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TREINAMENTO DE ENSAIOS EM TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA (TC)

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TREINAMENTO DE ENSAIOS EM TC e TP
INSTRUTOR: Arnaldo cordeiro
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TRANSFORMADOR DE CORRENTE
FUNÇÃO: Reduzir o valor de corrente a nível de medição e proteção
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ENSAIOS EM TRANSFORMADOR DE CORRENTE (TC).
SEQUÊNCIA DE ENSAIOS:
1º Fator de Potência.
2º Resistência de Isolamento.
3º Saturação.
4º Relação de Transformação.
5º Polaridade.
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1º Fator de Potência
Instrumento utilizado: Medidor de Fator de Potência M4000. 
Execução do Ensaio: Aterrar a carcaça do TC, curto-circuitar os enrolamentos primários, curto-circuitar os enrolamentos secundários juntamente com a carcaça, com o cabo de AT no enrolamento primário e a chave de teste na posição GROUND, executar o ensaio.
Observação: Tensão aplicada (10 KV).
Nota: Neste ensaio não é necessário utilização do cabo de BT, pois o retorno é lido pelo aterramento do aparelho.
Interpretação dos resultados: O valor não deve ultrapassar a 1%, pois se trata de um ensaio de perdas dielétricas no óleo.
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2º Resistência de Isolamento.
Instrumento utilizado: Meguer.
 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DO ENROLAMENTO PRIMÁRIO, SECUNDÁRIO E CARCAÇA (RPS).
Execução do Ensaio: Aterrar a carcaça do TC, curto-circuitar os enrolamentos primários, curto-circuitar os enrolamentos secundários.  
Juntamente com a carcaça, com o cabo de AT (LINE) no enrolamento primário e o cabo de BT (EARTH) no enrolamento secundário executar o ensaio.
Observação: Tensão aplicada (2,5 a 10 KV).
Interpretação dos resultados: Não existe um valor de referência, pois para cada classe de tensão a resistência de isolamento é alterada.
Nota: É muito utilizada a relação um Megaohm por KV.
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RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO DO ENROLAMENTO SECUNDÁRIO E CARCAÇA (RS).
Execução do Ensaio: Utilizando todo procedimento anterior, retirar a interligação entre enrolamento secundário e carcaça, com o cabo AT (LINE) no enrolamento secundário, o cabo de BT (EARTH) na carcaça e o cabo GUARD no enrolamento primário, executar o ensaio.
Observação: Tensão aplicada (0,5 KV).
Interpretação dos resultados: O resultado não pode ser inferior a 500 Megaohm, caso isto ocorra os enrolamentos secundários deverão ser ensaiados separadamente, ou seja, secundário 1 contra carcaça, RS1 (Resistência de isolamento do secundário 1), secundário 2 contra carcaça, RS2 (Resistência de isolamento do secundário 2), durante este ensaio os demais enrolamentos secundários que não estejam sendo ensaiados e o enrolamento primário deverá estar na posição GUARD, executar os ensaios em todos os enrolamentos secundários, em caso de algum enrolamento secundário apresentar valores abaixo de 500 Megaohm este equipamento está reprovado.
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RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO ENTRE OS ENROLAMENTOS SECUNDÁRIOS (RS1-2,3).
Execução do Ensaio: Utilizando todo procedimento anterior, curto-circuitar os enrolamentos primários e carcaça, com o cabo de AT (LINE) no enrolamento secundário 1 e o cabo de BT (EARTH) nos enrolamentos secundários 2e3 e o cabo GUARD no enrolamento primário e carcaça, executar o ensaio.
Observação: Tensão aplicada (0,5 KV).
Interpretação dos resultados: O resultado não pode ser inferior a 500 Megaohm.
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RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO ENTRE OS ENROLAMENTOS SECUNDÁRIOS (RS2-3).
Execução do Ensaio: Utilizando todo procedimento anterior, curto-circuitar o enrolamento primário e carcaça mais o enrolamento secundário 1, com o cabo de AT (LINE) no enrolamento secundário 2 e o cabo de BT (EARTH) no secundário 3 e o cabo GUARD no enrolamento primário, carcaça e secundário 1, executar o ensaio.
Observação: Tensão aplicada (0,5 KV).
Interpretação dos resultados: O resultado não pode ser inferior a 500 Megaohm.
Nota: Este procedimento é executado para TC com 3 enrolamentos secundário, para TC com mais enrolamento secundário seguir o mesmo procedimento.
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RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO ENTRE OS ENROLAMENTOS PRIMÁRIOS (RP1-2).
