Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* Sistematização da Assistência de Enfermagem Diabetes mellitus I e II * * Diabetes mellitus Crescimento e envelhecimento populacional EPIDEMIA Projeções para 2025 – 300 milhões de pessoas com DM Obesidade Sedentarismo Sobrevida das pessoas com DM TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E EPIDEMIOLÓGICA SBD, 2006; SBD, 2007; OMS, 2003. * Grupo de alterações metabólicas caracterizadas por hiperglicemia resultante de: - defeitos na secreção de insulina, - defeitos na ação da insulina, - ou em ambas ENGELGAU; NAYARA; HERMAN, 2000; AMERICAN DIABETES ASSOCIATION (ADA), 2005; SBD, 2007. Diabetes mellitus * * * Facilitar a captação e metabolismo da glicose nos tecidos muscular e adiposo. Aumentar a conversão de glicose em glicogênio no fígado. Inibição da degradação de gordura e liberação de ácidos graxos do tecido adiposo. Facilitar a síntese proteica e prevenir a degradação de proteína especialmente no tecido muscular. F U N Ç Ã O D A I N S U L I N A * Fisiologia da Regulação da Glicose Sangüínea * Diabetes mellitus: Classificação Tipo 1 (insulino-dependente) - Destruição das células beta pancreáticas - Deficiência absoluta de insulina - Tendência à cetoacidose. Tipo 2 (não insulino-dependente) - Resulta de vários níveis de resistência insulínica - Mais comum em pessoas obesas. Gestacional - Diminuição da tolerância à glicose - Diagnosticada pela primeira vez na gestação - Pode ou não persistir após o parto EXPERT COMMITTEE...(2003); SBD (2006); SBD (2007) * * As manifestações clínicas dependem do nível de hiperglicemia do cliente. Manifestações clínicas clássicas “três P”: poliúria, polidipsia e polifagia. A poliúria (aumento da micção) e a polidipsia (sede aumentada) ocorrem em consequência da perda excessiva de líquidos associada à diurese osmótica. Polifagia (aumento do apetite) em consequência do estado catabólico induzido pelo déficit de insulina e pela degradação das proteínas e lipídios. Outros sintomas: fadiga e fraqueza, alterações súbitas da visão, formigamento ou dormência das mãos ou dos pés, pele seca, lesões cutâneas ou feridas de cicatrização lenta e infecções recorrentes. * Diabetes tipo I * Diabetes tipo II * * * Fatores de Risco Idade > 45 anos; Obesidade; IMC >25kg/m²; História familiar de DM; Hipertensão; Níveis baixos de HDL-colesterol (<35mg/dL e alto de triglicerídeos (>250mg/dL); História de diabetes gestacional ou macrossomia prévia (neonato >4,5kg); Alterações prévias da regulação da glicose; Indivíduos de populações afro e hispo-americana. * * * Teste Oral de Tolerância à Glicose - TOTG Curva glicêmica: Padrão-ouro para diagnosticar o Diabetes mellitus. Administração de 75g de dextrosol por via oral (ou 1,75 g/kg de peso em crianças) e as dosagens de glicose sérica em jejum e após 30, 60, 90 e 120 minutos da sobrecarga. Valor de glicemia entre 100 e 125 mg /dL, encontrado em jejum ou níveis entre 140 e 200 mg /dL, duas horas após a sobrecarga, evidenciam intolerância à glicose (pré-diabetes). Já uma Glicemia em jejum ≥ 126 mg dL ou ≥ 200 mg/dL 2 horas após sobrecarga confirma o diagnóstico de Diabetes mellitus. * * TRATAMENTO DO DIABETES Plano Alimentar Atividade Física Medicamentos * Portaria n°2.583/07 Medicamentos Insumos (usuários insulina) Antidiabéticos orais - Glibenclamida - Metformina - Gicazida Insulinas - NPH (Neutral Protamine Hagedorn) ação intermediária (2-4h); coloração leitosa - Regular – ação rápida (30min-1h); coloração transparente - Seringas com agulhas acopladas - Tiras reagentes - Lancetas - Glicosímetro Define o elenco de medicamentos e insumos que devem ser disponibilizados na rede do SUS Tipos especiais chamados de análogos (moléculas de insulinas