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APOSTILA-PDF PARA ALUNOS- AG 9

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Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 
Disciplina: Conforto Acústico- 5º Semestre 
Prof: Miriam Nardelli – 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONFORTO ACÚSTICO 
 
“O som como fenômeno físico e suas 
consequências para o ser humano” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
“O som como fenômeno físico e suas 
consequências para o ser humano” 
 
 
Índice 
 
 Item Paginas: 
01: O que é o som 04 
02: (Tabela) A veloc. do som e sua propagação por div. Materiais 05 
 (Figura) A onda sonora 05 
 (Tabela) Níveis de Intensidade Sonora 06 
03: Freqüência 06 
04: Altura 07 
05: Timbre 07 
06: Intensidade 07 
07: Potência do som 07 
08: Escala de decibéis 08 
 (figura) Analise do som incidente 09 
09: Reflexão 09 
10: Difração 09 
11: Refração 10 
12: Mascaramento 10 
13: Efeito Doppler 10 
14: Ressonância 10 
15: Eco 11 
 (Figura) O eco 11 
16: Eco palpitante 11 
17: Reverberação 11 
18: Absorção do som 12 
19: O dB- Decibel 12 
20: O ouvido humano: como percebemos o som 14 
 (figura) O ouvido humano- corte 16 
 (Figura) Limites de audibilidade 17 
21: Conseqüências para o ouvido humano 17 
 (figura) O edifício-“Por onde o som se propaga (corte)." 17 
22: Propagação ao ar livre 18 
23: Influência dos ventos 18 
24: Influência da temperatura 19 
25: Influência da vegetação 19 
26: Efeito das nuvens e fogs na propagação do som 19 
27: Absorção do som no ar 19 
28: Meio de controle dos ruídos 19 
 28:01: Distância 20 
 28:02: Evitando sons direcionais 20 
 28:03: Barreiras de proteção 20 
 28:04: Efeitos de proteção causados por barreiras 21 
 (figuras) croquis diversos 21 
 28:05: Efeito da barreira sobre a difração 21 
 (figuras) croquis diversos21 
 28:06: Projeto arquitetônico 21 
 3 
 Croqui da edificação 22 
 Croqui das aberturas 22 
 Croqui das barreiras 22 
 28:07: Isolando acusticamente o edifício 23 
 29: Isolamento acústico/ Definição e Cálculos 23 
 Tabela Materiais e Sistemas/ Isolamento acústico 24 
 Tabela ( cont..) 25 
 Tabela ( cont...) 26 
 Tabela ( cont...) 27 
 (figura) Parede com materiais-absorção 27 
 (figura) Parede com materiais-absorção 28 
30: O efeito Mala/ Mola/ Massa 30 
31: A absorção do som 31 
32: Propagação do som sobre superfícies absorventes 31 
 Tabela -Coeficientes de Absorção 32 
 Tabela -Coeficientes de Absorção (cont) 33 
 Tabela -Coeficientes de Absorção (cont) 34 
33: Reverberação 34 
34: Materiais Acústicos 35 
 34:01: Unidades pré-fabricadas 36 
 34:02: Reboco acústico e materiais de spray 37 
 34:03: Manta acústica 37 
 34:04: Paredes de alvenaria 37 
 34:05: Tijolos maciços de terra cozida 37 
 34:06: Tijolos ocos 37 
 34:07: Tijolos porosos 38 
 34:08: Tijolos com cinzas ou escória de ferro 38 
 34:09: Concreto armado 38 
 34:10: Concreto com cinzas ou escória de ferro 38 
 34:11: Concreto de pedra pomes 38 
 34:12: Concreto celular 38 
 34:13: Madeira 39 
 34:14: Aglomerados de fibras de madeira 39 
 34:15: Aglomerados de aparas ligadas com cimento ou gesso 39 
 34:16: Tabiques 40 
 34:17: Aglomerados de fibras 40 
 34:18: Cortiças 41 
 34:19: Algodões e lãs 42 
 34:20: Feltros e tapetes 43 
 34:21: Vidro 44 
 34:22: Vidros e cristais 44 
 34:23: Algodões 44 
 34:24: Seda 44 
 34:25: Amianto 45 
 34:26: Metais 45 
 34:27: Aço 46 
 34:28: Alumínio 46 
 34:29: Quando devem ser empregados materiais especiais 47 
 
 
 
 4 
 01: O que é o Som: 
“O som é uma perturbação que se propaga nos meios materiais e é capaz de ser 
detectada pelo ouvido humano. A perturbação ou pulso é gerada por um corpo que 
vibra, transmitindo suas vibrações ao meio que o rodeia." 
As moléculas deste meio sofrem alternadamente compressões e rarefações 
acompanhando o movimento do corpo. Essa variação de pressão é logo comunicada às 
moléculas vizinhas do meio, criando ondas longitudinais de compressão e rarefação que 
partem do corpo “(De Marco, Conrado). 
As moléculas do meio porem não se deslocam. Elas oscilam em torno de suas 
posições de equilibrio e o que se propaga é o movimento oscilatório. 
 
 
 (fig. Silva, Pérides) 
 Trata-se, portanto, da transferência de energia, de um ponto a outro, sem o 
transporte de matéria entre os pontos. 
 
02: Velocidade do som (v) 
 “A velocidade com que o movimento oscilatório se transmite de um campo a 
outro, varia com a matéria em que o som se propaga. É a velocidade de propagação do 
som... quanto maior a compressibilidade e a densidade do meio, mais rápida vai ser a 
propagaçãoda onda” (Raes, A.C) 
 
 
 
 O quadro a seguir indica seu valor em alguns materiais que interessam à 
arquitetura: 
 5 
 
Materiais Velocidade de Propagação 
 Ar 343 m/ sg 
 Água 1.450 m/ sg 
 Aço 5.000 m/ sg 
 Alvenaria 3.000 m/ sg 
Madeira 1.000 a 4.000 
 Cortiça 500 
Borracha 50 
 
 Á partir da fonte, o som se propaga em todas as direções, segundo uma esfera. 
Entretanto, dependendo da fonte sonora, pode haver uma maior concentração de 
energia em um determinado sentido, evidenciando-se assim o seu dimensionamento. 
 
 (Fig.Ramalho) 
 “O som requer um meio qualquer para se propagar (sólido, liquido ou gasoso). 
Dessa forma, pode-se concluir que o som não se propaga no vácuo” 
 (Carvalho, Régio Paniago) 
 “Uma das importantes características de uma fonte sonora é a sua 
direcionalidade, que é a maneira em que isso distribui o som em uma região livre de 
superfícies refletivas. Para boas condições de audibilidade, essa característica deve 
 6 
receber especial consideração na localização dos auto-falantes em todo o sistema de 
ampliação do som” 
 (Carvalho, Régio Paniago) 
 “Os sistemas de amplificação sonora são pois naturais e não constituem nenhuma 
deficiência por parte dos projetistas antes, são o único caminho disponível ara atingir a 
perfeição do sistema acústico que requer o bom auditório. Não concluamos entretanto 
que se possa desprezar o projeto de acústica física e geométrica do local. Os sistemas 
eletrônicos são apenas uma complementação do projeto, a fim de aperfeiçoá-lo” 
 (Silva, Pérides). 
 “ Níveis de Intensidade de Sons Comuns 
Limiar da dor................................................................................. 120 dB 
Martelamento da chapa de aço a 1 m. do ouvido....................... 100 dB 
Cabine do avião...........................................................................100 dB 
Maquina de rebitar a 10 m de distância........................................ 100 dB 
Ruído numa rua Central movimentada........................................... 95 dB 
Interior de uma fábrica barulhenta................................................. 90 dB 
Martelo Pneumático........................................................................90 dB 
Orquestra Sinfônica a 10 m distancia........................................... 85 dB 
Rádio tocando alto........................................................................ 80 dB 
Escritório barulhento...................................................................... 75 dB 
Conversação normal...................................................................... 60 dB 
Escritório....................................................................................... 55 dB 
Interior de residência na cidade.................................................... 45 dB 
Interior de residência num sitio ou fazenda.................................. 25 dB 
Conversação em voz baixa........................................................... 20 dB 
Murmúrio....................................................................................... 15 dB 
Limiar de Audibilidade................................................................... 0 dB 
 
 (Tabela de Raes, A.C.) 
03: Freqüência (f) 
 “A freqüência com que o som se propaga em um meio elástico é o numero de 
oscilações (ou ciclo por unidade de tempo) (período –segundo) 
 F= 1/T c / sg (ciclos por segundo) 
 7 
 “A freqüência mede-se em ciclos por segundo ou Hertz( Hz). O movimento de 
cada molécula pode-se descrever graficamente, colocando em abscissas o tempo e em 
ordenadas o deslocamento da posição de equilíbrio. O valor Maximo atingido no período 
se chama amplitude. O espectro é outra forma de indicar o mesmo movimento 
oscilatório mostrando a amplitude em função da freqüência”. 
 (De Marco, Conrado) 
 
04: Altura 
 “É a qualidade que permite ao ouvido diferenciar sons graves de sons agudos. 
A altura depende apenas da freqüência do som. O som será tanto mais grave quanto 
menor for a sua freqüência. Ele será mais agudo, quanto maior for sua freqüência.” 
 (Ramalho) 
 
05: O timbre 
 É a qualidade que permite reconhecer o instrumento emissor do som. 
 