Execução do Ensaio: Curto-circuitar o enrolamento primário 1 e o enrolamento primário 2, com o cabo de AT (LINE) no enrolamento primário 1 e o cabo de BT (EARTH) no enrolamento primário 2 e o cabo GUARD no enrolamento secundário e carcaça, executar o ensaio.
Observação: Tensão aplicada (0,5 KV).
Interpretação dos resultados: O resultado não pode ser inferior a 500 Megaohm.
Nota: Este procedimento é executado para TC com 2 enrolamentos primários.
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3º Saturação
Instrumentos Utilizados: Variac, 2 Miliamperímetros e 1 Voltímetro.
Execução do Ensaio: Manter a carcaça do TC aterrada, os enrolamentos primário e secundário deverão estar todos abertos, este ensaio é executado somente nos enrolamentos secundários, para a execução dos ensaios energizar o variac com tensão de 220 VAC, instalar os miliamperímetros em série e o voltímetro em paralelo com o enrolamento secundário a ser ensaiado, ex: X1-X2, aplicar um valor de tensão e observar o valor lido pelo primeiro miliamperímetro, aumentar a tensão gradativamente até que o enrolamento sature, ou seja, a corrente atinja o valor de 1000 miliamper, repetir este procedimento em todos os enrolamentos secundários.
Observação: O valor da tensão não pode ser superior a 500 v, pois as buchas dos enrolamentos secundários são fabricadas para suportar até este valor de tensão.
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Interpretação dos resultados: Este ensaio identifica os enrolamentos de medição e os enrolamentos de proteção, os enrolamentos que saturam com mais facilidade significa que eles serão utilizados na medição e os enrolamentos que saturam com dificuldade significa que eles serão utilizados na proteção.
Nota: Durante os ensaios o enrolamento primário deve ficar sempre aberto, pois durante os ensaios a tensão induzida no enrolamento secundário poderá ser transformada e surgir um valor de tensão muito alto no enrolamento primário.
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4º Relação de Transformação
Instrumentos Utilizados: Fonte de Corrente, Variac e Alicate Amperímetro.
Execução do Ensaio: Efetuar o fechamento do enrolamento primário na relação desejada ex: 1000/5 A, curto-circuitar todos os enrolamentos secundários em seus terminais ex: X1-X2, aplicar corrente no enrolamento primário o mais próximo do nominal e medir nos enrolamentos secundários, ex: Aplicar 1000A no enrolamento primário e consequentemente o valor do enrolamento secundário será de 5A, se não for possível aplicar 1000 A, aplicar 50% deste valor, ou seja, 500 A, com este valor de corrente aplicada no primário o valor medido nos enrolamentos secundário será de 2,5 A, pois a relação de transformação é diretamente proporcional.
Observação: Efetuar as leituras em todos os enrolamentos secundários.
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Interpretação dos resultados: Os resultados de relação de transformação não podem ser superior ou inferior a 10%, ex: com o TC fechado na relação de 1000/5 A e a corrente aplicada for de 1000 A o valor de corrente lido no enrolamento secundário deverá ser de 5A +ou-10%.
Nota: Nunca deverá ser aplicado um valor de corrente superior ao do fechamento do enrolamento primário e não conhecendo a relação que o TC ficará para energização, fechar o TC na relação máxima e efetuar os ensaios, após o ensaio de relação de transformação o TC não poderá mais ser aberto, se este procedimento for necessário o ensaio deverá ser repetido. 
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5º Polaridade
Instrumento Utilizado: Polarímetro
Execução do Ensaio: Com o TC fechado na relação que será utilizada para energização, e os enrolamentos secundários todos abertos, conectar o cabo vermelho de AT do polarímetro ao conector H1 e o cabo de AT preto no conector H2 do enrolamento primário, conectar o cabo de BT do polarímetro vermelho ao conector X1 e o cabo de BT preto no conector X2 do enrolamento secundário, efetuar o ensaio, se o ponteiro defletir para a direita significa que o TC está na polaridade subtrativa, se o ponteiro defletir para a esquerda significa que o TC está na polaridade aditiva.
Observação: Efetuar o ensaio em todos os enrolamentos secundários.
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Interpretação dos resultados: Os resultados deverão ser sempre na polaridade subtrativa, pois esta polaridade é a utilizada pela empresa.
Nota:
Os enrolamentos com final 1 sempre são as polaridades, ex: H1, P1, X1, 1S1 e os enrolamentos com final 2 sempre são os não polaridade, ex; H2, P2, X2, 1S2. Se algum enrolamento secundário for de polaridade aditiva, deverá ser informado, pois a ligação do enrolamento com esta polaridade deverá ser o oposto dos outros enrolamentos de polaridade subtrativa.

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