com  a  finalidade  de  isentar­se  da  multa,  o  ato  não  será  havido 
como incompatível com o recurso por ele interposto.
§  4o A  restituição ao estado anterior  a  que  se  refere  o  inciso  II não 
implica  o  desfazimento  da  transferência  de  posse  ou  da 
alienação de propriedade ou de outro direito real eventualmente 
já realizada,ressalvado, sempre, o direito à reparação dos prejuízos 
causados ao executado.
§ 5o Ao cumprimento provisório de sentença que reconheça obrigação 
de  fazer,  de  não  fazer  ou  de  dar  coisa  aplica­se,  no  que  couber,  o 
disposto neste Capítulo.
Art.  521.   A cauçãoprevista  no inciso  IV  do  art.  520 poderá  ser 
dispensada nos casos em que:
I  ­ o crédito for de natureza alimentar,  independentemente de sua 
origem;
II ­ o credor demonstrar situação de necessidade;
III  –  pender  o  agravo  do  art.  1.042;  (Redação  dada  pela  Lei  nº 
13.256, de 2016)   (Vigência)
IV  ­  a  sentença  a  ser  provisoriamente  cumprida  estiver  em 
consonância com súmula da jurisprudência do Supremo Tribunal 
Federal ou do Superior Tribunal de Justiça ou em conformidade 
com acórdão proferido no julgamento de casos repetitivos.
Parágrafo  único.   A  exigência  de  caução  será  mantida  quando  da 
dispensa  possa  resultar manifesto  risco  de  grave  dano  de  difícil  ou 
incerta reparação.
Art.  522.   O cumprimento provisório da  sentença será  requerido por 
PETIÇÃO dirigida ao juízo competente.
Parágrafo  único.   Não  sendo  eletrônicos  os  autos,  a  petição  será 
acompanhada  de  cópias  das  seguintes  peças  do  processo,  cuja 
autenticidade poderá ser  certificada pelo próprio advogado,  sob sua 
responsabilidade pessoal:
I ­ decisão exequenda;
II  ­  certidão  de  interposição  do  recurso  não  dotado  de  efeito 
suspensivo;
III ­ procurações outorgadas pelas partes;
IV ­ decisão de habilitação, se for o caso;
V  ­  facultativamente,  outras  peças  processuais  consideradas 
necessárias para demonstrar a existência do crédito.
Obs.: caso o credor venha a perder a ação terá que repor o que recebeu 
na tutela provisória. 
O  credor  pode  até  vender  o  bem, mas  terá  que  deixar  uma  garantia 
para o caso de perde a ação.
Pegadinha: na tutela provisória a execução é provisória. Esta correta!
Sentenças e acordão de tribunais tem execução definitiva ou provisória ¿
R: depende, pois pode haver um recurso.
5. E.  Em  processo  autônomo:não  se  pode  ter  varias  tutelas  em  procedimento 
único,  ou  seja,  não  se  pode  pedir  a  execução  no mesmo  processo,  terá  que 
entra com uma nova ação.
6. E.  Em  processo  sincrético:  é  a  possibilidade  de  ter  varias  tutelas  em 
procedimento  único,  mas  pode  ser  em  outros  também.  (Tem  que  tomar 
cuidado com isso). O pedido de execução é no mesmo processo.
→É  a  possibilidade  do  juiz(a)  conceder  a  execução  no  mesmo  processo, 
chamando isso de cumprimento da sentença.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA:é a execução em titulo executivo judiciária.
NORMASFUNDAMENTAIS DA EXECUÇÃO:
PRINCÍPIO DA EFETIVIDADEda execução forçada (esta explicita no CPC/15)
O juiz tem que conferir, ou seja, é a entrega da tutela efetiva ao jurisdicionado, 
é  a  realização  MATERIAL  da  decisão.  Art.  4º  e  6º.(Ponto  chave  satisfação  e 
efetividade)in verbs.
Art. 4o As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral 
do mérito, incluída a atividade satisfativa.
Art. 6o Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se 
obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
Tutela provisória dada na sentença é cognição sumaria ou exauriente¿
R. Exauriente, pois esgotou, não podendo fazer nada, a única coisa que pode ser feita 
é mandar o recurso pro tribunal.
