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Tipos de Cromossomos e Bandeamento

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Conceito:  Cromossomos (Kroma=cor, soma=corpo) são filamentos espiralados de cromatina, existente no suco nuclear de todas as células, que coram intensivamente com uso de corante citológico(carmin acético, orceína acética, giemsa), composto por DNA e proteínas, sendo observável à microscópia de luz durante a divisão celular.  
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 Forma dos cromossomos
 Ao observarmos um cromossomo condensado destacamos algumas de suas partes. 
Uma delas é o centrômero, também chamado de constrição primária, que divide o cromossomo em dois braços, para a fixação dele nas fibras do fuso, na divisão celular. 
Em alguns cromossomos ocorre à constrição secundária, um estreitamento usado para reconhecer e caracterizar os cromossomos no cariótipo. Nesta mesma área está localizada a Zona SAT, que está relacionada com a síntese do nucléolo. 
Na parte extrema do material cromossômico, está o Satélite, que se separa do cromossomo pela constrição secundária (telômero).  
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Constituição  	Em células em intérfase não se observam na microscopia de luz, os cromossomos individualizados. Percebe-se no núcleo apenas o conjunto dos cromossomos formando uma massa denominada cromatina. A cromatina é constituída de nucleoproteínas (RNA e DNA em maior parte), além de proteínas globulares, fosfatídeos e elementos minerais tais como cálcio e magnésio. Ela pode se apresentar sob a forma de eucromatina ou de heterocromatina. A heterocromatina é a parte mais condensada e de maior coloração por corantes básicos em núcleos interfásicos, entretanto parece estar relacionada com menor atividade gênica. 
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 Heterocromatina constitutiva, que nunca se expressa como proteínas, isto é, nunca é transcrita em RNA e que se encontra localizada à volta do centrômero (contém geralmente seqüências repetitivas). Sendo, então, a porção permanentemente condensada da cromatina em todas as células de um organismo; 
  Heterocromatina facultativa, que, por vezes, se expressa, ou seja, pode ser transcrita em RNA. Logo, a heterocromatina facultativa é a parte da heterocromatina que, num organismo, pode estar condensada em algumas células e em outras não. O melhor exemplo de heterocromatica facultativa é o cromossomo X dos mamíferos fêmeas. A condensação de um dos cromossomos X das fêmeas ocorre aleatoriamente. Assim, em algumas células teremos o cromossomo X paterno ativo e o cromossomo X materno inativo e vice-versa. Em conseqüência, o corpo feminino é um mosaico.
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O Corpúsculo de Barr ou Cromatina sexual é encontrado em indivíduos do sexo feminino, genótipo XX dos genes sexuais, visível nas células somáticas durante a intérfase. O corpúsculo de barr é compensação natural para a dupla carga genética dos indivíduos femininos da espécie humana. Um dos cromossomos X fica espiralizado, ou seja, inativo, fazendo com que só um dos alelos x se manifeste. Essa espiralização é aleatória nas células do organismo. Nos indivíduos masculinos da espécie humana, genótipo XY, não há corpúsculo de Barr ou cromatina sexual, pois somente se manifesta um cromossomo X.
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Tamanho e Posição do Centrômero
 	Os cromossomos se distinguem quanto ao tamanho, classificando-se como longos ( > 10 µM), médios (4-8 µM) e curtos (< 2 µM). 
	Em certos organismos ou em partes de alguns organismos são encontrados cromossomos de tamanho consideravelmente maior que os demais. Esses cromossomos, denominados "gigantes". Um exemplo são os cromossomos politênicos, encontrados em células de glândulas salivares, esôfago, intestino e tubos de Malpighi de dípteros. São originados de uma série de divisões longitudinais dos cromossomos sem a separação dos cromatídeos (endomitose = multiplicação dos cromossomos, aumento do volume nuclear e celular sem divisão celular.) 
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Também quanto a posição relativa dos centrômeros, podendo ser:  
Metacêntrico: Centrômero mediano. Os dois braços tem tamanho relação de comprimento;
 Acrocêntrico: Centrômero próximo de um dos extremos do cromossomo. 
 Telocêntrico: Centrômero estritamente terminal. O cromossomo tem um único braço.
  Sub-metacêntrico.: O centrômero está um pouco afastado do meio do cromossomo. 
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BANDEAMENTO CROMOSSÔMICO 
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	Por meio de técnicas de coloração especial, que coram seletivamente o DNA, cada par cromossômico é individualmente identificado; isto ocorre por apenas um breve período, durante a mitose, na metáfase, quando estão condensados ao máximo e quando os genes são transcritos em baixos níveis. As técnicas de bandeamento cromossômico "expandiram" os horizontes da citogenética, e a primeira aplicação do bandeamento deu-se no pareamento cromossômico. Essas técnicas têm possibilitado compreender melhor as alterações cromossômicas que se estabelecem em cada genótipo.
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os cromossomos são desproteinizados por ação da tripsina e, posteriormente são corados com Giemsa (de onde deriva o nome bandas G). Os cromossomos mostram um padrão de bandas claras e escuras, no qual as faixas escuras correspondem ao DNA rico em bases AT e poucos genes ativos; as bandas G claras têm DNA rico em bases GC e apresentam muitos genes ativos. Importância: detecção de deleções, inversões e duplicações em humanos.
Bandeamento G
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FISH
fluorescence in situ hybridization, é o maior progresso da citogenética nos últimos anos. A técnica baseia-se na formação duplex, sob condições bem definidas, de um fragmento de ácido nucléico de fita simples modificado (sonda ou probe) e sua seqüência complementar (seqüência alvo) em um espécime biológico fixado. Detecta seqüências específicas de ácidos nucléicos, como regiões de microdeleções e rearranjos cromossomais. Essa técnica pode ser usada para estudar os cromossomos de células em metáfase, mas seu principal uso é nas células em intérfase, quando anormalidades numéricas e algumas estruturais podem ser detectadas.
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