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Aspectos Morfofuncionais do Sistema Renal

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FISIOLOGIA HUMANA
Prof. Thiago Matassoli Gomes, Msc
ASPECTOS MORFOFUNCIONAIS DO SISTEMA RENAL
Os rins são responsáveis por manter a concentração normal de íons e água no sangue.
ASPECTOS MORFOFUNCIONAIS DO SISTEMA RENAL – FUNÇÕES DO RIM
Regulação da osmolalidade corporal e da volemia:
A excreção de água e NaCl é regulada pelos rins através da interação com os sistemas
cardiovascular, endócrino e nervoso.
Regulação do equilíbrio eletrolítico:
A excreção diária de íons inorgânicos (Na+, K+, Cl-, HCO3
-, H+, Ca2+, Mg+) através dos
rins deve estar em equilíbrio com ingestão diária e as necessidades metabólicas.
Regulação do equilíbrio ácido-básico:
Os rins trabalham em conjunto com os pulmões para regular o pH dentro de limites
estreitos.
Excreção de produtos do metabolismo e de substâncias estranhas:
uréia do metabolismo aminoácidos
ácido úrico dos ácidos nucleicos
creatinina dos músculos
produtos do metabolismo da hemoglobina
metabólitos hormonais
substâncias estranhas (drogas, pesticidas e conservantes alimentares)
ASPECTOS MORFOFUNCIONAIS DO SISTEMA RENAL – FUNÇÕES DO RIM
Produção e secreção de hormônios, enzimas e substâncias vasoativas:
Renina (ativação do Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona, regulando a pressão arterial e o
equilíbrio de sódio e potássio)
Prostaglandinas/cininas (modulação do fluxo sanguíneo renal)
1,25-di-hidroxi-vitamina D3 (participação na homeostase do cálcio e do fósforo)
Eritropoetina (estimula a formação de eritrócitos pela medula óssea).
ASPECTOS MORFOFUNCIONAIS DO SISTEMA RENAL – FUNÇÕES DO RIM
ASPECTOS MORFOFUNCIONAIS DO SISTEMA RENAL
O néfron é a unidade funcional básica do sistema 
renal. 
 Corpúsculo renal;
 Túbulo renal;
 Três processos básicos determinam a 
composição e o volume da urina:
1. Filtração glomerular (clearance renal);
2. Reabsorção de substâncias do fluido 
tubular para a corrente sanguínea;
3. Secreção de substâncias da corrente 
sanguínea para o fluido tubular;
Córtex
renal
Medula 
renal
Ducto 
coletor
Córtex renal
Medula renal
Pelve renal
Ureter
Cálice renal
Pirâmide de 
malpighi
FILTRAÇÃO GLOMERULAR
Néfron
Cáspula
de Bowman
Túbulo
Proximal
Alça de 
Henle
Túbulo
Distal
Ducto 
Coletor
• Função básica - filtrar o sangue
formando um ultrafiltrado
constituído por água, uréia,
glicose e proteínas.
• Pólo vascular – composto pelas
arteríolas aferentes e eferentes
• Capilares glomerulares
• Cápsula de Bowman – dividida
em parietal e visceral
• Espaço de Bowman
• Aparelho justaglomerular
BARREIRA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR
Endotélio, membrana basal, e os podócitos formam a barreira de filtração 
glomerular.
A membrana basal glomerular separa os podócitos e endotélio
• Funções:
• Sustentação do Glomérulo
• Regulação da filtração glomerular. As células mesangiais
possuem a capacidade de se contrair, reduzindo o fluxo
de sangue no glomérulo, contribuindo para a redução da
filtração glomerular.
• Produção de local de prostaglandina E2, substância com
propriedade vasodilatadora.
• Produção local de Fatores de crescimento e citocinas.
CÉLULAS MESANGIAIS/ MESÂNGIO
• Funções:
• Fagocitose de imunocomplexos, lipídeos e
outras macromoléculas.
• Sitio de ação de várias substâncias:
• Vasopressina, angiotensina II, fator de ativação
plaquetária. Essas substâncias causam a contração das
células mesangiais, reduzindo a filtração glomerular.