Na  tutela  provisória,  a  execução  é  provisória  porque  há  um  risco  dessa  tutela  ser 
revertida. Não é porque a cognição é sumaria.
A tutela provisória é em processo sincrético ou autônomo ¿
R. É pra ser sincrético.
Obs.:  A  execução  em  processo  sincrético  (que  apenas  da  continuidade,  não  é 
chamado  de  execução,  é  chamado  de  cumprimento  de  sentencia),  entendido  aqui 
como gênero. Haja vista que é uma execução fundada em título executivo judicial. 
O  nome  de  uma  execução  de  uma  decisão  interlocutória  é  cumprimento  de 
sentença. 
Existe cumprimento de sentença na execução em processo autônomo ¿
R. sim, quando se entra com um recurso e o seu acordão serve de título executivo, 
tendo  em  vista  voltar  ao  juiz  de  origem  (1º  instancia)  e  fazer  uma  petição 
requerendo a execução. Há outros exemplos.
PRINCÍPIO DA TIPICIDADEx PRINCÍPIO DA ATIPICIDADE dos meios executórios 
Obs.: art.536 cpc/15in Verbs:
Art. 536.  No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade 
de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a 
requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a 
obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar 
as medidas necessárias à satisfação do exequente.
§ 1o Para atender ao disposto no caput, o juiz poderá determinar, 
entre outras medidas, a imposição de multa, a busca e apreensão, 
a remoção de pessoas e coisas, o desfazimento de obras e o 
impedimento de atividade nociva, podendo, caso necessário, 
requisitar o auxílio de força policial.
§ 2o O mandado de busca e apreensão de pessoas e coisas será 
cumprido por 2 (dois) oficiais de justiça, observando­se o disposto 
no art. 846, §§ 1o a 4o, se houver necessidade de arrombamento.
§ 3o O executado incidirá nas penas de litigância de má­fé quando 
injustificadamente descumprir a ordem judicial, sem prejuízo de 
sua responsabilização por crime de desobediência.
§ 4o No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de 
obrigação de fazer ou de não fazer, aplica­se o art. 525, no que 
couber.
§ 5o O disposto neste artigo aplica­se, no que couber, ao 
cumprimento de sentença que reconheça deveres de fazer e de não 
fazer de natureza não obrigacional.
O cumprimento de sentença de acordo com o novo código é ATÍPICO, pois o 
artigo  136  ora  mencionado,  trata‐se  das  medidas  que  o  juiz  pode  tomar  para  se 
efetivar o cumprimento da sentença.
Art.  139.   O  juiz  dirigirá  o  processo  conforme  as  disposições  deste 
Código, incumbindo­lhe:
IV  ­  determinar  todas  as  medidas  indutivas,  coercitivas, 
mandamentais  ou  sub­rogatórias  necessárias  para  assegurar  o 
cumprimento  de  ordem  judicial,  inclusive  nas  ações  que  tenham 
por objeto prestação pecuniária.
Para se efetivar uma sentença não tem procedimento especifico.
Importante: toda sentença em regra hoje no Brasil é ATIPICA.
No código de 73 a execução por quantia era típica.
Hoje ainda é possível mais como exceção e se aplica a depender do caso concreto, 
tendo que se aplicar de forma subsidiaria e abrir o contraditório.
No código de 73 a execução extrajudicial também era típica.
PRINCIPIO DA PRIMAZIA DA  TUTELA  ESPECIFICA  ou da Maior  coincidência  possível 
(tutela equivalente).
Primazia  da  tutela  especifica:  é  a  concessão  da  tutela  que  o  credor  teria  se  o  réu 
tivesse adimplido a prestação.
Quando é que a tutela especifica não é cumprida ¿
R. quando ela não é possível ou quando ela não é mais razoável para o credor.
Tem que entregar o que ela deveria ter entregado se a mesma tivesse adimplido.
Quando não é mais possível 
Quando não é mais especifica.
PRINCIPIO DO CONTRADITÓRIO:
A execução não permite  abrir  discussão,  será  possível  o  contraditório  nas 
questões inéditas.
 Contraditório RAREFEITO: é aquele que ocorre em menor medida em alguns 
procedimento.ex.  cumprimento de  sentencia, para discutir  atos normalmente 
relacionados á execução, sendo que n ao foi discutido antes.
