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REVISÃO: SEGURANÇA ESTRUTURAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Curso de Graduação em Engenharia Civil ECC 1006 – Concreto Armado A Gerson Moacyr Sisniegas Alva Quando uma estrutura pode ser considerada SEGURA? A SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS CONCEITO DE SEGURANÇA ⇒ Resistência ⇒ Estabilidade ⇒ Durabilidade Envolve dois conceitos: ⇒ Conceito Qualitativo: (Método Intuitivo) ⇒ Conceito Quantitativo SEGURANÇA: DIFÍCIL QUANTIFICAÇÃO ⇒ Motivo: Muitos fatores influenciam a segurança • Variabilidade das ações e das resistências • Importância da estrutura – Custo dos danos • Imprecisões geométricas • Imprecisões / Incertezas dos métodos de cálculo INTRODUÇÃO DA SEGURANÇA : ⇒ Métodos Clássicos ⇒ Método dos Estados Limites MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES Conceito de Estado Limite: Situação (limite) a partir da qual a estrutura deixa de atender a uma das finalidades de sua construção Estado Limite Último (torna-se insegura) Estado Limite de Serviço (inadequada para o uso) Estado Limite Último ⇒ Esgotamento da capacidade de sustentação Pode ocorrer por: • Ruptura de seções • Colapso da estrutura • Perda de estabilidade • Deterioração por fadiga Estado Limite de Serviço ⇒ Durabilidade, Aparência, Conforto do Usuário, Bom desempenho Exemplos: • Deformações e deslocamentos excessivos no uso normal • Fissuração excessiva • Vibrações excessivas VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA: Majorar as ações / esforços solicitantes Reduzir as resistências dos materiais Segurança: dd RS ≤ Sd: esforço solicitante de cálculo (ou de projeto) Rd: esforço resistente de cálculo (ou de projeto) fkd SS γ×= Sk : Ação (Solicitação) característica (quantil 5% : mais desfavorável) γγγγf : Coeficiente de ponderação das ações m k d RR γ = Rk : Resistência característica (quantil 5% : mais desfavorável) γγγγm : Coeficiente de ponderação das resistências mf ; γγ definidos pelas normas técnicas para introduzir níveis de segurança aceitáveis contra a ocorrência de cada estado limite Cobrir as incertezas (inevitáveis) do cálculo estrutural Para as RESISTÊNCIAS ( γγγγm ) : ⇒ Essencialmente a variabilidade da resistência ⇒ No Estado Limite Último : Para o concreto : Para o aço de concreto armado: 4,1cm =γ=γ 15,1sm =γ=γ Para as AÇÕES ( γγγγf ) : 3f2f1ff γ×γ×γ=γ γγγγf1 : considera a variabilidade das ações γγγγf2 : considera a simultaneidade das ações γγγγf3 : considera: ⇒ os desvios geométricos nas construções (vãos, seções) ⇒ erros teóricos da análise estrutural (modelos) ⇒ imprecisões de cálculo 3f2f1ff γ×γ×γ=γ 3f1f γ×γ ⇒ Valores fornecidos na tabela 11.1 da NBR 6118 Combinações de ações Ações Permanentes (γg) Variáveis (γq) Protensão (γp) Recalques de apoio e retração D 1) F G T D F D F Normais 1,4 1,0 1,4 1,2 1,2 0,9 1,2 0 Especiais ou de construção 1,3 1,0 1,2 1,0 1,2 0,9 1,2 0 Excepcionais 1,2 1,0 1,0 0 1,2 0,9 0 0 Onde: D é desfavorável, F é favorável e T é temporária 1) Para as cargas permanentes de pequena variabilidade, como o peso próprio das estruturas, especialmente as pré-moldadas, esse coeficiente pode ser reduzido para 1,3. Consideração da variabilidade das ações e aproximações feitas em projeto – E.L.U. : Estado Limite Último (ELU) ⇒ Combinações Freqüentes ⇒ Combinações Quase-Permanentes ⇒ Combinações Raras 02f ψ=γ 12f ψ=γ 22f ψ=γ 0,12f =γ ⇒ Valores fornecidos na tabela 11.2 da NBR 61182fγ Ações ψo ψ1 ψ2 Cargas acidentais de edifícios Locais em que não há predominância de pesos de equipamentos que permanecem fixos por longos períodos de tempo, nem de elevadas concentrações de pessoas 1) 0,5 0,4 0,3 Locais em que há predominância de pesos de equipamentos que permanecem fixos por longos períodos de tempo, ou de elevadas concentrações de pessoas 2) 0,7 0,6 0,4 Biblioteca, arquivos, oficinas e garagens 0,8 0,7 0,6 Vento Pressão dinâmica do vento nas estruturas em geral 0,6 0,3 0 Temperatura Variações uniformes de temperatura em relação à média anual local 0,6 0,5 0,3 1) Edifícios residenciais. 2) Edifícios comerciais, de escritórios, estações e edifícios públicos. Estado Limite de Serviço (ELS) Fatores de redução de combinação para a consideração da simultaneidade das ações: E.L.U e E.L.S. CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES Definição de ação: ⇒ Causas que provocam esforços e deformações nas estruturas ⇒ Não necessariamente são forças aplicadas Ações permanentes (g ) ⇒ Pequena variabilidade ao longo da vida útil ⇒ Efeitos tendem a se estabilizar ao longo da vida útil Exemplos: • Desaprumo • Peso próprio • Fluência e Retração do concreto • Recalques de apoio • Protensão Ações variáveis (q) ⇒ Grande variabilidade ao longo da vida útil ⇒ Podem atuar ou não (ou atuar parcialmente) Exemplos: • Sobrecarga de uso (cargas acidentais) • Cargas móveis (veículos) • Variações de temperatura • Vento Ações excepcionais (exc) ⇒ Duração extremamente curta e probabilidade muito baixa de ocorrência (mas que devem ser consideradas no projeto de determinadas estruturas) Exemplos: • Sismos (terremotos) • Incêndio • Explosões, choques de veículos, etc. Segurança ao longo da vida útil da estrutura (e economia) ........ • As ações variáveis e excepcionais podem atuar simultaneamente com as ações permanentes? • Qual é a probabilidade de que essas ações atuem simultaneamente? Ex: Ação do Vento Ex: Sobrecarga de utilização Ex: Peso próprio das estruturas A ç õ e s P e r m a n e n t e s A ç õ e s V a r i á v e i s A ç õ e s V a r i á v e i s tempo tempo tempo • Qual situação será a mais crítica no dimensionamento? COMBINAÇÕES DE AÇÕES Testar todas as possibilidades que podem ser críticas no dimensionamento ⇒ Combinar as ações Combinações Últimas ⇒ Estado Limite Último • Combinações últimas normais • Combinações últimas especiais ou de construção •Combinações últimas excepcionais Combinações de Serviço ⇒ Estado Limite de Serviço • Combinações Quase Permanentes de Serviço • Combinações Freqüentes de Serviço • Combinações Raras de Serviço Combinação Última Normal ψ+γ+γ= ∑∑ == n 2j k,Qjj0k,1Qq m 1i k,Gigid F.F.F.F permanentes variáveis demais ações variáveisação variável principal
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