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Analise comunicacao empresarial - filme o diabo veste prada

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INTRODUÇÃO
O filme “O Diabo Veste Prada”, foi lançado em 2006, baseado no livro com o mesmo título, que foi escrito em 2003, sendo um dos grandes Best-sellers, contando a história de uma jovem recém-formada em jornalismo, que se muda para Nova York no intuito de conseguir um trabalho. Apesar de não entender nada de moda, mas possuir um currículo exemplar, ela consegue ser assistente na maior revista de moda da cidade que se chama Runway, onde Miranda Priestly é a editora-chefe, uma das mulheres mais poderosas por ser conhecida pela sua forma de trabalhar e tratar seus subordinados, com muita frieza e rigidez. Mesmo não sendo o sonho de consumo de Andréia, ela viu esse emprego como uma oportunidade de conhecer pessoas importantes e talvez através delas conseguir alcançar o seu ideal que era de trabalhar na sua área de jornalismo, nos grandes jornais de Nova York. Ela só não imaginava que trabalhar com a pessoa mais eficiente e respeitada no mundo da moda fosse tão difícil.
DESENVOLVIMENTO
Andrea Sachs, uma moça que recentemente se formou em jornalismo foi indicada pelo setor de Recursos Humanos da Elias-Clarke para trabalhar na revista Runway, ela acabou não conseguindo um cargo no qual pudesse exercer suas capacidades jornalísticas e foi ser a segunda assistente de Miranda Priestly, editora-chefe da versão americana da Runway, contudo Andy (como Andrea é chamada pelos seus amigos) não se adequava aos padrões impostos pela ditadura da moda e seguidos por seus companheiros de trabalho. Por acreditar que trabalhar naquela organização poderia abrir muitas portas do mundo profissional, Andrea foi, aos poucos, modificando suas prioridades (da vida pessoal para a vida profissional) e sua personalidade, o que afetou sua relação com seu namorado, Nate e com seus amigos.
            No decorrer da trama, o estilista Nigel ajudou Andy a destacar-se em seu cargo, dando-lhe conselhos de como se vestir, além de acompanhar todo o seu crescimento na organização. No momento em que Andrea estava com um ótimo desempenho na empresa, ela se depara com um questionamento que pode prejudicar sua vida profissional. Essa dúvida fez com que a garota traísse seus princípios e aceitasse ocupar o lugar que deveria pertencer a Emily, sua colega de trabalho, em um evento de moda realizado em Paris. Então, no auge da sua carreira na Runway, Andrea tem que escolher os caminhos que a orientará dali para frente, que se constituem em seguir seus antigos desejos ou transformar-se numa mulher fria e sozinha, como Miranda. 
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            Na relação líder-liderado tem-se a editora-chefe, Miranda Priestly, explorando seus subordinados, exigindo que eles executem tarefas não condizentes com seus cargos, tais como realizar serviços para os membros de sua família, ocupar-se em tempo integral em função de seu trabalho, abdicando de sua vida pessoal, com risco de serem demitidos caso não realizem as atividades exigidas por Miranda.
            A qualidade de vida dos empregados não era muito boa devido ao estresse contínuo, causado de pelas exigências de Miranda e pelo tempo exigido por ela para realização de suas funções. Esse aspecto fica claro quando se analisa a vida de Andrea, pois ela tem sua vida pessoal deixada em segundo plano, além de não ganhar um salário justo pelo seu cargo. Em relação ao jogo de interesses, percebe-se em duas situações: primeiramente quando Andrea decide aceitar o convite de Miranda para ir à Paris no lugar de Emily; e, depois, Miranda despreza Nigel quando coloca Jacquelline Follet em um cargo que ele tanto almejava, conseguindo, assim, não perder seu cargo de editora-chefe para Jacquelline.
            As relações profissionais, dentro da organização, são principalmente formais, entretanto, em algumas ocasiões, a informalidade se faz presente entre seus membros. Contudo, devido à competitividade para ter uma ocupação de mais importância na empresa, como também, ao já comentado jogo de interesses, as relações afetivas são, na maioria das vezes, esquecidas. 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 O filme traz um relevante enfoque das relações profissionais no meio contemporâneo, bem como a ênfase da busca pelo prazer externo, inferiorizando a excelência do interno, focando a adequação ao meio ambiente em que vivemos, a fim da possibilidade de sobrevivência.
 Logo no início do filme, percebemos a diferença circunstancial entre a preparação das modelos co-adjuvantes, com toda sua beleza externa, e da personagem principal,a Srta. Andrea Sachs, com uma beleza baseada em padrões simplórios, quando comparados aos das demais personagens. Ainda, percebemos algumas diferenças interessantes entre as personagens, referente ao meio de transportes utilizados ( táxi ou carro particular x metrô ).
