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22/05/2017
1
PARASITOLOGIA
Profa. Ms. Laura Scatena
1
Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas
Curso de Enfermagem
Este material é propriedade intelectual e não deve ser distribuído. Além disso, tem como
finalidade funcionar como um guia para o professor e não como material exclusivo de
estudo pelo discente.
Helmintos
Os helmintos são também conhecidos como vermes.
Dentre esses podemos ter ainda a subdivisão nas
classes:
Classe
Nematódeos Cestódeos Trematódeos
Ascaris lumbricoides Taenia solium Schistosomamansoni
Filo Platyhelminthes
Platelmintos
Filo Nemathelminthes
Nematelmintos
Classe Classe
Nematódeos I: Ascaris, Necator, Ancylostoma, 
Toxocara
Nematódeos II: Trichuris, , Trichinella, Wuchereria, 
Strongyloides stercoralis, Enterobius vermiculares
3
• Características: Animal de corpo alongado, cilíndrico.
• Habitat: Animais de vida livre, terrestre / aquático, de água
doce / salgada, presente em muitas espécies.
• Exemplos: Ascaris lumbricoides, Necator americanus. 
• Sistema digestivo: Completo, possuem boca e anus.
• Sistema circulatório: Ausente. 
• Sistema Respiratório: Ausente. Troca gasosa diretamente entre 
as células e o ambiente. 
• Sistema Excretor: Presente. 
• Sistema Nervoso: Presente. 
• Reprodução: Sexuada
NEMATELMINTOS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
4
22/05/2017
2
5
Oncocercose : Onchocerca volvulus
Epidemiologia
Pouco freqüente no Brasil
6
Agente etiológico: Onchocerca volvulus
Local do parasitismo:
•Vermes adultos regiões subcutâneas
dos hospedeiros definitivos;
•Vermes jovens imaturos-microfilárias
vasos linfáticos, sanguíneos- subcutâneo,
conjuntiva bulbar, baço, rins, urina é encontrado.
Modo de transmissão: Através da picada
dos vetores do gênero Simulium.
7
Oncocercose : Onchocerca volvulus
Ciclo de vida: heteroxênico sexuados
Hospedeiro definitivo: Homem
Hospedeiro intermediário: mosquito
8
Oncocercose : Onchocerca volvulus
Ciclo de vida: Onchocerca volvulus tem cinco estágios de vida,
Li, L2, L3, L4 e L5 
H. D.: Homem, larvas L1, L4 a L5- adultos jovens com 
capacidade reprodutiva
H.I.: Mosquito do gênero Simulium, L2 a L3-formas infectantes.
Os simulídeos são conhecidos como borrachudos, sendo só a 
femea hematófaga.
No Brasil: Simulium guianense –suga o sangue em regiões abaixo da cintura
e Simulium oyapockense-suga o sangue regiões tórax,cabeça e pescoço. 
A- Mosquito; B- larva L1; C- larva L3 infectante 
22/05/2017
3
9 10
Oncocercose : Onchocerca volvulus
Patogenia e manifestação clínica:
•Doença parasitária crônica, 
•Aparecimento de nódulos subcutâneos fibrosos,
•Pruridos, perda de elasticidade cutânea, pele com aspecto de réptil.
•Casos mais graves levam a cegueira,conhecida como “Cegueira dos rios” 
•Complicações são cegueira, linfedema, hipertrofia ganglionar. 
11
Oncocercose : Onchocerca volvulus
Diagnóstico:
•História epidemiológica,
•Ocorre a tríade- nódulos, cutâneos, alterações do 
aspecto da pele e prurido, e alterações oculares
•Identificação do verme através de aspirado, 
punção, biópsia, exame oftalmológico, urina.
•Teste imunológicos: intradermoreação, sorológicos 
12
Oncocercose : Onchocerca volvulus
Tratamento:
a. Específico: Ivermectina, via oral dose única, 2 vezes ao ano.
Tratamento longo até 10 anos.
a. Cirúrgico: remoção dos nódulos, com os vermes. 
Profilaxia: controle dos mosquitos, telas nas janelas, porta e mosquiteiros sob a 
cama, repelentes de uso tópico, roupas de mangas compridas, evitar a exposição 
nos horários em que os insetos são mais ativos, como no final da tarde.
22/05/2017
4
13
Elefantíase (Bancroftose)
Filariose linfática
Agente etiológico: Wuchereria bancrofti
Morfologia:
Alongado e cilíndrico. 3,5 – 10 cm de comprimento, formato
de macarrão espaguete ou barbante. 14
Elefantíase (Bancroftose)
Filariose linfática
Agente etiológico: Wuchereria bancrofti
Epidemiologia
- Ampla distribuição geográfica, mais comum na Ásia e África;
- Brasil: Norte e Nordeste: AM, PA, MA, BA, PA, PE.
- Introduzido no Brasil na época da escravidão.
- Falta de inquéritos epidemiológicos abrangente.
15
Elefantíase - Wuchereria bancrofti
Local habitual de parasitismo:
- Espaço interno dos vasos linfáticos
• Vasos linfáticos: Distribuídos por todo o corpo e paralelo
ao sistema circulatório sanguineo.
Função: Drenagem o líquido intersticial do interstício para o
vaso linfático, dai se forma a linfa e esta se funde com a
corrente sanguínea.