Obs.: revisar a atividade domiciliar: leitura dos artigos da execução provisória. 
Obs.:  o  credor  as  vezes  não  quer  a  tutela  especifica,  quer  a  tutela 
equivalente.
PRINCIPIO DO MENOR SACRIFÍCIO: 
Art.  805.   Quando  por  vários  meios  o  exequente  puder  promover  a 
execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para 
o executado.
Parágrafo  único.   Ao  executado  que  alegar  ser  a  medida  executiva  mais 
gravosa incumbe indicar outros meios mais eficazes e menos onerosos, sob 
pena de manutenção dos atos executivos já determinados.
O objetivo desse artigo é proteger o devedor contra o abuso do credor. 
Com “obs. ao art. 187cc. Se referi ao abuso de direito”.
As  medidas  que  obriga  alguém  a  fazer  algo  só  pode  ser  utilizado  quando 
alguém pode fazer e não faz. 
Ex.: se aplicar multas diárias 
PRINCIPIO DA UTILIDADE:
Art.  836.   Não  se  levará  a  efeito  a  penhora  quando  ficar  evidente  que  o 
produto da execução dos bens encontrados será totalmente absorvido pelo 
pagamento das custas da execução.
§  1o Quando  não  encontrar  bens  penhoráveis,  independentemente  de 
determinação judicial expressa, o oficial de justiça descreverá na certidão os 
bens  que  guarnecem  a  residência  ou  o  estabelecimento  do  executado, 
quando este for pessoa jurídica.
§ 2o Elaborada a lista, o executado ou seu representante legal será nomeado 
depositário provisório de tais bens até ulterior determinação do juiz.
Importante:
 Fornece elementos para pedir a penhora em ultimo caso;
 Coagir o devedor (envergonha).
PRINCIPIO DA BOA‐FÉ:art. 774cpc
Todos os atos de execução atenta contra a justiça.
O devedor não atingir apenas o credor mais também o Estado.
Regra: não há execução sem titulo. Embora simples, é uma regra que, bem pensados 
as coisas, muitos diz sobre a consolidação de nosso estado democrático. 
Art.  774.   Considera‐se  atentatória  à  dignidade  da  justiça  a  conduta 
comissiva ou omissiva do executado que:
I ‐ frauda a execução;
II  ‐  se  opõe  maliciosamente  à  execução,  empregando  ardis  e  meios 
artificiosos;
III ‐ dificulta ou embaraça a realização da penhora;
IV ‐ resiste injustificadamente às ordens judiciais;
V ‐  intimado, não  indica ao  juiz quais são e onde estão os bens sujeitos à 
penhora e os respectivos valores, nem exibe prova de sua propriedade e, se 
for o caso, certidão negativa de ônus.
Parágrafo único.  Nos casos previstos neste artigo, o juiz fixará multa em 
montante  não  superior  a  vinte  por  cento  do  valor  atualizado  do 
débito  em  execução,a  qual  será  revertida  em  proveito  do  exequente, 
exigível nos próprios autos do processo, sem prejuízo de outras sanções de 
natureza processual ou material.
Competência: na execução.
Art.  781.   A  execução  fundada  em  título  extrajudicial  será 
processada perante o juízo competente, observando­se o seguinte:
I  ­  a  execução  poderá  ser  proposta  no  foro  de  domicílio  do 
executado, de eleição constantedo título ou, ainda, de situação dos 
bens a ela sujeitos;
II  ­  tendo  mais  de  um  domicílio,  o  executado  poderá  ser 
demandado no foro de qualquer deles;
III  ­  sendo  incerto  ou  desconhecido  o  domicílio  do  executado,  a 
execução poderá ser proposta no lugar onde for encontrado ou no 
foro de domicílio do exequente;
IV  ­ havendo mais de um devedor, com diferentes domicílios,  a 
execução  será  proposta  no  foro  de  qualquer  deles,  à  escolha  do 
exequente;
V  ­  a  execução  poderá  ser  proposta  no  foro  do  lugar  em  que  se 
praticou  o  ato  ou  em  que  ocorreu  o  fato  que  deu  origem  ao  título, 
mesmo que nele não mais resida o executado.