06: Intensidade (I) 
 “Para que tenhamos a sensação da audição, além da necessidade de estar o 
som no intervalo de 16 a 20.000 oscilações por segundo, isto é, ter determinada altura, 
é necessário que ele tenha uma certa intensidade sonora." 
 A intensidade sonora I, medida em watt/ cm2 é a quantidade de energia sonora 
W, medida em watts, que atravessa um centímetro quadrado de área, perpendicular à 
direção em que o som se propaga. É calculada pela formula: 
 I = w/ seg 
Onde w é a potencia sonora (watt ) 
 S é a superfície onde incide (cm2) 
 O nível de intensidade sonora, nível de som ou nível acústico é a leitura em dB, 
fornecida por um medidor de nível de som construído e operado de acordo com as 
especificações oficiais” 
 (Silva, Pérides) 
07: Potência do som(E) 
 “É uma característica da fonte; é medida pela taxa de fluxo de energia emitida; 
sua unidade de medida é o Watt (W)” 
 (Silva, Pérides) 
 8 
08: Escala de decibéis 
 
 “A pressão do som próximo de uma rotação de turbina, na velocidade máxima é 
sempre mais que um milhão de vezes a pressão perto dos lábios de uma pessoa 
produzindo um fraco assobio. Em acústica nós devemos lidar com quantidades que se 
estendem por um amplo espectro. Por essas e outras razões é que é sempre 
conveniente descrever e medir essas quantidades em uma escala logarítmica chamada 
escala de decibéis. 
 O decibel (abreviado dB) é uma unidade que denota a diferença entre dois valores 
de potencia, intensidade e pressão do som. É costume comparar a pressão de todos os 
sons com 0,0002 dinas por centímetro quadrado. Essa é uma escolha arbitrária, mas 
aproxima-se da pressão mínima do som que é audível ao ouvido humano. O nível de 
pressão do som de uma onda sonora refere-se a um nível de som quando medido por 
um decibelímetro sendo uma pressão de P dinas por centímetro quadrado, definido 
como: 
 
 
 
 
Sendo I 1 e I2 as intensidades de 2 sons, I, sendo maior que I2, então: 
 
 
 
 
 O valor de Io (intensidade de referência em watts por centímetro) deve ser 
estabelecida. Para a maioria das temperaturas do ambiente em intensidade de 10 -16 
watts por centímetro quadrado, correspondeaproximadamente a uma pressão sonora 
de 0, 0002 dinas por centímetro quadrado. Entretanto, é usual admitir-se a um Io um 
valor de 10-16 watts por centímetro quadrado.” 
 (Silva, Pérides) 
 
 Mais adiante retomaremos os cálculos que nos permitirão trabalhar com o som de 
modo a podermos adequar os ambientes ao conforto acústico. 
 
20 log10 P/ 0,0002 dB 
10 log10 I / Io dB 
 
 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 (fig. Parkin) 
 
“Parte dessa energia de vibração das moléculas da parede deverá ser dissipada sob a 
forma de calor, devido aos atritos que as moléculas enfrentam em seu movimento 
ondulatório; outra parte voltará ao primeiro meio, somando-se com a onda refletida e o 
resto da energia contida na vibração da própria parede produzirá a vibração do ar do 
lado oposto, funcionando a parede como uma nova fonte sonora que criará uma onda 
no terceiro meio” 
 (De Marco, Conrado) 
 
09: Reflexão 
 “Por exemplo, se a onda encontra a parede de um material muito poroso, como 
uma fibra mineral, aquela porção da onda que é transmitida dentro da parede é 
transmitida dentro da parede, sofre considerável atenuação propagando-se dentro do 
material. A redução na intensidade é devida à perda da viscosidade dentro dos poros 
capilares do material. A vibração das fibras do material sempre contribui para a 
atenuação.” 
 
10: Difração 
 “Considere um plano de ondas chocando-se com uma superfície muito grande na 
qual existe uma abertura que é pequena em comparação com o comprimento de onda... 
de acordo com o principio conhecido como principio de Huygens, que estabelece que 
cada ponto da frente de onda a cada instante pode ser visto como uma fonte secundária 
 
 10 
de ondas, a abertura pode ser vista como uma fonte da qual o som se espalha em 
ondas esféricas” 
 .(Knudsen, Vern O & Harris,Cyril M.) 
Muito cuidado, portanto com a presença de frestas ou orifícios nas divisões ou 
 paredes, que se transformam sempre em centros irradiadores de som! 
 
11: Refração 
 Refração do som é similar ao que ocorre com a luz. A direção da onda muda de 
direção após atravessar o meio de diferente densidade. 
 
12: Mascaramento 
 “Quando se recebem simultaneamente dois sons, um deles pode ocultar o outro. 
Esse ultimo faz-se então imperceptível. Trata-se de um efeito particularmente notável 
quando os dois sons tem freqüências próximas. Mede-se pela elevação do umbral de 
audibilidade do som mascarado ou inclusive por uma perda de sensibilidade do ouvido, 
causada pela presença do som mascarador. Isso explica porque alguns ruídos da casa 
são imperceptíveis durante o dia e insuportáveis durante a noite; durante o dia, eles 
ficam mascarados pelos ruídos urbanos”. 
 (Knudsen, Vern O ) 
 
13: Efeito Doppler 
 “O efeito Doppler é uma característica observada nas ondas quando são emitidas 
ou refletidas por um objeto que está em movimento em relação ao observador. O 
comprimento de onda observado é maior ou menor, conforme sua fonte se aproxime ou 
se afaste. No caso de aproximação, a freqüência aparente da onda recebida pelo 
observador fica maior que a freqüência emitida. Ao afastar-se, a freqüência aparente 
diminui. Um exemplo típico é o da ambulância que ao aproximar-se, parece mais agudo 
e ao afastar-se, mais grave” 
 
14: Ressonância 
 “Quando os objetos são atingidos por uma onda sonora, entram em vibração. Às 
vezes, para algumas freqüências, a vibração é tão grande que o objeto“soa ”- cacos de 
vidro, vasos sobre o piano ou auto-falantes,etc. Para todo corpo físico existem, em 
função de suas formas e dimensões, uma ou várias freqüências que, quando excitadas 
 11 
por uma onda sonora que as contenha,provocam a vibração do corpo, resultando um 
som da mesma freqüência, em forma mais ou menos audível” 
 (De Marco, Conrado) 
 “Ressonâncias são úteis se são distribuídas através do expectro e sua magnitude 
controlada. Isso é alcançado pelas mesmas medidas que aquelas empregadas para 
diminuir a reverberação e assegurar boa distribuição do som”. 
 ( Meyer, Burris e Goodfriend). 
 
15: Eco 
 “O eco é um fenômeno que acontece quando o som é refletido por uma ou mais 
superfícies, retorna a um mesmo refletor num intervalo maior do que 1/ 15 do segundo”. 
 (Carvalho, Régio Paniago) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A partir de 22 m do anteparo, o ouvinte escuta dois sons: note que a distancia 
percorrida dividida pela velocidade do som no ar é igual a 1/15 do segundo...em recintos 
fechados, se o prolongamento do som( reverberação) for além do necessário, aí 
teremos estabelecido um eco” 
 (fig e texto-Carvalho, Régio) 
 
 16: Eco palpitante 
 “É a sucessiva reflexão que ocorre, notoriamente, entre paredes paralelas e 
estreitas” 
 (Climaco, Rosana) 
 
 
 
 12 
17: Reverberação 
 “Quando o som permanece em um espaço fechado, isso persiste pela reflexão de 
superfície em superfície até tudo ser transmitido para outro meio (a parede) absorvido 
pelo tapete ou ter escapado através do duto de ventilação. O tempo que leva para 
diminuir para um milésimo de sua intensidade inicial (60dB), depois da fonte ter parado, 
é chamado tempo de reverberação. O tempo de reverberação é de cinco seg. em 
algumas igrejas e na câmara anecóica, é praticamente zero. Reverberação faz 
presente a musica. O montante da reverberação é derivado de avaliação subjetiva de 
edifícios existentes.” 
 (Knudsen, Vern O) 
 A reverberação pode ser calculada como um número de freqüências para 
assegurar fidelidade ao som original e é desejável para todas as partes do espectro 
musical. 
 Mais adiante iremos nos aprofundar na importância da reverberação a ser atingida 
em cada ambiente e como os materiais absorventes deverão ser utilizados de forma 
calculada para que possamos manter esse nível adequado à atividade a que se destina. 
 
