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Acionamento elétrico de motores

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Acionamento Elétrico de Motores.
Prof. Murilo Miceno Frigo
email: murilo.frigo@ifms.edu.br
Aula 1: (Murilo Frigo)
Conceito de Acionamento Elétrico e Comando de Motores.
Definições Preliminares.
Dispositivos Elétricos.
O que são acionamentos elétricos ?
	
	Quando temos sistemas mecânicos, hidráulicos, pneumáticos entre outros integrados a sistemas elétricos se faz necessário a utilização de dispositivos que permitam, iniciar, desligar, reiniciar, proteger e modificar estados, esse conjunto de ações e dispositivos é denominado acionamento elétrico ou ainda eletromagnéticos.
	É importante conhecer os componentes e seu principio de funcionamento, as possibilidades de instalação, e a forma de representação.
Máquinas Elétricas.
	
	As máquinas elétricas rotativas fazem a conversão eletromecânica da energia. Ou seja, transformam energia elétrica em energia mecânica (MOTORES) ou ainda energia mecânica em energia elétrica (GERADORES). 
O que são acionamentos elétricos ?
	
	Dessa forma defini-se a chave de partida automática como sendo um conjunto de equipamentos de manobra e proteção, capazes de estabelecer, conduzir e interromper correntes de motores em condições normais e inclusive em sobrecargas e/ou curto-circuitos.
Comandos de Motores.
	
	A filosofia de comando de motores nos diz que quando usa-se o termo comandar um motor refere-se a um sistema capaz de fazer funcionar um motor elétrico de maneira simples, estando proximo ou afastado deste e utilizando o menor esforço físico possivel o acionamento do comando pode ser mecânico ( botoeira ) ou por ação elétrica geralmente através de dispositivos magnéticos que substituem o esforço físico.
Comandos de Motores.
	
	Um acionemento deve prever:
Proteção:
-Do operador: Contra acidentes.
-Do motor contra: Falta de fase, sobrecarga, curto-circuito, sobretensões e subtensões, ambientes quentes, danos na ventilação, queda no fornecimento de energia.
-Das instalações: contra as avarias causadas por picos na ligação e comutação.
-De outros equipamentos e consumidores instalados próximos do motor.
Comandos de Motores.
	
	Um acionemento deve ainda possuir como caracteristica:
Versatilidade:
Ligação rápida e segura do motor.
Comando manual ou automático adistância com dispositivos como: Temporizadores, sensores de nével, pressostatos, termostatos, fins-de-curso, etc.
Simplicidade do sistema de operação e supervisão da instalação.
Comandos de Motores.
	
	O eletromagnetismo então é conhecimento pré requisito para o pleno entendimento dos acionamentos elétricos. 
	Qual o efeito eletromegnético associado a passagem de uma corrente elétrica por uma bobina ???
Definições Preliminares.
* As definições a seguir estão em conformidade com as normas ABNT
CORRENTE NOMINAL (In): Corrente que é função das condições de operação de um circuito, determinada pelas condições de emprego, em função da qual são escolhidos (dimensionados) os diversos dispositivos. Um dispositivo de manobra pode possuir uma gama variavel de correntes nominais dependendo do regime de operação, não se deve confundir corrente nominal com corrente de regime permanente.
	
Definições Preliminares.
CORRENTE DE PICO: Máximo valor instantânem de corrente, por exemplo no ato da ligação. 
CORRENTE DE PARTIDA: Corrente que um motor consome quando ligado apartir do estado de repouso, seu valor médio é varias vezes maior que seu valor em regime permanente (no motor rotor tipo gaiola de esquilo). 
CORRENTE DE INTERRUPÇÃO: Corrente que pode ser interrompida por um dispositivo de manobra ( contator, disjuntor, chave seccionadora, etc.) em condições normais de operação. A vida util dos contatos depende diretamente da amplitude dessa corrente.
c	
Definições Preliminares.
CURTO – CIRCUITO: Ligação, praticamente sem resistência, de condutores sobre tensão, dessa forma através de uma resistência transitória desprezível, a corrente assume valores muito maiores que a corrente de operação, causando efeitos térmicos e eletrodinâmicos exessivos.
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO: Designação genérica para a corrente passível de correr no local de instalação de um dispositivo de manobra, quando os terminais estão curto-circuitados. 
	
