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Biofísica Aula 1 - Grandezas Físicas Fundamental Derivada Grandeza Fundamental – Unidades Básicas 1 – Comprimento (m), 2 – Massa (kg), 3 – Tempo (s), 4 – Intensidade de corrente elétrica (A); 5 - Intensidade luminosa (cd); 6 - Temperatura termodinâmica (K); 7 - Quantidade de matéria ou substância (mol); Grandezas Derivadas Todas as unidades existentes podem ser derivadas das unidades básicas do SI. São aquelas que surgem quando duas ou mais variáveis estão relacionadas. Sistema Internacional de Unidades – SI Grandeza Física é tudo aquilo que pode ser medido, associado a um valor numérico e a uma unidade. As grandezas físicas estão relacionadas aos ritmos biológicos circadianos: Ritmos da termorregulação - Temperatura do corpo. Ritmos no sistema respiratório - Frequência respiratória. Ritmos no sistema cardiovascular - Batimento cardíaco. Alguns exemplos de grandezas físicas são: tempo, comprimento, velocidade, aceleração, força, energia, trabalho, temperatura e pressão. Grandezas Fundamentais Matéria:Qualquer substância que ocupa lugar no espaço, representada pela quantidade de massa de um corpo. Energia: Capacidade de gerar trabalho. Espaço: Relação de distâncias, comprimentos, áreas e volume dos objetos. Tempo:Sucessão de acontecimentos, de ordem natural como dia e noite, fenômenos físicos, químicos e biológicos. A Biofísica é o estudo da Matéria, Energia, Espaço e Tempo nos sistemas biológicos, HENEINE (2002). Grandezas Derivadas As grandezas derivadas são a combinação das grandezas fundamentais – quantitativas – representas pelo Sistema Internacional de Pesos e Medidas. As grandezas derivadas são o tipo de grandeza mais utilizada pelos profissionais da área da saúde. Aula 2 - Óptica da Visão Sentidos especiais Para continuarmos com nosso estudo, é importante conhecer o órgão receptor das ondas luminosas e observar suas características. A visão é um dos sentidos especiais do corpo humano, faz parte do sistema nervoso sensorial e, através das vias aferentes, carrega toda informação dos órgãos, do sentido até o sistema nervoso. Audição Equilíbrio Gustação Olfação Visão O olho O mecanismo da visão acontece através dos olhos, e é a incidência de luz visível nos olhos que fornece a energia necessária para que células especializadas, localizadas em seu interior, sejam excitadas. A interpretação físico-biológica da excitação produzida por essa radiação eletromagnética depende da estrutura do receptor de luz ou do olho (cf. DURÁN, 2010) O olho é o sistema óptico do ser humano, em que a luz passa por uma abertura variável denominada pupila e é focalizada na retina pelo sistema córnea/cristalino. A luz, inicialmente, percorre a córnea, o humor aquoso, a íris, o cristalino e o humor vítreo antes de atingir a retina, onde a imagem real invertida do objeto será formada. A partir dessa etapa, o nervo óptico irá transmitir, por meio de estímulo elétrico, a informação para o cérebro (córtex cerebral). Formação da imagem O mecanismo de formação da imagem ocorre por refração da luz, e o principal meio refrativo do olho é a interface ar/córnea. Isso ocorre devido à grande diferença no índice de refração do ar e da córnea. Lentes Para compreendermos melhor a descrição da formação da imagem pelo olho, precisamos retomar alguns conceitos sobre os tipos de lentes e como elas formam a imagem. As lentes são dispositivos ópticos que atuam por refração da luz, em geral, feitas de material mais refringente do que o meio em que serão utilizadas. Elas podem ser do tipo Convergente ou Divergente. Lentes Convergentes Possuem um foco real e atuam convergindo os raios de luz. Podem ser do tipo biconvexa, plano-convexa, ou côncavo-convexa. Lentes Divergentes Possuem um foco virtual e atuam divergindo (afastando) os raios de luz. Podem ser do tipo bicôncava, plano-côncava ou convexo-côncava. Princípios Físicos: – Refração - é a mudança na direção de uma onda ao atravessar a fronteira entre dois meios com diferentes índices de refração; 1.2 – lentes convexas – convergem os raios para um ponto focal; 1.3 - Formação de Imagem – imagem invertida; Óptica do Olho O olho como uma câmera; Ar; Córnea; Humor aquoso; Cristalino; Humor Vítreo; Retina; Alterações