Possuem “filtros”: Linfonodos (retém antígenos)
16
Elefantíase - Wuchereria bancrofti
Local habitual de parasitismo:
- Espaço interno dos vasos linfáticos
• Vasos linfáticos: Distribuidos por todo o corpo: Drenagem
da linfa para a corrente sanguínea. Possuem “filtros”:
Linfonodos (retém antígenos)
Transmissão:
• Picada do mosquito hematófago com as larvas no estágio L3
(formas mais infectantes para o homem).
22/05/2017
5
17
Elefantíase - Wuchereria bancrofti
Transmissão:
• Picada do mosquito hematófago com as larvas no estágio L3
(formas mais infectantes para o homem).
Mosquitos (gêneros: Anopheles, Aedes, Culex e Mansonia)
larvas no estágio L3 
18
19
Wuchereria bancrofti
Microfilarias L1
20
22/05/2017
6
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Ciclo de vida : Heteroxênicos
Reprodução sexuada
- Hospedeiro definitivo: Homem;
- Hospedeiro intermediário: Mosquitos (gêneros: Anopheles,
Aedes, Culex e Mansonia)
Elefantíase - Wuchereria bancrofti
22
Ciclo de vida : Heteroxênicos
Ciclo no Hospedeiro intermediário: Mosquitos (gêneros: Anopheles,
Aedes, Culex e Mansonia)
Mosquito hematófago ingere sangue com larva L1
• Larva no primeiro estágio infeccioso (L1) – microfilária, contida
no sangue do hospedeiro definitivo é ingerida por um inseto
hematófago;
• No mosquito larva L1 encontra condições para o desenvolvimento
da larva L2 e depois de L3;
• L3 que se desenvolve dentro do mosquito são as formas mais
infectantes para o homem;
Mosquito com larva L3 contaminando outro homem
• No momento da picada o hospedeiro definitivo recebe a larva L3
junto com a saliva do mosquito;
Elefantíase - Wuchereria bancrofti
23
Wuchereria bancrofti – Ciclo de vida
24
Ciclo de vida no hospedeiro definitivo :homem
• No organismo L3 migra para o tecido subcutâneo, se
transformam em L4 e nos vasos linfáticos encontram
condições para crescerem, amadurecerem e se tornarem
jovens adultos (larva L5);
• L5 tem capacidade reprodutiva.
• Macho e fêmea copulam até a fêmea liberar (parir) as
larvas no primeiro estágio (L1);
• L1 (microfilárias) atingem a circulação sanguínea;
• L1 é ingerida por um mosquito hematófago e o ciclo
recomeça
Elefantíase - Wuchereria bancrofti
22/05/2017
7
25
Patogenia/Sintomatologia:
3,5 – 10 cm de comprimento, formato de macarrão 
espaguete ou barbante.
Este tamanho é suficiente para obstruir os vasos linfáticos de 
menor calibre.
•Assintomático
•Sintomas iniciais:
• Inflamação aguda; dor, inchaço, edema, 
vermelhidão,febre e morte celular
- Dor nos membros inferiores (confundida com vasculites);
- Dor e inchaço aumentam se só forem tratados os sintomas 
(e não o parasita);
Elefantíase - Wuchereria bancrofti
26
Patogenia/Sintomatologia:
Inflamação crônica: “pata de elefante” 
- Linfedema e deformações nas extremidades corporais:
Vermes adultos são reconhecidos como invasores no sistema 
imune e ainda obstruem e irritam (reação inflamatória) os 
vasos linfáticos.
Com a obstrução dos vasos linfáticos a linfa começa a se 
acumular nos tecidos e surgem os edemas (Linfedema)
Infecção perdurar por 10 a 15 anos, lesões irreversíveis 
obtendo cicatrizes fibrosas 
Elefantíase - Wuchereria bancrofti
27
Outras Manifestações clínicas:
- Quilúria:Eliminação de linfa pela urina (drenagem 
alternativa da linfa);
- Hidrocele: Linfa acumulada em cavidades (ex.: bolsa 
escrotal);
- Linfoadenopatia: aumento de tamanho dos linfonodos após 
alojamento das microfilárias nestes locais.
- Eosinofilia pulmonar tropical: reação imunológica contra as 
microfilárias leva ao  dos eosinófilos.
Elefantíase - Wuchereria bancrofti
28
Linfagite / Linfedema
primátio
22/05/2017
8
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Linfagite / Linfedema
(pata de elefante) 30
Hidrocele: 
Diagnóstico
• Anamnese;
• Exame de sangue: Presença de microfilárias no sangue;
• Presença de eosinófilos em alta quantidade. 
• Coletar no fim da tarde.
• Imunológico: Detecção de anticorpos circulantes contra o 
parasita.
Tratamento (Eficaz no início da doença)
Doença crônica: Eliminação o agente etiológico mas não das 
sequelas: dores, inchaço nos membros e deformidades.
• Dietilcarbamazina: Adulticidas (Matam vermes adultos);
• Ivermectina: Microfilaricida (matam as larvas L1)
Elefantíase - Wuchereria bancrofti
Profilaxia
• Inseticidas (controle do inseto);
• Telas e mosquiteiros nas casas de áreas endêmicas;
• Evitar banhos em água natural ou empoçada;
• Não sair ao entardecer (horário de maior alimentação dos 
mosquitos);
• Usar repelentes nas áreas endêmicas;
• Tratamento dos doentes;
• Tratamento profilático em áreas endêmicas
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Elefantíase - Wuchereria bancrofti

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