Art. 782.  Não dispondo a lei de modo diverso, o juiz determinará os 
atos executivos, e o oficial de justiça os cumprirá.
§  1o O  oficial  de  justiça  poderá  cumprir  os  atos  executivos 
determinados  pelo  juiz  também  nas  comarcas  contíguas,  de  fácil 
comunicação, e nas que se situem na mesma região metropolitana.
§ 2o Sempre que, para efetivar a execução, for necessário o emprego 
de força policial, o juiz a requisitará.
§  3o A  requerimento  da  parte,  o  juiz  pode  determinar  a  inclusão  do 
nome do executado em cadastros de inadimplentes.
§  4o A  inscrição  será  cancelada  imediatamente  se  for  efetuado  o 
pagamento, se for garantida a execução ou se a execução for extinta 
por qualquer outro motivo.
§  5o O  disposto  nos  §§  3o e  4o aplica­seà  execução  definitiva  de 
título judicial.
Do Título Executivo:
Requisitos para se iniciar uma execução: título executivo + inadimplemento.
Título executivo: tem a aptidão de provar a prestação de entregar de coisa; dar; fazer/ 
ñ fazer.
 1º  corrente  ‐  Natureza  jurídica: natureza  jurídica  documental,  para  executar 
tem que ter o título executivo (o documento).
 2º corrente – natureza jurídica: basta que tenha como provar a prestação.
 3º  corrente  ‐ mista  natureza  jurídica:  abrange  as  duas  correntes  anteriores, 
(essa é a adotada no Brasil). *
Tem alguns juízes que só aceito o título original, nem cópia aceitar. 
Art.  783.   A  execução para  cobrança de  crédito  fundar­se­á  sempre 
em título de obrigação certa, líquida e exigível.
Características da obrigação: 
 Certeza: andebeatur‐ necessidade de ñ haver discursão sobre a prestação. É a 
necessidade de veiculação de determinar a quantidade da prestação devida. 
 Liquidez: quantum debeatun – há duas definições: 
a) É a necessidade de determinar a quantidade da prestação.
b) Diz respeita a forma de efetivação da prestação. 
Processos estruturais – processos complexos, ex.: Samarco 
O autor  tem o dever de  indicar ao magistrado  formas de efetivação, 
art. 6 do CPC – princípio da cooperação.
 Exigibilidade: inexistência de condição ou termo que impeça a prestação.
Se deve 
Quem deve                                                  certeza
Aquém deve 
O que deve                                                 liquidez 
Quanto deve 
Como deve pagar                                       exigibilidade
TITULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL:
Art. 784.  São títulos executivos extrajudiciais:
I ­ a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o 
cheque;
II  ­  a  escritura  pública  ou  outro  documento  públicoassinado  pelo 
devedor;
III  ­  o  documento  particularassinado  pelo  devedor  e  por  2  (duas) 
testemunhas;
IV  ­ o  instrumento de  transação referendado pelo Ministério Público, 
pela  Defensoria  Pública,  pela  Advocacia  Pública,  pelos  advogados 
dos  transatores  ou  por  conciliador  ou  mediador  credenciado  por 
tribunal;
V  ­  o  contrato  garantido  por  hipoteca,  penhor,  anticrese  ou  outro 
direito real de garantia e aquele garantido por caução;
VI ­ o contrato de seguro de vidaem caso de morte;
VII ­ o crédito decorrente de foro e laudêmio;
VIII ­ o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel 
de  imóvel,  bem  como  de  encargos  acessórios,  tais  como  taxas  e 
despesas de condomínio;
IX  ­  a  certidão  de  dívida  ativa  da  Fazenda  Pública  da  União,  dos 
Estados,  do  Distrito  Federal  e  dos  Municípios,  correspondente  aos 
créditos inscritos na forma da lei;
X  ­ o crédito  referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias 
de  condomínio  edilício,  previstas  na  respectiva  convenção  ou 
aprovadas  em  assembleia  geral,  desde  que  documentalmente 
comprovadas;
XI ­ a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a 
valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por 
ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei;
XII ­ todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei 
atribuir força executiva.
§  1o A  propositura  de  qualquer  ação  relativa  a  débito  constante  de 
título executivo não inibe o credor de promover­lhe a execução.
