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FMVZ-UNESP BOTUCATU Métodos de acasalamento Docente: Marcus Vinícius Galvão Loiola Métodos de acasalamento Monta natural Monta natural controlada Inseminação artificial Monta Natural Quando o macho e a fêmea realizam a cobertura em liberdade, sem a interferência do homem. O macho permanece junto a fêmea durante toda a estação de monta ou durante todo o ano. Vantagens Menor custo Economiza mão-de-obra Possibilita melhor aproveitamento de estros Dificulta escrituração zootécnica das coberturas e dos nascimentos Dificulta a organização do trabalho na fazenda Difusão de enfermidades sexualmente transmissíveis Aumenta a possibilidade de acidentes Menor aproveitamento do reprodutor, que serve aproximadamente 30 fêmeas por ano Diminui a vida útil do touro pelo excesso de montas Exame ginecológico prévio das fêmeas Avaliação prévia da saúde reprodutiva do macho (Exame andrológico) Reprodutores com idades e porte semelhantes (touros) Quando há interferência do homem, que leva a fêmea em estro ao macho para acasalamento programado. O macho permanece separado do rebanho durante a estação de monta. Facilita a escrituração zootécnica das coberturas e dos nascimentos Maior aproveitamento do reprodutor (maior número de fêmeas servidas por ano) Aumenta a vida útil do reprodutor Diminui a possibilidade de acidentes com o reprodutor Maior necessidade de mão-de-obra Falhas na detecção do estro Requer maiores gastos com instalações Impossibilidade de utilização em sistemas extensivos de criação (grandes lotes de animais) Constitui uma técnica na qual o sêmen do macho é depositado no aparelho reprodutivo da fêmea em estro pelo homem, usando equipamentos especiais, visando à fecundação. Padronização do rebanho Controle de doenças sexualmente transmissíveis Melhor escrituração zootécnica Utilização de raças não adaptadas (cruzamento industrial) Redução no consumo de pastagens (Vacas gestantes no lugar de touros) Permite a utilização de reprodutores com problemas adquiridos de locomoção ou mortos Diminui a possibilidade de acidentes no pasto Importação de germoplasma de outros países MELHORAMENTO GENÉTICO- Democratização do acesso ao material genético de reprodutores superios e provados Necessita de mão-de-obra qualificada Imobilização de capital para compra de equipamentos (botijão, aplicadores, etc.) Estrutura física FALHAS NA DETECÇÃO DE ESTRO Bovinos o IA transcervical Equinos e suínos o IA intrauterina o IA intrauterina profunda Pequenos ruminantes o IA transcervical o IA intracervical o IA laparoscópica Bovinos o Sêmen congelado Equinos, suínos e pequenos ruminantes o Sêmen fresco, resfriado e congelado Eixo Hipotalamico- hipofisário-gonodal Poliéstrica anual Duração: • 18 a 25 dias • Estro ± 15 horas • Ovulação ± 12 h após o fim do estro CL P4 FSH LH Estro 0 5 10 - 12 17 - 18 21 - 22 PGF2α E2 Estro E2 Dias do ciclo estral FSH Ov Ov LH Ciclo estral completo em uma vaca com 2 ondas foliculares Mão de obra qualificada e experiente o Observação 2x ao dia (manhã e tarde) o Observação durante no mínimo 30 a 40 minutos ou um período ideal de 60 minutos Utilização de rufiões providos de burçal marcador Aplicação de dispositivos para detecção do estro: o Kamar o Pedômetros e Radiotelimetria o Estrotect Detecção de estro Burçal Marcador Observação Visual Kamar 55,6±6,8b 59,3±6,7b 90,7±3,9a (30/54) (32/54) (49/54) Tabela 1. Eficiência de diferentes métodos de detecção de estro em novilhas Bos indicus Tabela 2. Porcentagem de observação de estro em função do método de detecção Método de detecção de estro Porcentagem de estro detectado Observação Casual 43 Observação por ordenhadores 50 Observadores treinados 50 Observação + Pintura na base da cauda 71 Observação por 24 horas/dia 89 (Cavalieri e Fitzpatrick, 1995) (Bó e Baruselli, 2002) Momento ideal para IA Turno da detecção de estro Turno da IA Manhã (5 às 7h) Tarde Tarde (17 às 19h) Manhã Nem todos os animais observados em cio devem ser inseminados o Fêmeas zebuínos com menos que 35 dias pós-parto e Fêmeas taurinas com menos de 45 dias pós-parto o Novilhas abaixo do peso ideal o Animais com infecção uterina o Cio do encabelamento (Entre o 3º e 5º mês de gestação) Centro de manejo o Retiro de no máximo 300 matrizes o Distância dos piquetes ao curral máxima de 7km Armazenamento do sêmen Armazenamento do sêmen Metodologia Resumo dos materiais necessário para IA em bovinos Detecção de estro IA transcervical IA laparoscópica Particularidades do ciclo estral Particularidades do ciclo estral Detecção de estro Detecção de estro Rufiação Frequência diária Local • Baias individuais • Baias de rufiação • Piquete Momento ideal da IA Frequência D1 D2 D3 D4 D5 D0 Cobertura Cobertura Estro IA intrauterina Sêmen fresco e resfriado IA intrauterina Sêmen fresco e resfriado Detecção de estro Exames ultrassonográficos diários (identificação fol. pré-ovulatório) Ecotextura uterina Ginther Gastal et al., 1998 Detecção de estro Controle folicular por US 12h 24h 36h 0h 6h 18h 30h Ovulação:39h Momento ideal da IA Frequência • IA próxima da ovulação IA intrauterina profunda Sêmen congelado
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