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BIOTECNOLOGIAS REPRODUTIVAS Prof. Dr. RODRIGO F. BITTENCOURT Introdução População aumentou 51 milhões em 55 anos 190 milhões em 2010 (aprox 1% ao ano) Carne, leite e seus subprodutos Produção de subprodutos abaixo da demanda do mercado interno: Brasil – 17 milhões de cabeças de Ovinos e 10 de caprinos Sudeste – 4o rebanho ovino - São Paulo com o maior rebanho. Crescimento de 20% ao ano. Marketing versus Gastronomia! 5 MIL TON - 20% 34 Milhões - 3% Daniel Araújo, Consultor da Prime ASC Introdução 23,6% foi destinado ao Estado do Paraná e do Mato Grosso do Sul, 23,1% ao Rio Grande do Sul, 15,9% à Santa Catarina, 6,3% para Pernambuco, 4,2% à Minas Gerais, 2,2% para São Paulo e 1,1% ao Ceará. Mil toneladas Introdução Introdução Necessidade do aumento dos índices produtivos. Maximização do potencial biológico e melhoramento genético. Técnicas de Reprodução Programada Introdução - INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL - CRIOPRESERVAÇÃO DE SÊMEN - SINCRONIZAÇÃO DO CIO E DA OVULAÇÃO - SEXAGEM ESPERMÁTICA - TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES - FERTILIZAÇÃO IN VITRO - CLONAGEM - TRANSGÊNESE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL § “A IA é a técnica singular mais importante para o melhoramento genético dos animais” (Hafez 1995; Gordon, 1993). § Um ejaculado fecundando diversas fêmeas; § Praticidade; § Baixo custo; § Seykora (1980). EUA em 50 anos Inseminação Artificial Introdução Limitação da IA para espécie ovina. Anatomia cervical ovina IA transcervical X IA laparoscópica Inseminação laparoscópica Ta bom não? Associada a Inseminação Artificial Maior progênie por macho (melhoradores); Sem limite de espaço e tempo; Armazenamento de material genético. CRIOPRESERVAÇÃO DE SÊMEN Preservação do material genético: -196oC ARMAZENAMENTO Variação do macho LUZ & NEVES (1991) encontraram uma variabilidade de concepção de 17,5% a 71% entre doses de diferentes reprodutores. Langford (1979) – 25% a 75% Desvantagens: - Consaguinidade e +++transmissão de doenças Brucelose ovina - Primeira vez na Nova Zelândia - Todos os países com ovinos, exceto Grã Bretanha. - No Brasil comunicada em 1966 no RS (6,5%) em 3.317 animais estudados (Fenandes et al 1966). Doenças Transmitidas pelo Sêmen Trabalhos: - RS: 76 estabelecimentos, 20 municípios, 1.638 machos = 13,4% (R) x 9,8% (Cli) em 46% da propriedade com MN e 48% com IA (Magalhães e Gil, 1996). Epidemiologia Trabalhos: - RN: 34% positivos de 290 machos (Silva et al, 2003) 11,3% positivos de 115 - *20% machos sem clínica (Azevedo et al, 2004). - PE: 17,5% (Coleto et al. 2003). - PB: 7,5% (Santos el at, 2010) Outros estados estudos escassos! Macho x Sêmen Epidemiologia Especialmente epididimite “cauda”. Estende-se a cabeça, corpo. Maior parte unilateral. Sinais clínicos Processo inflamatório testicular, aderências das túnicas e degeneração testicular. Queda da qualidade seminal. Sinais clínicos Nas fêmeas abortos terço final e lesões da placenta fetal (edema e placas acinzentadas - necrose caruncular). Sinais clínicos Nicoletti PL (1980) Maedi Visna e CAEV (sêmen) - Doença degenerativa, queda de produtividade e morte - Bahia mais de 1% dos animais. Scrapie: Encefalopatia = “Vaca louca” (sêmen e embriões). Doenças Transmitidas pelo Sêmen PREVENÇÃO! Produção Regulamentada pelo MAPA - Quarentena e sorologias! - Banco de sêmen para uso na propriedade. Doenças Transmitidas pelo Sêmen Atividades com maior interesse por um dos sexos (gado de leite). Fêmea: Velocidade de multiplicação SEXAGEM ESPERMÁTICA Fêmeas superovuladas e Receptoras (Barrigas de aluguel) Potencialização da eficiência reprodutiva Aumento da progênie por fêmea De 10 a 50 crias por ano TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES Superovulação Receptoras – “Barrigas de aluguel” Mesma aplicação que a Transferência de embriões Todas as etapas da fertilização e maturação no laboratório Maior aproveitamento que a transferência. Aproveitamento de animais pré-puberes ou incapacitados de levar uma gestação a termo. PRODUÇÃO IN VITRO DE EMBRIÕES Fertilização Estradiol e LH Ovócito Embrião PRODUÇÃO IN VITRO DE EMBRIÕES ETAPAS: 1. Aspiração folicular In vivo ou ovários de abatedouro Oócito Grau I Oócito Grau II Oócito Grau III Fonte: DMVPRA – Unesp Jaboticabal PRODUÇÃO IN VITRO DE EMBRIÕES ETAPAS: 3. Maturação 24h em meio apropriado (pH, diluição, etc) e condições ideais de temperatura, CO2 e O 2 PRODUÇÃO IN VITRO DE EMBRIÕES ETAPAS: 4. Fertilização in vitro - 24h (escolha do reprodutor) PRODUÇÃO IN VITRO DE EMBRIÕES PRODUÇÃO IN VITRO DE EMBRIÕES ETAPAS: 5. Cultivo (sete dias ao todo) Clivagem, duas células, quatro... mórula, blastocisto inicial, blastocisto, blastocisto expandido, em eclosão e eclodido. “CELEBRIDADE”: O primeiro caprino brasileiro nascido pela técnica de FIV, e primeiro do mundo de embrião congelado. CONSIDERAÇÕES FINAIS Questões sobre a palestra ? Diferentes padrões de motilidade espermática Vasconcelos (2005)
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