§ 2o Os  títulos executivos extrajudiciais oriundos de país estrangeiro 
não dependem de homologação para serem executados.
§ 3o O título estrangeiro só terá eficácia executiva quando satisfeitos 
os  requisitos  de  formação  exigidos  pela  lei  do  lugar  de  sua 
celebração  e  quando  o  Brasil  for  indicado  como  o  lugar  de 
cumprimento da obrigação.
Art. 785.  A existência de título executivo extrajudicial não impede a 
parte de optar pelo processo de conhecimento, a fim de obter 
título executivo judicial.
Obs.:  I  –  não  está  dizendo  que  todos  os  títulos  de  créditos  são  executáveis, 
entretanto está dizendo que esses títulos mencionados são executáveis.
Nome de defesa EMBARGOS.
art.785‐ utilidades desse artigos:
Art. 785.   A existência de  título executivo extrajudicial não  impede a 
parte de optar pelo processo de conhecimento, a  fim de obter  título 
executivo judicial.
 Primeira É antecipar eventuais discussões de embargos.
 Segunda  justificativa  é  que  para  o  credor  é  mais  interessante  enfrentar 
impugnação do que embargos.
 Ñ ação de conhecimento é possível utilização de medidas de efetivação, bem 
como tutela provisória.
TITULO EXECUTIVO JUDICIAL:
Art. 515.  São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar­
se­á de acordo com os artigos previstos neste Título:
I  ­  as  decisões  proferidas  no  processo  civil  que  reconheçam  a 
exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou 
de entregar coisa;
II ­ a decisão homologatória de autocomposição judicial;
III  ­  a  decisão  homologatória  de  autocomposição  extrajudicial  de 
qualquer natureza;
IV ­ o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao 
inventariante,  aos  herdeiros  e  aos  sucessores  a  título  singular  ou 
universal;
V ­ o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos 
ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial;
*VI ­ a sentença penal condenatóriatransitada em julgado;
VII ­ a sentença arbitral;
VIII  ­  a  sentença  estrangeira  homologada  pelo Superior  Tribunal  de 
Justiça;
*IX  ­  a  decisão  interlocutória  estrangeira,  após  a  concessão 
do exequatur à carta rogatória pelo Superior Tribunal de Justiça;
X ­ (VETADO).
§  1o Nos  casos  dos  incisos  VI  a  IX,  o  devedor  será  citado  no  juízo 
cível para o cumprimento da sentença ou para a liquidação no prazo 
de 15 (quinze) dias.
§  2o A  autocomposição  judicial  pode  envolver  sujeito  estranho  ao 
processo e versar sobre relação jurídica que não tenha sido deduzida 
em juízo.
Nome da defesa IMPUGNAÇÃO.
Decisões  constitutivas:  não  são  executáveis,  pois  tratam  de  direito  potestativo.  EX.: 
decisão  que  anula  um  contrato,  pois  não  precisa  anular  o  contrato.Se  as  decisões 
constitutivas gerarem prestação serão executadas.
CUMPRIMENTO  DE  SENTENÇA:reconhecero  juízo  competente.Regra  geral  o  juízo 
que  processou  a  causa  originariamente  é  competente  para  o 
cumprimento.
Art. 516.  O cumprimento da sentença efetuar­se­á perante:
I ­ os tribunais, nas causas de sua competência originária;
II ­ o juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição;
*III  ­ o  juízo cível competente, quando se  tratar de sentença penal 
condenatória,  de  sentença  arbitral,  de  sentença  estrangeira  ou  de 
acórdão proferido pelo Tribunal Marítimo. →“revogado”
Parágrafo  único.   Nas  hipóteses  dos  incisos  II  e  III,  o  exequente 
poderá optar pelo juízo do atual domicílio do executado, pelo juízo do 
local onde se encontrem os bens sujeitos à execuçãoou pelo juízo do 
local onde deva ser executada a obrigação de fazer ou de não fazer, 
casos  em que  a  remessa  dos  autos  do  processo  será  solicitada  ao 
juízo de origem.
Art.  517.   A  decisão  judicial  transitada  em  julgado  poderá  ser  levada  a 
protesto, nos  termos da  lei, depois de  transcorrido o prazo para pagamento 
voluntário previsto no art. 523.