18: Absorção do som 
 O comportamento acústico dos materiais será objeto de aprofundamento mais 
adiante, em item especifico. Entretanto, como estamos discorrendo sobre aspectos do 
som em sua propagação, cabe citar como ocorre a absorção dessa energia ao incidir 
sobre as superfícies de um ambiente. 
 “A natureza das superfícies nas quais a onda sonora cai, determina quanto vai ser 
absorvido. Em geral, superfícies duras, não porosas, propiciam a menor absorção (ou 
funcionam como os melhores refletores), enquanto superfícies porosas e aquelas que 
podem vibrar, absorvem mais o som. Quando a energiasonora é absorvida, ela é 
convertida em energia térmica( calorífica), mesmo sendo muito pequeno o volume de 
calor. Como a pressão do ar momentaneamente aumenta ou diminui na superfície de 
um material poroso, devido à chegada das ondas sonoras, o ar flui ( circula) dentro ou 
fora dos poros e a fricção ocorrida entre as moléculas do ar, movimentando-se no 
espaço estrito entre os poros, muda algumas das energias sonoras. Realmente não 
existe um material 100% absorvente” 
 (Parkin,H) 
 
 13 
19: O dB-decibel 
 “A mínima intensidade física que uma onda sonora deve ter para que seja 
audível é aproximadamente 10 -12 w/ m2. Por outro lado, se a intensidade física exceder 
aproximadamente um w/ m2, ela provoca efeitos dolorosos. 
 O ouvido humano não é excitado linearmente pela intensidade física do som. 
Assim, ao se dobrar a intensidade física de um determinado som, o ouvido distingue um 
som mais forte, porém não duas vezes mais intenso” (Ramalho) 
 “A soma de níveis sonoros (NSI) de duas ou mais fontes, não é igual a sua soma 
aritmética e sim à soma logarítmica. Por exemplo, duas fontes emitindo 80 e 70 dB, 
respectivamente não resultarão em 150 dB e sim em 80,4 dB. Vejamos como se calcula: 
 
 NSI1= 70 dB, portanto 10 log I1/I0, então I1/I0= 107 
 NSI1= 80 dB, portanto 10 log I2/I0- então I2/I0=108 
 
 NPS (dB) = 10 x log10 (107+108) 
 NPS (dB) = 10 x log10 (10.000.000 + 100.000.000) 
 NPS (dB) = 10 x (log10 110.000.000) 
 NPS (dB) = 10 x 8,41 
 
 NPS ( dB)= 80,41 dB 
 (Cálculos e ex. de Carvalho, Régio) 
 
 
 Experiências mostram que, para se medir a intensidade auditiva, também 
denominada nível sonoro do som, deve-se usar a escala logarítmica. 
 Considerando Io a menor intensidade física de som audível (geralmente 10 -12 w/ 
m2) e I a intensidade física do som que se quer medir, define-se intensidade auditiva ou 
nível sonoro β de um som, o expoente a que se deve elevar o 10 para obter a relação 
I / Io. Então: 
 
 
 
 
 Pela definição de logaritmo decimal, podemos escrever: 
 
 
 10 β= I / Io 
 14 
β =log I /Io onde β é a medida em bel (símbolo B), nome dado em homenagem a 
Alexander Graham Bell, inventor do telefone. 
 Geralmente na pratica, medimos β em uma unidade menor, o decibel-dB, sendo 
1dB+ I/10 β. 
 O barulho do tráfego na cidade é de 90dB; um conjunto de rock produz 
intensidades audíveis de 125 dB e o barulho de um avião a jato aterrissando, é de 
aproximadamente 140 dB. Já está provado que uma exposição prolongada a níveis 
sonoros acima de 85 dB, geralmente ocasiona um dano permanente ao ouvido” 
 (Ramalho) 
 
20: O ouvido humano - como percebemos o som 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ( fig. Parkin, O) 
 
 O órgão da audição ou ouvido humano é constituído pelo ouvido externo, ouvido 
médio e ouvido interno. 
 “O ouvido externo compõe-se do pavilhão auditivo-uma cartilagem de perfeita 
forma para uma eficiente captação de sons- que é ligada por um tubo a uma membrana; 
o tímpano. 
 15 
 O ouvido médio é uma cavidade repleta de ar que se comunica com o interior da 
boca por outro tubo-a trompa de Eustáquio. Normalmente, esse conduto possui as suas 
paredes “coladas”, abrindo-se quando se processa uma brusca mudança de pressão 
externa, com a finalidade de manter uma pressão constante em ambas as superfícies 
opostas do tímpano. Possui o ouvido médio três aberturas, fechadas por tres 
membranas que são respectivamente: o tímpano, a janela oval e a janela redonda; 
 Três pequenos ossos, articulados em cadeia e engenhosamente ajustados uns 
aos outros, formam uma espécie de “ponte articulada” entre o tímpano e a janela oval; 
são eles: o martelo, a bigorna e o estribo. 
 As ondas sonoras fazem vibrar o tímpano que transmite estas vibrações através 
da cadeia de ossos à janela oval. A área do tímpano é vinte vezes maior do que a da 
janela oval. Estando o ouvido interno cheio de líquido, a cadeia de ossinhos atua como 
um sistema de alavancas, reduzindo a amplitude das vibrações e concentrando ao 
mesmo tempo a energia recebida do tímpano naquela superfície vinte vezes menor. 
Destarte, esta cadeia óssea resolve o problema de transmissão de ondas de ar para um 
meio líquido. 
 Apenas uma parte do ouvido médio interessa propriamente à audição, sendo que 
a outra- os chamados canais semicirculares- rege as funções ou sentidos de equilíbrio e 
direção. Escavado no osso que contem o ouvido interno, está um tubo enrolado como 
um caracol. É dentro desse osso que realmente se processa a audição. O caracol é 
dividido em toda a sua extensão por uma “fita” ou lamina helicoidal. Sobre essa parede 
estão situadas as células sensitivas. Esta membrana, que é presa ao osso somente pela 
base, vai se estreitando cada vez mais, enquanto o diâmetro da secção transversal do 
caracol vai aumentando. Quando o liquido que enche o caracol vibra, a membrana 
supra referida também vibra e as células “tocam” então a parede rígida do sistema. Uma 
vez tocadas, as células sensitivas transmitem a sensação ao cérebro. 
 Diminuindo de largura a membrana divisória acima, seu período de vibração 
variará com aquela dimensão, o que significa que os vários trechos da membrana estão 
afinados para diferentes notas. Conforme o período da nota, vibrará um determinado 
trecho da membrana de modo análogo à vibração que tem lugar em determinada corda 
de um piano, quando se reproduz em suas proximidades, uma determinada nota. 
(ressonância). 
 16 
 Em função do lugar que ocuparem na extensão da membrana, as células que 
batem contra a parede do osso, serão capazes de transmitir ao cérebro, sensações 
muito diversas. 
 Daí pode-se concluir que as células auditivas não são sensíveis ao som, mas a 
um contato mecânico, como atrás descrevemos”. 
 (Carvalho,Benjamim) 
 
 A seguir, figura do livro de Knudsen, Vern O nos mostra os limites mínimos e 
máximos de audibilidade, bem como situa zonas aproximadas onde se situam 
atividades como palestras e a música. 
 
 
 
 (Fig. de De Marco, Conrado) 
21: Conseqüências para o ouvido humano 
 “A ação do ruído sobre os seres humanos pode ter conseqüência de dois tipos; 
influência generalizada sobre o sistema nervoso e lesões do aparelho auditivo. Mesmo 
 17 
ruídos vagos, que não são percebidos conscientemente, usam assim a energia nervosa 
e por conseqüência, pode ser causa de problemas inconscientes” 
 (Zeller, W) 
 O que define um ruído é todo som para nós que possui características 
desagradáveis, irritantes, perturbadoras, dolorosas, etc. A noção de ruído é muitas 
vezes uma noção subjetiva. 
 Diversos são os tipos de ruído: vibrações, ondas de choque, infra-sons, etc. Há os 
ruídos naturais da cidade e novamente aqui reencontramos o conceito da cidade 
sonora, ruídos de vozes, gritos, fenômenos naturais. Orientamo-nos muitasvezes pelos 
sons da cidade e a presença de um ruído perturbador pode interferir em nosso 
reconhecimento espacial e ameaçar nossa própria segurança. Por outro lado, um nível 
muito fraco de ruído de fundo pode ter conseqüências do posto de vista psíquico, 
podendo dar sonolência, reduzir nossa vigilância e criar centro embaraço ao curso de 
certos períodos de atividade. Um mínimo de ambiência sonora é necessária no curso de 
certos períodos de atividade. 
 Ruídos a níveis elevados podem indiretamente causar acidentes, afetar a 
linguagem, provocar a fadiga auditiva e chegar mesmo a prejuizos irreversíveis. 
 Podem causar problemas psicológicos, problemas de equilíbrio e acidentes de 
trabalho. 
 Sob o efeito de ondas de choque, explosão ou variações bruscas de atmosfera, 
pode-se romper o tímpano, a cadeia de ossos e ter conseqüências definitivas. 
.Há ruídos úteis, como os que se destinam aos sinais de escape, de alarme, 
localizadores, sendo que esses devem estar de 15 a 20 dB acima do nível de ruído de 
fundo. convivemos com sons hamoniosos e ruídos desagradáveis, muitas vezes em 
espaços de convivência como nos edifícios das cidades. 
Veremos a seguir, corte de um prédio mostrando todos os caminhos seguidos 
pelo som, através das frestas, das janelas, dos poços de ventilação e exaustão, através 
da laje, sons que se somam aos que vem da rua, dos veículos no trafego intenso das 
cidades, dos animais, das pessoas, de máquinas e equipamentos. A esse ruído aéreo, 
como vimos anteriormente, vem aumentar o desconforto, quando ele existe, as 
vibrações que são transmitidas pelas ondas de som, que são ondas mecânicas 
 