Definições Preliminares.
POTÊNCIA ATIVA: Potência indicada em watt (W), é a energia que pode ser transformada ( consumida ou produzida), como por exemplo calor, e potência mecânica.
POTÊNCIA REATIVA: Potência indicada em VAR, essa energia não realiza trabalho é causada pela presença de cargas indutivas e capacitivas, como as bobinas dos motores elétricos.
	
POTÊNCIA APARENTE: Potência indicada em VA é a soma vetorial das potências ativa e reativa, didaticamente representado pelo triângulo de potências.
Definições Preliminares.
POTÊNCIA ATIVA: Relação entre a potência ativa e a potência aparente em equipamentos e redes em corrente alternada, espresso pelo cosseno do angulo formado entre as duas potências cosseno ф.
	
Definições Preliminares.
POTÊNCIA CONSUMIDA: É a potência requerida pelas bobinas de conjuntos magnéticos e por motores acionados. Essa potência é indicada em watt (potência ativa) ou em voltampere ( potência aparente ). Em bobinas acionadas por corrente alternada é indicada a potência aparente e o cos ф, em corrente continua indica-se a potência ativa (watts).
POTÊNCIA DE RENTENÇÃO: Potência permanente de alimentação da bobina de um sistema eletromágnético, necessário para manter o nucleo movel atraido pelo fixo, diferencia-se as potências de retensão no fechamento e a potência de retenção em serviço nominal. 
	
Definições Preliminares.
TENSÃO NOMINAL: Valor eficaz da tensão pelo qual um equipamento é designado e ao qual são referidos outros valores nominais .
TENSÃO NOMINAL DE COMANDO: Valores padrões de tensão segundo o qual se especificam os equipamentos auxiliares de comando, proteção e sinalização.
	
Definições Preliminares.
ACIONAMENTO MANUAL: Componente mecânico de acionamento. Exemplo: Interruptor, botão de comando.
ACIONAMENTO POR BOTÃO: Comando de um circuito através de um dispositivo de comando por botão (ou tecla). Esse tipo de comando serve para dar um impulso de comandos de curta duração.
ACIONAMENTO POR CORRENTE ALTERNADA (CA): Circuito de comando alimentado por corrente alternada.
	
Definições Preliminares.
ACIONAMENTO POR CORRENTE CONTINUA (CC): Circuito de comando alimentado por corrente continua.
COMANDO POR IMPULSO: Ligação e desligamento instâneo através de um dispositivo de comando, com repetição dentro de curtos intervalos de tempo. O acionamento por impulso causa uma grande solicitação do dispositivo de comando.
	
Definições Preliminares.
CAPACIDADE DE INTERRUPÇÃO: Máxima corrente que um dispositivo de manobra (contator, disjuntor, chave seccionadora, etc).
CAPACIDADE DE LIGAÇÃO: A capacidade de ligação indica a grandeza da corrente de ligação com a qual o dispositivo dfe manobra ainda pode operar com segurança.
.
	
Definições Preliminares.
CIRCUITO AUXILIAR OU DE COMANDO: Circuito através do qual são acionados os dispositivos de manobra. Além disso, ele é usado para fins de medição, comando, travamento e sinalização.
Esse circuito engloba uma fonte de alimentação em tensão de comando, os contatos dos dispositivos de comando, os acionamentos elétricos (bobinas) e elementos auxiliares. 
	
Definições Preliminares.
CONTATO: Parte de um dispositivo de manobra, através da qual um circuito é ligado ou interrompido. Há contatos fixos e contatos móveis, de acordo com a utilização tem-se contatos principais e auxiliares.
CONTATO PRINCIPAL: Contato no circuito principal de um dispositivo de manobra, inserido no circuito principal deve suportar a corrente de operação do circuito na posição fechada.
	