§ 1o Para efetivar o protesto,  incumbe ao exequente apresentar  certidão de 
teor da decisão.
§ 2o A certidão de teor da decisão deverá ser fornecida no prazo de 3 (três) 
dias  e  indicará  o  nome  e  a  qualificação  do  exequente  e  do  executado,  o 
número  do  processo,  o  valor  da  dívida  e  a  data  de  decurso  do  prazo  para 
pagamento voluntário.
§ 3o O executado que tiver proposto ação rescisória para impugnar a decisão 
exequenda  pode  requerer,  a  suas  expensas  e  sob  sua  responsabilidade,  a 
anotação da propositura da ação à margem do título protestado.
§  4o A  requerimento  do  executado,  o  protesto  será  cancelado  por 
determinação do juiz, mediante ofício a ser expedido ao cartório, no prazo de 
3  (três)  dias,  contado  da  data  de  protocolo  do  requerimento,  desde  que 
comprovada a satisfação integral da obrigação.
Art. 518.  Todas as questões relativas à validade do procedimento de 
cumprimento  da  sentença  e  dos  atos  executivos  subsequentes 
poderão  ser  arguidas  pelo  executado  nos  próprios  autos  e  nestes 
serão decididas pelo juiz.
Art.  519.   Aplicam­se  as  disposições  relativas  ao  cumprimento  da 
sentença, provisório ou definitivo,  e à  liquidação, no que couber,  às 
decisões que concederem tutela provisória.
 Da regra geral admite exceções:
O art. 516, I – não foge da regra geral.
Quais são as causas de competência originaria?
 Estão previsto na CF a partir do art. 102. (competência originaria do STF)
O STF‐ o art. 102, I, m) CF. permite delegação de ATOS PROCESSUAIS não 
decisórios.
m)  a  execução  de  sentença  nas  causas  de  sua  competência 
originária, facultada a delegação de atribuições para a prática de 
atos processuais;
Obs.: STJ  também pode delegar atos processuais (não decisórios), porém não 
há previsão expressa no código.(competência  implícita →IMPLEID POWER→ poder 
implícito).  Art. 105, I, CF. trata da competência originaria do STJ.
O art. 516, II – não foge a regra
O art. 516, III ‐  foge à regra.
1º O CUMPRIMENHTO DE SENTENÇA OCORRE NO JUIZO CIVEL 
*Regra de competência o juiz civil competente.
Quando trata‐se de sentença penal, a execução ñ é possível em processo 
sincrético vai ser em processo autônomo. 
NA  AÇÃO  DE  EXDELITO–não  há  contraditório  nasentença  definitiva,  pois  não  abre 
contraditória pra a questão de danos morais 
Sentença arbitral: não é possível  a  execução em processo  sincrético, pois o  juiz 
não executa o direito, ele diz o direito – juiz penal. Execução de processo autônomo. 
Sentença  estrangeira:não  é  possível  em  processo  sincrético,  não  há  como 
fisicamente cumpri, por isso foge a regra geral.
Acórdão de Titulo judicial proferido pelo tribunal marítimo – vetado!
Parágrafo único art. 516:opção de escolha de competência pelo exequente:
OBS:escolhido  uma  opção  não  se  muda  em  regra,  parte  da  doutrina  entende  a 
possibilidade de mudança se as opções executivas do local escolhidoterminar.
Ex.: execução intinerente→ execução que segui o patrimônio do devedor. §único, art. 
516.
Obs.:  súmula do STJ 417:”Na execução  civil,  a  penhora  de  dinheiro  na  ordem de  nomeação  de 
bens não tem caráter absoluto”.
Obs.: art. 835 – ordem da penhora→Dinheiro não pode sair da preferência. 
Art. 835.  A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem:
I ­ dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição 
financeira;
II  ­  títulos  da  dívida  pública  da  União,  dos  Estados  e  do  Distrito 
Federal com cotação em mercado;
III ­ títulos e valores mobiliários com cotação em mercado;
IV ­ veículos de via terrestre;
V ­ bens imóveis;
VI ­ bens móveis em geral;
VII ­ semoventes;
VIII ­ navios e aeronaves;
IX ­ ações e quotas de sociedades simples e empresárias;
X ­ percentual do faturamento de empresa devedora;
XI ­ pedras e metais preciosos;
XII ­ direitos aquisitivos derivados de promessa de compra e venda e 
de alienação fiduciária em garantia;
XIII ­ outros direitos.
