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Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Disciplina: Estruturas de Concreto Armado II Prof. Wendell Diniz Varela, D.Sc. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso: Arquitetura e Urbanismo Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Comportamento global de 2a ordem Pilares Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Comportamento global de 2a ordem Pilares Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Parâmetros para avaliação das estruturas em nós fixos ou móveis � Parâmetro de instabilidade (αααα1) Quando αααα < αααα1, a estrutura reticulada simétrica pode ser considerada como sendo de nós fixos, onde: e: Se: n ≤ 3: αααα1 = 0,2+ 0,1n Se: n ≥ 4: αααα1 = dependente da estrutura contraventada (αααα1=0,5; 0,6 ou 0,7) n ���� número de pavimentos acima da fundação; Htot ���� altura total da estrutura a partir do topo da fundação; Nk ���� somatória de todas as cargas verticais atuantes na estrutura; EcsIc ���� representa a somatória dos valores de rigidez de todos os pilares na direção considerada. Pilares Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ � Coeficiente γγγγz Considera-se que a estrutura é de nós fixos se for obedecida a condição: γγγγz ≤ 1,1. M1,tot,d � momento de tombamento, ou seja, a soma dos momentos de todas as forças horizontais da combinação considerada, com seus valores de cálculo, em relação à base da estrutura; ∆∆∆∆Mtot,d� soma dos produtos de todas as forças verticais atuantes na estrutura, na combinação considerada, com seus valores de cálculo, pelos deslocamentos horizontais de seus respectivos pontos de aplicação, obtidos da análise de 1a ordem. Pilares Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Pilares � Flambagem i le =λ A Ii = = índice de esbeltez;λ le = comprimento de flambagem do pilar; i = raio de giração; I = momento de inércia da seção; A = área da seção transveral Análise de elementos isolados Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Pilares Raio de Giração: I � Momento de inércia da seção transversal; A � Área da seção transversal. Seção transversal retangular: Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Comprimento de flambagem do pilar (lllle = K L) Pilares Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Comprimento equivalente (menor dos seguintes valores) Pilares Análise de elementos isolados Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Pilares Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Pilares Dispensa da análise dos efeitos locais de 2ª ordem 1λλ < i le =λ b he α λ /5,1225 11 + = 9035 1 ≤≤ λ e1 = excentricidade de 1ª ordem; h = dimensão da seção transversal do pilar na direção da excentricidade e1; = coeficiente dependente da condição dos pilares (no curso, =1) bα bα e1= e1min=(0,015+0,03h) Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Pilares onde o valor de ααααb deve ser obtido conforme estabelecido a seguir: a) para pilares biapoiados sem cargas transversais: sendo onde: MA e MB são os momentos de 1a ordem nos extremos do pilar. Deve ser adotado para MA o maior valor absoluto ao longo do pilar biapoiado e para MB o sinal positivo, se tracionar a mesma face que MA, e negativo em caso contrário. Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Pilares b) para pilares biapoiados com cargas transversais significativas ao longo da altura: sendo c) para pilares em balanço: MA é o momento de 1a ordem no engaste e MC é o momento de 1a ordem no meio do pilar em balanço. d) para pilares biapoiados ou em balanço com momentos menores que o momento mínimo M1d,mín: Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Pilares Índice de esbeltez: Classificação quanto à esbeltez: • pilares robustos (curtos) → λ ≤ λ1 • pilares de esbeltez média → λ1 < λ ≤ 90 • pilares esbeltos → 90 < λ ≤ 140 • pilares muito esbeltos → 140 < λ ≤ 200 A NBR 6118:2003 não admite, em nenhum caso, pilares com λ superior a 200. Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Pilares Excentricidades de primeira ordem • Excentricidade inicial; • Excentricidade acidental; a) Imperfeições globais b) Imperfeições locais � Momento mínimo • Excentricidade de forma; • Excentricidade suplementar. Excentricidades de segunda ordem Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Pilares Classificação quanto às solicitações iniciais: Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Pilares Excentricidade inicial (ei) Em estruturas usuais de edifícios, ocorre um monolitismo nas ligações entre vigas e pilares que compõem os pórticos. A excentricidade inicial, oriunda das ligações dos pilares com as vigas neles interrompidas, ocorre em pilares de borda e de canto. Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Pilares Excentricidade acidental (ea) a) Imperfeições geométricas globais Na análise global das estruturas reticuladas, sejam elas contraventadas ou não, deve ser considerado um desaprumo dos elementos verticais . b) Imperfeições geométricas locais Na análise local de elementos dessas estruturas reticuladas, devem também ser levados em conta efeitos de imperfeições geométricas locais. Para a verificação de um lance de pilar deve ser considerado o efeito do desaprumo ou da falta de retilinidade do eixo do pilar. Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Pilares Imperfeições geométricas globais: Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Pilares Imperfeições geométricas locais: Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Pilares Momento mínimo (M1d,mín) O efeito das imperfeições locais nos pilares pode ser substituído em estruturas reticuladas pela consideração do momento mínimo de 1a ordem dado a seguir: M1d,mín = Nd (0,015 + 0,03h) onde: h ���� altura total da seção transversal na direção considerada, em metros. Nas estruturas reticuladas usuais admite-se que o efeito das imperfeições locais esteja atendido se for respeitado esse valor de momento total mínimo. A este momento devem ser acrescidos os momentos de 2ª ordem. Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Pilares Excentricidade de forma (ef) Em edifícios, as posições das vigas e dos pilares dependem fundamentalmente do projeto arquitetônico. Assim, muitas vezes não é possível coincidir os eixos de vigas e de pilares, de modo que excentricidades de forma são geradas pelo fato das reações das vigas serem excêntricas em relação ao centro do pilar. As excentricidades de forma, em geral, não são consideradas no dimensionamento dos pilares. A rigor, apenas nos níveis da fundação e da cobertura as excentricidades de forma deveriam ser consideradas. Entretanto, mesmo nesses níveis, elas costumam ser desprezadas. Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJPilares Excentricidades de forma: Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Pilares Excentricidade suplementar (ecc) A excentricidade suplementar leva em conta o efeito da fluência. A consideração da fluência é obrigatória para λ > 90, devendo ser acrescentada a M1d a parcela correspondente à excentricidade ecc. O cálculo dessa excentricidade pode ser feito de maneira aproximada pela expressão: Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Pilares Onde: ea ���� excentricidade devida a imperfeições locais; Msg e Nsg ���� esforços solicitantes devidos à combinação quase permanente; ϕ ���� coeficiente de fluência; Eci ���� Eci = 5600 fck½ (MPa); Ic ���� momento de inércia no estádio I; le ���� comprimento equivalente do pilar. Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Pilares Excentricidade de Segunda Ordem A força normal atuante no pilar, sob as excentricidades de 1a ordem (excentricidade inicial), provoca deformações que dão origem a uma nova excentricidade, denominada excentricidade de 2a ordem. A determinação dos efeitos locais de 2a ordem, segundo a NBR 6118:2003, em barras submetidas à flexo-compressão normal, pode ser feita pelo método geral ou por métodos aproximados. A consideração da fluência é obrigatória para índice de esbeltez λ > 90, acrescentando-se ao momento de 1a ordem M1d a parcela relativa à excentricidade suplementar. Defesa de tese de doutorado 29/11/2004 Estruturas de Concreto Armado II – FAU/UFRJ Pilares
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