 
 
 18 
 
(vide abaixo fig. de Knudsen) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22: Propagação do som ao ar livre: 
 
A propagação do som é afetada pela temperatura, umidade, vento e temperatura. 
Curiosa seleção das prioridades da topografia e da metereologia devem ser feitas ao se 
estudar um sitio sobre o enfoque do conforto sonoro. “A quietude é a mais importante 
das considerações na seleção do local... longe das artérias de tráfego, ambos na terra e 
no ar, deve ser protegida de todos os lados pela natural declive das colinas em torno, 
por barreira artificial e por um denso crescimento de árvores;deve ser livre livre de 
ventos que tenham velocidade maior do que 10 milhas ( 16 km por hora). Medidas 
acústicas devem ser feitas em todos os locais propostos para determinar não somente o 
nível médio do ruído como também o desvio padrão máximo e minimo para ser 
satisfatória o nível médio de ruído não pode exceder 40 dB e o lugar deve ser livre de 
ocasionais ruídos... um vale protegido de vias de automóveis , trens e tráfego aéreo é 
normalmente um bom local.” 
 (Knudsen, Vern O) 
 Importante é termos o conhecimento dos fenômenos físicos do som e de que 
maneira ele se propaga, influenciado pelos elementos da natureza como vento, umidade 
e calor, quando ao ar livre ou através dos materiais existentes em meio não sujeito às 
intempéries. 
 
 
 19 
23: Influência dos ventos: 
 “O vento e a variação de temperatura na atmosfera pode modificar a distribuição 
de energia de uma fonte sonora por uma curva nas rotas do som em seus caminhos 
retilíneos...se o ar está em movimento ou se muda a temperatura, a velocidade do som 
será alterada. A velocidade do som na direção do vento é igual à velocidade do vento 
mais a velocidade de som no mesmo ar”. 
 (Knudsen, Vern O) 
 
24: Influencia da temperatura: 
 “Constatamos que quanto maior for a densidade km/m3 do ar, menor será a 
velocidade V e vice versa, quanto menor for a sua densidade, maior será a velocidade do 
som no seu seio. Isso se dá quando variamos a temperatura do meio”... Nas camadas 
inferiores mais frias, as frentes de ondas refletir-se-ão na superfície da terra, distorcendo-
se outra vez, para realizarem novas reflexões sucessivas, segundo a direção dos raios 
sonoros... Esse fenômeno vem confirmar o fato de que, na superfície dos lagos gelados, 
chega-se a ouvir um som normal, como da voz humana, até distancias superiores a 2.000 
m”. 
 (Silva, Perides) 
“Há um conflito entre requerimentos térmicos e acústicos, especialmente em 
climas quente-umidos onde os edifícios devem ser de construção leve e com grandes 
aberturas, o que efetivamente impede o controle de penetração de ruídos. 
 Nos climas tropicais, o projeto dos edifícios deve ser fortemente influenciado por 
questões acústicas. A efetividade do controle depende mais das determinantes do projeto 
do que de detalhes construtivos. Muito mais visão e habilidade serão demandadas do 
projetista que, para tanto, deverá ter uma maior compreensão da acústica dos ambientes, 
dos problemas de ruídos e de seus meios de "controle”. 
 (Climaco, 
Rosana) 
 
25: Influència da vegetação: 
 Por sua rugosidade a vegetação colabora para absorver e atenuar o som 
incidente, seja em gramados como arbustos e árvores; 
 
 
 20 
 
26: Efeito das nuvens e fogs na propagação do som: 
 “Quando o som choca-se contra um banco de nuvens ou fog, muito da energia é 
refratada (muda minimamente de direção). Somente uma pequena parte é refletida” 
 .(Knudsen, V O) 
 
 27: Absorção do som no ar: 
 “A atenuação é devida à viscosidade, à condução do calor, radiação, dispersão e 
absorção molecular”. A atenuação das ondas sonoras tendo pressões, 
extraordinariamente associadas com a palavra e a musica, depende principalmente da 
freqüência da onda sonora, a umidade relativa e a temperatura... A atenuação aumenta 
com a temperatura.” 
 (Knusen, V O) 
 
28: “Meios de Controle de Ruídos (Item 28 e croquis a seguir: de Clímaco, Rosana) 
 Os seguintes meios de proteção estão ao alcance do projetista: 
 - Distância 
 - Evitando zonas de som direcional 
 - Criando barreiras de proteção 
 - Planejando o uso das partes da edificação, não sensitivas ao ruído. 
 - Posicionando as aberturas da edificação fora do alcance direto nas fontes de 
 ruído. 
 - Isolando acusticamente a edificação 
 
 28:01: Distância: se a localização do edifício estiver sujeita à escolha do 
 projetista, é importante lembrar-se da atenuação da ordem de 6 dB para 
 cada dobro da distancia. Por exemplo, se estamos a cinco do meio da rua 
 onde se mede o NSI de 65 dB, teremos respectivos 
 
 NSI de: 59 dB a 10 m 
 : 53 dB a 20 m 
 : 47 dB a 40 m, o que é aceitável para zonas residenciais. 
 
 28:02: Evitando zonas de sons direcionais: Algumas fontes sonoras são 
 21 
 altamente direcionais como os jatos; há também o efeito do afunilamento 
 provocado pela topografia ou pela conformação urbana; com uma 
 pesquisa sobre os níveis de ruído no sitio se descobre estes efeitose se 
 posiciona adequadamente o edifício. 
 
 28:03: Barreiras de proteção: muros, elevações ou rebaixamentos podem ser 
 utilizados como meios de evitar que os raios sonoros atinjam o edifício; em 
 algumas situações a topografia atua como barreira: mas no caso de ter-se que 
 construir as proteções, pode-se tomar como regra geral que a melhor posição 
 das barreiras seria mais próxima das fontes, a segunda melhor seria próxima 
 ao edifício; e a menos efetiva seria no meio do espaço entre a fonte e o edifício: 
 Veja os esquemas: 
 
 
 
 
 
 
 (Figuras similares: Rosana Clímaco) 
 28:04: Efeito de proteção causado por barreiras: 
 a) Efeito sobre o som direto: a linha tracejada indica propagação do som 
 sem barreira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 22 
 
 
28:05: Efeito da barreira sobre a difração do som: a linha tracejada indica o 
 mesmo grau de difração do som. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 (Figuras similares: Rosana Clímaco) 
 
 28:06: Projeto arquitetônico: o projeto arquitetônico de um edifício é definido 
 em função de inúmeros aspectos, sendo, um deles, a proteção contra 
 ruídos; a importância relativa deste aspecto depende do uso da edificação, 
 ou seja, das atividades que quero desenvolvidas no edifício. Este aspecto é 
 dominante, por exemplo, no caso de uma escola, ou de um hospital, localizados 
 perto de uma via de tráfego intenso. Ruídos externos podem ser controlados, 
 em termos de projeto, das seguintes maneiras: 
 Separando as áreas não sensitivas ao ruído em um bloco separado e 
 localizando-o mais próximo da fonte sonora para servir de barreira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 23 
 
 
a) posicionando as áreas não sensitivas como barreira às áreas sensitivas dentro 
do próprio edifício. 
 
b) Posicionando e orientando as aberturas principais para ficarem na posição 
menos exposta à penetração dos ruídos: 
 
 
 
 
 
 
 
 (Figuras similares: Rosana Clímaco) 
 
c) A forma do edifício também pode prover proteção nas laterais através da 
 introdução de elementos tais como muros e barreiras, conf.a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28:07: Isolando acusticamente o edifício: A qualidade de isolamento que um 
 elemento acarreta, pode ser expressa através de seu coeficiente de 
 transmissão (t), que é uma fração decimal da proporção do som 
 transmitido em relação ao som emitido. 
 (Texto e figuras-Climaco, Rosana) 
 
 
 