§ 1o É prioritária a penhora em dinheiro, podendo o  juiz, nas demais 
hipóteses,  alterar  a  ordem  prevista  no caput de  acordo  com  as 
circunstâncias do caso concreto.
§ 2o Para fins de substituição da penhora, equiparam­se a dinheiro a 
fiança bancária e o seguro garantia judicial, desde que em valor não 
inferior ao do débito constante da inicial, acrescido de trinta por cento.
§  3o Na  execução  de  crédito  com  garantia  real,  a  penhora  recairá 
sobre  a  coisa  dada  em  garantia,  e,  se  a  coisa  pertencer  a  terceiro 
garantidor, este também será intimado da penhora.
LIQUIDAÇÃO  DE  SENTENÇA:  é  o  procedimento  hábil  para  integra  uma  decisão  e 
possibilitar a sua efetivação. É um procedimento nesse título é gênero.
É  possível  fazer  liquidação  de  acordão,  decisão  monocrática,  decisão  interlocutória, 
tutela antecipada (provisória), sentença.
Ñ é possível efetivar uma sentença ilíquidas, mais as vezes acontece. O magistrado tem 
que evitar as decisões ilíquidas.
Sentença = decisão
Ilíquida = incompleta
O pedido da liquidação tem que ser liquida.
Há vários graus de  iliquidez: ex.: no que diz respeito ao valor, contudo no código só 
exige o valorou seja, O código só fala sobre a iliquidez do valor.
A  liquidação  da  sentença  se  da  em  processo  sincrético,  pois  é  uma  continuação  do 
processo  que  gerou  a  ação.  Porém  também  é  possível  em  processo  autônomo.  Ex.: 
processo iniciou no Japão, mas sua liquidação vai ocorre no Brasil.
O que se pode discutir na liquidação da sentença? É possível cognição na liquidação?
R. é possível desde que seja uma cognição complementar. Só são possíveis aspectos 
não discutidos no processo de conhecimento.
Ñ  pode  discutir  o  valor  na  liquidação.  Na  liquidação  é  possível  discutir  sobre  a 
extensão do dano.
Contra  decisões  interlocutórias  pode  entra  com  recurso  (apelação/agravo  de 
instrumento).
Art.  1.015­  Parágrafo  único. Também  caberá  agravo  de  instrumento 
contra  decisões  interlocutórias proferidas na  fase de  liquidação de 
sentença  ou  de  cumprimento  de  sentença,  no  processo  de 
execução e no processo de inventário.
A  decisão  na  liquidação  aceita  apelação  no  caso  de  a  liquidação  não  permitir  a 
execução cuja decisão reconhece valor zero (0). 
Uma decisão de  reconhece  valor  zero  (0)  tem uma origem defeituosa,  cabendo na 
liquidação o recurso de apelação. (essa decisão deve ser evitada).
Obs.: Pode ser liquidada uma tutela antecipada, mas só se ela tiver incompleta.
Obs.: A decisão inexeqüível não pode ser efetivada.
Modalidade de liquidação:
a) Liquidação  por  arbitramento:  (ñ  é  arbitramento,  poiso  juiz  ñ  pode  arbitra 
qualquer valor).
É  necessário  um  parâmetro  técnico  para  subsidiar  o  magistrado.  Esse 
parâmetro técnico normalmente é uma pericia.
→Só a pericia.
O juiz é vinculado a pericia? 
R. não, porém quem decide é o  juiz, e não o perito, haja vista que quanto 
mais o  juiz  se distancia dos parâmetros  técnicos, mais possibilidade este dá 
para o  recurso.  Se o  juiz  se  vincular  a  pericia,  haverá menos  chance para o 
recurso. 
b) Liquidação pelo procedimento comum: é utilizado quando for necessária uma 
instrução probatória robusta ou precisa de algo diferente da pericia ou além 
da pericia, haverá toda uma instrução probatória para discutir o que falta. 
É possível mudar a espécie de  liquidação durante o processo! ex.: 
começa pela  liquidação por arbitramento, com uma pericia só, porém precisa 
algo além da pericia, e passa a ser liquidação pelo procedimento comum. 