Definições Preliminares.
CONTATO AUXILIAR: Contato de chave auxiliar, inserido
no circuito ausiliar e operado mecânicamente pelo contator.
CONTATO SELO: Contato fechado, auxiliar, encontrado particularmente nos contatores, e que é comandado simultaneamente com os contatos principais fechados através do qual é selada a alimentação da bobina do contator. Este contato é ligado em paralelo com um botão de ligação do contator
	
Definições Preliminares.
CONTATO NF (normalmente fechado): contato que abre, quando so estabelecimento e, que fecha, quando da interrupção de um dispositivo de manobra (TB 26/2.2.2).
CONTATO NA (normalmente aberto): contato que fecha quando do estabelecimento e que abre quando da interrupção de um dispositivo de manobra.
	
Dispositivos elétricos.
* Dispositivos elétricos são componentes de um sistema automatizado que recebem os comandos do circuito elétrico, acionando máquinas elétricas
CHAVES AUXILIARES BOTOEIRAS: Botoeirras são comandadas manualmente e têm a finalidade de interromper ou estabelecer momentaneamente, por pulso, um circuito de comando para iniciar, interromper ou comandar um processo de automação.
	
Dispositivos elétricos.
Quanto a instalação:
	
As botoeiras devem estar dispostas com espaçamento correto e padrão, e o botão “desliga” deve ficar sob o botão liga na posição vertical, quando na horizontal, o botão “desliga” geralmente esta a direita do botão “liga”.
Dispositivos elétricos.
CHAVES AUXILIARES BOTOEIRAS:
	
Dispositivos elétricos.
CHAVE IMPULSO: Só permanece acionada mediante aplicação de força externa. Cessada a força, o dispositivo volta a posição inicial, sendo dividido em duas categorias,normalmente aberto e normalmente fechado.
CHAVE COM RETENÇÃO (TRAVA): Uma vez acionada, seu retorno à situação anterior somente acontece com um novo acionamento.
	
Dispositivos elétricos.
CHAVE DE CONTATOS MÚLTIPLOS COM OU SEM RETENÇÃO: São chaves com vários contatos NA e/ou NF agregados. A linha tracejada representa um acoplamento mecânico entre os contatos, ou seja, os contatos são acionados simultaneamente, juntamente com alguns modelos de botões utilizados em acionamentos elétricos
	
Dispositivos elétricos.
CHAVE SELETORA: Possui duas ou mais posições e permite selecionar uma entre várias posições em um determinado processo com ponto (C) comum. Também chamada de chave comutatora, contato three-way ou contato paralelo, nessa função possui um contato NA e um NF
	
Dispositivos elétricos.
BOTÃO SINALIZADOR: Botoeira com botão transparente de forma tal que se obtenha, assim como em um sinalizador luminoso, indicação ótica dada por uma lâmpada nele embutida.
	
Dispositivos elétricos.
BOTÃO DE COMANDO DE FIM DE CURSO: Botão acionado mecânicamente, para a sinalização, comando e limitação de curso. O miolo da botoeira contém os contatos e os terminais dos dispositivos de fim de curso.
	
Dispositivos elétricos.
BOTÃO DE COMANDO DE FIM DE CURSO:
	
Dispositivos elétricos (seccionamento).
CHAVE PRINCIPAL: Dispositivo destinado a comandar o circuito principal de alimentação
CHAVE SECCIONADORA: Chave que, na posição aberta, satisfaz as exigências de distância de isolação especificadas para um seccionador ( TB 19-15/20-205).
	
Dispositivos elétricos (seccionamento).
CHAVE SECCIONADORA SOB CARGA: Dispositivo de manobra que preenche os requisitos de uma chave sob carga e se uma chave principal.
	
Dispositivos elétricos (proteção).
Todos os aparelhos da rede elétrica estão sujeitos a alguma falha elétrica (falta na qualidade da energia elétrica).
Sobretensão, queda de tensão, desequilíbrio ou falta de fases: Causam um aumento da corrente absorvida pelo circuito
Curto-circuitos: Podem ser de intensidade muito elevada e devem ser controlados a tempo para evitar graves avarias nos componentes do circuito.
Rotor bloqueado: Sobrecarga momentânea ou prolongada de origem mecânica que provoca um aumento da corrente abosrvida pelo motor e um aquecimento perigoso nos enrolamentos.
	