 
 24 
 
29: Isolamento acústico- Definição-Calculos 
 “Para definir, com precisão, o que se entende por materiais isolantes, pegar-se-á, 
como ponto de partida os principais modos de atenuação do barulho, particularmente 
aqueles que se pode distinguir: 
- O isolamento contra os ruídos aéreos (separação, divisão) 
- O isolamento contra os ruídos de choque (pedestais de maquina por ex.) 
- A absorção dos sons incidentes transmitidos pelo ar (oficinas, por ex). 
- O enfraquecimento de uma irradiação sonora (carroceria toda em aço ou mecanismos 
de engrenagens, por exemplo”. 
 (Zeller,W) 
 “Toda a estrutura da técnica do isolamento acústico se apóia totalmente na lei de 
Berger ou lei fundamental que reza:” Quando se deseja impedir a propagação do som em 
uma determinada substância, torna-se necessário utilizar como material isolante uma 
outra substância cuja resistividade acústica seja o mais diferente possível da primeira”. 
 Essa lei aplicada ao isolamento do som que se propaga no ar exige, como 
isolantes, materiais pesados e densos, ao passo que se aplicada ao isolamento do som 
que se propaga nos sólidos, pede materiais leves. Daí o isolamento horizontal ser 
executado com o emprego de feltros e até mesmo com o próprio ar (colchões) com lajes 
duplas.” 
 (Carvalho, Benjamim) 
 “O coeficiente de transmissão do som, T de uma estrutura que divide um ambiente 
de outro, inclusive paredes, pisos, tetos, janelas, é a proporção da energia sonora 
transmitida através dela com relação à energia sonora incidente” Em decibéis, o índice de 
redução sonora é 
 (Parkin ,H) 
 
 “Se um material retém uma quantidade maior de ondas sonoras, transformando-as 
em energia térmica, dizemos que ele tem boa absorção acústica. 
 R = 10 log 1/ t. 
 25 
 Se o material reflete grande parte da energia sonora incidente, evitando que ela 
seja transmitida de um meio para outro, caracteriza-se como um bom isolante acústico. 
De acordo com esse conceito, podemos concluir que um material que reflita uma grande 
parte de ondas sonoras será um bom isolante e conseqüentemente um mal absorvente, 
valendo o mesmo raciocínio para uma situação inversa: se uma onda sonora for 
absorvida em grande parte por um material, pouco restará para ser refletido ou 
absorvido.... 
... 
 A aferição exata do nível de isolamento acústico IA de materiais & sistemas é 
obtida em laboratório. A seguir, tabela com alguns índices de isolamento acústico IA (dB) 
500 hz, obtidos de fontes diversas, retirada de DE MARCO, Conrado: 
 
Materiais e Sistemas IA (dB) 
500 hz 
Divisórias 
Fibra mineral 50 mm c/ compensado 6mm em ambos os lados 30 
Gesso cartonado 13mm, fixado em cada um dos lados de montantes de 
madeira 75x38mm 
35 
Gesso cartonado 13mm, fixado em cada um dos lados de um núcleo alveolado 28 
Gyproc (gesso com lã de rocha) placa com 3 camadas de 19mm 35 
Lã de madeira 50mm, densidade 30 kg/m2 08 
Lã de madeira 50mm, revestida c/ gesso acartonado 35kg/m2 35 
Lã de rocha 50mm, revestida c/ gesso acartonado 10mm em ambos os lados 37 
Painel de duas placas de compensado sobre sarrafos de madeira 60mm, c/ lã 
de rocha 50mm nas cavidades 
30 
 
Paredes 
Alvenaria de concreto 30cm, c/ agregado graúdo, rebocada 50 
Alvenaria de concreto 15cm c/ agregado miúdo 40 
Alvenaria de concreto 15cm, c/ reboco de 13 mm 49 
Alvenaria de concreto 18cm,c/ agregado miúdo, rebocada 50 
Concreto celular 5cm, rebocado dos dois lados 35 
Concreto celular 8cm, rebocado dos dois lados 40 
Concreto Celular Siporex 7,5cm, densidade 450kg /m3 35 
 26 
Concreto Celular Siporex 10cm, 450kg/m3 40 
Concreto Celular Siporex 12cm, densidade 450 kg/m3 41 
Concreto Celular Siporex 15cm, densidade 450 kg/m3 42 
Parede de blocos maciços 10cm, nivelada e pintada 37 
Parede de blocos maciços 10cm, com reboco de 13mm 43 
Parede de tijolo maciço aparente 11,2cm 42 
Parede de tijolo maciço 11,2cm com reboco de 13mm 45 
Parede de tijolo maciço 22,9cm, c/ reboco de 13mm 50 
Parede de tijolo maciço 23cm 50 
Parede de tijolo maciçoou pedra 45cm 55 
Parede de tijolo vazado 30cm 50 
Parede de tijolo vazado deitado 6cm, rebocado dos dois lados 35 
Parede dupla de concreto celular 8cm c/ câmara de ar de 8cm 50 
Parede dupla de tijolos 11,2cm, c/ 13mm de reboco e espaço vazio de 
4,2cm(espessura total:29,2cm) 
54 
Parede dupla de tijolos 22,9cm c/ 13mm de reboco e espaço vazio de 
4,2cm(espessura total:52,6cm) 
55 
Entrepisos 
Assoalho de tábuas macho-fêmea, apoiado em vigas de madeira. 20 
Assoalho de tábuas macho-femea, apoiado em vigas de madeira, forro de 
gesso 20mm e malha de lã de rocha 80mm. 
35 
 
Assoalho de tábuas macho-femea apoiado em vigas de madeira e forro de 
gesso 20mm e malha dela de rocha 80mm, juntas preenchidas e coladas com 
papel 
30 
Assoalho de tábuas macho fêmea apoiado em vigas de madeira e forro 
estucado 
40 
Assoalho de tabuas macho-femeas apoiado em vigas de madeira, forro 
estucado e 5cm de argamassa logo acima 
45 
Assoalho flutuante apoiado em vigas de madeira e forro de gesso 20mm juntas 
preenchidas e malha de lã de rocha 80mm 
40 
Assoalho simples apoiado em vigas de madeira e forro de gesso 20mm, juntas 
preenchidas e coladas com papel 
25 
Prancha de madeira 22mm, apoiada em barrotes de 200x50mm, com forro de 33 
 27 
13mm9espessura total: 23,5cm 
Prancha de madeira 19mm, apoiada em barrotes de 200x50mm, com forro de 
20mm de gesso (espessura total; 23,9cm) 
40 
Laje de concreto rebocado, acabado no piso. 45 
Laje de concreto rebocada c/ 5cm de argamassa 50 
Laje de concreto 10cm, com reboco 10mm e piso acabado. 45 
Laje de concreto 15cm, com reboco 10mm e piso acabado. 48 
Laje de concreto 18cm rebocada no teto e piso acabado 50 
Laje de concreto rebocada no teto c/ piso flutuante de madeira 50 
Laje de concreto c/ forro pesado suspenso e piso acabado 50 
Portas 
Porta de madeira 44mm, interior sólido, sem vedações 18 
Porta de madeira 44mm, interior oco, sem vedações 15 
Porta de madeira 50mm, interior sólido, sem vedações 22 
Porta de madeira 50mm, interior oco, sem vedações 20 
Porta de madeira maciça 50mm, com frestas normais nos cantos 25 
Porta de madeira maciça 50mm, todas as bordas seladas 30 
Porta dobrável 100mm, com painéis de lã mineral densa em molduras de aço, 
vedações em cima e embaixo. 
47 
Porta dobrável 150mm, com painéis de lã mineral densa em molduras de aço, 
vedações em cima e embaixo. 
52 
Porta dupla de madeira maciça 50mm,com cãmara de ar e frestas seladas 45 
Porta dupla composta( oca,c/ compensado 3mm de cada lado,com câmara de 
ar e frestas seladas 
35 
Janelas 
Esquadria de madeira ou metal c/ vidros duplos de 3mm, c/ câmara de ar 
100mm e absorvente no marco inferior entre os vidros, frestas seladas. 
40 
Esquadria de madeira ou metal c/ vidros duplos de 3mm,c/ câmara de ar de 
200mm e absorvente no marco inferior entre os vidros, frestas seladas. 
45 
Janelas de placas de vidro 3mm, todas as bordas seladas. 25 
Janelas de placas de vidro 6mm, todas as bordas seladas. 30 
Janela simples de vidro 3mm 20 
Outros 
 28 
Duas placas de madeira aglomerada 1/2", apoiadas em marco de madeira 20 
Painel WALL 40mm 30 
Painel WALL 55mm 33 
 
 Observação. O Índice de isolamento acústico é o quanto à energia é 
absorvida pelo material a ser aplicado em um projeto. O coeficiente de absorção 
varia com o ângulo em que as ondas incidem no material. 
 (Carvalho, Régio Paniago). 
 O isolamento acústico está relacionado, de forma expressiva, com a densidade 
dos materiais utilizados, cuja unidade é K/ m3. que define-se como Massa do objeto. 
 “Observa-se que, nos termos da Lei de Massa, os materiais são melhores 
isolantes acústicos às freqüências mais altas.” 
 Isso decorre basicamente do comprimento גּ de uma determinada onda sonora; 
bloquear integralmente uma onda sonora requer interromper totalmente sua propagação, 
o que só se consegue aumentando a espessura da superficie e bloqueando essa onda a 
¼ de גּ 
 
 
 
 
 
 
 Fig paniago 53 
 
 
 
 
 (Fig. de Carvalho, Régio Paniago). 
Note-se bem que, bloquear com consistência ondas sonoras à freqüência de 125 hz 
implica em além da referência de densidade superficial, termos anteparo de espessura 
não inferior a 68,5 cm, conforme mostra cálculo a seguir: 
 גּ= C/ f = 343 m/sg/125 hz= 2,74m 
 
 29 
 ¼ גּ = 68,5 cm. 
 