na Visão; Miopia Hipermetropia Astigmatismo Presbiopia Catarata Glaucoma Distúrbios visuais Quando o globo ocular apresenta alguma dificuldade para focar a imagem sobre a retina, as imagens formadas não são nítidas. Essa condição é definida como ametropia ou erro de refração. Vejamos os tipos de ametropia: Miopia/ Hipermetropia/ Astigmatismo/ Presbiopia Aula 3 – Ondas Tipos de ondas: 1.1 – Mecânicas – Só existem apenas na presença de um meio material e governadas pelas leis de Newton; 1.2 – Eletromagnéticas - É uma oscilação, em fase, dos campos elétricos e magnéticos, que, auto sustentando-se, encontram-se desacoplados das cargas elétricas que lhe deram origem; 2 - Formas de Onda: 2.1 – Transversais – são aquelas em que a direção de vibração é perpendicular à direção de propagação da onda; 2.2 – Longitudinal - É uma onda que vibra na mesma direção em que se propaga. Direção de Onda: 3.1 – Unidimensional – São aquelas que se propagam numa só direção; 3.2 – Bidimensional – São aquelas que se propagam num plano; 3.3 – Tridimensional - São aquelas que se propagam em todas as direções Perturbação Longitudinais Quando a perturbação é paralela à direção de propagação da onda, como nas ondas sonoras. Transversais Quando a perturbação é perpendicular à direção de propagação da onda, como nas ondas produzidas pelas cordas e ondas eletromagnéticas. Dimensões da Onda Sonora; Comprimento; Período; Frequência; Velocidade; Amplitude e Fase Acústico O estudo das ondas sonoras denomina-se Acústica. O som é a impressão fisiológica produzida pelas ondas sonoras que percorrem um meio elástico e que satisfaz certas frequências e intensidade. Para termos o fenômeno da sensação sonora, é necessário: Um movimento vibratório de meio material, que pode ser sólido (corda), líquido (água) ou gasoso (ar); Um meio material elástico entre o corpo vibrante e a orelha. Qualidades fisiológicas A audição é um dos cinco sentidos do ser humano e, para que uma pessoa escute, uma gama considerável de eventos precisa acontecer: um som audível deve ser produzido, deve haver um meio para se propagar e que atinja o aparelho auditivo, este deve funcionar e transmitir informações do som (frequência, amplitude, timbre) para o nervo auditivo. Este último, por sua vez, deve conduzir tais informações, via células auditivas, para o encéfalo, que interpretará o som. É um longo caminho que perpassa muitos fenômenos físicos (cf. RUI, 2007). Os sons distinguem-se uns dos outros pelas seguintes qualidades fisiológicas: Altura ou tom do som: Relaciona-se somente à frequência da onda sonora, as baixas frequências são percebidas como sons graves e as mais altas como sons agudos. Timbre: Depende dos harmônicos associados ao som fundamental. Intensidade: Está ligada à amplitude das vibrações da onda sonora. Níveis Sonoros Aula 4 - Sistema Auditivo Mudança na energia sonora Energia Acústica das ondas sonoras entrando no ouvido, para a energia Mecânica na cadeia ossicular, para a energia Hidráulica no fluído da cóclea, para a energia Elétrica dos impulsos que viajam para o cérebro. Sistema Auditivo Ossículos: Martelo – colado à parte central da membrana timpânica Bigorna – Ligado ao martelo por ligamentos Estribo – Ligado a bigorna e a janela oval do labirinto membranoso Tipos de Surdez Surdez neural - Lesões da cóclea ou nervo auditivo; Surdez de condução – transmissão de sons até a cóclea; Aula 5 – Sistema Vestibular Conceito e Função: Estrutura responsável em manter a postura e a posição da cabeça em situação de equilíbrio Detectar aceleração em sinal elétrico;Posição da cabeça no espaço ; Reflexos do olhar, cabeça e tronco Aula 5 – Alterações vestibular Vertigem Sensação de caráter rotatório; Patologias em canais semicirculares, utrículo, nervos ou estruturas centrais; Associado a labirintopatias - Ataxia Alteração do equilíbrio gerado falta de coordenação motora; Não há alterações músculo esqueléticas ou em qualquer via nervosa Degeneração ou bloqueio de áreas cerebrais e cerebelo; 3 - Nistagmo Reflexo do sistema vestibular sobre a movimentação ocular; Componente lento – origem no fascículo longitudinal medial; Componente rápido – origem na formação reticular;
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