Dispositivos elétricos (proteção).
* Para evitar que esses incidentes causem avarias nos componentes e pertubações na rede de alimentação, os dispositivos de partida dos motores devem ser providos de:
Proteção contra curto-circuitos: Para detectar e interromper o mais rápido possível correntes anormais inferiores a dez vezes a corrente nominal (In).
Poteção contra sobrecargas: Para detectar aumentos da corrente até 10 In e interromper a partida antes que o aquecimento do motor e condutores provoque a deterioração dos isolantes
	
Dispositivos elétricos (proteção).
* De acordo com o tipo de circuito, podem ser previstas proteções complementares, tais como controle de defeito de isolação, de inversão de fases, falta de fases, de temperatura dos enrolamentos, entre outras. As proteções são feitas pelos seguintes equipamentos: fusíveis, disjuntores, relés de proteção térmica, relés de proteção eletrônica, relés de medição ou ainda aparelhos que integrem múltiplas funções.
	
Relé de proteção multipla função.
	
Dispositivos elétricos (proteção).
Fusíveis: São componentes que tem como função a proteção contra curto-circuito.
	
Além de proteger as linhas alimentadoras protege também os dispositivos de comando. 
 Sua operação baseia-se em um elemento fusível devidamente projetado que abre o circuito
Dispositivos elétricos (proteção).
	
Dispositivos elétricos (proteção).
	
Fusível Tipo D:
O diametral (Diazed/Simens) é utilizado em residências ou na indústria. É indicado para correntes de 2 a 63 A., com capacidade de ruptura de 50 kA e tensão máxima de 500V
Dispositivos elétricos (proteção).
	
Partes do Fusível Tipo D:
Fusível: parte substituível após a sua operação que contem o elo fusível que se funde quando percorrido por uma corrente maior que o valor de referência durante o tempo especificado.
Base: parte fixa do dispositivo constituída de porcelana em que é conectada a entrada/saída de energia por meio de contatos e terminais e aloja todos os componentes da segurança D.
	
Partes do Fusível Tipo D:
Tampa: tem a função de fixar o fusível a base, sendo de porcelana com um corpo metálico roscado.
Anel de proteção: elemento de porcelana em formato de anel que tem a função de evitar um contato acidental com o fusível durante sua troca.
Parafuso de ajuste: faz a união e entrada de energia elétrica para o fusível e tem como função impedir o uso de fusível de capacidade de corrente superior a indicada.
Sinalizador: como o fusível D é encapsulado, existe uma aparente dificuldade em verificar se está perfeito ou danificado devido ao invólucro. Essa dificuldade é superada pela verificação do sinalizador.
	
Partes do Fusível Tipo D:
Dispositivos elétricos (proteção).
	
Fusível Tipo NH:
Se trata de um fusível de alta capacidade para uso industrial, atendendo correntes de 4 a 630 A, com capacidade de ruptura de 120 kA e tensão máxima de 500V. 
São próprios para proteger circuitos que em operação estão sujeitos a sobrecargas de curta duração, como, por exemplo, a partida de motores com rotor em gaiola.
São de ação rápida (< 4 ms ) limitando a intensidade das correntes de curto-circuito.
	
Partes do Fusível Tipo NH:
Base: material de construção a base de esteatita. Possui contatos em forma de garras prateadas pressionadas por molas.
Fusível: corpo retangular em porcelana com extremidades metálicas em forma de faca. No interior do corpo encontram-se o elo fusível e o elo indicador de queima, imersos em areia especial de granulometria adequada cuja função é extinguir o arco voltaico.
Elo fusível: feito de cobre.
Elo indicador de queima: fio fino ligado em paralelo com o elo fusível se fundindo juntamente com o elo fusível e provocando o disparo da espoleta.
Prof. Murilo Miceno Frigo 
email: frigoengenharia@hotmail.com
	
Partes do Fusível Tipo
NH:
	
Fusíveis ultrarrápidos:
* 	São indicados para proteção de diodos e tiristores, sendo na prática recomendados para acionamentos que apresentem retificadores e conversores de frequência.
	
