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3° Estudo dirigido de imunologia para o dia da prova

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3° Estudo dirigido
1° O que é inflamação e qual a relação entre inflamação e resposta imune inata?
  Inflamação ou processo inflamatório é uma reação do organismo a uma infecção ou lesão dos tecidos. A resposta inflamatória (inflamação) faz parte da imunidade inata e ocorre quando os tecidos são agredidos por bactérias, traumas, toxinas, calor ou qualquer outra causa. O tecido agredido libera substâncias químicas, como a histamina, a bradicinina, a serotonina, entre outras. Essas substâncias químicas promovem o extravasamento líquido dos vasos sanguíneos para os tecidos, produzindo o inchaço localizado. Isso auxilia a isolar a substância estranha, impedindo-a de entrar em contato com os tecidos do corpo. As substâncias químicas também atraem os glóbulos brancos que “ingerem” os microrganismos e as células mortas ou lesadas. Esse processo é chamado de fagocitose e as células são chamadas coletivamente de fagócitos.
2° Descreva os processos envolvendo os leucócitos na inflamação. Pesquise e descreva a função das quimiocinas
Os leucócitos caminham projetando pseudópodes (pés falsos), que se ancoram na matriz extracelular, impulsionando a célula na direção da projeção. Este movimento é direcionado pela alta densidade de interações ligante quimiotático-receptor, situado na parte dianteira do leucócito. Na maioria dos processos inflamatórios, os primeiros leucócitos que migram em direção ao sítio inflamatório são os neutrófilos, predominando no infiltrado inflamatório durante as primeiras 6 a 24 horas, sendo, posteriormente, substituído por monócitos, que, quando migram para os tecidos passam a ser chamados de macrófagos, dentro de 24 a 48 horas. Substâncias exógenas e endógenas podem atuar como fatores quimiotáticos para os leucócitos, incluindo: produtos bacterianos; citocinas, em especial as quimiocinas; componentes do sistema complemento, principalmente o C5a.
3° Descreva com detalhes as etapas do recrutamento dos leucócitos para os locais da inflamação e injúria
Os leucócitos percorrem um caminho desde o lúmen do vaso até o tecido intersticial seguindo uma sequência de eventos, como: a adesão ao endotélio; transmigração para dentro do endotélio (diapedese); migração para o tecido intersticial através de estímulos quimiotáticos. 
O primeiro evento no recrutamento leucocitário é a indução de moléculas de adesão na célula endotelial. Mediadores como a histamina, trombina e PAF estimulam a redistribuição da P-selectina de seu estoque intracelular nos grânulos, para a superfície celular. Enquanto isso, quimiocinas, produzidas no local da injúria, entram nos vasos sanguíneos ligados à proteoglicanas e ficam dispostas em altas concentrações na superfície endotelial. Estas quimiocinas agem ativando os leucócitos. 
Na transmigração ou diapedese, as quimiocinas agem permitindo a aderência de leucócitos e estimulando-as a migrarem para os espaços interendoteliais, de acordo com o gradiente de concentração química, que é o local da injúria ou infecção. Certamente moléculas homofílicas de adesão, presentes nas junções intercelulares do endotélio, estão envolvidas na migração de leucócitos. 
O tipo de emigração leucocitária varia de acordo com o tempo de resposta inflamatória e com o tipo de estímulo. Na maioria das formas de inflamação aguda os neutrófilos predominam no infiltrado inflamatório durante as primeiras 6 a 24 horas. Os neutrófilos são mais numerosos no sangue, respondem mais rapidamente às quimiocinas e eles aderem mais firmemente às moléculas de adesão, que são rapidamente induzidas por células endoteliais como P e E- selectinas. Além disso, após entrarem nos tecidos, os neutrófilos têm vida curta (24 a 48 h). 
Após o extravasamento, os leucócitos emigram para os tecidos em direção ao lado da injúria, por um processo chamado quimiotaxia (locomoção orientada de acordo com o gradiente químico). Todos os granulócitos, monócitos e linfócitos respondem ao estímulo quimiotático com velocidades distintas. Substâncias exógenas e endógenas podem atuar como quimioatratores. O mais comum agente exógeno são os produtos bacterianos. 
4° Como ocorre o reconhecimento dos micro-organismos e tecidos mortos pelos leucócitos e descrevas as etapas para remoção dos agentes agressores.