O mesmo nível de ruído à freqüência de 1.000 hz estará bloqueado com anteparo 
de apenas 8,6cm de espessura. 
 O exercício que veremos a seguir, do livro de Paniago, Régio, visto em sala de 
sulas, ilustra como podemos calcular o Nível de Isolamento Acústico de um ambiente, a 
partir da aplicação dos índices de Isolamento acústico, IA, tabela anterior: 
 “Conforme já estudado anteriormente, decibéis são grandezas logarítmicas, 
portanto, avaliar o nível de isolamento acústico de um recinto qualquer, implica em 
conhecer sua transmissividade média (t) para posteriormente calcular-se a redução de 
ruído(RR). 
 T=∑ (Si = Ti) / ∑Si 
 Onde 
 Si é a área de utilização do material i 
 Ti é a transmissividade do material i 
Vejamos um exemplo prático, uma parede de 10 m2, composta conforme o que se segue: 
 
 
 
 
 
 
 Fig. Paniago pg.80 
 
 
 
 
 
 (Fig. de Carvalho, Régio Paniago). 
 
 Material hipotético 1, IA= 40dB, S1=5m2 
 Material hipotético 2, IA= 10dB, S2=5m2 
 T1+ 1/10 
IA/10, portanto t=0.0001 e t2=0,1. 
 T= ∑ (S1 x t1) / ∑Si= 0,05005 
 
 30 
 
 RR= 10(log10(1/t) = 13 dB 
 
 Observe que superfícies de pequeno índice de isolamento acústico comprometem 
substancialmente o isolamento acústico total da parede. 
 Na hipótese da parede em questão ser provida de janela aberta de 0,5m2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 (Fig. de Carvalho, Régio Paniago) 
 
 
 Material hipotético 1, IA1= 40dB, S1= 4,75m2 
 Material hipotético 2, IA2= 10dB, S2= 4,75m2 
 Vão aberto 3, IA3=0, S3=0,5m2, teremos: 
 
 T1=0, 0001, t2=0,1 e t3=1 
 T= 0,975475 
 RR=0,11 dB 
 
 Isto é suficiente para demonstrarmos que vãos abertos, por menores que sejam, 
comprometem substancialmente o isolamento acústico de qualquer parede.”. 
 (Cálculos e fig. de Carvalho, Régio) 
 
 
30: O efeito Massa/ Mola/ Massa 
 Segundo Carvalho, Régio, “Um aspecto relevante no que diz respeito á 
capacidade de isolamento acústico de sistema de materiais, consiste em gerarmos 
 
 31 
espaços vazios em seu interior, ou ainda preenchidos com material absorvente acústico, 
conforme demonstradono croqui a seguir: 
 
 
 
 
 fig. Paniago- pág.54 
 
 
 
 
 
 
 
 (Fig. de Carvalho, Régio Paniago) 
 Esse é o efeito comumente conhecido com Massa/ Mola/ Massa 
 Cumpre-nos comentar dois aspectos relevantes: 
 Quanto maior a massa da mola, maior a capacidade de isolamento. 
 acústico. 
 Quanto maior o afastamento entre as placas externas, melhor o isolamento. 
 acústico obtido às baixas freqüências.” 
 
31: Absorção do som 
 “A natureza das superfícies na qual a onda sonora cai, determina quanto vai ser 
absorvido. Em geral, superfícies duras, não porosas, propiciam a menor absorção (ou 
funcionam como os melhores refletores), enquanto superfícies porosas e aquelas que 
podem vibrar, absorvem mais o som. Quando a energia sonora é absorvida, ela é 
convertida em energia térmica( calorífica), mesmo sendo muito pequeno o volume de 
calor. Como a pressão do ar momentaneamente aumenta ou diminui na superfície de um 
material poroso, devido à chegada das ondas sonoras, o ar flui ( circula) dentro ou fora 
dos poros e a fricção ocorrida entre as moléculas do ar, movimentando-se no espaço 
estrito entre os poros, muda algumas das energias sonoras. Realmente não existe um 
material 100% absorvente” 
 (Parkin,H) 
 
 32 
 
 
32: Propagação do som sobre superfícies absorventes: 
 
 
 “O quanto que cada som é absorvido em um ambiente, é o principal fator na 
redução de ruídos e controle de reverberação”. Todos os materiais usados na construção 
de edifícios absorvem algum som, mas o adequado controle acústico sempre requer o 
uso de materiais que são especialmente designados para a função primária de 
absorventes de som”. 
 (Knudsen, V.O) 
 “Uma fonte de som envia certa quantidade de energia sonora contra uma parede.” 
A parede reflete uma parte e absorve o resto. 
 A proporção da energia absorvida sobre a energia incidente é o coeficiente de 
absorção da parede, determinado como a. 
 “É um simples coeficiente que se expressa independentemente dos sistemas de 
unidade." 
 O som pode ser completamente absorvido sem reflexão alguma. É o caso de uma 
janela aberta. Assim, a é igual à unidade. 
 A quantidade de energia que uma parede inteira absorve é proporcional a sua 
superfície S e ao seu coeficiente de energia a, dizendo-se Sa. Denomina-se esse produto 
o nome de absorção total da parede e o expressamos em m2 de absorção total ( em m2 
ou sabines, em obras inglesas ou norte americanas). 
 A quantidade de energia que um total inteiro absorve é proporcional à soma das 
absorções de todas as suas paredes e de tudo o que elas encerram. Essa soma é a 
absorção total do local” 
 (Raes, A.C) 
 “A absorção acústica total de uma parede consiste no somatório dos produtos de 
cada área componente desta parede (Si) pelo seu coeficiente de absorção acústica a. 
 
 
 
 
 
 
 33 
 
 
“Tabela 4-1-Coeficientes de absorção" 
(diversas fontes) do livro de De Marco,Conrado) 
 
A) Elementos isolados não de superfície 
Tipos de materiais acústicos: 
Elementos 
Absorção total em Sabines 
(m2 de abs=1) p/ freqüências de (c/ sg) 
125 250 500 1000 2000 4000 
1 Publico misturado, sentado em poltronas. 
De teatro, simplesmente estofadas no encosto 
 0,325 O, 38 0,455 0,39 
2 Publico misturado, sentado em poltronas, 
De estofado grosso 
0,19 0,40 0,47 0,47 0,51 0,47 
3 Pessoa sentada, média de uma por metro. 
quadrado 
0,17 0,361 0,47 0,52 0,53 0,46 
4 Adulto em pé 0,185 0,325 0,44 0,42 0,42 0,46 
5 Adolescente, sentado, incluindo cadeira. 0,2 0,28 0,32 0,37 0,41 0,44 
6 Escolar, sentado, incluindo cadeira. 0,17 0,21 0,26 0,30 0,325 0,37 
7 Poltrona de teatro, de madeira. 0,01 0,014 0,022 0,03 0,047 0,06 
8 Poltrona com assento móvel de madeira 
compensada 
0,02 0,02 0,02 0,04 0,04 0,03 
9 Poltrona com assento móvel cercada de 
couro 
0,09 0,13 0,15 0,15 0,11 0,07 
10 Poltrona com assento e encosto de molas, 
Forrada de veludo, com assento levantado. 
 0,29 0,28 0,31 0,32 
11 Cadeira de palhinha 0,01 0,02 0,02 0,02 0,02 
12 Cadeira com assento móvel de madeira 
Compensada (Box spring), forrada com. 
Napa, assento levantado. 
 0,13 0,15 0,12 0,066 
13 Musico orquestra 0,38 0,79 1,07 1,30 1,21 1,12 
 