Relés de sobrecarga:
	A sobrecarga é o defeito que mais incide sobre as máquinas, é definida como uma situação que leva a um superaquecimento por perda Joule, os materiais suportam essa operação até um determinado limite de intensidade e/ou tempo de duração.
	A operação em sobrecarga diminui a vida útil do motor, por exemplo, um motor submetido a uma sobre temperatura de 10 C em regime permanente tem sua vida útil reduzida em até 50%.
	
Relés de sobrecarga:
	
O relé de sobre corrente é composto por dois metais unidos por laminação, os metais apresentam coeficientes de dilatação diferentes e assumem comportamento diferente de acordo coma passagem da correte de sobre carga, a partir de um limiar de exposição a sobrecarga a deflexão do material ( comporto pelos dois metais) dispara o relé.
	
Classes de desligamento térmico: os relés térmicos protegem os motores contra sobrecargas, porém na partida temos um pico de corrente e os relés devem deixar passar a sobrecarga temporária resultante do pico de corrente de partida. Sendo assim são necessários relés adaptados ao tempo de aprtida de acordo com as seguintes classes de disparo:
Relé classe 10: aplicações com tempo de partida inferior a 10 segundos.
Relé classe 20: aplicações com tempo de partida de até 20 segundos.
Relé classe 30: aplicações com tempo de partida de até 30 segundos.
	
	
Disjuntor Motor:
	
São simultaneamente dispositivos de proteção e manobra, exercendo as seguintes funções:
Proteção elétrica do circuito com detecção de sobre correntes e abertura do circuito.
 Comando, por meio de abertura e fechamento voluntário sob carga os circuitos em que estão instalados.
	
Disjuntor Motor:
	
Características básicas:
Atuação multipolar, evitando atuação multipolar.
 Oferecem larga escala de correntes nominais e em algumas casos ajustes de disparo aumentando a margem de escolha e simplificando a coordenação com outros dispositivos.
 Operação repetitiva, ou seja, podem ser religados após uma operação sem a necessidade de troca.
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Disjuntor Motor:
	
Características básicas:
Em alguns casos permitem a operação a distância.
Proteção contra sobre-corrente através dos disparadores magnéticos ou térmicos.
Proteção contra corrente de curto-circuito, através de disparadores eletromagnéticos.
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Disjuntor Motor:
	
Partida com disjuntor motor:
É recomendado o uso do disjuntor motor em partidas de motores nos seguintes casos:
Comando deve ser local.
Frequência de operação deve ser baixa.
Pouco espaço, pois o disjuntor atende varias necessidades em um único dispositivo.
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Relés auxiliares:
* Dentro dos circuitos de acionamentos de máquinas, é comum o uso de relés para controle de acionamentos, alarme, proteção etc.
	
Rele de tempo com retardo na energização:
Comuta seus contatos após transcorrido o tempo selecionado, a temporização inicia quando os terminais A1 e A2 do relé são energizados.
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Relés auxiliares:
	
Rele de sequência de fase
Utilizado em controle de seqüência de fase em sistemas trifásicos, atuando no caso de inversão de fases.
Rele de falta de fase
Supervisiona redes trifásicas atuando no caso da falta de uma ou mais fases ( possui um retardo de 5 segundos para evitar atuações e desligamentos indevidos).
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Relés auxiliares:
	
Rele de mínima e máxima tensão
Utilizado na proteção de redes monofásicas e trifásicas atua quando a tensão fica acima ou abaixo de valores pré estabelecidos, esse relé também atua no caso de falta de fase e também pode ter um retardo de 5 segundos.
Rele de proteção PTC
Utilizados em motores que usam sondas PTC (positive temperature coeficient), um termistor cuja resistência aumenta bruscamente para um valor definido de temperatura.
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Relés auxiliares:
	
Rele de proteção PTC:
	A instalação do PTC é feita entre as espiras, no início das bobinas, sempre do lado oposto ao ventilador, geralmente é instalado um por fase ligado em série, deve ser dimensionado de acordo com a temperatura de proteção, o PTC protege o motor quanto a qualquer tipo de aquecimento (sobrecarga, falha do ventilador, aumento da temperatura ambiente etc).
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Contatores:
	
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Contatores:
	-Os contatores são os elementos principais dos comandos eletromecânicos, que permite o controle de elevadas correntes por meio de um circuito em baixa corrente.
	