Na inflamação, os vasos sanguíneos passam por uma série de mudanças que são des tinadas a m aximizar o 
Na inflamação, os vasos sanguíneos passam por uma série de mudanças que são des tinadas a m aximizar o 
Uma vez que os leucócitos tenham sido recrutados p ara o local da infecção o u para a célula morta, eles têm que 
Uma vez que os leucócitos tenham sido recrutados para o local da infecção ou para a célula morta, eles têm que ser ativados para realizar suas funções. As respostas dos leucócitos consistem em dois passos sequenciais de eventos: (1) reconhecimento dos agentes agressores , os quais liberam sinais que (2) ativam os leucócitos para ingerir e destruir os agentes destruidores e amplificar a reação inflamatória.
Os leucócitos expressam vários receptores que reconhecem os estímulo externo e liberam sinais ativadores.
Os reconhecimentos de micróbios ou células mortas pelos receptores induz várias respostas nos leucócitos que são referidas como ativação de leucócitos. Essa ativação resulta de vias de sinalização que são disparadas nos leucócitos, resultando um aumento de Ca+2 citosólico e ativação de enzimas tais como sa proteínas cinase C e fosfolipase A2. As respostas funcionais que são muito importantes para a destruição dos micróbios e outros agentes lesivos são a fagocitose e a morte intracelular.
5° Quais são os principais mediadores inflamatórios e quais as suas funções na inflamação?
Os mediadores químicos da inflamação consistem em moléculas envolvidas na resposta inflamatória aguda, responsáveis por modular os eventos vasculares e celulares ocorridos nesse processo.
Estas substâncias podem ser sintetizadas localmente pelas células no local da inflamação, ou ainda, podem ser produzidas pelo fígado e encontrar-se circulando no plasma sanguíneo na forma de precursores inativos que são ativados no local da inflamação.
A maior parte dos mediadores induz seus efeitos através da ligação a receptores específicos nas células-alvo. Ou seja, podem atuar somente em um ou em alguns alvos ou ainda apresentar ações mais abrangentes, com efeitos distintos, variando de acordo com o tipo celular que afetam, sendo que alguns mediadores apresentam atividades tóxicas e/ou enzimáticas diretas.
Além disso, os mediadores podem estimular a liberação de moléculas efetoras secundárias pelas células-alvo. Mediadores químicos distintos podem apresentar ações similares, amplificando certa resposta ou podem, ainda, apresentar efeitos opostos, funcionando, desta forma, no controle da resposta.
Outro ponto importante de ressaltar é que a ação da maior parte dos mediadores químicos são estreitamente reguladas. Após ativados e liberados das células, os mediadores decompõem-se rapidamente ou são inativados por enzimas, são removidos ou completamente inibidos.
Existem dois tipos distintos de mediadores químicos, quanto à sua origem:
Mediadores químicos derivados de células: encontram-se em grânulos intracelulares, sendo prontamente liberados sob ativação celular, ou então são sintetizados em resposta a um estímulo. Dentro deste grupo estão as aminas vasoativas (histamina e serotonina) os metabólitos do ácido araquidônico (prostaglandinas, leucotrienos e lipoxinas), as citocinas (fator de necrose tumoral, interleucina-1 e quimiocinas), as espécies reativas do oxigênio (ERO), o óxido nítrico (NO), as enzimas lisossômicas dos leucócitos e os neuropeptídeos (substância P).
Mediadores químicos derivados do plasma sanguíneo: na grande maior parte dos casos são sintetizas pelo fígado. As proteínas circulantes de três sistemas inter-relacionados estão envolvidas em vários aspectos da resposta inflamatória, que são os sistemas complemento, das cininas e da coagulação.
6° Descrevaas participações dos macrófagos e linfócitos na inflamação crônica.
São estimulados por substâncias como o LPS (lipopolissacarídeo), liberados por bactérias, então produzem citocinas, como a Interleucina 1 (IL-1) que causa febre. Ela percorre o sangue e para no hipotálamo, onde estimula também a produção de prostaglandina.
Essa IL-1 ativa linfócitos T e estimula a hematopoiese (formação de células sanguíneas)
Também produz a citocina Tnf- alfa, chamada de fator de necrose tumoral alfa, induz a fabricação de citocinas e causa a morte apoptótica de células, pois induz a necrose hemorrágica em certos tumores. Também proporciona proliferação celular, diferenciação, entre outros.
Essa citocina causa os sintomas de infecção como falta de apetite, cansaço.
Também atua no fígado, estimulando a produzir proteína C reativa. Um fator que determina infecção é o grande aumento dessa proteína (no início da infecção).
Aluno: Ítalo Henrique de Oliveira Liberato
Curso: Nutrição
Imunologia: Sexta (manhã)

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