modificadas) ultrarrápidos: Asparte, Lispro e Glulisina. Após serem aplicados, seu início de ação acontece de 5 a 15 minutos * Intensificação do tratamento em resposta à progressão natural do diabetes * ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ÀS PESSOAS COM DIABETES MELLITUS ANTIDIABÉTICOS ORAIS Reduzir os níveis glicêmicos melhorando a liberação de insulina, reduzindo a glicose disponível e/ou diminuindo a resistência à insulina. * Sulfoniluréias - Clorpropamida (Diabenese) - Glibenclamida (Daonil) - Glipizida (Minidiab) - Glicazida (Diamicron) - Glimepirida (Amaryl) * Biguanidas - Metformina (Glucoformin, Glifage, Dimefor) * Inibidores da alfa-glicosidase Inibir a enzima alfa-glicosidase - que tem a função de fracionar a sacarose, o amido e a maltose, consequentemente, retardando a digestão destes carboidratos e reduz o aumento pós-prandial da glicemia. - Acarbose (Glucobay) * L O C A I S D E A P L I C A Ç Ã O INSULINOTERAPIA * Fonte: American Diabetes Association, 2002. Insulinas disponíveis Ação Tipo de Insulina Início (horas) Pico (horas) Duração usual de eficácia (horas) Duração máxima usual (horas) Ação ultra-rápida Lispro humana Em 15 minutos 1 a 1,5 4 a 5 4 a 5 Ação rápida Regular humana 0,5 a 1,0 2 a 3 4 a 6 5 a 7 Ação intermediária NPH humana Lenta humana 2 a 4 3 a 4 4 a 10 4 a 12 10 a 16 12 a 18 14 a 18 16 a 20 Ação longa Ultralenta humana Glargina 6 a 10 2 14 a 24 não tem 18 a 20 24 20 a 36 24 _1113737157/õ���(Todas as categorias) * Complicações Agudas Cetoacidose diabética - deficiência relativa ou absoluta de insulina, associada ou não a uma maior atividade dos hormônios contra-reguladores (cortisol, glucagon, etc). Acúmulo de corpos cetônicos (sangue ácido - pH <7,3). Manifestação inicia do DM I ou complicação do DM II (IAM, AVC, infecções). * A cetoacidose caracteriza-se clinicamente por desidratação, respiração acidótica e alteração do sensório e por: - Hiperglicemia (glicemia > 250 mg/dl); - Acidose metabólica (pH < 7,3); - Cetonemia (cetonas totais > 3 mmol/l) e cetonúria. * Hipoglicemia – (<50mg/dL) geralmente resulta de erro no tratamento, envolvendo na maioria das vezes a insulinoterapia. Sudorese, taquicardia, tremor, palidez e sensação de mal-estar. Fonte de glicose seguida de uma refeição. * Estado hiperosmolar não cetônico –hiperglicemia (>800 mg/dl), hiperosmolaridade, desidratação e ausência de cetoacidose (maior capacidade de produção de insulina nos DM2 do que no DM1 impedindo a lipólise, mas não para bloquear a produção hepática de glicose). Tipo II mal tratado ou complicação; * Complicações Crônicas Macrovasculares - AVC, IAM, vasculopatias periféricas Microvasculares - Retinopatias, nefropatias, neuropatias * * * Exame do filamento de 10g Avaliação da sensibilidade – pé diabético * SAE História clínica: história atual e familiar, pesquisa de lesões de órgãos alvo, fatores de risco, hábitos alimentares e uso medicamentos. Exame físico: Peso e altura para cálculo de IMC, inspeção (pés), aferição da PA, etc. * Diagnósticos Alteração da nutrição, inferior aos requisitos do organismo ligada ao fato da glicose não atingir adequadamente as células; Risco de lesão relacionado à redução da sensação tátil, à diminuição da acuidade visual e a hipoglicemia; Risco para déficit de volume de líquidos relacionado à poliúria e desidratação; Risco de lesão relacionado aos efeitos da insulina. * Intervenções Avaliar sinais de desidratação – turgor da pele e mucosas; Acompanhar a administração de hipoglicemiantes; Variar e registrar os locais de injeção de insulina; Ensinar a auto-aplicação da insulina; Avaliação dos membros inferiores quanto ao risco de lesão; Cuidados com os pés; Orientação sobre atividade física e dieta balanceada; * * * *
Compartilhar