	-O contator é uma chave não manual, eletromagnética, com uma unia posição de repouso, capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes em condições normais do circuito.
	-É constituído de uma bobina, que quando alimentada, cria um campo magnético no núcleo fixo fixo que atrai um núcleo móvel fechando o circuito.
	
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Contatores:
	-As bobinas são escolhidas de acordo com a tensão e o tipo de alimentação ( CC ou CA )dos circuitos de controle dos comando elétricos, as tenções variam entre 24 V e 660V.
	-O consumo de energia da bobina é baixo, o fator de potência também, na ordem de 0,3. Na sua energização ocorre um pico de corrente e o consumo a bobina fica na ordem de 6,5 a 25 VA.
	
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Contatores:
	
	
	
Aulas Práticas:
# Nas nossas práticas faremos a montagem de algumas chaves de partidas.
1- Partida Direta.
2- Partida Direta com Relé Falta de Fase.
3- Partida Direta com Inversão do Sentido de Rotação.
4- Chave Estrela Triangulo.
	
	
	
1- Partida Direta.
	Partida direta é o método de acionamento de motores de corrente alternada, na qual o motor é conectado diretamente a rede elétrica. Ou seja, ela se dá quando aplicamos a tensão nominal sobre os enrolamentos do estatordo motor, de maneira direta.
	
	
1- Partida Direta.
	Neste tipo de partida, a corrente de pico (Ip) pode variar de 4 a 12 vezes a corrente nominal do motor, sendo a forma mais simples de partir um motor. Comumente, a vantagem principal é o custo, pois não é necessário nenhum outro dispostivo de suporte que auxilie a suavizar as amplitudes de corrente durante a partida.
	
	
1- Partida Direta.
	Há inúmeras desvantagens com relação a outros métodos de partida, como por exemplo, um transiente de corrente e torque durante a partida. A corrente variando entre 4 e 12 vezes a nominal, obriga o projetista do sistema elétrico a superdimensionar o sistema de alimentação, disjuntores, fusíveis, que fazem parte do circuito de elétrico que alimenta o motor. 
	
	
1- Partida Direta.
	Dependendo
dos valores de pico de corrente, a tensão do sistema pode sofrer quedas. O Transiente de torque, faz com que os componentes mecânicos associados ao eixo do motor, sofram desgaste prematuro. A situação piora à medida que a potência elétrica do motor aumenta.
	
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email: frigoengenharia@hotmail.com
Partida Direta Diagrama.
Partida Direta Com Proteção (relé falta de fase e relé térmico ) - Diagrama.
Partida Direta Com Proteção (relé falta de fase e relé térmico ) - Diagrama.
	Nesta prática inserimos o relé falta de fase, de grande importância para sistemas de acionamentos de motores elétricos.
	No acionamento de motores trifásicos a falta de uma das fases não causa o desligamento do 
sistema mas pode ocasionar a queima do 
motor é preciso então um dispositivo que 
desligue o sistema nessas situações.
Partida Direta Com Reversão Diagrama.
Partida Direta Com Reversão Diagrama.
	A partida Direta com reversão obedece as mesma teoria da partida direta, compartilha as mesmas vantagens e desvantagens e características de corrente de partida.
Partida Estrela Triangulo.
	
	A Partida estrela-triângulo é um método de partida de motores elétricos trifásicos, que utiliza uma chave de mesmo nome. Esta chave, que pode ser manual ou automática, é interligada aos enrolamentos do motor, que devem estar acessíveis em 6 terminais.
	Neste método o motor parte em configuração estrela que proporciona uma maior impedância e menor tensão nas bobinas diminuindo assim a corrente de partida o que ocasionará uma perda considerável do conjugado (torque) de partida.
Partida Estrela Triangulo.
	