CÉLULAS MESANGIAIS/ MESÂNGIO
1. Artéria
2. Corpúsculo renal – formado pela
Cápsula de Bowman e glomérulo que
produzem o ultrafiltrado do plasma
através da filtração glomerular
3. Túbulo contorcido proximal –
mecanismos de transporte ativo para
reabsorção maciça de Na, Cl, glicose,
bicarbonato, fosfato, ácidos orgânicos,
aminoácidos e outros eletrólitos
4. Alça de Henle e vasa reta –
mecanismo de contracorrente responsável
pela criação de gradiente hiperosmolar na
medula renal que propicia os processos de
concentração e diluição urinária
5. Túbulo distal - reabsorção ativa de
NaCl e secreção de K sob controle da
aldosterona, acidificação urinária através
da secreção de hidrogênio
6. Túbulos coletores - reabsorção
passiva de água livre para a corrente
sanguínea e formação de urina
hipertônica, pela ação da vasopressina ou
hormônio antidiurético (ADH)
7. Ductos coletores
8. Ductos de Bellini
9. Pelve renal
10. Ureter
2-6 fazem parte do néfron
FORMAÇÃO DA URINA E EXCREÇÃO
Uma alta pressão hidrostática nos capilares glomerulares 
(aproximadamente 60 mmHg) ocasiona uma filtração de líquidos e 
eletrólitos mais rápida. Em contrapartida, uma baixa pressão
hidrostática (em média 13 mmHg), permite uma rápida absorção. É através 
de alterações na resistência das arteríolas aferentes e eferentes que os rins 
podem controlar a pressão hidrostática nos capilares peritubulares e 
glomerulares, modificando a taxa de filtração glomerular e a reabsorção 
tubular.
AÇÕES RENAIS DA ANGIOTENSINA II
1. Efeito direto aumentando a reabsorção de Na+ no túbulo
proximal
2. Liberação de aldosterona do córtex adrenal (aumento da
reabsorção de Na+ e excreção de K no néfron distal)
3. Alterações da hemodinâmica renal
a. Vasoconstricção renal direta, principalmente da arteríola eferente
b. Aumento na neurotransmissão noradrenérgica
c. Aumento no tônus simpático renal
CONTROLE RENAL DO EQUILÍBRIO ÁCIDO BÁSICO 
O rim participa do controle do equilibrio ácido-básico através de dois
mecanismos principais :
1. Reabsorção tubular proximal de bicarbonato;
2. Secreção distal de hidrogênio e acidificação urinária (acidez).
FLUXO SANGUÍNEO RENAL – FILTRAÇÃO GROMERULAR
- A filtração glomerular é o processo que inicia a formação da urina;
- Fluxo sanguíneo renal = 25% do débito cardíco (DC) 
Pergunta: 
25% do DC corresponde a uma alta ou baixa irrigação renal?
DC = 5 L/min
REFLEXO DE MICÇÃO
Após deixar os ductos coletores, o filtrado não 
pode mais ser alterado;
Encaminha-se para a pelve renal, descendo pelo 
ureter até a bexiga (capacidade de 500mL);
Micção – processo pelo qual a bexiga é esvaziada. 
Ocorre através de impulsos nervosos voluntários e 
involuntários;
Mecanorreceptores localizados na parede da 
bexiga disparam sinais a medida que a parede da 
bexiga é distendida;
Quando por via reflexa (micção reflexa), as fibras que conduzem informação 
da bexiga excitam os neurônios para o tronco cerebral e, dessa forma, 
causam uma ativação do centro de micção na ponte (centro de Barrington). 
Os neurônios simpáticos pré-ganglionares que impedem a micção também 
são inibidos pelas projeções ascendentes. Os impulsos alcançam a medula 
sacral por meio da via reticuloespinhal e, assim, a projeção simpática da 
bexiga é inibida e a parassimpática é ativada.
SISTEMA DIGESTÓRIO
ANATOMIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO 
. Tubo digestório: boca, cavidade bucal, faringe, 
esôfago, estômago, intestinos, canal anal e 
ânus.
. Glândulas anexas: glândulas salivares, fígado, 
pâncreas e vesícula biliar.
DISPOSIÇÃO GERAL DO SISTEMA DIGESTÓRIO:
FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
Envolve processos
mecânicos e químicos
Transformar o alimento 
(macromoléculas) em nutrientes
PROCESSOS MECÂNICOS
•Mastigação
•Deglutição
•Movimentos peristálticos
• Movimento ondulatório que empurra para baixo o bolo 
alimentar e o quilo
PROCESSOS QUÍMICOS
•Envolve a participação de enzimas hidrolíticas.
• Saliva, suco gástrico, suco pancreático e entérico
DIGESTÃO NA BOCA
•Mastigação
• Insalivação
•Estrutura: língua, dentes e glândulas 
salivares
MASTIGAÇÃO
• Triturar e moer o alimento.
• Reduzir o volume do alimentopara facilitar a função de outros órgãos 
do TGI.
• Cortar e dilacerar o alimento.
• Reduzir o volume do alimento para que escoriações não ocorram no 
TGI.
SALIVA
• Constituição: água (95%), muco, sais minerais diversos, enzimas 
digestórias, entre as quais se destacam a PTIALINA
• PH: 7,0
• Ptialina: Amilase
SALIVA (FUNÇÃO)
• Água: umidifica o alimento;
• Sais minerais: Tiocianeto, bactericida (principalmente contra os estreptococos -
cárie);
• Muco: (glicoproteína) - torna o alimento deslizável, ajudando no peristaltismo;
• Enzima ptialina ou amilase salivar - age sobre os carboidratos de reserva (amido 
e glicogênio) , fazendo a primeira quebra, e transformando-os em maltose 
(dissacarídeo) e dextrina (oligossacarídeo);
DEGLUTIÇÃO
• Após a mistura do alimento com a saliva, a língua, por ação voluntária,
move a mistura de saliva e alimento em direção à faringe.