OBS.:  súmula  344  do  STJ:  A  liquidação  por  forma  diversa  estabelecida  na 
sentença não ofende a coisa julgada
OBS.:  da liquidação por cálculo. No código velho, assim que ele nasceu, existia 
3 modalidades de  liquidação,  (por  arbitramento,  procedimento  comum e por 
cálculo.  Esta  última  deixou  de  existi,  agora  o  credor  pode  apresentar  uma 
memorial de cálculo que resolve (planta).
Antes a modalidade do procedimento comum era chamada de  liquidação por 
artigos. 
Art. 509.  Quando a sentença condenar ao pagamento de quantia 
ILÍQUIDA,  proceder­se­á  à  sua  liquidação,  a  requerimento  do 
credor ou do devedor:
I  ­  por  arbitramento,  quando  determinado  pela  sentença, 
convencionado  pelas  partes  ou  exigido  pela  natureza  do  objeto  da 
liquidação;
II  ­  pelo  procedimento  comum,  quando  houver  necessidade  de 
alegar e provar fato novo.
§ 1o Quando na sentença houver uma parte líquida e outra ilíquida, 
ao credor é  lícito promover simultaneamente a execução daquela e, 
em autos apartados, a liquidação desta.
§ 2o Quando a apuração do valor depender apenas de cálculo 
aritmético,  o  credor  poderá  promover,  desde  logo,  o 
cumprimento da sentença.
§  3o O  Conselho  Nacional  de  Justiça  desenvolverá  e  colocará  à 
disposição dos interessados programa de atualização financeira.
§ 4o Na liquidação é vedado discutir de novo a lide ou modificar a 
sentença que a julgou.
Art. 510.   Na liquidação por arbitramento, o  juiz  intimará as partes 
para  a  apresentação  de  pareceres  ou  documentos  elucidativos,  no 
prazo que fixar, e, caso não possa decidir de plano, nomeará perito, 
observando­se, no que couber, o procedimento da prova pericial.
Art.  511.   Na  liquidação  pelo  procedimento  comum,  o  juiz 
determinará a intimação do requerido, na pessoa de seu advogado ou 
da sociedade de advogados a que estiver vinculado, para, querendo, 
apresentar contestação no prazo de 15 (quinze) dias, observando­se, 
a seguir, no que couber, o disposto no Livro I da Parte Especial deste 
Código.
Art.  512.   A  LIQUIDAÇÃO  poderá  ser  realizada  na  pendência  de 
recurso, processando­se em autos apartados no juízo de origem, 
cumprindo  ao  liquidante  instruir  o  pedido  com  cópias  das  peças 
processuais pertinentes.
Termo de ajuste de conduta (TAC):  tem força de título executivo;
É documento  firmado normalmente por um  legitimado coletivo  (MP, DP) para  tratar 
de causas complexas, tenta evitar problemas.
Tem que analisar quem são os possíveis interessados em um TAC. (Ler um problema).
Ler o livro: ‘’ o devido processo legal coletivo”
Os signatários podem assinar por esses direitos ¿(TAC)
Obs.: quem tem um título executivo extrajudicial, para que possa executá‐lo tem que 
entrar  com  uma  petição  inicial,  e  contra  esse  título  executivo  extrajudicial  cabe  a 
defesa de embargos.  
Agora,  se  uma  pessoa  não  tiver  título  executivo,  ele  entra  com  um  processo  de 
conhecimento com uma petição inicial. A decisão vai gerar um título executivo judicial. 
E contra esse cabe defesa impugnação. 
Art. 785. Entrar  com uma ação de conhecimento mesmo  tendo um título executivos 
extrajudiciais  com  objetivos  de  tornas  o  título  executivo  judicias.  Tornando  o  título 
mais forte. E nesse processo de conhecimento antecipa a matéria de embargos.
Art. 785.   A existência de  título executivo extrajudicial não  impede a 
parte de optar pelo processo de conhecimento, a  fim de obter  título 
executivo judicial
Art. 917. – embargos, o inciso VI torna o embargos amplo.
VI  ­  qualquer  matéria  que  lhe  seria  lícito  deduzir  como  defesa  em 
processo de conhecimento.
A impugnação é mais restrito.

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