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EMERGÊNCIA INSTRUTORA: DAYANNE CAROLINE EDEMA AGUDO DE PULMÃO (EAP) Acadêmicos: Girlene Ianca Júnior Maria José Vilma CASO CLÍNICO : O paciente J.A.S, sexo masculino, de 76 anos, deu entrada no hospital no dia 13 de abril de 2013 queixando, principalmente, dispnéia (falta de ar) aos mínimos esforços. Foi admitido em Centro Terapia Intensiva geral com insuficiência cardíaca congestiva, doença cardíaca hipertensiva e arritmias cardíacas especificadas (problemas relacionados ao coração). Atendido no pronto-socorro com edema agudo de pulmão iniciado Lasix (diurético) e Tridil (anti-hipertensivo) com melhora. EDEMA PULMONAR DEFINIÇÃO ➢ É um acúmulo anormal de líquido no tecido pulmonar e ou alveolar. ➢ É um distúrbio grave e ameaçador à vida. DEFINIÇÃO Síndrome clínica uma emergência que caracteriza médica, determinada pelo acúmulo anormal de fluidos no compartimento extravascular pulmonar Resultando em hipoxemia, aumento do trabalho respiratório, diminuição da complacência pulmonar e alteração da relação ventilação- perfusão. DEFINIÇÃO:EAP CARDIOGÊNICO Ainda no EAP cardiogênico a relação com a hipertensão arterial é tão intensa que não deve ser negligenciada, já que é caso tão comum de EAP. Nessa patologia é muito comum descargas adrenérgicas vistas clinicamente por ansiedade, sudorese fria, vasoconstrição, taquicardia e hipertensão. (GIMERMAN et.al, 2000) DEFINIÇÃO:EAP NÃO CARDIOGÊNICO O EAP não-cardiogênico é o aumento da permeabilidade por lesão no endotélio e epitélio alveolar . ➢ ➢ Como exemplo está à pulmonar, edema congestão intersticial, hemorragia, formação de exsudado de composição análoga ao do plasma com consequente deposição de fibrina sobre a superfície alveolar formando a membrana hialina. (CATERINO, 2006). ETIOLOGIA Cardiogênico : IAM; Exacerbação de insuficiência cardíaca crônica ; Disfunções aórticas e/ou mitrais ; Excesso de volume . ETIOLOGIA Não cardiogênico : Pneumonia; Sepse ; Trauma grave ; Aspiração de conteúdo gástrico. EPIDEMIOLOGIA Forma grave das descompensações cardíacas: – Mortalidade hospitalar 6 – 30% Insuficiência respiratória de início e evolução rápidos Pacientes geralmente tem: – HAS, DM, aterosclerose e valvopatias Fatores desencadeantes Emergência hipertensiva (36,8%) FA IAM EDEMA PULMONAR FISIOPATOLOGIA Diminui a força muscular do VE Refluxo de sangue para vasculatura pulmonar Aumento na pressão microvascular Extravasa mento do líquido EDEMA PULMONAR FISIOPATOLOGIA HIPERVOLEMIA Extravasa mento do líquido Espa ço Inters ticial Espa ço Inters ticial EDEMA PULMONAR FISIOPATOLOGIA Espa ço Inters ticial Espa ço Inters ticial EDEMA PULMONAR FISIOPATOLOGIA O2 EDEMA PULMONAR MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS (SINAIS E SINTOMAS) ❑ Crescente angústia respiratória, dispnéia, aerofagia, cianose de extremidades. ❑ Ansiedade e inquietação, ❑ Tosse com expectoração rósea e espumosa, ❑ Letargia e confusão mental. EDEMA PULMONAR DIAGNÓSTICO CLÍNICO ❑ História clínica; ❑ Exame físico: Astenia acentuada a esforços, Estertores bolhosos, Baixa perfusão periférica, ❑ Radiografia de tórax; ❑ Oximetria de pulso; Gasometria arterial. EDEMA PULMONAR DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM ✓ Ansiedade caracterizada por dificuldades respiratórias relacionado ao estado de saúde. ✓ Débito cardíaco diminuído caracterizado à palpitações, taquicardia, dispneia, mudanças de cor na pele, tosse, índice de trabalho sistólico do ventrículo esquerdo ou coração esquerdo diminuído relacionado à contratilidade alterada. EDEMA PULMONAR DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM ➢ Padrão respiratório ineficaz caracterizado por alterações da profundidade respiratória, dispneia, ortopnéia relacionado à ansiedade e síndrome da hipoventilação. ➢ Troca de gases prejudicada caracterizado por agitação, cianose, dispneia e respiração anormal relacionado ao desequilíbrio na ventilação perfusão e mudanças na membrana alvéolo capilar. EXAME PARA O EAP (FÍSICO) variável do Palidez cutânea e sudorese fria; Cianose de extremidades; Uso da musculatura respiratória acessória; Taquipnéia; Estertores crepitantes audíveis em extensão tórax; Sibilância difusa; Ausculta cardíaca prejudicada pela respiração ruidosa; Elevações pressóricas; EXAME PARA O EAP (COMPLEMENTARES) ECG; GASOMETRIA ARTERIAL; RX TÓRAX; ECOCARDIOGRAMA; HEMOGRAMA, ELETRÓLITOS,ENZIMAS CARDÍACAS, UREÍA E CREATININA; FUNÇÃO HEPÁTICA; EDEMA PULMONAR TRATAMENTO MÉDICO Enfatiza a correção do distúrbio subjacente ❑ Administração de morfina; ❑ Oxigenoterapia,; ❑ Origem cardíaca: Vasodilatadores; Agentes inotrópicos; Digitálicos. ❑ Hipervolemia: - Diuréticos. EDEMA PULMONAR ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ✓ Prover oxigenação a 100 % até procedimentos posteriores. - Puncionar acesso calibroso para infusão de medicamentos. ✓ Analisar e prover todos os aparelhos necessários ao controle de fatores hemodinâmicos e vitais (FC, FR, PA, PAM, Oximetria, DC, volume-minuto). - Manter o paciente em decúbito elevado. ✓ Prover todo o material do procedimento médico. ✓ Proporcionar conforto. EDEMA PULMONAR ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ Observação constantemente nas primeiras 72 horas identificando intoxicações medicamentosas e medicamentos com tolerância considerável. - Controle e observação dos efeitos colaterais esperados. Controle da diurese e defecação. Análise do eletrocardiograma para parâmetro de arritmias. Fazer coleta de material gasométrico após procedimentos e estabilização do quadro. Cliente intubado: prover controle de respiração acessória. Evitar infecções por procedimentos assépticos. REFERÊNCIAS I. ANDERSON, W. A. D. Patologia. 7. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982. v. BOGLIOLO. Patologia. 5. Ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. 1243 p. CATERINO. J. M; KAHAN. III. II. Emergências médicas em uma página. 1° edição, Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2003 CORREA, Cristina (Trad.). Diagnóstico de enfermagem da nanda: Definições e classificação 2003-2004. IV. Porto Alegre: Artmed, 2005. 300 p. GIRMERMAN ET. AL. Sérgio. Suporte básico e avançado de vida em emergências.
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