• A seguir, o processo de deglutição é de natureza involuntária: a respiração é
inibida, a laringe é elevada e a glote se fecha.
• O palato mole sobe para fechar a cavidade nasal.
• Ao passar, o bolo alimentar força para baixo a epiglote, que cobre a glote;
• Abre-se o esfíncter hipofaringiano.
• Ocorre uma onda de contração muscular da parede do esôfago, em direção
ao estômago, até o alimento atravessar o esfíncter gastroesofagiano e
chegar ao estômago.
ESÔFAGO 
• A musculatura da faringe e do terço superior do esôfago é diferente do
resto do tubo digestivo, pois esse músculo é do tipo esquelético.
• Os demais músculos do tubo digestivo, inclusive das porções inferiores do
esôfago, são do tipo liso e são controlados pelo sistema nervoso
autônomo (peristaltismo).
PERISTALTISMO
• O alimento é propelido, ao longo do tubo gastrointestinal, pelo 
peristaltismo, que é causado pela lenta progressão de uma constrição 
circular.
• Peristaltismo é causado por impulsos nervosos que passam pelo plexo 
mioentérico.
PERISTALTISMO
• A estimulação de qualquer ponto desse plexo faz com que ocorra um 
sinal progressivo, que se propaga ao longo da víscera:
• Na sua extensão
• Circunferência
ESTÔMAGO
• O estômago é um órgão presente no tubo digestivo situado entre o 
esôfago e o duodeno. 
• Nele, os alimentos são pré-digeridos e esterilizados, a fim de 
seguirem para o intestino, onde são absorvidos.
SUCO GÁSTRICO
•Líquido incolor, produzido diariamente (2 
litros)
•Constituição:
• Enzimas digestórias 
• Ácido Clorídrico
SUCO GÁSTRICO
• Garante o meio extremamente 
ácido (pH = 2,0) para a ação 
da pepsina.
• Ação antisséptica.
• Permite a abertura da válvula 
pilórica.
• Estimula a secreção do suco 
pancreático.
Ácido Clorídrico Pepsina
• Principal enzima gástrica.
• Função: Digerir Proteínas.
• É originada do 
Pepsinogênio, que em 
contato com o ácido 
clorídrico transforma-se 
em pepsina.
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO GÁSTRICA
• Psíquicos: 
• Sensação de fome, cheiro ou visão do alimento
• Mecânicos: 
• Mastigação
• Hormonais:
• Gastrina: Estimula a secreção
• Enterogastrona: Inibe
DIGESTÃO NO INTESTINO DELGADO
• É um tubo muscular que começa na válvula pilórica.
• Apresenta 6 metros de comprimento e 3 cm de diâmetro.
INTESTINO DELGADO
• Subdivide-se em três partes: 
• Duodeno
• Jejuno 
• Íleo
• Ocorre o lançamento de três sucos digestórios: a bílis, suco 
pancreático e suco entérico
BÍLIS
• Produzida pelo Fígado e armazenada na 
Vesícula Biliar.
• Liberada no duodeno através do canal colédoco.
• Tem a função de emulsionar lipídios, facilitando a 
atuação das lipases.
• Determina a coloração das fezes.
PÂNCREAS
• Glândula alongada
• Anexa ao duodeno, situado sob o estômago. 
• Produz o suco pancreático rico em enzimas e com pH em torno 
de 9,0.
SUCO PANCREÁTICO
•Rico em Bicarbonato de Sódio, que neutraliza no 
intestino a acidez do quimo gástrico.
SUCO PANCREÁTICO
•Tripsina (protease):
• Proteínas  peptídeos
•Amilopsina (Amilase): 
• Amido  Maltose
•Lipases: 
• Lipídios  Ácidos Graxos + Glicerol
SUCO ENTÉRICO
•Também conhecido como suco intestinal 
(pH 7,0)
•Sua produção é estimulada pelo hormônio 
denominado Secretina
SUCO ENTÉRICO
•Peptidase: 
•Peptídeos  aminoácidos
•Maltases: 
•Maltose  Glicose
VILOSIDADES INTESTINAIS
• São dobras que aumentam consideravelmente a 
superfície de absorção do intestino.
• Os nutrientes digeridos são absorvidos principalmente 
no intestino.
INTESTINO GROSSO
• Tubo muscular com cerca de 1,5 m de comprimento e 7 cm de 
diâmetro.
• Inicia-se na válvula ileocecal e termina na válvula anal.
INTESTINO GROSSO
Divide-se em três segmentos:
Ceco
Cólon: Cólon ascendente
Cólon Transverso
Cólon Descendente
Reto
INTESTINO GROSSO
•Reabsorção de água.
•Formação e acúmulo de fezes.

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