Ao chegar para a entrevista profissional na revista de moda Runway, Andrea encara de frente uma das mais problemáticas situações em início de trabalho: a falta de sensibilidade na facilitação do processo de inserção profissional pelos mais antigos da empresa. A 1ª assistente, a Srta. Emily, mesmo estando somente um degrau acima na hierarquia do escritório, preocupa-se sempre em minimizar a Andrea, numa postura mais adequada a utilizada em ambientes fabris, no período de desenvolvimentoindustrial americano, onde se demonstra características da Escola de Administração Científica, onde a maior importância estava na produção de bens, e não no capital humano. O bem da verdade é que a Srta. Emily nada mais é que o reflexo da Sra.Miranda Priestly, editora-chefe da revista Runway, uma mulher impetuosa e extremamente obcecada pelo trabalho.
A Sra. Miranda possui características de um gestor centralizador, onde todas as coisas devem estar girando em torno de sua supra-vontade, sem cogitar se a mesma trará satisfação aos membros de sua equipe. Como visto em sala de aula, uma rede de comunicação, cujos canais são descentralizados, facilita este processo de satisfação, gerando benefícios a todo organização. Tais gestores não se preocupam com o Endomarketing de forma geral, pois, a satisfação do cliente interno é fator primordial para o sucesso de tal ferramenta. Um gestor que desenvolve suas competências deforma negativa, referente ao seu público interno, oprime seus colaboradores de uma forma que os mesmos rejeitam sua personalidade, a fim de satisfazerem o alto-ego de seu líder.
Percebemos que, na entrevista com a Sra. Miranda, Andrea impactou a mesma com aquilo que ela gostaria de ouvir: palavras que são sementes para alcançar o sucesso. Independente de ter notado tal competência, a Sra. Miranda não poderia deixar de ser a “ Dama de Ferro ”: tratava Andrea com desprezo, inferioridade,falta de educação e compostura.
A temática envolvendo a Comunicação Interna, está abordada de forma totalmente sem aprimoração. Percebemos uma ineficaz abrangência de seus modos, trazendo resultados altamente negativos para a equipe como a falta de motivação e integração; a falta de clima favorável; a mitigação na criação de uma boa imagem e os problemas em troca de informações.
Fica evidente que o papel do líder, exemplificado na pessoa da Sra. Miranda,encontrava-se desalinhado com a temática abordada em sala de aula. Segundo a mesma, o papel fundamental do gestor é integrar as partes envolventes no processo defuncionamento da empresa: funcionários, departamentos e chefias.
Diante de tal ambiente negativo, Andrea não encontra outra solução a não ser motivar-se, a fim de incorporar a didática da empresa em suas ações e pensamentos. A mudança percebida na personagem é bastante acentuada, tanto em vestuário como em comportamento. A sua vivência na empresa é encarada de forma tal excessiva que a personagem começa a tomar como reflexo o cotidiano da Sra. Miranda, assemelhando-se naturalmente a mesma. Ela percebe, de forma prática, que a conseqüência do sucesso profissional é a ruptura com seu cotidianopessoal, havendo a “ necessidade ”de rejeitarmos certas normas de conduta que aprendemos ao longo do tempo. Isso é evidenciado no momento ético de escolha: ir ou não para Paris? Ainda, ocorre-se mais um agravante, com a informação da reprovação da viagem da Srta. Emily sendo repassada via telefone.
Próximo do final da película, algo nos chama bastante a atenção: a abertura pessoal da Sra. Miranda, demonstrando seus sentimentos recolhidos. Isso nos mostra que, apesar de existirem pessoas cujo coração é quase impenetrável, cada uma delas não passa de seres-humanos, com as mesmas virtudes, fraquezas, medos, etc.
O trabalho, bem como qualquer outra fonte agregadora de recursos pessoal-financeiros, pode ser o “ senhor de nossas decisões ”. Dentro da realidade da vida, somos seres dotados de inteligência, a fim de tomarmos nossas próprias decisões,estas que devem refletir um caráter ético. Cada conquista pessoal-profissional jamais pode ser fruto de uma injustiça, onde os valores éticos e morais são colocados de lado,no intuito de benefício próprio.
Não podemos navegar ao sabor da maré, quando percebemos que a mesma nos direciona para algo que foge aos nossos valores. O sonho é o combustível da alma, a fim de que as ações do homem transformem o mesmo em realidade. Desprezar os nossos sonhos e competências adquiridas ao longo do tempo é esquecer a razão pela qual existimos e vivemos em coletividade.
REFERÊNCIAS
Título original:The Devil Wears Prada (O Diabo veste Prada)
Distribuidor: Fox Film do Brasil
Ano de produção:2006
Tipo de filme longa-metragem: 1h 50mim

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