B) Materiais de superfícies, não especiais. 
Material Espes 
Sura 
(cm) 
Absorção total em Sabines 
(m2 de abs=1) p/ freqüências de (c/ sg) 
125 250 500 1000 2000 4000 
 34 
14 Lã de rocha 10 0,42 0,66 0,73 0,74 0,76 0,79 
15 Lã de vidro solta 10 0,29 0,55 0,64 0,75 0,80 0,85 
16 Feltro, leve 1,2 0,02 0,04 0,10 0,21 0,57 0,92 
17 Piso de tábuas de madeira, sobre 
Vigas, encerado normal 
 0,15 0,11 0,10 0,07 0,06 0,07 
18 Piso de madeira, com espaço livre 
Por baixo 
 0,40 0,30 0,20 0,17 0,15 0,10 
19 Parquê sobre areia. 0,20 0,15 0,13 0,12 0,09 0,06 
20 Parquê sobre sarrafos de madeira 0,16 0,14 0,12 0,11 0,09 0,07 
21 Parquê de madeira dura sobre asfalto 2 0,04 0,04 0,07 0,06 0,06 0,07 
22 Linóleo (pano couro)sobre concreto 0,6 0,01 0,01 0,15 0,02 0,03 0,03 
23 Placas de cortiça sobre concreto 0,02 0,02 0,03 0,03 0,04 0,04 
24 Carpete simples, forrado 0,10 0,25 0,40 
25 Tapete de lã; forrado. 1,5 0,20 0,25 0,35 0,40 0,50 0,75 
26 Carpete de juta 0,02 0,02 0,04 0,08 0,16 0,27 
27 Concreto aparente não pintado 0,01 0,01 0,02 0,02 0,02 0,03 
28 Mármore 0,01 0,01 0,02 
29 Parede de alvenaria, não pintada 0,02 0,02 0,03 0,04 0,05 0,07 
30 Parede de alvenaria pintada 0,01 0,01 0,02 0,02 0,02 0,02 
31 Reboco liso sobre alvenaria 1,5 0,03 0,04 0,04 
32 Reboco de gesso sobre alvenaria 
Pintado ou nâo 
 0,02 0,02 0,02 0,03 0,04 0,04 
33 Reboco caiado sobre tela (estuque) 2 0,04 0,05 0,06 0,08 0,04 0,06 
34 Reboco fibroso 5 0,35 0,30 0,20 0,55 0,10 0,04 
35 Reboco de vermiculite acustico 3 0,23 0,30 0,37 0,42 0,48 0,46 
36 Reboco de vermiculite não acustico 3 0,12 0,10 0,07 0,09 0,07 0,07 
37 Tábuas de pinho 2,5 0,16 0,13 0,10 0,06 0,06 
38 Chapa metálica sobre sarrafos de 4 cm 0,16 0,18 0,12 0,10 0,09 0,08 0,07 
39 Compensado de madeira sobre 10 cm 
De lã de vidro 
0,6 0,30 0,11 0,06 0,05 0,02 0,02 
 
40 Compensado de madeira sobre 
Sarrafos de 5 cm 
0,3 0,20 0,28 0,26 0,1 0,12 0,11 
41 Madeira maciça envernizada 5 0,1 0,05 0,04 0,04 
42 Tábuas de fibras de madeira polida 1,8 0,08 0,13 0,16 0,30 0,35 0,35 
43 Vidro simples 0,35 0,25 0,18 0,12 0,07 0,04 
 35 
44 Vidro com grandes superfícies 0,18 0,06 0,04 0,03 0,02 0,02 
45 Cortina de algodão esticada (o,5 kg / m2) 0,04 0,13 0,32 
46 Idem com dobras aos 75% de sua área 0,04 0,23 0,40 0,57 0,53 0,40 
47 Idem com dobras aos 50% 0,07 0,31 0,49 0,81 0,66 0,54 
48 Cortina de veludo (0,6 kg/m2), esticada 
Junto à parede 
 0,05 0,35 0,38 
49 Idem, esticada a 10 cm da parede 0,06 0,27 0,44 0,50 0,40 0,35 
50 Idem, com dobras aos 50% de sua área 0,14 0,35 0,55 0,72 0,70 0,65 
51 Água (piscina) 0,01 0,01 0,01 0,01 0,02 0,02 
52 Superfície de abertura livre sob um 
Balcão, com a relação profundidade/ 
Altura do balcão igual a 2,5 
 0,30 0,50 0,60 
53 Idem, c/ relação igual a 3 0,40 0,65 0,75 
54 Ar (porm2) 0,003 0,007 0,02 
55 Abertura de palco 0,028 0,037 0,046 
 
 
33: Reverberação- 
 “Quando o som permanece em um espaço fechado, isso persiste pela reflexão de 
superfície em superfície até tudo ser transmitido para outro meio (a parede) absorvido 
pelo tapete ou ter escapado através do duto de ventilação. O tempo que leva para 
diminuir para um milésimo de sua intensidade inicial (60dB), depois da fonte ter parado, 
é chamado tempo de reverberação. O tempo de reverberação é de 5 seg. em algumas 
igrejas e na câmara anecóica, é praticamente zero. Reverberação faz presente a 
musica. O montante da reverberação é derivado de avaliação subjetiva de edifícios 
existentes.” 
 (Knudsen,Vern O) 
 A reverberação pode ser calculada como um número de freqüências para 
assegurar fidelidade ao som original e é desejável para todas as partes do espectro 
musical, devendo os materiais absorventes serem utilizados de forma calculada para 
que possamos manter esse nível adequado à atividade a que se destina ( vide a seguir 
no gráfico retirado do livro de De Marco, Conrado) 
 
 
 
 36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 (Fig. De Marco, Conrado) 
 
 “Como a absorção dos materiais depende da freqüência do som, a quantidade de 
som reverberante e o tempo de reverberação também depende dela." Na prática, 
costuma-se estudar o problema para três ou mais freqüências. Para se obter um estudo 
bastante aproximado, usam-se as freqüências de 125, 250, 500, 1000, 2000 e 4000 c/sg. 
 Tempos ótimos de reverberação foram determinados experimentalmente em 
função do volume do local e do seu uso. Seus valores estão representados nas curvas da 
figura acima. 
 Sabine obteve experimentalmente- e depois foi demonstrado em forma teórica- a 
relação que liga o tempo de reverberação com as características do local: 
 T60= 0,161 V / A (s) 
Onde: V é o volume do recinto em m3 e A a absorção total em sabines.( A constante 
0,161 corresponde aos valores em unidades MKS; em unidades inglesas o valor é 
0,049) .A equação é valida para regime difuso e para locais com uma absorção média 
baixa, sendo de notar a sua independência da forma do local. 
 Outras fórmulas foram desenvolvidas para o calculo do tempo de reverberação, 
sendo especialmente conhecida a de 
 
 37 
 
 
Norris-Eyring: T60= 0,161 V / -2,3.S.Log10( I- Ā i) (s) 
 
Onde: Ā é o coeficiente de absorção médio ponderado em superfície e S a superfície total 
absorvente. 
 
Millington T60= 0,161 V / -2,3 ∑ Si Log10( I-ai) (s) 
 
Sendo Si e ai, superficie e coeficiente de absorção de cada material 
 
 A absorção do som num local pode ser expressa pela fórmula: 
 
 A= ∑ Si. a.i + ∑ ni. Ai + x V (sabines) 
Onde: 
Si – superfície aparente de cada material (m2) 
ai – coeficiente de absorção de cada material 
ni – quantidade de objetos de absorção A 
Ai – absorção global de cada objeto (Sabine) 
x – coeficiente de absorção do ar (Sabine/ m2) 
V – volume do local 
Dissemos que a absorção depende da frequência e, como é preciso conhecer os 
diferentes materiais que podem ser utilizados para o desenho ou correção do tempo de 
reverberação de uma sala, estudaremos um pouco mais detidamente como se processa a 
absorção nos materiais.” 
 (De Marco, Conrado) 
34: Materiais Acústicos 
 
“A maioria dos materiais acústicos disponíveis estão incluídas em uma das três 
categorias que se seguem:" 
 
1ª Unidades pré fabricadas 
 38 
- Esses incluem placas acústicas, que são o principal tipo de material disponível 
para o tratamento acústico; unidades mecanicamente perfuradas com materiais 
absorventes: e certos painéis de parede, placas e mantas absorventes. 
 
2ª Reboco acústico e materiais de spray: 
 Esses materiais compreendem plástico e materiais porosos aplicados com uma 
pistola e materiais fibrosos, combinados com agentes agregados que são aplicados com 
spray com uma pistola de ar comprimido. 
 
3ª Manta acústica: 
 Mantas são feitas de fibras minerais ou madeira, algodão e feltro”. 
 (Knudsen, V.O) 
 
 Importa-nos conhecer um pouco mais sobre os materiais utilizados em 
condicionamento acustico, isoladamente ou em sistemas (muitas vezes mais 
eficazes), como podemos ver, conf. a seguir em Raes,A C, propriedades essas que 
deverão ser confirmadas e complementadas com nossa pesquisa de materiais e 
com o contato direto com os mesmos,bem como custo, no inicio de formação do 
laboratório de Conforto Acústico da Unieuro: 
 
 a) “Paredes de alvenaria- Freqüentemente se pergunta quais são os tijolos mais 
 convenientes. Isso é colocar de forma incompleta o problema. Três 
 elementos intervêm no isolamento de uma parede de alvenaria: o tijolo, a 
 massa e o revestimento. 
 
 - Tijolos maciços de terra cozida- São os mais insororos 
A argamassa de cal determina alvenarias menos sonoras do que a massa de 
cimento. Deve dar-se preferência à massa ligeiramente gordurosa, cujo volume 
de cal excede um tanto ao volume dos vazios da areia. 
 Os revestimentos tem certa influência nas alvenarias mais estreitas mas, em 
paredes grossas, é desprezível. Os revestimentos de cimento e gesso dão os 
melhores resultados. 
 
 - Os tijolos ocos constituem um material de escasso peso e 
 39 
 conseqüentemente pouco isolantes. Alguns modelos são, inclusive muito 
 sonoros, até por seu peso. Podem apresentar pontos débeis muito 
 pronunciados para certas freqüências. Não devemos nos comprometer 
 portanto, com a primeira firma que nos visita. Substituir uma parede de tijolos 
 maciços por uma de tijolos ocos de mesma espessura, terá sempre o efeito de 
 fazê-la mais sonora. 
 