	Através desta manobra o motor realizará uma partida mais suave, reduzindo sua corrente de partida a aproximadamente 1/3 da que seria se acionado em partida direta.
	A Partida Estrela-triângulo não pode ser utilizada em qualquer situação. É necessário que o motor tenha disponível pelo menos seis terminais dos enrolamentos e que a tensão nominal (tensão da concessionária) seja igual à tensão de triângulo do motor.
	
Partida Estrela Triangulo.
	
	
	Um ponto importantíssimo em relação a este tipo de partida de motor elétrico trifásico, é que o fechamento para triângulo só deverá ser feito quando o motor atingir pelos menos noventa por cento da rotação nominal.
	 Logo, o ajuste de tempo de mudança estrela-triângulo deverá estar baseado neste fato. O uso de um tacômetro é essencial nesta tarefa na primeira vez que for testar o sistema com carga. 
	
Partida Estrela Triangulo.
	
	A mudança da configuração para triângulo sem que o motor tenha atingido este percentual de rotação provocaria pico de corrente praticamente igual ao que teria se usasse partida direta. 
	Se o motor em questão não preenche este quesito por conta da carga instalada, é conveniente que seja usado outro tipo de partida como: Chave compensadora, Soft-starter ou até mesmo um Inversor de frequência nesta função.
Partida Estrela Triangulo.
	
Partida Estrela Triangulo.
Vantagens: 
custo reduzido; 
elevado número de manobras;
 
por ter dimensões reduzidas, ocupa pouco espaço; 
- a corrente de partida reduzida a 1/3 da corrente nominal. 
Partida Estrela Triangulo.
Desvantagens: 
- aplicação específica a motores com dupla tensão nominal e que tenha disponibilidade de seis 
bornes; 
a tensão da rede deve coincidir com a tensão em triângulo do motor; 
o conjugado de partida é reduzido a 1/3 do nominal; 
- a comutação de Y para ∆deve ocorrer a 90% da rotação nominal, para que a corrente de pico não 
atinja valores elevados, próximos, portanto, da corrente de partida a plena tensão. 
Partida Estrela Triangulo.
Restrições na Aplicação: 
	Embora bastante empregada em acionamentos de motores aéreos por apresentar custo reduzido, elevado número de manobras e ocupar reduzido espaço, na partida de bombas submersas ela é pouco aplicada devido à longa distância entre a carga ao painel, exigindo o dobro da quantidade de condutores de alimentação que geralmente é empregado em outro tipo de acionamento.
Partida Estrela Triangulo.
Partida Compensadora.
	
	A partida compensadora ou chave compensadora é utilizada para partidas sob cargas de motores de indução trifásicos com rotor em curto-circuito, onde a chave estrela-triângulo é inadequada.
 	A norma prevê a utilização desta chave para motores, cuja potência seja maior ou igual a 15 CV. Esta chave reduz a corrente de arranque, evitando sobrecarregar a linha de alimentação. 
*Deixa, porém, o motor com conjugado suficiente para a partida.
	A tensão na chave compensadora é reduzida através de um auto-transformador trifásico que possui geralmente taps de 50%, 65 % e 80% da tensão nominal.
Partida Compensadora.
	
	
	Durante a partida alimenta-se com a tensão nominal o primário do autotransformador trifásico conectado em estrela e do seu secundário é retirada à alimentação para o circuito do estator do motor.
	A passagem para o regime permanente faz-se desligando o autotransformador do circuito e conectando diretamente a rede de alimentação o motor trifásico.
Partida Compensadora.
	
	
	Este tipo de partida normalmente é indicado para motores de potência elevada, acionando cargas com alto índice de atrito, tais como, como acionadores de compressores, grandes ventiladores, laminadores, moinhos, bombas helicoidais e axiais (poço artesiano), britadores, calandros, máquinas acionadas por correias, etc.
Partida Compensadora.
	
	
	
Partida Compensadora.
	
	
	
Partida Compensadora.
	
	
	
Vantagens:
 
 	Na derivação de 65% a corrente de partida na linha se aproxima do valor da corrente de acionamento, utilizando a chave estrela-triângulo. 
	A comutação da derivação de tensão reduzida para a tensão de suprimento não acarreta 
elevação da corrente, já que o autotransformador trifásico comporta-se neste instante 
semelhantemente a uma reatância que impede o crescimento da mesma.
 	Variações gradativas de tape, para que se possa aplicar a chave adequadamente à capacidade do sistema de suprimento.
Partida Compensadora.
	
	
	
Desvantagens 
	A grande desvantagem é a limitação de sua freqüência de manobras. Na chave compensadora 
automática é sempre necessário saber a freqüência de manobraspara determinar o 
autotransformador; 
	Custo superior ao da chave estrela-triângulo devido ao autotransformador; 
	Dimensões normalmente superiores às das chaves estrela-triângulo, acarretando o aumento no 
volume dos centros de controle de motores (CCM);
EXERCICIOS.
	
	
	
 
1)Explique as chaves de partida, de acordo com seu funcionamento, dispositivos elétricos utilizados para sua montagem e aplicações explique as vantagens e desvantagens de cada uma:
 
Partida Direta 
Estrela – Triangulo 
Compensadora 
 
 
2)Para proteção dos motores elétricos é comum a utilização de fusíveis, relé térmico e relé falta de fase, explique a utilização de cada um deles, em que situações perigosas eles atuam e que riscos o sistema sofre quando da ausência destes. 
 
 
3) Explique a diferença de um contato Normalmente Aberto (NA) e um contato Normalmente Fechado ( NF). 
 
 
4) Em uma partida estrela triangulo, quais as tensões aplicadas em cada fase (bobina) do motor durante a ligação e durante a ligação triangulo se a rede industrial em questão for de 380 V. 
 
6) Sabendo que o motor será acionado por uma chave estrela triangulo em uma planta industrial de 440 volts, qual deve ser a menor e a maior tensão nominal do motor? 
 
EXERCICIOS.
	
	
	
 
 
7) Desenhe o Diagrama de força:
 
Partida Direta. 
Partida Direta com Reversão 
Chave Estrela Triangulo.
Em quais situações aplica-se a chave compensadora em alternativa a chave estrela triangulo?
 Qual a diferença de uma botoeira que apresenta os contatos 1 e 2 e uma botoeira que apresenta os contatos 3 e 4?
 Qual a diferença de uma botoeira vermelha e uma
botoeira verde ?
Chaves Eletrônicas.
Soft-Starter.
	
	
	
	
	É um dispositivo eletrônico composto de pontes de tiristores (SCRs na configuração antiparalelo) acionadas por uma placa eletrônica, a fim de controlar a tensão de partida de motores de corrente alternada trifásicos Seu uso é comum em bombas centrífugas, ventiladores e motores de elevada potência cuja aplicação não exija a variação de velocidade.
	
Chaves Eletrônicas.
	
	
	
	A soft-starter controla a tensão sobre o motor através do circuito de potência , constituído por seis SCRs, variando o ângulo de disparo dos mesmos e consequentemente variando a tensão eficaz aplicada ao motor. Assim, pode-se controlar a corrente de partida do motor, proporcionando uma "partida suave" (soft start em inglês), de forma a não provocar quedas de tensão elétrica bruscas na rede de alimentação, como ocorre em partidas diretas.
	Costumam usar a tecnologia chamada by-pass a qual, após o motor partir e receber toda a tensão da rede, liga-se um contator que substitui os módulos de tiristores, evitando sobreaquecimento dos mesmos.
Chaves Eletrônicas.
	
	
	
	Os conversores de frequência, também conhecidos como inversores de frequência, são dispositivos eletrônicos que convertem a tensão da rede alternada senoidal, em tensão contínua e finalmente convertem esta última, em uma tensão de amplitude e frequência variáveis.
	Eles são usados em motores elétricos de indução trifásicos para substituir os rústicos sistemas de variação de velocidades mecânicos, tais como polias e variadores hidráulicos, bem como os custosos motores de corrente contínua pelo conjunto motor assíncrono e inversor, mais barato, de manutenção mais simples e reposição profusa.

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