 - Os tijolos porosos, esponjas e outros, não acusam essa tendência aos 
 pontos débeis. De modo geral, são isolantes por seu peso. 
 
 - Os tijolos ou blocos de cinzas ou da escoria do ferro 
 tem propriedades muito variáveis, segundo seus 
 fabricantes. Os blocos de concreto celular 
 comparáveis aos bons cimentos porosos e tem um grau de isolamento 
 apreciável por seu peso. 
 
b) O concreto armado- tanto em muros ou estruturas monolíticas, é 
 considerado de modo geral muito sonoros. Isso nem sempre é correto. 
O concreto muito rico, que contem numerosas armações e cargas muito 
elevadas, pode apresentar pontos débeis. Entrará em ressonância com relação 
a freqüências muito audíveis.Porém, nos atuais edifícios, o concreto armado 
não está submetido a cargas tão extremas e nos anteprojetos, devem ser 
considerados, sem duvida, os valores mais baixos de absorção para diversas 
freqüências. Esses defeitos podem ser compensados com armações 
convenientes. Nos edifícios de concreto, o isolamento é portanto , na realidade, 
uma questão de forma como de materiais. 
 
- Concretos de cinza ou celulares-que se utilizarão sobretudo em formas de 
blocos ou elementos pré-fabricados. 
 
- Concretos celulares, muito puro e limpo, oferecemos isolamentos mais 
elevados Devem ser compostos, sem duvida segundo proporções corretas e 
muito cuidadosamente mesclados, pelo perigo de apresentar pontos débeis 
bastante consideráveis. 
 40 
 
- Concretos celulares- expandidos ou emulsionados,Tem pouca tendência a 
pontos débeis acústicos.Seus defeitos são ,tendência a fissuração. Não são 
muitas as firmas que podem fabricar um produto que não tenha esse defeito. 
Devem evitar-se as paredes em concreto celular ,moldado em uma só peça 
sobre o terreno;-convém sempre empregar blocos pré moldados em fábrica. 
Existem contudo mesclas de concreto celular e de outros produtos tais como 
mica expandida. Oferecem igualmente isolamentos elevados e parecem 
comportar-se particularmente bem para os sons graves. Também se 
encontram concreto mesclado com produtos diversos, de modo geral refugos 
de outras fabricações. Tais produtos merecem a maior desconfiança. Em 
certas casas, encontramos paredes de blocos de tal ou tal produto considerado 
“isolante”, que vibram três vezes mais que as outras, apesar de ter sido 
aplicado nas mesmas condições e também em alvenarias de má qualidade. 
 
c) A madeira: 
 Não é mal o isolamento médio das paredes de madeira. Porém podem ser 
 numerosos e muito pronunciados os pontos débeis pelos quais vibram 
 fortemente. Não nos esqueçamos que as madeiras servem para fazer 
 instrumentos de musica. 
 Podem se recorrer à madeira para fazer os esqueletos de tabique ** 
 isolantes leves e como parâmetro exterior de outros materiais. Há que sempre 
 se prever um dispositivo, alcolchoado com travessas que impeçam as 
 vibrações da madeira quando as utilizamos em forma de chapas finas. Para os 
 marcos de janelas e portas, é possível alcançar um máximo de isolamento 
 desde que não se movimentem. Somente deverão ser utilizadas madeiras que 
 ofereçam uma completa segurança a esse respeito. 
 
d) Aglomerados de fibras de madeira: Podem ser classificados em duas 
 categorias, segundo a preparação das fibras e a forma do aglomerado. 
 
 
 Aglomerados de aparas ligadas com cimento ou gesso- A madeira é 
 utilizada em forma de aparas finas, ao redor de 2mm de largura e variados 
 41 
 comprimentos; é o que comumente se chama de lã de madeira. Uma coisa que 
 de modo geral não se adverte é que essas placas, tomadas separadamente, 
 não são isolantes. Oferecem poros muito grandes. Uma placa de 2,5cm de 
 espessura oferece em geral, um isolamento médio de 7 dB. Mas com elas 
 podem construir-se conjuntos muito isolantes, quando as instalamos entre duas 
 outras paredes. Uma placa de 2,5cm, coberta dos dois lados, pode facilmente 
 alcançar um isolamento médio de 30 dBs. Daí vemos que é inútil examinar as 
 propriedades acústicas de tais placas consideradas isoladamente. Deverão ser 
 estudadas com relação a outros elementos, a propósito do isolamento dos 
 tabiques** e dos pisos. Algumas questões , relativas à fabricação e duração 
 dessas placas, tem sido objetos de grandes discussões. Isso se sucede 
 especialmente com respeito aos aglutinantes do cimento. Tanto os cimentos 
 Portland como os cimentos magnesianos tem seus partidários. Não é fácil 
 resolver essa controvérsia que, por outro lado, não é puramente técnica como 
 também contem elementos comerciais. A experiência mostra que ambos os tipos 
 tem vantagens próprias. Os aglomerados com cimentos comuns resistem melhor 
 à umidade. Aqueles em que intervém os cimentos com magnésio se cortam 
 melhor. 
 Os aglutinantes em gesso resistem à umidade e as placas assim fabricadas 
 podem ser serradas sem que deixem muitas rebarbas. 
 Os aglutinantes de certos aglomerados podem atacar, com a ajuda da 
 umidade, os elementos metálicos, tubulações, etc. Devem ser rejeitados. 
 ** Tabiques (Paredes ou divisórias não estruturais entre dois ambientes) 
 Alguns produtos se fabricam com excesso de aglutinantes. Trata-se de um 
 defeito fácil de ser reconhecido. O excesso de aglutinante forma uma obstrução 
 dos alvéolos que oculta a forma das aparas. É necessário que tenha sido 
 empregado o justo para cobrir a madeira com uma película delgada. 
 Outro defeito acontece ser a falta de aderência do aglutinante, já que a 
 película que recobre a madeira deve resistir à fricção. Quando se descama em 
 pequenos fragmentos, o produto deve ser rejeitado. 
 
 Aglomerados de fibras- As fibras de madeira ou outros vegetais são 
 aglomeradas através de feltros e pressão a calor. Essas placas podem ser 
 classificadas como muito isolantes quando se toma em consideração seu peso. 
 42 
 Convenientemente montadas, podem constituir tabiques adicionais muito 
 leves que permitem obter certo suplemento de isolamento quando é 
 predominante a questão do excesso de peso. 
 Sua montagem é muito delicada pela seguinte razão: as placas são 
 fabricadas segundo medidas normatizadas de largura e comprimento. Devem ser 
 instaladas uma ao lado da outra. Não há aglutinante, argamassa que permita 
 tampar as juntas, como nas alvenarias. É difícil às vezes seu ajuste com as 
 outras paredes. Isso determina uma série de fissuras, cujo numero e separação 
 aumenta com o tempo, pois algumas placas estão sujeitas ao encolhimento. Sua 
 escassa espessura, por outro lado, faz com que sejam particularmente sensíveis 
 às vibrações do conjunto. 
 De tudo isso resulta que tal tipo de placas oferecem, nos edifícios, 
 resultados muito inferiores aos obtidos em laboratório. Por outro lado, não 
 deixam de sofrer modificações; se comprimem sob cargas estáticas e se fazem 
 demasiado compactas e duras. 
 Resistem à umidade e ao fogo. É possível, teoricamente faze-las ser 
 inflamáveis.( Conhecemos uma grande firma que utiliza resíduos inflamáveis 
 para acender as estufas). 
 Material interessante, em resumo, mas ao qual não se deve recorrer-se 
 improvisadamente. 
 Menção deve ser feita a propósito dos aglomerados de fibras de linho. 
 Existem sob forma de painéis de várias densidades. As variantes pesadas tem 
 uma resistência mecânica elevada. As variantes leves tem maior elasticidade. 
 Obtem-se assim uma notável flexibilidade de adaptação aos projetos. 
 
e) Cortiça- A cortiça não é um isolante dos sons. As placas de cortiça não tem um 
isolamento muito elevado com respeito ao seu peso. Todos já vimos essas 
paredes compostas de blocos de cortiça, situadas entre dois revestimentos e 
cuja sonoridade era nula. A construção de cabines telefônicas lhe devem 
algumas fortes decepções.Mas o que faz com que a cortiça seja interessante do 
ponto de vista acústico é sua elasticidade, a qual permite utiliza-la como ponto 
de união não rígido entre paredes isolantes. Essa elasticidade permite que 
absorva as vibrações e os ruídos de massa, quando se acham 
 43 
convenientemente situadas nos pontos de apoio de uma estrutura, sob as lajes, 
etc. 
 A cortiça, apresentada em forma granulada, pode ser empregada também 
 como agregado, para evitar os vazios. Com essa finalidade, somente deve ser 
 utilizada cortiça de primeiríssima qualidade, do contrário se produzirão 
 assentamentos muito prejudiciais. 
 Devem ser proibidas terminantemente as placas ou blocos aglomerados

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